Desenvolvimento da Linguagem Humana Eloisa de Avila Professora
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Desenvolvimento da Linguagem Humana Eloisa de Avila - Professora ULBRA Disciplina: Desenvolvimento da Linguagem Humana PEDAGOGIA - EAD
LINGUAGEM • A linguagem é o meio pelo qual se manifestam os processos intelectuais superiores. Para alguns autores é a expressão vocal do pensamento. É a maneira mais desenvolvida de se realizar o contato social, e sua função primordial, a comunicação social. É a base sobre a qual se desenvolve a cultura humana.
• A palavra falada é o resultado das contrações musculares automáticas, relativamente simples do diafragma, cordas vocais, véu palatino, maxilares, lábios e língua, que eliminam o ar por aberturas combinadas por estas contrações, sob pressão apropriada. No entanto, cada som assim emitido, tem uma complexa integração no sistema nervoso central.
Para que possa haver linguagem , devem estar íntegros os seguintes fatores: 1. Um elemento sensorial: é o órgão da audição capacitado a receber estímulos externos e a perceber a linguagem. 2. Um elemento motor: constituído pelos órgãos de articulação e fonação ( cordas vocais, língua etc). 3. Um elemento de coordenação entre os dois primeiros – este elemento é fundamental e depende do cérebro, do nível intelectual e do ambiente interferindo nas emoções.
Todos os “Instrumentos” devem estar funcionando adequadamente. . .
Desenvolvimento da conduta da linguagem • A primeira expressão da linguagem é o choro. • Dependendo das contrações das cordas vocais, o som do choro se modifica em diferentes vogais. • Desde o nascimento a criança, além do choro, é capaz de emitir sons mensuráveis. Obs. : As idades, a seguir apresentadas, são aproximações do provável desenvolvimento. . .
• Nos primeiros dois meses, os sons fazem parte de situações ocasionais, ligadas as funções fisiológicas, especialmente nos momentos de alimentação e de eliminação. • No 3º e 4º mês, esta vocalização vegetativa e involuntária aumenta e se torna associada a estímulos, particularmente à vista da mamadeira. É mais freqüente o uso de vogais contínuas ou consoantes após vogais – é o gorjeio e já pode expressar alegria e não só sofrimento, como é o choro.
• Do 4º para o 5º mês, a criança usa o gorjeio como brinquedo, especialmente quando examina suas mãos. • No 6º mês, a maioria das crianças são capazes de pronunciar as consoantes das vogais, formando sílabas que podem se repetir – é o balbucio. • Dos 7 aos 8 meses a quantidade e complexidade da vocalização aumenta; e o balbucio se estabelece como conduta vocal voluntária.
• Aos 10 meses a criança é capaz de emitir barulhos ou sílabas pronunciadas pelos pais e com 12 meses a maioria tem 2 a 4 palavras significativas. • Na primeira fase da linguagem a criança tem mais facilidade de simbolizar do que expressar. Quando começa a dizer as primeiras palavras não há evidência de correlação entre palavra e objeto; a mesma palavra pode ser usada para diversos objetos.
• Só aos 18 meses é que compreenderá a própria palavra. Assim, o “adeus” não tem, no início significado de afastamento, mas sim da palavra com o gesto. Só posteriormente é que compreenderá o afastamento. • No 2º ano de vida, a linguagem se desenvolve em proporção mais acentuada. Aos 18 meses a criança pode ter um vocabulário de 10 a 20 palavras. • Nesta idade, a criança combina as palavras em frases ou sentenças curtas. • Entre os 12 e 24 meses, pode expressar seus desejos apontando e gesticulando, além das palavras
• Aos 3 anos de idade as crianças usam os tempos dos verbos, os substantivos em número e gênero, alguns adjetivos, advérbios, preposições e conjunções, com o vocabulário aproximado de 1000 palavras. • Aos 4 anos, uma criança é capaz de falar corretamente e reproduzir histórias breves no passado e no futuro.