Desenvolvimentos do empirismo e do racionalismo no sc

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Desenvolvimentos do empirismo e do racionalismo no séc. XVIII • Psicologia das faculdades •

Desenvolvimentos do empirismo e do racionalismo no séc. XVIII • Psicologia das faculdades • Empirismo britânico (F. Bacon, Hobbes, Locke) • Associacionismo (Hume, Hartley) • Materialismo francês (la Mettrie, Condillac)

Psicologia das faculdades • Filosofia racionalista européia no século XVIII – Ch. Wolff •

Psicologia das faculdades • Filosofia racionalista européia no século XVIII – Ch. Wolff • “potências para ação” – conhecer, lembrar, querer, sentir • divisão básica em cognição (percepção, memória, entendimento e razão) e sentimento/desejo – Th. Reid: 43 faculdades (linguagem, cor, cautela, idealismo, esperança) – J. Tetens: faculdades cognitivas, afetivas e conativas – I. Kant: conhecimento, sentimento e desejo

Christian von Wolff (1679 -1754) • Retomada de Leibnitz, substituindo mônadas por átomos •

Christian von Wolff (1679 -1754) • Retomada de Leibnitz, substituindo mônadas por átomos • Psychologia Rationalis – Escolástica, harmonia preestabelecida corpo/alma • Psychologia Empirica – Faculdades mentais – Propriedades inferiores e superiores (voluntárias) – Cada experiência (Erlebnis) tem uma parte física (ação do organismo, produção de uma idéia no cérebro) e uma psíquica (atividade da alma)

Wolff • • “Método psicológico” específico, nem mecânico, nem fisiológico Fundamento do introspeccionismo no

Wolff • • “Método psicológico” específico, nem mecânico, nem fisiológico Fundamento do introspeccionismo no início da psicologia experimental 1. Reconhecer modificações da alma 2. Observar repetidamente variando condições 3. Identificar forças que ocasionam modificações 4. Comparar e decompor às capacidades mais elementares

David Hume (1711 -1776) • “Filosofia Experimental” • Projeto: a associação como o equivalente

David Hume (1711 -1776) • “Filosofia Experimental” • Projeto: a associação como o equivalente psicológico da gravitação – Leis da associação: semelhança e contigüidade no tempo e espaço

Hume Ontologia • O mundo não é intrinsecamente racional – Eventos não obedecem a

Hume Ontologia • O mundo não é intrinsecamente racional – Eventos não obedecem a leis auto-evidentes ou pré-estabelecidas – Objetos não têm “qualidades primárias” (Locke) • O “eu” que aparentemente permanece como ponto de referência no decorrer das experiências é uma ilusão, consistindo em seqüências e conexões de conteúdos – “Psicologia sem psique”: associação substitui atividade sintética da mente

Hume Epistemologia • Impressões (sensação de objetos presentes) => Idéias (cópias menos vívidas impressões)

Hume Epistemologia • Impressões (sensação de objetos presentes) => Idéias (cópias menos vívidas impressões) • Conhecimento resulta do hábito e da ordenação das impressões sensoriais

Hume Lógica • Leis da associação: limites para a mente combinar materiais da experiência

Hume Lógica • Leis da associação: limites para a mente combinar materiais da experiência – Semelhança – Contigüdade no tempo / espaço • É impossível afirmar que haja relações causais entre os objetos do mundo (causalidade não é auto-evidente) • Causalidade é crença resultante de perceber a repetição de certas seqüências de eventos

Hume • Ética ~ moralidade • “Física das paixões” – Paixões diretas, simples (impressões

Hume • Ética ~ moralidade • “Física das paixões” – Paixões diretas, simples (impressões – emoções) – Paixões indiretas, complexas (idéias – sentimentos) – Juízo moral: agrado ou desagrado que a ação (do indivíduo) suscita no (outro indivíduo) observador da ação

Descartes Hume • “filosofia mecânica” • “filosofia experimental” • Mundo mecânico – causalidade necessária

Descartes Hume • “filosofia mecânica” • “filosofia experimental” • Mundo mecânico – causalidade necessária • Mundo irracional – causalidade ilusória • Ordem lógica = ordem psicológica: – Razão – (matemática) • Ordem lógica ~ ordem psicológica: – Associações – (estatística) • Idéias inatas válidas • Idéias vêm de impressões • “Eu” é verdade autoevidente • “Eu” é ilusão de continuidade

David Hartley (1705 -1757) • Aplicação do associacionismo de Hume à relação mente-corpo •

David Hartley (1705 -1757) • Aplicação do associacionismo de Hume à relação mente-corpo • Procura de uma base fisiológica para os princípios da associação • “Vibrações nervosas” paralelas às associações entre impressões e idéias • Ações voluntárias – cérebro; involuntárias medula

Materialismo Não existe outra substância além da matéria. Característica comum – conjunto de objetos

Materialismo Não existe outra substância além da matéria. Característica comum – conjunto de objetos individuais, representáveis, figurados, móveis, representáveis, ocupando cada um uma região determinada do espaço Fatos e estados de consciência são epifenômenos, que só podem ser explicados e tornar-se objeto de ciência se nos referirmos aos fenômenos fisiológicos correspondentes • La Mettrie (1709 -1759): “Homem-máquina” • Cabanis (1757 -1808): cérebro “secreta” pensamento • Posteriormente: Pavlov, Skinner, etc.

Julien de la Mettrie (1709 -1751) • Homem-máquina • Única realidade é matéria em

Julien de la Mettrie (1709 -1751) • Homem-máquina • Única realidade é matéria em movimento • Não há motivo para separar corpo e alma em substâncias diferentes • Corpo é objeto regido por movimentos regulares – Músculos que se contraem separados do corpo – Corpo de galo que se mantém em pé retirada a cabeça – Pólipos marinhos que se regeneram

Pe. Étienne de Condillac (1715 -1780) • Espírito é diferente da matéria, mas. .

Pe. Étienne de Condillac (1715 -1780) • Espírito é diferente da matéria, mas. . . • Senso-percepção é a base de todo o conhecimento humano • Se dermos a uma estátua o sentido do olfato, ela conseguirá produzir idéias

Pierre Cabanis (1757 -1808) • Vida é mera organização de forças físicas • Reduz

Pierre Cabanis (1757 -1808) • Vida é mera organização de forças físicas • Reduz todas os fenômenos mentais humanos a meros reflexos – Alguns reflexos têm maior complexidade • O cérebro secreta pensamento assim como o fígado secreta bile – Conceito de “função” • Observação de sujeitos guilhotinados – “Eu central” substitui a noção de alma – Sensações chegam ao cérebro isoladas e incoerentes, e lá são transformadas em idéias e manifestam-se por linguagem e gestos