O SUAS e as Entidades de Assessoramento FIFE

O SUAS e as Entidades de Assessoramento FIFE – 2015 Gramado - RS

I – Caracterização (Resolução 27 de 2011) Art. 2º. Àquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidas ao público da política de assistência social.

II – RELEV NCIA § Reconhecimento de Entidades desta natureza na rede socioassistencial; § Dificuldade das Organizações de usuários (atendimento) terem recursos suficientes para aprimoramento da sua gestão (seja financeira ou de impacto social); § Importância da efetividade dos Serviços e Programas oferecidos pela Organizações aos seus usuários (recurso x resultado); § Exercício do controle social das políticas e incidência a partir do fortalecimento dos movimentos sociais e Organizações de usuários.

Como romper com a visão, ainda distorcida sobre as Entidades de Assessoramento?

III – DESAFIOS (Cultural) § Romper com a cultura de que as Entidades de atendimento são as mais relevantes para o SUAS: - Dificuldade de concessão de certificados pelos COMAS; - Editais de financiamentos de projetos (FIA); - Dificuldade de financiamento das suas ações; § Importância da complementariedade das Entidades (assessoria, atendimento e Defesa e Garantia de Direitos).

III – DESAFIOS (Caracterização) § Garantir que no seu objetivo estatutário esteja contemplado o comprometimento com as causas dos movimentos e das organizações que apoiam (assessoram); § É importante que também esteja apontada o território de atuação e principais estratégias que utilizarão para tal assessoramento. § No final as Entidades de Assessoramento acabam sendo de Defesa de Direitos (indiretamente).

III – DESAFIOS (Financiamento) § Ter definido um plano de sustentabilidade para que suas ações e programas não sejam afetadas; § Cultura de financiamento entre atividades “meio” e atividades “fim”; § Incentivar o financiamento destas Entidades junto aos doadores (PJ e PF); § Risco em serem financiadas majoritariamente por recursos do Governo (Editais, Convênios, etc. . .

Obrigada!