AS CONEXES OCULTAS Cincia para uma vida sustentvel

AS CONEXÕES OCULTAS Ciência para uma vida sustentável Fritjof Capra CAPITULO 5: AS REDES DO CAPITALISMO GLOBAL Grupo D Lucas Oliveira Luiz Maschião Mathias Nishi Murillo Takenaka

ENTENDENDO A GLOBALIZAÇÃO Uma “Sociedade de Redes” -> Informática remodelou o modo comunicamos e com quem nos comunicamos -> Microprocessador na década de 70 (mini computador) -> Capacidade intelectual da máquina -> Fibra óptica -> rapidez na comunicação -> Internet = o mundo inteiro conectado através de uma rede virtual

Sucesso do pensamento Keynesiano (1940 -1970)= contrato social entre o trabalho e o capital; controle sútil do poder estatal sobre ciclos econômicos. Declinio desse pensamento -> pensamento muito interno -> esqueceu-se relações internacionais Novo capitalismo: 1) Atividades econômicas globais 2) Inovação = produtividade e competitividade 3)estruturado em torno de redes de fluxos financeiros. A ASCENSÃO DO CAPITALISMO GLOBAL

O MERCADO GLOBAL – UM AUTÔMATO Autômato: máquina ou robô que se opera de maneira automática Nova economia máquinas “Mercado global” Mercado? Ausência das leis tradicionais de mercado Rede de máquinas ! Único valor: ganhar dinheiro por ganhar dinheiro Exemplo: febre de fusões e aquisições Aquisições hostis Grandes empresas: tecnologias especiais ou simplesmente crescer e ganhar prestígio. Pequenas empresas: medo => comprar empresas menores ainda para se tornarem mais difíceis de serem compradas

Capital X Trabalho Capital e trabalho cada vez mais existem em espaços e tempos diferentes Dinheiro: Trabalho: Global Local Realidade virtual das redes eletrônicas, dos Espaço real dos locais e regiões onde fluxos financeiros pessoas trabalham Tempo instantâneo das comunicações Tempo biológico da vida cotidiana eletrônicas Determina o destino da maioria dos Permanece constrangido pelas limitações espaciais do “mundo real” empregos Empresas cada vez maiores e mais Cada vez mais fragmentado e sem identidade (grandes massas, a qualquer momento, estruturadas (trabalhador “com formação”, máquinas) relacionamento longo e seguro, ações) O IMPACTO SOCIAL

CAPÍTULO 6: A BIOTECNOLOGIA EM SEU PONTO DE MUTAÇÃO - Revolução Biotecnológica – Começo 1970/ ápice 1990; - Desenvolvimento da engenharia genética: - Conceito; -2 técnicas Sequenciamento de DNA e fusão de genes; -Desenvolvimento muitas vezes irresponsável(Capitalização): Exemplo: Projeto Genoma – Iniciativa pública x Iniciativa privada; -Uma revolução conceitual na genética: -Funcionalidade mais importante que a localização;

- Estabilidade e mudança: -Darwin, Mendel , Watson e Crick Estabilidade na transmissão de características; -Como essa estabilidade ocorre questão complexa; -Novo Mecanismos que ativamente contribuem para as mudanças; -Mutações Acaso x reação Sistema mais importante que o conceito de gene; -Conceito: gene 1 proteína, caiu: -Redundância genética Adaptabilidade; -Proteína sintetizada depende de outros mecanismos celulares e estímulos externos; -Empresas atentas aos usos da biotecnologia na medicina; - Resultados estão longe do esperado; - Midia transmite ideia de um sucesso irreal alinhada aos interesses das corporações;

-Pesquisas aceleradas por interesses comerciais; -Público mais sensível a manipulações na agricultura do que na medicina; -Revolução verde (70 s) Revolução biotecnológica(90 s): - Primeira não deu muito certo e segunda tem tudo para não dar; - Dependência dos agricultores em relação as grandes corporações; (Monopólio sobre a cadeia alimentar); - Legitimizar engenharia genética Erradicar a fome no mundo: - 2 erros; -Biotecnologia pode ajudar; se regulamentada e responsavelmente desenvolvida.

AGRICULTURA ORG NICA: UMA ALTERNATIVA ECOLÓGICA Ø Ø Ø Ø - Incorpora princípios ecológicos. Aumentar rendimento, controlar pragas, fazer crescer a fertilidade do solo. Sistema rotativo (espécies) Ecossistema saudável: equilíbrio (pragas, predadores) Adubar (esterco, resíduos vegetais) => ciclo biológico sustentável Mais de 130 países, estima-se 7 milhões de hectares, 22 bilhões de dólares por ano. Conferência de Bellagio, na Itália: Técnicas (rotação de plantio, plantio de duas ou mais variedades juntas, uso de palha para proteger as raízes das plantas novas, compostagem, plantio em terraços ou na água, etc) 730 mil domicílios rurais na África: aumento de 50 a 100% do rendimento do plantio e ao mesmo tempo diminuindo custos de produção. Sul do Brasil, 400 mil agricultores, uso de cultivos protetores para aumentar a atividade do solo e a retenção de água: aumento em 60% o rendimento das safras de milho e soja. Na região dos Andes aumento da variedade de espécies plantadas: rendimento pelo menos 20 vezes maior. Bangladesh, cultivo de arroz integrado com a criação de peixes: aumento do rendimento do arroz em 8% e da renda dos trabalhadores em 50%.

OS MALES DA ENGENHARIA GENÉTICA NA AGRICULTURA Batalha global pela conquista do mercado. Plantas transgênicas são cultivadas em larguíssima escala sem que se façam Falta de pesquisas adequadas (efeitos sobre ecossistemas e saúde humana). Interpolinização entre os vegetais transgênicos e os vegetais selvagens dos arredores => possível criação de “superervas daninhas” resistentes aos herbicidas. Pode afetar produções orgânicas. Monocultura: reduzem a biodiversidade e resistência (risco: doenças, pragas e ervas daninhas). Uso maciço de herbicidas => produtos químicos tóxicos consumidor. Ex: membros da família do feijão que resistem a herbicidas produzem uma grande quantidade de estrógenos vegetais, que podem causar disfunções graves no sistema reprodutor do ser humano.

OS MALES DA ENGENHARIA GENÉTICA NA AGRICULTURA Efeitos nocivos das plantas “resistentes a insetos” para os ecossistemas acima e abaixo do nível do solo. Ex: Bacillus thuringiensis. Potenciais efeitos dessas toxinas sobre os microorganismos sem os quais nosso sistema digestivo não pode funcionar, visto os numerosos efeitos colaterais sobre os micróbios do solo. Inúmeros testes de mutações genéticas em plantas e animais com resultados e efeitos colaterais desastrosos (Monsanto) “Equivalência substancial” exime os produtores de transgênicos de submeter seus produtos a certos testes e de rotular seus produtos como tal. => contradição: empresas afirmam ser plantas substancialmente equivalentes às tradicionais, porém também afirmam que são plantas novas e por isso patenteadas.

A VIDA: A MERCADORIA SUPREMA Início do patenteamento de formas de vida em 1960 (variedades de flores). 1980: permissão de patentear microrganismos geneticamente modificados. Resultado: Grandes empresas agroquímicas, biotecnológicas e produtoras de semente se fundem formando conglomerados gigantescos (“empresas de ciências da vida”) => patentear, explorar e monopolizar. Monopolização total da vida como mercadoria. “Biopirataria”: busca de recursos genéticos valiosos Visão estreita da vida (Natureza < controle humano): organismos vivos como máquinas que podem ser controladas de fora, patenteadas e vendidas como recursos industriais.

A VIRADA DA MARÉ Engenharia genética: problemas de saúde, sociais, ecológicos e éticos => movimento global de repúdio Novo tipo de biotecnologia: integra conhecimento ecológico ao projeto de materiais e processos tecnológicos. Cientistas e técnicos estão descobrindo boa parte dos nossos maiores problemas tecnológicos já foram resolvidos pela natureza de maneira precisa, eficiente e ecologicamente sustentável, e estão procurando adaptar soluções da natureza ao uso humano. “Biomimese”: tecnologias inspiradas pela natureza. Ex: molusco haliote, mexilhão azul, aranhas, folha de lótus, etc. Agricultura orgânica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http: //close. com. br/wpcontent/uploads/2015/02/inova%C 3%A 7%C 3%A 3 o-vem-danecessidade-Marcos-Hashimoto. jpg http: //www. logisticadescomplicada. com/wpcontent/uploads/2011/02/capitalismo-brasil-global 5. jpg http: //upload. wikimedia. org/wikipedia/commons/4/47/Computer_chips_c ircuits_boards. jpg