Historiografia Lingstica Altman 1998 Principais eixos da pesquisa
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Historiografia Lingüística Altman, 1998 Principais eixos da pesquisa: a detecção das várias formas sob as quais se apresentou o conhecimento lingüístico no Brasil no seu processo histórico, os principais meios de difusão e propagação deste conhecimento, as possíveis razões para seu sucesso ou fracasso, os critérios de seleção e solução de problemas, bem como a dinâmica dos agentes envolvidos nesses processos.
História, estórias e historiografias Seria extremamente desejável que tivéssemos boas crônicas disponíveis. A atividade historiográfica presume seleção, ordenação, reconstrução e interpretação dos fatos relevantes para o quadro de reflexão que constrói o historiógrafo. Deste ponto de vista, a arbitrariedade do investigador que seleciona nomes, fatos e datas encontra seu limite na consistência e coerência da rede de relaçõees estabelecida entre eles.
Pressupostos da Historiografia da Lingüística o No que diz respeito ao estatuto da disciplina História / Historiografia da Lingüística e suas designações, na literatura internacional, o termo que mais freqüentemente tem designado a disciplina que visa (do ponto de vista extensional) à reconstrução da história, ou de parte da história, da teoria e da prática gramatical e lexicográfica, da política lingüística e das atitudes em relação à língua, da(s) filosofia(s) da linguagem, da lógico-semântica e da linguagem relacionada ao pensamento religioso (Cf. Swiggers 1983, 1990, 1992) é Historiografia da Lingüística, certamente por analogia às outras (meta) disciplinas de cujo estatuto compartilha: Filosofia da Lingüística, Metodologia da Lingüística, Epistemologia da Lingüística. Sua vocação reflexiva é determinante para a definição do seu estatuto dentre as ciências da linguagem: seu objeto (do ponto de vista intensional) não é a linguagem, mas sim as formas de conhecimento que foram construídas sobre a linguagem, no eixo da história.
Pressupostos teóricos. . . o "o termo historiografia (da lingüística) tem sido usado para referir-se tanto à disciplina que trata da teoria/prática historiográfica, quanto aos objetos desta prática, ou seja, o conjunto de textos que representa a história (ou parte da história) do conhecimento lingüístico [. . . ]. "
Tarefas. . . o uma de suas primeiras tarefas "deverá ser o resgate da história das formas de conhecimento (ou reflexão, ou estudo, ou descrição, ou formulação teórica, ou ciência etc. ) que produzimos no Brasil, institucionalizadas ou não, e que tenham tido por objeto as formas da linguagem humana e seus significados (historiographia scientiae linguisticae). "
Swiggers (1990, p. 21), o "Linguistic historiography can be defined as the discipline which describe and explains how linguistic knowledge was gained, formulated, and communicated, and how it developed through time. Description and explanation are closely linked in this reconstruction of the past - a segment or various bundles of segments that run to the present (or better, to the changing stance of the observer) - [. . . ]. "
Objetivos da Historiografia Lingüística o o o Descrever e explicar como se produziu e desenvolveu o conhecimento lingüístico em um determinado contexto social e cultural, através do tempo. o trabalho do historiógrafo [. . . ] deve focalizar não só a dimensão cognitiva do desenvolvimento da disciplina, a chamada 'dimensão interna', mas também a sua dimensão individual e social, a chamada 'externa‘ Reconstruir práticas científicas passadas é rastrear seus momentos de continuidade ou os de ruptura?
paradigmas o o o Na visão kuhniana de progresso científico, cada nova etapa de evolução implica ruptura – de teorias, métodos, seleção de problemas e critérios de solução de problemas – com o conhecimento anterior. Ao invés de somente continuidade e acumulação, haveria, de tempos em tempos, períodos de descontinuidade e ruptura responsáveis pela formação de um novo ‘paradigma”, incomparável e incomensurável em relação ao que o precedeu. Lembremos que Ilari (2004, p. 57) diz que “toda revolução científica, toda orientação teórica inovadora parte de um pequeno conjunto de metáforas que produzem um modo novo de enfocar os fatos a serem explicados”. Existiu um Saussure que dava aulas, outro da publicação do Cours e, ainda, um outro das edições críticas do que vinha sendo ensinado.
o o O fatos de a produção do conhecimento não resultar da simples acumulação de conquistas passadas, progressivas, em uma mesma direção, não implica obrigatoriamente que tenha havido só rupturas. O passado informa continuamente o presente. E, se uma das tarefas da HL é (re)estabelecer os pressupostos (nem sempre conscientes) que os lingüistas do passado trouxeram para suas práticas, bem como as conseqüências das suas proposições para o desenvolvimento do conhecimento que produzimos sobre a linguagem e as línguas, a investighação sistemática das condições passadas de produção e de recepção do conhecimento lingüístico é um passo importante para nosso melhor entendimento dos traços constitutivos da(s) ciência(s) da linguagem contemporânea(s), e das suas metodologias. Mas como reconstruir?
Modelos imperfeitos o o o Aplicar, tal e qual, o mesmo modelo metateórico em disciplinas que requerem práticas no mínimo diferentes, pode, ao mesmo em princípio, gerar inadequações, já que há diferenças importantes no tipo de produção e propagação do saber entre os dois campos [ciências físicas, naturais e humanas] Ao contrário do que indica o modelo de Kuhn, as “revoluções científicas” em Lingüística parecem raramente ter ocorrido pela ação exemplar de um único inovador e os paradigmas delas resultantes nem sempre se caracterizaram, como se viu, pela ampla aceitação de toda a comunidade científica. Assim, seria interessante considerar a viabilidade de historiografias da lingüística baseadas em outros modelos: corrente principal x correntes secundárias; continuidade x descontinuidade, progresso-relativo, influência do contexto extra-lingüístico. . . Ou modelos a serem desenvolvidos conforme os dados levantados.
Conjunto de princípios gerais o o Altman não rejeita totalmente as proposições kuhnianas. “Ao contrário, embora a historiografia lingüística contemporânea ainda não tenha explicitado sua metodologia de forma unívoca, há um conjunto de princípios gerais com o qual os historiógrafos contemporâneos parecem concordar. Um deles é que na tentativa de estrutura dos processos de unificação e diversificação em ciência da linguagem, há, pelo menos, três diferentes dimensões a considerar: a teórica, a temporal e a social”. Altman, 1998, p. 36
Programas de investigação: Programa de correspondência o Programa descritivista o Programa sócio-cultural o Programa de Projeção o
Programa de correspondência o o o Visão geral: correlação línguapensamento-realidade; Inciência: relações entre estruturas (morfo)sintáticas e conteúdos ou processos mentais; Técnica: semantização de estruturas gramaticais
Programa descritivista o o o Visão geral: descrição das línguas como objetos autônomos; Incidência: análise das formas observadas; comparação de formas de diversas línguas; Técnicas: determinação dos contextos; segmentação, comutação, e relações entre elementos; formas e funções comunicativas
Programa sócio-cultural o o o Visão geral: a língua como fato social ou cultural; Incidência: determinação dos usos lingüísticos; a competência comunicativa; a variação sociolingüística; a expressão da cultura através da língua; Técnica: integrativa ou sintética
Programa de Projeção o Visão geral: as línguas como conjuntos de fragmentos lógicos; Incidência: expressão do tempo, da modalidade, da determinação; Técnica: tradução de estruturas lingüísticas em linguagem formalizada
? ? NA PONTA DA LÍNGUA? ? o o No conceito de Historiografia Lingüística percebemos: 1. ruptura de paradigmas e ciência por acumulação. o 2. acompanhamento das idéias o 3. cronologia de acontecimentos
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