Iluminao Exterior Modulo 4 Controlo de Iluminao Exterior

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Iluminação Exterior Modulo 4 Controlo de Iluminação (Exterior) ISR-Universidade de Coimbra, Novembro 2017

Iluminação Exterior Modulo 4 Controlo de Iluminação (Exterior) ISR-Universidade de Coimbra, Novembro 2017

Iluminação Extrior- Modulo 4 Controlo de Iluminação (Exterior) Objectivos: - Os sistemas de controlo

Iluminação Extrior- Modulo 4 Controlo de Iluminação (Exterior) Objectivos: - Os sistemas de controlo de iluminação são muito importantes quando se trata de economia de energia e conforto; - Este tópico permitirá que recebam as informações básicas sobre as diferentes estratégias e tecnologias de controlo e seus impactos; - O conhecimento das estratégias de controlo, manual ou automática, tais como detecção de ocupação, agendamentos ou a sensores crepusculares, vai permitir que escolher as melhores estratégias dependendo de cada situação e necessidade. 2

Iluminação Extrior- Modulo 4 Controlo de Iluminação (Exterior) Topicos: a) b) c) d) e)

Iluminação Extrior- Modulo 4 Controlo de Iluminação (Exterior) Topicos: a) b) c) d) e) Estratégias de controlo Controlo convencional (on-off, dimming) Estudo de avaliação psyco-social (Évora – Portugal) Deteção de trafego Controlo Inteligente - Monitorização e Sistemas de gestão remota 3

Estratégias de Controlo • Várias estratégias de diferentes níveis de complexidade foram desenvolvidas ao

Estratégias de Controlo • Várias estratégias de diferentes níveis de complexidade foram desenvolvidas ao longo dos anos para escolher quando ativar a iluminação pública; • Cada estratégia tem vantagens e desvantagens. Algumas deles podem ser agrupadas para formar estratégias mais complexas; • Os sistemas de controlo geralmente são sistemas automáticos que regulam o sistema de iluminação, em resposta a um sinal externo; • Estes sistemas automáticos otimizam os sistemas de iluminação, geralmente com economias de energia significativas, sem redução dos níveis de conforto exigidos em cada local e/ou atividade. 4

Estratégias de Controlo • Existem dois tipos de controlo: • ON/OFF: • • •

Estratégias de Controlo • Existem dois tipos de controlo: • ON/OFF: • • • Temporizadores; Relógio astronómico; Sensores crepusculares. • Regulação continua: • • Dimming • Dimming fixo ou; • Controlado pelo fluxo de tráfego, clima, condições de iluminação, etc. Sistemas de telegestão 5

Controlo ON/OFF Temporizadores • Nos sistemas de iluminação pública, é importante saber em que

Controlo ON/OFF Temporizadores • Nos sistemas de iluminação pública, é importante saber em que nível de iluminação ambiente se deve ativar o sistema; • O controlo não é totalmente eficaz usando temporizadores, já que em dias de chuva ou neblina pesada, pode ser necessário ativar o sistema de iluminação por razões de segurança; • Além disso, os tempos do nascer e do pôr-do-sol, bem como a nebulosidade não são constantes; • Por estas razões, é cada vez mais necessário adotar soluções mais eficientes nos sistemas de controlo. 6

Controlo ON/OFF Relógios Astronómicos • Os temporizadores astronómicos têm informações precisas sobre o nascer

Controlo ON/OFF Relógios Astronómicos • Os temporizadores astronómicos têm informações precisas sobre o nascer do sol e os horários do por do sol para qualquer posição geográfica; • Eles não usam sensores para detetar o nascer ou por do sol, eles usam cálculos de matemática astronómica; • Estes cálculos são baseados nos valores Latitude / Longitude ou na seleção da cidade; • As poupanças podem chegar a 10%. Fonte: avilaearth. weebly. com 7

Controlo ON/OFF Relógios Astronómicos • Os relógios astronómicos possuem as seguintes características: • Cálculo

Controlo ON/OFF Relógios Astronómicos • Os relógios astronómicos possuem as seguintes características: • Cálculo diário para ações on/off, considerando a latitude e longitude em graus e minutos onde está instalado; • Válido para qualquer região geográfica, tendo apenas de programálo com a latitude / longitude; • Mudança automática do horário de inverno e verão; • Possibilidade de programação adicional diferente da programação astronómica (padrão); • Possibilidade de inclusão no ciclo astronômico, de um horário diferente para feriados e outros eventos especiais. 8

Controlo ON/OFF Relógios Astronómicos • Ajusta o controlo da rede de iluminação à época

Controlo ON/OFF Relógios Astronómicos • Ajusta o controlo da rede de iluminação à época do ano, sem usar qualquer sensor ou sistema de gestão; • Sistema de controlo isolado, ou pode servir como um equipamento auxiliar para reguladores de fluxo e / ou sistemas de gestão remoto; • No entanto, os relógios astronómicos não têm em conta as idiossincrasias da geografia local, como grandes colinas ou montanhas que bloqueiam o sol ao amanhecer ou ao anoitecer; • Os relógios astronómicos não podem fazer previsões sobre as condições climáticas, como a nebulosidade e as tempestades que podem exigir iluminação artificial mesmo durante o horário oficial de verão. 9

Controlo ON/OFF Sensores crepusculares • Em vez de relógios astronómicos, podem ser usados sensores

Controlo ON/OFF Sensores crepusculares • Em vez de relógios astronómicos, podem ser usados sensores crepusculares para detetar a luz ambiente e ajustar a iluminação artificial se os níveis de luz ambiente caírem ou aumentando para além de certos valores limiar; • Estes sensores reagem à mudança de brilho ligando ou desligando os sistemas de iluminação de acordo com um conjunto de níveis, permitindo o funcionamento eficiente dos circuitos. 10

Controlo ON/OFF Sensores crepusculares • O sensor pode ser colocado centralmente, enviando um sinal

Controlo ON/OFF Sensores crepusculares • O sensor pode ser colocado centralmente, enviando um sinal para um conjunto de luminárias, ou pode ser pré-instalado em cada luminária individual, controlando-os separadamente; • O sistema centralizado é mais barato, mas por vezes poderá não refletir todas as condições da luminária (como, áreas sombreadas ou áreas com diferentes condições climáticas); • A solução individual é mais cara e também requer maior manutenção, uma vez que uma das desvantagens deste sistema é que o sensor de luz requer uma limpeza regular para garantir bom funcionamento. 11

Dimming • As Normas Internacionais para a iluminação rodoviária (CIE 115 -2010) e a

Dimming • As Normas Internacionais para a iluminação rodoviária (CIE 115 -2010) e a Norma Europeia (EN 13201) permitem uma redução da luminosidade das estradas durante as horas de menor tráfego rodoviário, desde que a uniformidade de iluminação seja mantida. Fonte: Baenziger, Thomas D. , “Management of public lighting”; Right Light 5 12

Dimming • Os sistemas de regulação do fluxo (dimming) permitem a regulação da intensidade

Dimming • Os sistemas de regulação do fluxo (dimming) permitem a regulação da intensidade luminosa em períodos de menor atividade; • Nos períodos noturnos de menor tráfego e em que não exista risco de perda de segurança, poderá diminuir o nível de luminosidade; • Esses sistemas permitem diminuir o nível de luminosidade, não limitando o alcance dos dispositivos luminosos e garantindo a sensação adequada de segurança; • Nas áreas onde estatisticamente há frequentemente acidentes rodoviários ou altas taxas de criminalidade, o dimming não é recomendado. 13

Dimming • O dimming pode ser combinado com relógios astronómicos, sensores crepusculares e sistemas

Dimming • O dimming pode ser combinado com relógios astronómicos, sensores crepusculares e sistemas de detecção de tráfego; • As transições entre as várias condições de operação devem ser lentas para que a mudança no nível de iluminação se torne imperceptível; • Existem no mercado LEDs adequados para dimming (sem redução significativa da vida útil); • Deve-se ter especial cuidado com outros tipos de lâmpadas. Por exemplo, o sódio de baixa pressão pode produzir mudanças de cor drásticas e outras tecnologias são limitadas no valor da tensão mínima. 14

Dimming • Os reguladores de fluxo têm uma função de estabilização de tensão, o

Dimming • Os reguladores de fluxo têm uma função de estabilização de tensão, o que ajuda a aumentar a vida útil de algumas lâmpadas (reduzindo assim os custos de manutenção); • Existem dois tipos de sistemas centralizados de regulação do fluxo para circuitos de iluminação pública: • Electrónico => usam electronica de potência; • Auto-transformadores => usando auto-transformadores cujo controlo dos diferentes níveis de tensão é realizado por : • • • Relés eletromecânicos/ contatores; Electronico (triacs, thyristors); Auto-transformers motorizado. • Poupanças pode ir de 25 a 50%. 15

Dimming with voltage control • Poupanças típicas e tensão mínima possível para cada tecnologia

Dimming with voltage control • Poupanças típicas e tensão mínima possível para cada tecnologia de lâmpada: Lâmpada Tensão minima(V) Poupança (%) Mercúrio 200 26 -30 Sódio de alta pressão 183 45 -50 Sódio de baixa pressão 190 35 Fluorescente 190 35 -45 CFLs 190 30 -45 Iodetos metálicos 183 40 16

Dimming • A maioria dos reguladores de fluxo trabalha com o controle de tensão

Dimming • A maioria dos reguladores de fluxo trabalha com o controle de tensão (redução de tensão). Assim, em circuitos com mais de um tipo de lâmpada e com número diferente de horas de serviço, o resultado da regulação em cada lâmpada pode ser diferente; • Para armários que controlam até 50 luminárias, o uso de reguladores de fluxo de luz pode ser economicamente pouco atraente; • As lâmpadas LED usam novas, mais avançadas e eficientes tecnologias de dimming; • Nem todas as lâmpadas de LED podem ser reguladas. Os circuitos eletrónicos (drivers) devem estar preparados para essa operação. Por vezes os fabricantes, para evitar falhas catastróficas eletrónicas, limitam a regulação dos LED para cerca de 10% do fluxo total. 17

Resultado da avaliação dos perfis de regulação de intensidade Évora, Praça do Sertório 12

Resultado da avaliação dos perfis de regulação de intensidade Évora, Praça do Sertório 12 9 12 3 9 100% 12 3 6 9 6 3 6 100% 80% Atual 60% 50% 0% Por-do-sol +0: 15 22: 00 40% 2: 00 100% Nascer-do-sol -0: 15 100% 80% Cenário 1 60% 0% Por-do-sol +0: 15 22: 00 80% 70% 50% 40% 22: 00 30% 2: 00 Nascer-do-sol -0: 15 100% 80% 70% 40% 0% Por-do-sol +0: 15 Com movimento Conclusões: RC • mais intensidade no período inicial 20% 2: 00 Nascer-do-sol -0: 15 • Comerciantes menos recetivos à mudança. RC 60% 30% 22: 00 60% 0% Cenário 3 Nascer-do-sol -0: 15 100% Por-do-sol +0: 15 RC 50% 40% Cenário 2 TOTAL: ~650 pessoas; ~2. 000 entrevistas aceite a • Égeneralização para • aceitam pequenos ajustamentos • pequenas diferenças não são detetadas toda a cidade. R - Residenciais C - Comerciantes Sem movimento 18

Resultado da avaliação dos períodos de funcionamento Azaruja e Ecopista de Évora 12 9

Resultado da avaliação dos períodos de funcionamento Azaruja e Ecopista de Évora 12 9 12 3 9 6 100% 96% 12 3 9 6 12 3 6 9 12 3 6 Atual 9 3 6 87% TOTAL: ~650 pessoas; ~2. 000 entrevistas 96% 78% 0% Por-do-sol +0: 15 Nascer-do-sol -0: 15 100% Cenário 1 • utilizadores não aceitam: 78% 0% Por-do-sol +0: 30 Nascer-do-sol -1: 00 100% R C E 100% Cenário 2 0% Por-do-sol +1: 00 • Menos segurança • Gerou dificuldades aos utilizadores. Nascer-do-sol -2: 00 100% R C E Cenário 3 78% 0% Por-do-sol +0: 15 Conclusões R C E 22: 00 Nascer-do-sol -0: 15 aceite a • Égeneralização para toda a área. R - Residenciais C - Comerciantes ‐ soluções que coloquem em risco a sua segurança ‐ soluções que interfiram com a sua vida quotidiana • dificuldades em alterar os períodos E - Ecopistade funcionamento 19

Resultado da avaliação da cor da iluminação Leiria (zona semiurbana) TOTAL: ~650 pessoas; ~2.

Resultado da avaliação da cor da iluminação Leiria (zona semiurbana) TOTAL: ~650 pessoas; ~2. 000 entrevistas Antes (amarelo Sódio) Conclusão R C Agora (branco LED) • Aceitação. • Vantagens: ‐ melhor visibilidade; ‐ permite reduzir custos; ‐ melhor nitidez dos objetos e pessoas. • Inconvenientes: não existem. • Aceitação da cor R - Residenciais C - Comerciantes 20

Deteção de trafego • Reduzir o nível de iluminação da estrada/rua de acordo com

Deteção de trafego • Reduzir o nível de iluminação da estrada/rua de acordo com os requisitos estipulados na EN 13201 oferece economias de energia significativas; • A fim de garantir a segurança nas estradas, podem ser instalados sistemas de deteção de tráfego que aumentam o nível de iluminação sempre que for necessário; • A tecnologia mais comum para detetar tráfego - veículos motorizados, ciclistas ou pedestres - são sensores de movimento e, mais recentemente, com sistemas de visão por computador. 21

Deteção de trafego • Os sistemas de visão por computador são mais complexos e

Deteção de trafego • Os sistemas de visão por computador são mais complexos e caros, mas também podem servir para detetar objetos, animais e outras possíveis anomalias nas estradas/ruas; • Fazem a deteção e enviam um alarme para o controlo de tráfego ou podem tomar várias decisões automáticas, como efetuar a redução do fluxo (simming); • Tipos de detetores: • • • Ultrassónicos; Micro-ondas; Infravermelhos. 22

Deteção de trafego • Os sistemas de visão por computador são os sistemas mais

Deteção de trafego • Os sistemas de visão por computador são os sistemas mais precisos de controlo de tráfego, mas podem ser combinados com os sensores de deteção de movimento; • A combinação mais comum é a deteção por micro-ondas e infravermelho, com ultrassom e infravermelho sendo menos comum; • O sistema deve garantir que os requisitos para a classe de iluminação rodoviária são mantidos. 23

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota Source: www. mavensystems. com 24

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota Source: www. mavensystems. com 24

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota • O Departamento Holandês de Transportes

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota • O Departamento Holandês de Transportes Públicos realizou testes para reduzir o nível de iluminação rodoviária durante períodos com baixo de trânsito e boas condições climáticas, implementando um sistema adaptativo dinâmico; • Concluíram que um sistema de iluminação pública dinâmico pode ser aplicado, com reduções de iluminação até 50%, atingindo economias de energia na ordem de 30% a 40% e aumentando a vida útil das lâmpadas; • Um grande salto qualitativo pode ser feito na área de iluminação pública, com a implementação de sistemas de controlo remoto e monitorização adaptativos, evitando, por exemplo, os custos associados à patrulha humana noturna para identificar lâmpadas defeituosas e outros problemas de manutenção. 25

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota • Um sistema de monitorização e

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota • Um sistema de monitorização e gestão remota permite que as redes de iluminação reajam a parâmetros externos, como: • Densidade de trafego; • Luz natural disponível; • Acidentes; • Condições atmosféricas; • Obstáculos e outras intrusões na Estrada (animais). • Desta forma, o sistema de iluminação pode ser adaptado às necessidades reais, tornando-o eficiente em termos energéticos, sem reduzir a segurança; • Estes sistemas monitorizam o tempo de vida e o estado atual das lâmpadas, localizando possíveis falhas. 26

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota A arquitetura comum é a seguinte

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota A arquitetura comum é a seguinte : • Controlador de Luminária (LC) => controla o driver da fonte de luz e todos os sensores da luminária, possibilitando um sistema de iluminação dinâmico; • Controlador de Segmento (SC) => canal de comunicação para as luminárias; • Sistema Central de Gestão (CMS) => Controla os vários segmentos do sistema de iluminação, gerindo a informação transmitida pelos controladores (luminária e segmento). Internet Utility Municipio SC Fonte: EDP, Portuguese Utility 27

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota • Esses sistemas ainda não foram

Controlo inteligente Sistemas de monitorização e gestão remota • Esses sistemas ainda não foram amplamente adotados devido à falta de padronização que torna estas soluções difíceis de serem integradas em plataformas de gestão padrão. Estes sistemas são principalmente soluções proprietárias dos fabricantes; • Possibilidades: • • • Controlo remote ON/OFF; Integração do controle automático ON / OFF com base no nível de iluminação, cálculos astronómicos; Integração do dimming com base em sensores de fluxo de tráfego ou visão computacional; Consciência completa do sistema: feedback em tempo real de todas as alterações e parâmetros elétricos de cada luminária(k. W, k. VA, PF, etc); Relatórios e manutenção: monitorizar a saúde das lâmpadas e pontos individuais de falhas de luz. Possibilidade de definir horários de manutenção. 28

Controlo de Iluminação (Exterior) - Sumário Characteristic Sensor crepuscular Relógio astronómico Dimming Monitorização e

Controlo de Iluminação (Exterior) - Sumário Characteristic Sensor crepuscular Relógio astronómico Dimming Monitorização e gestão remota ON/OFF Dimming Programação Aumento do tempo de vida das lãmpadas Deteção de falhas Calculo das poupanças Armazenamento de dados Comunicação com a gestor do sistema/empresa Savings score Cost score Source: E-STREET (Intelligent Road and Street lighting in Europe). 29

Parceiros do Premium Light Pro Co-financiado pela Comissão Europeia ao abrigo do programa H

Parceiros do Premium Light Pro Co-financiado pela Comissão Europeia ao abrigo do programa H 2020 Parceiros 30

Obrigado pela atenção! Contactos: ISR-Universidade de Coimbra DEEC, Universidade de Coimbra, Polo II 3030

Obrigado pela atenção! Contactos: ISR-Universidade de Coimbra DEEC, Universidade de Coimbra, Polo II 3030 – 290 Coimbra, Portugal Aníbal T. de Almeida / Paula Fonseca / João Fong / Carlos Patrão adealmeida@isr. uc. pt / pfonseca@isr. uc. pt / joaofong@isr. uc. pt / carlospatrao@isr. uc. pt 31