Linguagem Natural Linguagem Artificial e Linguagem Documentria Aula
- Slides: 30
Linguagem Natural, Linguagem Artificial e Linguagem Documentária Aula 5 2011
Origens da Linguagem Documentária Documentação (déc. 50 a 70) crescimento do conhecimento científico e tecnológico Dificuldades para armazenar e recuperar a informação Solução: mudança do enfoque e da conceituação da Recuperação da Informação
Antes X Depois Perspectiva da Busca pela recuperação construção de bibliográfica e linguagens próprias normalização (para indexação, armazenamento e recuperação da informação) Linguagens Documentárias
Consequências da mudança de perspectiva: Concentração de estudos em Linguística e Estatística, voltados à automação do tratamento da informação. Linguística Estatística - Problemas de vocabulário; - Instrumento de apoio p/ - Métodos de padronização determinar frequências de da LN para LD; descritores, mapear e analisar ocorrências - Estruturação de campos de citações; semânticos e categorias;
Linguagem Documentária- Definição “Linguagem documentária como uma linguagem construída, oposta à natural, portanto, tem como objetivo específico tratar a informação para fins de recuperação”. (TÁLAMO, p. 10, 1997) “ Sistema simbólico instituído por uma comunidade que visa traduzir os conteúdos documentos, mas diferente da linguagem natural está restrita aos contextos documentários“. (CINTRA et al. , p. 34, 2002)
Representação Documentária Processo Análise do texto (identificação de conteúdos pertinentes em função do sistem a) Síntese (resumo) Representação dos documentos (índices) Indexação – Tradução LN para LD Ações: Reagrupar noções/conceitos; Selecionar ideias Sintetizar dados Triar/avaliar
Distinções entre LN, LA e LD
Por que não usar a LN no tratamento documental? Principais problemas: Redundância; Ambiguidade; Polissemia; Variações dialetais; Incompreensão/confusão dos fenômenos naturais. Na LD, há uma preocupação com o controle do vocabulário. Cada unidade preferencial integrada numa LD deve corresponder a um conceito.
Lembre-se que. . . Palavra isolada = ausência de significado ou pode corresponder a qualquer significado. É no Discurso (uso) que a palavra assume seu significado particular. Nas terminologias, as palavras passam a ser termos quando assumem o significado vinculado a um sistema de conceitos determinado. Ex: Noção de Infância.
Na Europa Ocidental Até o século XVIII, não havia termos na língua francesa para diferenciar a infância, a adolescência e a juventude. A palavra "enfant" (criança) representava, ambos, crianças ou jovens. Assim a criança não era vista como um ser em desenvolvimento, com características e necessidades próprias, e sim como um adulto em miniatura. Retrato de uma jovem (Mabuse, 1520) Rosa e Azul (Renoir, 1888) Depois desse período, a criança começa a aparecer como sujeito e ator social do seu processo de socialização, e também construtor de sua infância, como atores plenos, e não apenas como objetos passivos deste processo e de qualquer outro
Em algumas sociedades tribais africanas A função social da criança não tem valor por si só, o individuo não tem existência própria, ele existe em função da sociedade. A criança interessa enquanto ela pode interessar à sociedade. “Ser criança, jovem, adulto ou velho, é mais ocupar uma posição no espaço social e institucional que manifestar um estado de maturação” (EZÉMBÉ, p. 112, 2009 apud ABRAMOWICZ, OLIVEIRA, 2010).
Definições Léxico- conjunto de unidades reais e culturais que formam a língua de uma comunidade. Vocabulário- conjunto de ocorrências que integram determinado discurso como uma lista de unidades da fala. Termo- unidade básica da Terminologia que distingue-se da palavra do léxico geral. O termo é a palavra efetivamente usada no discurso. Terminologia- conjunto de termos de uma área. São termos relacionados e definidos para designar noções ou conceitos. Obs. A LD incorpora essas noçõe/conceitos.
Distinção entre termo e palavra Palavra(léxico) = diferentes acepções de sentido (sé. ri: e) sf. 1. Ordem de certo número de coisas ligadas por um vínculo de sucessão; SEQUÊNCIA. ex. : O país foi abalado por uma série de escândalos. 2. Conjunto de objetos semelhantes ou análogos; COLEÇÃO: série de livros/de moedas. 3. Telv. Filme exibido em episódios. 4. Mat. Sequência crescente ou decrescente, de acordo com uma relação predefinida. 5. Mús. No serialismo ou dodecafonismo, o conjunto das 12 alturas da escala temperada. (AULETE) Termo no domínio da Biblioteconomia= caráter monossêmico Série- Conjunto de objetos semelhantes ou análogos; COLEÇÃO:
Papel da Linguagem Documentária “Representar” de maneira sintética as informações materializadas nos textos. Propõe a organização como forma de acesso que possibilite a circulação efetiva da informação. Dessa forma, o tratamento da informação envolve criação e agregação de valor de um conteúdo, respondendo pela socialização desse conteúdo, que passa a ser entendido efetivamente como informação. LD não é apenas referência para organização, mas meio de promoção de fluxos.
Função da Linguagem Documentária Representar o conteúdo dos textos, mas não os textos. entendida numa natureza eminentemente Referencial Função de índice * Não tem a pretensão de substituir o texto Produto obtido pela intermediação das LD’S são generalizantes (o índice não representa o texto, mas a “classe de assunto” que ele representa) * Índice - que indica algo, indício.
LD e o conhecimento LD se define como metalinguagem (linguagem que supõe a existência do conhecimento registrado, de uma linguagem anterior, reelaborando-o como informação); LD não se define em relação ao acervo (não trata conjunto de registros, mas organiza conhecimento a fim de colocá-los em circulação); A concepção global que rege a LD engloba a relação entre conhecimento e sujeito real com uma necessidade informacional;
Linguagem Documentária Linguística Documentária Análise Documentária Questões relativas à sua Questões relativas ao seu uso construção. integradas às questões mais amplas (tratamento e recuperação da informação)
Elementos básicos para uma LD (GARDIN et. al, 1968) Léxico (lista de descritores); Rede paradigmática (relações lógico-semânticas para organização dos descritores); Rede sintagmática (relação entre descritores validada no contexto);
Exemplo- Tesauro do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região Léxico: Criminologia, Vitimologia, Vítima civil, Vítima pobre, omissão de socorro, ofensor, representação. Rede paradigmática: Rede sintagmática: Criminologia Vítima- termos relacionados (relações associativas) Vitimologia - Omissão de socorro ( ausência de ação) Vítima - Ofensor (agente) Vítima civil Vítima pobre - Representação (ação legal) (relação parte-todo) http: //www. infolegis. com. br/TEJUT. pdf
Importante lembrar que. . . Cada LD específica representa um ponto de vista sobre a realidade. Portanto é um sistema de relações construído em determinado contexto. Ex: termo aborígene Tesauro Australiano X Tesauro Americano
Tesauro ERIC (Education Research Information Center) Tesauro Busca pelo termo: aboriginal Resultado: 3 ocorrências, sendo 2 ligadas à Austrália. Disponível em: http: //www. eric. ed. gov/ERICWeb. Portal/thesaurus. Results. do :
Tesauro APAIS (Australian Public Affairs Information Service) Busca pelo termo : aboriginal Resultado: mais de 66 páginas, com diversificadas subcategorias Disponível em: http: //www. nla. gov. au/apais/thesaurus/about. html
Tipos de LD’s Sistemas de classificação CDD, CDU, LC Bibliográfica (natureza enciclopédica) Classificação de Ranganathan (classificações facetadas, mais voltadas a domínios particulares) Tesauros preocupa-se com vocabulário controlado Obs: Atualmente as LD’S caminham para a especialização ou para universos temáticos, deixando de lado a pretensão de cobrir todo o conhecimento.
Estrutura básica da LD (tesauro) Baseada em relações Hierárquicas Não-Hierárquicas Gênero/espécie (ligação entre Parte/todo termos que estão (relações mais estáveis) em campos semânticos diferentes) Equivalência sinonímia, para-sinonímia (compatibilização entre lggs)
Relações hierárquicas Termo genérico (TG): Indica que há relação hierárquica entre gênero -espécie, ou entre todo-parte. O descritor que indica o gênero e o todo representa o termo com o conceito mais abrangente. Termo específico (TE): Indica os termos subordinados ao termo genéric ou partitivo na cadeia hierárquica. Ex: Unidades de Informação Museu Generaliza Museu de ciências Especifica Museu de ciências naturais TG Museu TE Museu de ciências naturais http: //www. inf. pucminas. br/ci/tci/
Relações associativas São relações não-hierárquicas. Existe uma relação associativa quando uma conexão temática pode ser estabelecida entre os conceitos em virtude da experiência. Exemplos : grafite/ lápis ==> conteúdo/continente escrever / lápis ==> atividade/instrumento gametas / zigotos ==> etapas de um ciclo humidade / corrosão ==> causa-efeito padeiro / pão ==> produtor/produto hora / relógio ===> duração / instrumento de medida pintor / pincel ==> profissão / instrumento típico
Relação de Equivalência Pique-ajuda (DESCRITOR) Pique em que o perseguidor corre atrás dos participantes e aquele que for tocado passa a ajudar na tarefa de pegar os outros, colocando-se nas proximidades do pique para evitar que algum participante se aproxime e se libere da perseguição. (definição) Usado por Deus-me-ajude Pega-abaixa Pega-agacha Pega-ajuda Pega-rela Pique-polícia http: //www. cnfcp. gov. br/tesauro/00001203. htm
Atualização das LD’S Tesauros elaborados e em uso devem ser permanentemente atualizados mediante operações de supressão de termos em desuso, verificação de termos pouco usados, bem como a adição de termos novos. As LD’S possuem uma relativa estabilidade se considerarmos o recorte num tempo/espaço. Devem, todavia, ser instrumentos dinâmicos capazes de incorporar avanços do contexto e as modificações de significado dos termos.
Referências ABRAMOWICZ, A. OLIVEIRA, F. A Sociologia da Infância no Brasil: uma área em construção. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1, p. 39 -52, jan. /abr. 2010. Disponível em: : http: //www. ufsm. br/revistaeducacao CINTRA, A. M. M. ; TÁLAMO, M. F. G. M. ; LARA, M. L. G. ; KOBASHI, N. Y. Linguagem. In: ___. Para entender a linguagem documentária. São Paulo: Polis, 2002. p. 9 -31. LARA, M. L. G. Elementos de terminologia. São Paulo: ECA. (Apostila para uso didático), 2005. LARA, M. L. G. Linguagem Natural, Linguagem Artificial, Linguagem Documentária (texto para uso didático), 2009. TÁLAMO, M. F. G. M. Linguagem Documentária. São Paulo: APB - Associação Paulista de Bibliotecários, v. 1. 25 p. 9 -12, 1997.
- Linguagem artificial e natural
- Linguagem artificial
- Plano de aula linguagem educação infantil
- Difference between continuous and discontinuous variation
- Law of radioactive decay
- Similarities
- Mapa conceptual atomo
- Disruption selection
- Natural and artificial food additives
- Natural and artificial radioactivity
- Difference between natural and artificial greenhouse
- Natural selection vs artificial selection
- Natural and artificial radioactivity
- Artificial concepts
- Estrutura natural e artificial
- Natural selection vs artificial selection
- Bilateral balanced occlusion definition
- Nuclear fission and fusion similarities
- Non natural light
- Atividades paisagem natural e modificada 2 ano
- Natural hazards vs natural disasters
- Natural capital and natural income
- Natural selection 3
- Kecerdasan kepemimpinan
- Energy transmission system for artificial heart
- Conceptual graph in artificial intelligence tutorial
- Pengertian artificial neural network
- Panje prosthesis
- Generation defenition
- Procedural knowledge in ai
- Difference between bac and yac