26 A Missa Encontros de Formao Crist Parquia

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26. – A Missa Encontros de Formação Cristã Paróquia de Santa Maria de Carreço

26. – A Missa Encontros de Formação Cristã Paróquia de Santa Maria de Carreço «Na Missa ou Ceia do Senhor, o povo de Deus é convocado e reunido, sob a presidência do sacerdote como representante de Cristo, para celebrar o memorial do Senhor ou sacrifício eucarístico. A esta assembleia local da santa Igreja se aplica eminentemente a promessa de Cristo: «Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18, 20)» (IGMR, 27). (Instrução Geral do Missal Romano)

26ª sessão – A Missa Sumário: 1. A Missa e a sua estrutura 2.

26ª sessão – A Missa Sumário: 1. A Missa e a sua estrutura 2. Ritos iniciais 3. Liturgia da Palavra 4. Liturgia Eucarística 5. Ritos finais 6. A Missa acabou? 7. Bibliografia recomendada (E. F. C. 26)

1. A Missa e a sua estrutura

1. A Missa e a sua estrutura

1. A Missa e a sua estrutura A) O QUE É A SANTA MISSA

1. A Missa e a sua estrutura A) O QUE É A SANTA MISSA «É uma celebração de cristãos durante a qual proclamamos a Palavra de Deus (Liturgia da Palavra) e renovamos a Ceia do Senhor (Liturgia Eucarística) para fazer nossa a Palavra e o Mistério pascal de Cristo» . (Américo Veiga, in Como Ser Cristão? ) A palavra «Missa» vem do latim missa, sinónimo de missio-dimissio, «despedida» , da fórmula conclusiva da celebração eucarística: «Ite, missa est» . «Missa e Eucaristia não são palavras sinónimas porque não têm exactamente o mesmo significado. A Eucaristia é uma parte da Santa Missa. Na Missa há duas partes muito diferentes: tão diferentes, que se poderiam separar e celebrar em distintos locais. Mas estão intimamente relacionadas que cada um a delas explica e completa a outra, formando um todo. Essas partes são: Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística» (cf. Américo Veiga).

1. A Missa e a sua estrutura B) A MISSA DE TODOS OS SÉCULOS

1. A Missa e a sua estrutura B) A MISSA DE TODOS OS SÉCULOS Mantêm-se as mesmas grandes linhas da celebração eucarística, ao longo dos tempos, como nos testemunha S. Justino, mártir, em 155, numa carta enviada ao Imperador pagão Antonino Pio (138 -161). «No dia que chamam Dia do Sol, realiza-se a reunião num mesmo lugar de todos os que habitam a cidade ou o campo. Lêem-se as memórias dos Apóstolos escritos dos Profetas, tanto quanto o tempo o permite. Quando o leitor acabou, aquele que preside toma a palavra para incitar e exortar à imitação dessas belas coisas. Em seguida, levantamo-nos todos juntamente e fazemos orações» «por nós mesmos [. . . ] e por todos os outros, [. . . ] onde quer que estejam, para que sejamos encontrados justos por nossa vida e acções, e fiéis aos mandamentos, e assim obtenhamos a salvação eterna. Terminadas as orações, damo-nos um ósculo uns aos outros. Depois, apresenta -se àquele que preside aos irmãos pão e uma taça de água e vinho misturados. Ele toma-os e faz subir louvor e glória ao Pai do universo, pelo nome do Filho e do Espírito Santo, e dá graças (em grego: eucharistian) longamente, por termos sido julgados dignos destes dons. Quando ele termina as orações e acções de graças, todo o povo presente aclama: Ámen. [. . . ] Depois de aquele que preside ter feito a acção de

1. A Missa e a sua estrutura C) SANTA MISSA E CONDIÇÃO CRISTÃ Na

1. A Missa e a sua estrutura C) SANTA MISSA E CONDIÇÃO CRISTÃ Na Santa Missa pode-se exprimir melhor o que somos como cristãos: Somos Igreja, Povo de Deus: a Missa é uma reunião desse Povo. CIC 1348. Todos se reúnem. Os cristãos acorrem a um mesmo lugar para a assembleia eucarística. À sua cabeça está o próprio Cristo, que é o actor principal da Eucaristia. Ele é o Sumo-Sacerdote da Nova Aliança. É Ele próprio que preside invisivelmente a toda a celebração eucarística. E é em representação d'Ele (agindo «in persona Christi capitis – na pessoa de Cristo-Cabeça» ), que o bispo ou o presbítero preside à assembleia, toma a palavra depois das leituras, recebe as oferendas e diz a oração eucarística. Todos têm a sua parte activa na celebração, cada qual a seu modo: os leitores, os que trazem as oferendas, os que distribuem a comunhão e todo o povo cujo Ámen manifesta a participação. Somos um povo de crentes em Deus e na Sua Palavra: na Missa proclamamos a nossa fé nesse Deus e nessa palavra; Somos um povo sacerdotal, exprimindo o nosso sacerdócio, oferecendo o Universo e a nós próprios «por Cristo, com Cristo e em Cristo» ao Pai, para o Qual tudo caminha. Somos uma comunidade de amor: a Missa deve ser o sinal e fonte de amizade entre os cristãos. Somos um povo de ressuscitados: a Missa reactualiza a Ressurreição do Senhor, comprometendo-nos com ela e com o mundo novo que ela inaugura e quer levar à consumação. Somos um povo em marcha, sendo a Santa Missa o alimento da caminhada.

1. A Missa e a sua estrutura D) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA Atitudes

1. A Missa e a sua estrutura D) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA Atitudes importantes para vivermos a Missa em plenitude: preparação, participação e silêncio. Participar na Missa: o mais correcto não é assistir à missa, nem «ouvir» missa…O padre não «diz Missa» , nem «dá Missa» , mas «celebra» a Missa. Para participar, devemos estar presentes em primeiro lugar! Depois a participação através da palavra, do gesto, do canto e do serviço prestado à assembleia, isto é, não como espectadores, mas como parte integrante de uma acção viva e articulada. Por último, acolher Jesus na comunhão, com as disposições interiores devidas. E a Missa na TV ou na rádio? Duas conclusões importantes: 1ª - a missa pela rádio / televisão é uma transmissão útil, tem valor «pedagógico» , isto é, espera-se que algumas pessoas que não estejam habituadas a participar na celebração possam conhecer a comunidade cristã e as suas celebrações, de modo a poderem oportunamente juntarem-se à celebração real. 2ª - Assistir à Missa pela rádio ou pela televisão não iliba ninguém da obrigação imposta pelo preceito festivo, salvo indicações em contrário. É claro que os doentes não estão obrigados a cumprir o preceito dominical, por isso nunca se colocou a questão de transmitir a Missa para cumprirem esse preceito.

1. A Missa e a sua estrutura D) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA Qual

1. A Missa e a sua estrutura D) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA Qual a maneira de se entrar na Igreja? Primeiro genuflectir. É feita perto do banco em que se quer ficar, voltando-se para o sacrário. Faz-se assim: o joelho direito é dobrado até o chão, perto do calcanhar esquerdo. Nesse momento não se faz o Sinal da Cruz. É um gesto de reverência a Deus e de adoração ao Santíssimo. Quem não pode dobrar o joelho, faz uma profunda inclinação do corpo. Reconhece-se a Deus como Senhor de tudo, isto é, quando a gente se dobra perante Ele e o adora. E depois no banco. Ajoelhar, fazer o sinal da Cruz e adorar Jesus na Eucaristia. Esperando o início da celebração. Pode-se ficar sentado, voltando a atenção para o Sacrário; ou lendo e meditando um texto da Bíblia, ou do folheto da Missa, ou mesmo rezando pessoalmente. Em muitas igrejas toca-se música sacra. Isso ajuda a meditar. Crianças na igreja. É bom que as crianças se acostumem a vir. Deve-se, porém, educá-las para não perturbar os outros. Não devem correr pelos corredores, subir nos bancos ou gritar. Se uma criança começa a chorar, é preciso levá-la até à porta da Igreja. Ela necessita de ar renovado para acalmar.

1. A Missa e a sua estrutura D) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA «Pagar

1. A Missa e a sua estrutura D) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA «Pagar a Missa» : para a habitual oferta da Missa, chamada estipêndio ou espórtula, há valores indicativos estipulados, mas pode cada um dar o que puder ou mesmo nada se, em consciência, não pode. Não se use os termos pagar a Missa, pois o estipêndio ou espórtula é uma oferta voluntária, nunca uma paga. Devemos retirar da nossa linguagem toda a ideia de comércio, já que as graças de Deus, como o próprio nome indica, são sempre de graça. Essa oferta deve ser entendida numa óptica de renúncia do fiel que contribui para as múltiplas causas da Igreja. Não se deve perguntar nunca: «Quanto custa uma missa? » , pois a Missa tem valor infinito e não se pode fixar-lhe um preço. A espórtula não +e um preço que pagamos, mas uma oferenda que fazemos. «A minha Missa» : E quando os padres celebram com mais de uma intenção, algumas pessoas queixam-se, que o padre celebrou várias intenções de uma só vez, pois a missa era delas! O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. A Igreja é o povo de Deus. Além disso, a Missa tem vários frutos: o fruto geral, que estão presentes em cada missa, por vontade de Cristo, nomeadamente as intenções pelos presentes, pela Igreja, pelo Papa e bispo da diocese, por todos os fiéis cristãos, vivos e defuntos e pela salvação de todos os homens; outros frutos são os especiais, aplicados à pessoa ou pessoas (vivas ou mortas) por quem a missa é oferecida pelo celebrante; e o fruto pessoal, para o próprio sacerdote, que contribuirão para a sua própria santificação e reparação dos pecados. Neste sentido, também se deve excluir que a missa é «minha» ! A Missa não é nossa: é Cristo que se oferece em sacrifício de acção de graças (eucaristia) ao Pai e nós unimo-nos a Ele nesse gesto.

1. A Missa e a sua estrutura D) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA O

1. A Missa e a sua estrutura D) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA O que a Missa não é: Um show… Um culto entre os outros… Uma reunião comunitária… Um curso de liturgia da Palavra… Uma «seca» … Vou à Missa, razões: a Missa é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um: Existem os que vão para cumprir um preceito; Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações; e há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos. Uma história: numa certa cidade, estavam a construir uma bela catedral, inteiramente constituída por pedras e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos. O que é que você está a fazer? – «A carregar pedras» , disse o primeiro. «A ganhar o meu pão» , respondeu o segundo. Mas o terceiro respondeu: «- Estou a construir uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu» . Essa história relata que apesar de todos estarem a realizar a mesma tarefa, porém a maneira de cada um realizar é diferente.

1. A Missa e a sua estrutura E) AS DUAS PARTES DA MISSA «A

1. A Missa e a sua estrutura E) AS DUAS PARTES DA MISSA «A Missa consta, por assim dizer, de duas partes: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Estas duas partes, porém, estão entre si tão estreitamente ligadas que constituem um único acto de culto [não se podem separar; primeiro, Deus fala-nos na Liturgia da Palavra; depois, Cristo dá-nos o Seu Corpo em alimento]. De facto, na Missa é posta a mesa, tanto da palavra de Deus como do Corpo de Cristo… Há ainda ritos próprios, a abrir e a concluir a celebração» (IGMR, nº 28). Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística constituem juntas “um só e mesmo acto de culto”, com efeito, a mesa preparada para nós na Eucaristia é ao mesmo tempo a da Palavra de Deus e a do Corpo do Senhor. (cf. CIC 1346) AS DUAS MESAS: …DA PALAVRA «Não ardia em nós o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as escrituras? » (Lc 24, 32) «E quando se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho. Nesse momento abriram-se-lhes os olhos e reconheceramn. O" (Lc 24, 30 -31) …DO PÃO Os discípulos de Emaús viveram a experiência da Missa.

1. A Missa e a sua estrutura F) ESQUEMA SINTÉTICO DA MISSA RITOS INICIAIS:

1. A Missa e a sua estrutura F) ESQUEMA SINTÉTICO DA MISSA RITOS INICIAIS: - Entrada -Saudação do altar e da assembleia -Acto penitencial -Kyrie (Senhor, tende piedade de nós) -Glória -Oração colecta LITURGIA DA PALAVRA: LITURGIA EUCARÍSTICA: -Leituras bíblicas (1ª leitura, salmo, 2ª leitura, Evangelho) -Preparação das oferendas -Cânticos intercalares -Homilia -Profissão de fé -Oração universal -Oração eucarística RITOS DE CONCLUSÃO: -Avisos -Bênção final -Despedida -Rito da Comunhão Em resumo, a Missa tem quatro momentos (duas partes e dois ritos): Ritos Iniciais; Liturgia da Palavra; Liturgia Eucarística; Ritos Finais.

2. Os ritos iniciais

2. Os ritos iniciais

2. Os ritos iniciais «Os ritos iniciais ou as partes que precedem a liturgia

2. Os ritos iniciais «Os ritos iniciais ou as partes que precedem a liturgia da palavra, isto é, cântico de entrada, saudação, acto penitencial, Senhor, Glória e oração colecta, têm o carácter de exórdio, introdução e preparação. Estes ritos têm por finalidade fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia» . (Instrução Geral ao Missal Romano, IGMR, n. º 46). RITOS INICIAIS: - Entrada (cântico e procissão) -Saudação (do altar e da assembleia) -Acto penitencial -Kyrie (Senhor, tende piedade de nós) -Glória -Oração colecta Em algumas comunidades, é realizado um comentário introdutório, feito pelo comentarista da celebração, antes da Entrada. Convida a participação colectiva dos fieis e visa criar um ambiente propício para oração e a fé. Em geral, situa os presentes num determinado “tema” que será abordado mais profundamente nas leituras da Bíblia, durante o Rito da Palavra. A assembleia pode ouvir o comentário sentada (ou de pé), uma vez que a celebração, de facto, só tem início com o Canto de Entrada, quando o sacerdote e os demais ministros entram em procissão, como

2. Os ritos iniciais ENTRADA: Cântico de Entrada ou de Abertura. Finalidade (cf. IGMR

2. Os ritos iniciais ENTRADA: Cântico de Entrada ou de Abertura. Finalidade (cf. IGMR 47): Dar início à celebração; Favorecer a união dos fiéis reunidos, convocados pelo Pai para ouvirem a Sua Palavra e O louvarem como único Senhor; Introduzir os fiéis no mistério do tempo litúrgico ou da festa; Acompanhar a procissão de entrada. A letra deve tratar do mesmo assunto da celebração, ser um convite a celebrar, e, o quanto possível, ser uma conversa directa com Deus. Deve ter uma duração razoável para acompanhar a procissão de entrada (não deve ser muito curto, nem muito longo). Prolonga-se até o momento em quem preside esteja pronto para dar início à celebração (se houver uso de incenso, prolonga-se até que o altar seja incensado). Toda a Assembleia canta, podendo alternar-se com o Coral. Os instrumentos musicais deverão incentivar e unir o cântico, mas não cobrir as vozes. O ideal é que não falte, mas não havendo, é recitada a antífona proposta pelo Missal, por parte dos fiéis, leitor ou pelo sacerdote (em regra, é um versículo bíblico com ligação às leituras do dia). nos ritos iniciais estamos todos de PÉ, prontos para caminhar em direcção a Deus e aos irmãos; é a posição de Cristo Ressuscitado. POSIÇÃO CORPORAL:

2. Os ritos iniciais ENTRADA: Procissão de Entrada Finalidade: Representa o Salvador vindo a

2. Os ritos iniciais ENTRADA: Procissão de Entrada Finalidade: Representa o Salvador vindo a este mundo, manifestando a vontade de se oferecer e começando o ser sacrifício desde a Encarnação; As velas simbolizam a luz que ilumina todo homem; A Cruz mostra o sacrifício que marcou a vida de um Deus feito homem; O incenso indica o perfume da doutrina e das virtudes que Ele veio ensinar ao mundo. Trajecto: pelo menos dias festivos, parte do fundo da Igreja e dirige-se para o presbitério, enquanto o coro canta o cântico da entrada; contudo, nem em todos os locais se faz esta procissão todos os domingos, mas uma mais simples, que parte directamente da sacristia para o presbitério. Ao chegarem junto do altar, todos fazem inclinação profunda; se no presbitério houver sacrário com o Santíssimo Sacramento, todos genuflectem, excepto o acólito da cruz e os acólitos dos círios, que em vez de genuflectirem fazem uma inclinação com a cabeça. Organização (cf. IGMR 120): o turiferário com o turíbulo fumegante, se se usar o incenso; os ceroferários, com velas acesas, e entre eles um acólito ou outro ministro com a cruz; outros acólitos e outros ministros; o leitor, que pode levar o Leccionário um pouco elevado, não, porém, o Evangeliário (no caso de estar presente um diácono é ele que leva o Evangeliário); concelebrantes (quando estiverem presentes); Presidente da celebração (Bispo ou presbítero).

2. Os ritos iniciais SAUDAÇÃO (do altar e da Assembleia) Do altar: «Chegados ao

2. Os ritos iniciais SAUDAÇÃO (do altar e da Assembleia) Do altar: «Chegados ao presbitério, o sacerdote e os ministros saúdam o altar. Em sinal de veneração, o sacerdote e o diácono beijam o altar; e, conforme as circunstâncias, o sacerdote incensa-o» (IGMR 49). O altar, mesa sagrada onde é oferecido o sacrifício, onde Cristo se imola e dá sua vida por nós. A tradição cristã respeita o altar como símbolo do próprio Cristo. Inclinação profunda. Beijo ( «É como uma oração de adoração, ao fazer-se o reconhecimento maravilhoso desta mesa onde se realizará dentro de pouco uma «troca admirável» o «céu» (mundo de Deus) e a terra (universo do homem) vão unir-se em breve, de maneira excepcional, neste minúsculo espaço de pedra ou de madeira» (cf. Redescobrir a Eucaristia – A Missa segundo o Concílio. Edições Paulistas). Da Assembleia: «Terminado o cântico de entrada, o sacerdote e toda a assembleia benzem-se com o sinal da cruz. Em seguida, o sacerdote dirige uma saudação à comunidade reunida, exprimindo a presença do Senhor. Com esta saudação e a resposta do povo manifesta-se o mistério da Igreja reunida» (IGMR 50). «Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles» (Mt 18, 20). A saudação é um gesto de boas vindas feito pelo presidente da celebração recebendo a todos com alegria; fazer sentir à Assembleia reunida a presença de Nosso Senhor.

2. Os ritos iniciais «Em nome do Pai e do Filho e do Espírito

2. Os ritos iniciais «Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» Ámen. O sinal da cruz é a maneira mais condensada de expressar a nossa fé. A Igreja é a família de Deus reunida em nome da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. É estabelecer contacto com a própria pessoa de Deus Trinitário, um Deus que «é Amor» (1 Jo 4, 8). A assembleia reúne-se convocada por Deus, e não em nome próprio. Com o Ámen (talvez a aclamação litúrgica principal da liturgia cristã), a assembleia sugere uma aprovação decidida, é um acto de fé no que acaba de ser dito em seu nome: «Assim seja» , «Está certo! Estamos de acordo!» , «Essa é a verdade, é a fé da Igreja!» . SAUDAÇÃO «A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco. » - Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. ou «A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco» - Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. «A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, que por nós se fez homem [que por nós morreu e ressuscitou, que por nós intercede junto do Pai] esteja convosco. » - Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de

2. Os ritos iniciais ACTO PENITENCIAL Finalidade: Todos são convidados pelo sacerdote a reverem

2. Os ritos iniciais ACTO PENITENCIAL Finalidade: Todos são convidados pelo sacerdote a reverem suas faltas, permanecendo-se em silêncio por um tempo; carece da eficácia do sacramento da Reconciliação (pode-se fazer a bênção e aspersão da água em memória do baptismo); mas purifica-nos dos pecados mais leves, prepara-nos para escutarmos a Palavra de Deus e recebermos o Senhor presente no Sacramento da Eucaristia. Pode ser recitado ou cantado, conforme convite do presidente. Se cantado sua melodia deve traduzir a contrição de quem pede perdão. Todo o povo deve participar deste canto e os instrumentos devem o acompanhar de modo suave, quase imperceptível. No Domingo de Ramos pode ser substituído pela procissão. Na Quarta feira de Cinzas é substituído pela imposição das cinzas ou pode também ser substituído pela bênção e aspersão da água. Este Acto é introduzido pelo sacerdote e concluído com a absolvição, também pelo sacerdote que se inclui para deixar claro que não se trata do sacramento da Reconciliação. Precisamos sempre de conversão, mas de modo especial quando nos apresentamo s diante da grandeza de Deus.

2. Os ritos iniciais ACTO PENITENCIAL «Irmãos: para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos

2. Os ritos iniciais ACTO PENITENCIAL «Irmãos: para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores. (momentos de Confessemos os nossos pecados: - Confessosilêncio) a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa (batendo no peito). E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor. «Tende compaixão de nós, Senhor: - Porque somos pecadores. ou Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia. – E dai-nos a vossa salvação. «Senhor, que fostes enviado pelo Pai a salvar os corações atribulados, Senhor, misericórdia ou Kyrie eleison ou Senhor, tende piedade de nós: - Senhor, misericórdia. Ou Kyrie, eleison ou Senhor, tende piedade de nós. Cristo, que viestes chamar os pecadores, Cristo misericórdia. Ou Christe eleison ou Cristo, tende piedade de nós. Cristo, misericórdia. Ou Christe, eleison. Ou Cristo, tende piedade de nós. Senhor, que estais a direita do Pai a interceder por nós, Senhor, misericórdia ou Kyrie, eleison ou Senhor, tende piedade de nós. Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia. – Senhor, misericórdia. Ou Kyrie, eleison. Ou Senhor, tende piedade de nós. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. – Amen» .

2. Os ritos iniciais KYRIE, ELEISON Depois do Acto Penitencial, diz-se sempre o “Senhor,

2. Os ritos iniciais KYRIE, ELEISON Depois do Acto Penitencial, diz-se sempre o “Senhor, tende piedade de nós (Kírie, Eleison)”, as invocações, a não ser que tenha sido incluído no acto penitencial. Nele os fieis aclamam o Senhor, imploram a sua misericórdia e também louvam ao Senhor Jesus pelo perdão, (por olhar por nós com Sua misericórdia). Por via de regra, cada aclamação é repetida duas vezes, não se excluindo nem incluindo mais repetições. Se não for cantado, seja recitado. «Senhor, tende piedade de nós ou Senhor, misericórdia ou Kyrie, eleison: - Senhor, tende piedade de nós. Ou Senhor, misericórdia. Ou Kyrie, eleison. Cristo, tende piedade de nós ou Cristo, misericórdia ou Christe, eleison. Senhor, tende piedade de nós ou Senhor, misericórdia ou Kyrie, eleison: - Senhor, tende piedade de nós. Ou Senhor, misericórdia. Ou Kyrie, eleison. Os Evangelhos mostram-nos pessoas que invocam a Cristo, como Senhor, solicitando a Sua piedade: a cananeia ( «Senhor, Filho de David, te, compaixão de mim» (Mt 15, 22); os dez leprosos (Lc 17, 13); os cegos de Jericó ( «Senhor, tem compaixão de nós»

2. Os ritos iniciais GLÓRIA «É um antiquíssimo e venerável hino com que a

2. Os ritos iniciais GLÓRIA «É um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. » (IGMR 53). Inicia com o louvor dos anjos no Natal: «Glória a Deus nas alturas…» . Trata-se, no entanto, de um hino pascal. O ambiente modifica-se: há uma «explosão de alegria» . É um hino de louvor à Santíssima Trindade, do século II. Louvamos cantando ou rezando, expressando a nossa alegria de filhos de Deus reunidos, manifestando a unidade da Igreja. Cantamos a alegria de estarmos reunidos em Igreja congregada pelo Espírito Santo, glorificando a Deus Pai e ao Cordeiro. É cantado por toda a assembleia e poderá ser alternado em coros ou mesmo com o coral. Não é permitido substituir o texto deste hino por outro (cf. IGMR 53), o mesmo acontece com o Santo e o Cordeiro de Deus. Canta-se ou recita-se aos domingos (não aos dias de semana, porque perderia o sentido solene; e fora do Advento e da Quaresma), solenidades e festas, e em celebrações mais solenes.

2. Os ritos iniciais GLÓRIA (Gloria in excelsis Deo) Glória a Deus nas alturas

2. Os ritos iniciais GLÓRIA (Gloria in excelsis Deo) Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo na glória de Deus Pai.

2. Os ritos iniciais ORAÇÃO COLECTA Finalidade: recolhimento em silêncio, a fim de, tomar

2. Os ritos iniciais ORAÇÃO COLECTA Finalidade: recolhimento em silêncio, a fim de, tomar consciência da presença de Deus; Exprime a índole da celebração; Preces individuais; Dirige-se a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo. O sacerdote convida o povo a rezar (quando ele diz, «Oremos» ); todos se conservam em silêncio com o sacerdote por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente os seus pedidos. Depois o sacerdote diz a oração que se costuma chamar “colecta”; chama-se assim, porque o sacerdote recolhe todas as orações dos fieis e apresenta-as ao Pai, por Cristo Nosso Senhor. A assembleia conclui a oração com o Ámen, que exprime assim a sua adesão, o seu consentimento à oração que o sacerdote acabou de dirigir a Deus, em nome de toda a comunidade. A comunidade prepara-se para escutar a Palavra de Deus. Dentro da oração da colecta podemos perceber os seguintes elementos: invocação, pedido e finalidade. Esta oração encerra o rito inicial da Missa. Oremos (pausa) (ORAÇÃO PRÓPRIA DO DIA) …Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amen.

3. A Liturgia da Palavra

3. A Liturgia da Palavra

3. A Liturgia da Palavra Depois do Ámen, entramos na LITURGIA DA PALAVRA. Estamos

3. A Liturgia da Palavra Depois do Ámen, entramos na LITURGIA DA PALAVRA. Estamos sentados. É a posição mais apta para escutar a Palavra de Deus. Todas as atenções se voltam para o anúncio da Palavra. CIC 1349. A liturgia da Palavra comporta «os escritos dos Profetas» , quer dizer, o Antigo Testamento, e «as Memórias dos Apóstolos» ou seja, as suas epístolas e os evangelhos. Depois da homilia, que é uma exortação a acolher esta Palavra como o que ela é na realidade, Palavra de Deus, e a pô-la em prática, vêm as intercessões por todos os homens, segundo a palavra do Apóstolo: «Recomendo, antes de tudo, que se façam preces, orações, súplicas e acções de graças, por todos os homens, pelos reis e por todos os que exercem autoridade» (1 Tm 2, 1 -2). «A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal ou dos fiéis. Pois nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiéis. Pelo silêncio e pelos cantos o povo apropria-se dessa palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé; alimentado por essa palavra, reza na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo

3. A Liturgia da Palavra LITURGIA DA PALAVRA: - Silêncio -1ª leitura, - salmo

3. A Liturgia da Palavra LITURGIA DA PALAVRA: - Silêncio -1ª leitura, - salmo responsorial Silêncio: «A Liturgia da Palavra deve ser celebrada de modo a favorecer a meditação» ; «Haja nela também breves momentos de silêncio”, “nos quais com ajuda do Espírito Santo, a Palavra de Deus possa ser interiorizada» . - 2ª leitura Como que para ressaltar a importância do silêncio nos actos litúrgicos, o Apocalipse mostranos que ele é observado até na "grande liturgia celestial": «Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no Céu durante cerca de meia hora» (Ap 8, 1). -Aclamação antes do Evangelho -Evangelho (com Cânticos intercalares) -Homilia -Profissão de fé -Oração universal ou dos fiéis. «Jesus retirava-se para lugares solitários, e orava» (Lc 5, 16)

3. A Liturgia da Palavra LEITURAS BÍBLICAS «Na celebração da Missa com o povo,

3. A Liturgia da Palavra LEITURAS BÍBLICAS «Na celebração da Missa com o povo, as leituras proclamam-se «Através das leituras, Deus fala a seu povo. » . sempre do ambão. » . A Primeira Leitura: quase sempre é tirada do Antigo Testamento, normalmente dos livros históricos e proféticos. Anuncia a salvação que se realizará plenamente em Jesus Cristo. Esta leitura é proclamada da mesa da Palavra (Ambão) por um fiel ou religioso(a). No final da leitura o leitor diz "Palavra do Senhor" e todos juntos respondem a aclamação "Graças a Deus". Salmo responsorial: Pode ser cantado ou rezado. Esta leitura é proclamada ou cantada da mesa da Palavra (Ambão) ou outro lugar adequado por um fiel ou religioso(a). É parte integrante da liturgia da palavra, oferecendo uma grande importância litúrgica e pastoral, por favorecer a meditação da palavra de Deus. Deve responder a cada leitura e normalmente será tomado do leccionário. O salmista profere os versículos do Salmo perante toda a assembleia que responde dizendo ou cantando o refrão. É responsorial, dialogal, ou seja, o povo responde com um curto refrão aos versos sálmicos, cantados pelo salmista. «Após o canto dos salmos, saíram para o Monte das Oliveiras» (Mc 14, 26)

3. A Liturgia da Palavra Segunda Leitura: é sempre tirada do Novo Testamento, das

3. A Liturgia da Palavra Segunda Leitura: é sempre tirada do Novo Testamento, das Cartas de S. Paulo, de S. Pedro, S. Tiago, dos Actos dos Apóstolos ou do Livro do Apocalipse. Apresentam à comunidade o mistério de Cristo e exortam a vivê-lo. Esta leitura é proclamada da mesa da Palavra (Ambão) por um fiel ou religioso(a). No final da leitura o leitor diz "Palavra do Senhor" e todos juntos respondem a aclamação "Graças a Deus". Normalmente são feitas três leituras extraídas da Bíblia: em geral um texto do Antigo Testamento, um texto epistolar do Novo Testamento e um texto do Evangelho de Jesus Cristo, respectivamente. Isto, porém, não significa que será sempre assim; às vezes a 1ª leitura cede espaço para um outro texto do Novo Testamento, como o Apocalipse, e a 2ª leitura, para um texto extraído dos Actos dos Apóstolos; isto acontece no tempo pascal. Fixo mesmo, apenas o Evangelho, que será extraído do livro de Mateus, Marcos, Lucas ou João. Em algumas celebrações, temos apenas duas leituras (durante a semana), noutras chegamos a ter onze leituras (vigília pascal)!! As leituras bíblicas não podem ser trocadas por outras não bíblicas. (no final) Palavra do Senhor. Graças a Deus.

3. A Liturgia da Palavra ALGUMAS DICAS PARA OS LEITORES 1. Ler a leitura

3. A Liturgia da Palavra ALGUMAS DICAS PARA OS LEITORES 1. Ler a leitura antes. 2. Estar preparado e aproximar-se do ambão no momento oportuno, isto é, não quando se está a dizer ou a cantar outra coisa. E procurar não vir de um lugar distante da igreja; se for necessário, deve aproximar-se, discretamente, antes do momento de subir. 3. Quando estiver diante do ambão, deve ter em conta a posição do corpo. 4. Colocar-se à distância adequada do microfone para que se oiça bem. Não começar enquanto o microfone não estiver ajustado à sua medida. 5. Não começar nunca sem que haja silêncio absoluto e as pessoas estejam realmente atentas. 6. Ler devagar. 7. Manter um tom geral de calma. 8. Vocalizar. Ou seja, remarcar cada sílaba, mover os lábios e a boca, não atropelar a leitura. 9. Não baixar o tom nos finais de frase. 10. Procurar ler com a cabeça levantada. 11. Antes de começar a leitura, olhar a assembleia. No final, dizer "Palavra do Senhor", olhando a assembleia. E, ao longo da leitura, com naturalidade, olhar também de vez em quando. 12. Vestir apropriadamente. As leituras, em contexto celebrativo, são proclamadas. O leitor empresta a sua voz a Deus para que Ele possa falar. Proclamar vai além da simples leitura: o proclamador medita a Palavra antes, deixa a Palavra entrar na sua vida, guarda no coração a Palavra que leu. E quando proclama na celebração, as palavras não saem de um texto frio, mas do calor do seu coração.

3. A Liturgia da Palavra ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO “Depois da leitura, que precede imediatamente

3. A Liturgia da Palavra ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO “Depois da leitura, que precede imediatamente o Evangelho canta se o Aleluia ou outro cântico, indicado pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico” “A assembleia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que vai lhe falar no Evangelho. ” A proclamação do Evangelho, é precedida pelo cântico do ALELUIA, tem uma particular solenidade, pois é Palavra de Jesus. A assembleia levanta-se em sinal de respeito e atenção, e assim permanece até à homilia. O Aleluia é cantado em todos os tempos, excepto na Quaresma, em que se canta o versículo antes do Evangelho proposto no leccionário. Pode-se cantar também um segundo salmo, como se encontra no Gradual. (cf. n. 62 da IGMR). Tem a finalidade de dispor a assembleia a acolher com alegria e entusiasmo a Palavra da Salvação. É um canto de exultação diante de Jesus Cristo, Verbo de Deus, Palavra viva do Pai. O cântico deve ser de poucas palavras e de muita alegria (“Hallelu-jah” = Louvai Javé!). É cantado por toda a assembleia. O canto poderá ser repetido após a proclamação do Evangelho.

3. A Liturgia da Palavra O SINAL DA CRUZ O Sinal da Cruz: O

3. A Liturgia da Palavra O SINAL DA CRUZ O Sinal da Cruz: O sacerdote ou diácono faz o sinal da cruz sobre o Leccionário ou Evangeliário e também, sobre a testa, sobre a boca e sobre o peito (neste caso, rezando em silêncio: "Pelo sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos"); e cada fiel persigna-se com três sinais da cruz, um sobre a testa, um sobre a boca e um sobre o peito, pedindo a Deus que purifique os nossos pensamentos, as palavras que brotarão das nossas bocas, e o nosso coração. Não é necessário fazer o quarto sinal da cruz no final. EVANGELHO É o presbítero ou o diácono que proclama o Evangelho, mas é o próprio Jesus que nos fala, agora. É o ponto culminante da Liturgia da Palavra. A Palavra de Deus é sinal de presença de Cristo e deve ser proclamada em toda celebração. Para se dar mais destaque ao anúncio da Palavra de Jesus, é bom que dois ministros ou acólitos segurem uma vela em cada lado do Ambão onde se faz a proclamação do Evangelho. O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo. . . Glória a Vós, Senhor. (no final do Evangelho: ) Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor. Concluído o Canto de Aclamação ao Evangelho, o sacerdote inclina-se diante do altar e reza em voz baixa: "Ó Deus todopoderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso Santo Evangelho. " Se, ao invés do sacerdote, for o diácono quem irá proclamar o Evangelho, deverá dirigir-se até a frente do sacerdote e, inclinado, pedir-lhe em voz baixa: Diácono: "Peço a sua bênção. “. Sacerdote: "O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. “ Diácono: “Ámen. "

3. A Liturgia da Palavra ALGUNS ASPECTOS SOBRE AS LEITURAS A reforma reorganizou por

3. A Liturgia da Palavra ALGUNS ASPECTOS SOBRE AS LEITURAS A reforma reorganizou por completo a distribuição dos grandes textos bíblicos. No domingo foi retomada a antiga tradição das três leituras: Antigo Testamento ("os Profetas"), Novo Testamento ("os Apóstolos") e Evangelhos, aos quais precisamos acrescentar o Salmo, também tirado da Bíblia. Durante a semana, contentamo-nos com uma leitura (Antigo Testamento ou Novo Testamento) antes do Evangelho. No domingo, os Evangelhos sinópticos (=paralelos) são distribuídos em um tempo chamado Tempo Comum, segundo um plano trienal (ano A: Mateus; B: Marcos; C: Lucas). O quarto Evangelho, o de João, é distribuído, segundo uma tradição também antiga, na Quaresma e tempo pascal dos três anos. Advento e Quaresma seguem também o ciclo trienal, mas com excepções ocasionadas pela dinâmica própria desses tempos fortes. A Primeira Leitura e também o Salmo foram sempre escolhidos em função do Evangelho: por exemplo, cada ano no 2º domingo da Quaresma é lida a cena da Transfiguração onde Jesus é revelado como o Filho bem-amado e a 1ª Leitura lembra a cada ano um episódio diferente da Aliança feita por Deus com Abraão e sua descendência. Pode acontecer também que a 1ª Leitura tenha sido escolhida porque o Evangelho cita uma frase dessa passagem, por exemplo o 2º domingo do Advento B em que Marcos cita Isaías. Para a Segunda Leitura temos dois tipos de escolha: * Para as festas ou os tempos especiais, escolhe-se um texto também na linha do Evangelho; No tempo comum, optamos (assim como também para o Evangelho) por uma leitura contínua das epístolas. Para sermos mais exactos, essa leitura é semicontínua pois os livros não são lidos por extenso. Durante a semana, salvo excepção fortuita, é necessário desistir de procurar a qualquer custo uma coerência. Com efeito, por um lado os três sinópticos são distribuídos por todo o ano (João é ainda reservado ao tempo pascal, junto com os Actos dos Apóstolos), por outro lado o restante do Antigo e do Novo Testamento é distribuído em um círculo bienal (anos pares e ímpares). (Para viver a liturgia, Jean Lebon).

3. A Liturgia da Palavra HOMILIA “É um elemento necessário para alimentar a vida

3. A Liturgia da Palavra HOMILIA “É um elemento necessário para alimentar a vida cristã. ” “É a explicação das Palavras do Senhor. ” “Deve ser a explanação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou de outro texto do Ordinário ou Próprio da Missa do dia, tendo sempre o mistério celebrado, bem como as necessidades peculiares dos ouvintes. ” Na homilia, toda a assembleia senta-se, em atitude de escuta. A Homilia (que significa «conversa familiar» ) é feita pelo Bispo, Padre ou Diácono. Diferente do sermão ou de outra forma de pregação, ela tem o objectivo de relacionar o texto com a vida dos fiéis. O ministro da celebração traz a mensagem da Palavra para a vida da comunidade, actualizando-a, convidando os fiéis para praticar o que ela propõe.

3. A Liturgia da Palavra SÍMBOLO OU PROFISSÃO DE FÉ “Tem como finalidade permitir

3. A Liturgia da Palavra SÍMBOLO OU PROFISSÃO DE FÉ “Tem como finalidade permitir que todo o povo reunido, responda à Palavra de Deus anunciada nas leituras das Sagradas Escrituras e exposta na homilia. ” “Recordar e professar os grandes mistérios da fé, antes de começarem a ser celebrados na Eucaristia. ” O Credo resume as verdades da nossa fé. É proclamado de pé, numa atitude de resposta à Palavra de Deus. Com o Credo proclamamos as verdades fundamentais da nossa fé. Contudo, acreditar em Deus não é simplesmente aderir a uma série de verdades, é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, Creio em Jesus Cristo, Creio no Espírito Santo, na vida eterna. . É mais uma forma para dizermos «cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática» . Não pode faltar nas Missas dominicais, nas solenidades, na celebração do Baptismo, da Crisma e Primeira Comunhão. É um absurdo substituir o Credo por formulações que não expressam a fé como é professada nos símbolos mencionados. «Felizes os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática» (Lc 11, 28).

3. A Liturgia da Palavra SÍMBOLO OU PROFISSÃO DE FÉ Existem dois símbolos próprios:

3. A Liturgia da Palavra SÍMBOLO OU PROFISSÃO DE FÉ Existem dois símbolos próprios: Símbolo apostólico e Símbolo Niceno. Constantinopolitano. Costumamos rezar o Credo, chamado “Símbolo Niceno-Costantinopolitano porque foi elaborado nesses dois Concílios, no séc. IV (Concilio de Niceia – 325; Concílio de Constantinopla I – 381). CREDO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e Invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; Gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus. (Faz-se inclinação) E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há-de vir em Sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só baptismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há-de vir. Amen SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus, onde está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo. na santa Igreja Católica; na comunhão dos Santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amen.

3. A Liturgia da Palavra ORAÇÃO UNIVERSAL (OU DOS FIÉIS) “É a súplica comunitária

3. A Liturgia da Palavra ORAÇÃO UNIVERSAL (OU DOS FIÉIS) “É a súplica comunitária pelas necessidades da Igreja universal, do mundo e Igreja local” “É bom que se faça preces curtas e objectivas. ” Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé, com renovada confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e colectiva. Toda a assembleia de pé. As intenções devem relacionar-se com o tema do Evangelho, com as necessidades da Igreja, com os poderes públicos, com os que sofrem qualquer dificuldade, com a comunidade local. Pode ser cantada, em ladainha, fórmulas, espontâneas. Uma pessoa diz a intenção e todos respondem conforme combinado. Esta oração vem logo após a homilia ou a oração de Credo. Cabe ao sacerdote introduzir esta oração por meio de uma breve exortação, indicando a fórmula que todos devem repetir e concluindo com uma súplica. Oremos, Irmãos, a Deus Pai Todo-Poderoso, por intermédio de Nosso Senhor Jesus Cristo: … Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amen!

4. A Liturgia Eucarística

4. A Liturgia Eucarística

4. A Liturgia Eucarística Concluída a Oração Universal dos Fiéis, todas as atenções se

4. A Liturgia Eucarística Concluída a Oração Universal dos Fiéis, todas as atenções se voltam para o Altar, centro visível da liturgia eucarística, para onde, agora todos convergem: o presidente, os ministros, a assembleia. A Liturgia Eucarística consiste essencialmente na ceia sacrifical que, sob os sinais do pão e do vinho, representa e perpetua no altar o sacrifício pascal do Cristo Senhor. Sacrifício e ceia estão unidos de modo tão íntimo que, no momento mesmo em que se realiza e oferece o sacrifício, ele é realizado e oferecido sob o sinal da ceia. Por conseguinte, são dois os momentos principais da Liturgia Eucarística: a grande oração eucarística, dentro da qual se realiza e se oferece o sacrifício, e a santa comunhão, com a qual se participa plenamente, na fé e no amor, do próprio sacrifício.

4. A Liturgia Eucarística LITURGIA EUCARÍSTICA: -Preparação das oferendas (ou dons ou ofertas ou

4. A Liturgia Eucarística LITURGIA EUCARÍSTICA: -Preparação das oferendas (ou dons ou ofertas ou Ofertório) -Lavabo -Oração sobre as oferendas -Oração eucarística (ou Cânone, ou Anáfora) -Prefácio (inclui Acção de Graças e Aclamação Sanctus – Santo) -Epiclese -Narrativa da instituição e consagração -Anamnese -Oblação -Intercessões -Doxologia final - Rito da comunhão -Pai nosso -Rito da paz -Fracção do pão -Procissão para a comunhão -Comunhão -Oração depois da comunhão A Liturgia Eucarística começa com o ofertório e tem como momento central a “consagração” em que o pão e o vinho se transformam na Presença sacramental do Senhor. Presença em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, tal como foi definido no Concílio de Trento.

4. A Liturgia Eucarística Nesta parte da Missa (Eucaristia propriamente dita) renovamos a ceia

4. A Liturgia Eucarística Nesta parte da Missa (Eucaristia propriamente dita) renovamos a ceia do Senhor, seguindo de perto o que Ele fez durante a mesma e cumprindo o que nos mandou: «Fazei isto em memória de Mim» . NA CEIA… 1. JESUS TOMOU O PÃO 2. PRONUNCIOU A BÊNÇÃO 3. PARTIU O PÃO E DISTRIBUIU-O PELOS DISCÍPULOS NA MISSA… 1. Apresentação das oferendas 2. Oração Eucarística 3. Comunhão Este esquema indica-nos os três principais momentos da Liturgia Eucarística.

4. A Liturgia Eucarística PREPARAÇÃO DOS DONS (OU OFERTÓRIO) • Toda a assembleia sentada.

4. A Liturgia Eucarística PREPARAÇÃO DOS DONS (OU OFERTÓRIO) • Toda a assembleia sentada. No início da liturgia eucarística são levadas ao altar as oferendas (pão e vinho) que se converterão no Corpo e Sangue de Cristo. • Em primeiro lugar prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística, colocando-se nele o corporal, o sanguinho, o missal e o cálice, a não ser que se prepare na credência. • A seguir, trazem-se as oferendas. É de louvar que os fiéis apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou o diácono recebem em lugar adequado para serem levados ao altar. A procissão das oferendas: A procissão é símbolo do povo de Deus que caminha para Deus. Junto com o pão e o vinho, podemos apresentar outras coisas, mas tudo significa a oferta da nossa vida a Deus. Embora os fiéis já não tragam de casa, como outrora, o pão e o vinho destinados à liturgia, o rito de levá-los ao altar conserva a mesma força e significado espiritual.

4. A Liturgia Eucarística PREPARAÇÃO DOS DONS (OFERTÓRIO) • A Colecta: também são recebidos

4. A Liturgia Eucarística PREPARAÇÃO DOS DONS (OFERTÓRIO) • A Colecta: também são recebidos o dinheiro ou outros donativos oferecidos pelos fiéis para os pobres ou para a igreja, ou recolhidos no recinto dela; serão, no entanto, colocados em lugar conveniente, fora da mesa eucarística. O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas e prolonga-se pelo menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar. O canto pode sempre fazer parte dos ritos das oferendas, mesmo sem a procissão dos dons. • “O sacerdote pode incensar os dons colocados sobre o altar, depois a cruz e o próprio altar. ” “Depois o sacerdote e o povo. ” • Sentido das gotas de água no vinho: Toda a assembleia sentada. O vinho, segundo a Sagrada Escritura, lembra a Redenção pelo sangue e de modo particular a Paixão de Cristo, ao passo que a água traz à mente o povo de Deus salvo das águas e o novo povo de Deus nascido das águas do Baptismo. Assim como as gotas de água colocadas no vinho diluem-se totalmente, são assumidas pelo vinho, transformadas, por assim dizer, em vinho, no Sacrifício da Missa nós devemos entrar em Cristo, Identificar-nos com Ele, fazer-nos um com Ele. Lavabo: Toda assembleia sentada. O sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, exprimindo por esse rito o seu desejo de purificação interior.

4. A Liturgia Eucarística ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS (ou OBLATAS) Toda assembleia de pé.

4. A Liturgia Eucarística ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS (ou OBLATAS) Toda assembleia de pé. Depositadas as oferendas sobre o altar e terminados os ritos que as acompanham, conclui-se a preparação dos dons e prepara-se a Oração eucarística com o convite aos fiéis a rezarem com o sacerdote, e com a oração sobre as oferendas. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS (sentados) Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem: que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida. Bendito seja Deus para sempre. Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem: que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação. . Bendito seja Deus para sempre. (de pé) ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS Orai, Irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai Todo-Poderoso. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do Seu Nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja. (o Sacerdote diz a Oração sobre as Oferendas). . . na unidade do Espírito Santo. Ámen!

4. A Liturgia Eucarística ORAÇÃO EUCARÍSTICA (ou ANÁFORA, ou PRECE EUCARÍSTICA) A palavra «anáfora»

4. A Liturgia Eucarística ORAÇÃO EUCARÍSTICA (ou ANÁFORA, ou PRECE EUCARÍSTICA) A palavra «anáfora» vem dum verbo grego que significa oferecer, levantar para o alto. Momento central e culminante de toda a celebração. Toda a assembleia de pé. A Oração eucarística, centro e ápice de toda a celebração, prece de acção de graças e santificação. O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na oração e acção de graças e o associa à prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, em nome de toda a comunidade. O sentido desta oração é que toda a assembleia se una com Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício. Elementos principais da Oração eucarística: • Prefácio (inclui Acção de Graças e Aclamação – Sanctus); • Epíclese (invocações especiais); • Narração da instituição e consagração; • Anamnese (celebramos a memória do Cristo, recordando a sua paixão, gloriosa ressurreição e ascensão aos Céus); • Oblação; • Intercessões (comunhão com toda Igreja, tanto do céu como da terra); • Doxologia final (exprime a glorificação de Deus). Além das Orações Eucarísticas especiais com presença de crianças, há oito textos de Orações Eucarísticas para diversas ocasiões e motivos de celebração. • Oração Eucarística 1: É o Cânon Romano (o texto é o mesmo da antiga liturgia Eucarística latina, mas em português; é do séc. VI). • Orações Eucarísticas 2, 3 e 5: Comuns • Oração Eucarística 4: História da Salvação • Orações Eucarísticas 6 ( 6ª, 6 b, 6 c, 6 d) Para diversas circunstâncias • Orações Eucarísticas 7 e 8: Sobre Reconciliação

4. A Liturgia Eucarística PREFÁCIO Prefácio é o hino de "abertura“ da Oração Eucarística

4. A Liturgia Eucarística PREFÁCIO Prefácio é o hino de "abertura“ da Oração Eucarística e começa com o convite do sacerdote: “O Senhor esteja convosco”. O Prefácio varia segundo o tempo litúrgico. Assim temos prefácios da Páscoa, do Natal, de Nossa Senhora, dos Mártires etc. Louva e agradece a Deus pela criação e pela salvação realizada em Jesus Cristo: é uma proclamação das maravilhas de Deus, uma Acção de Graças. O Prefácio termina com a aclamação “Santo, Santo” A conclusão do Prefácio é uma aclamação grandiosa, com toda a assembleia de pé, em que toda a Assembleia se junta aos Anjos e Santos, aclamando a Deus no Sanctus (SANTO): "Santo. . . Hosana. . . Bendito o que vem em nome do Senhor". Cantado ou recitado deve ter três repetições da palavra Santo (Santo, Senhor Deus do universo, o céu e a terra. . . ). É tirado do livro do profeta Isaias 6, 3. Deus é três vezes santo, significa o máximo de santidade. … Existem ao menos três elementos fundamentais: 1 – A santidade de Deus – Santo, Senhor Deus. . . 2 – A majestade de Deus – O céu e a terra proclamam a vossa glória 3 – A imanência de Deus – Bendito o que vem em nome do Senhor. . . Não pode ser substituído por outra aclamação. DIÁLOGO DO PREFÁCIO SANTO O Senhor esteja convosco. Santo, Ele está no meio de nós. Senhor Deus do universo. Corações ao alto. O céu e a terra proclamam a Vossa glória. O nosso coração está em Deus. Hossana nas alturas. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. Bendito o que vem em nome do Senhor. É nosso dever, é nossa salvação. Hossana nas alturas. (o sacerdote proclama o Prefácio)

4. A Liturgia Eucarística 1ª EPICLESE (ou INVOCAÇÃO DO ESPÍRITO) Toda a assembleia de

4. A Liturgia Eucarística 1ª EPICLESE (ou INVOCAÇÃO DO ESPÍRITO) Toda a assembleia de pé. Terminado o canto do Santo, o presidente da celebração continua o louvor, dizendo que a santidade está verdadeiramente em Deus e suplica que o Espírito Santo santifique as oferendas do povo, pão e vinho, para que estes se tornem Corpo e Sangue de Cristo. E continua a oração, invocando aspectos essenciais do mistério e da história da Salvação (que variam consoante a Anáfora escolhida). (o sacerdote de braços abertos continua) «Vós, Senhor, sois verdadeiramente Santo, sois a fonte de toda a santidade» (estendendo as mãos sobre o pão e o cálice e com a mão direita faz uma cruz sobre eles) «Santificai estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito de modo que se convertam, para nós, no Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo» .

4. A Liturgia Eucarística NARRATIVA DA CEIA E CONSAGRAÇÃO Narração da Instituição: «Na hora

4. A Liturgia Eucarística NARRATIVA DA CEIA E CONSAGRAÇÃO Narração da Instituição: «Na hora em que Ele se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: (CONSAGRAÇÃO) Tomai, todos, e comei: isto é o meu Corpo que será entregue por vós» «De igual modo, no fim da Ceia, tomou o cálice e, dando graças, deu-o aos seus discípulos, dizendo: Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da Nova e Eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de Mim» . (o sacerdote faz aquilo que Jesus fez e disse na Última Ceia, pega no cálice, eleva-o um pouco sobre o altar e diz as palavras de Jesus. Depois mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflecte em adoração). A consagração é o momento mais importante da celebração. A consagração é um momento sublime, de profundo silêncio e recolhimento, de adoração de Jesus, Nosso Senhor e Salvador, que mais uma vez ofereceu a sua Vida por nós. Neste momento o sacerdote oferece ao Pai, junto com Jesus a nossa vida. Formamos o Corpo de Cristo, se participamos nos Seus sofrimentos participaremos também na Sua Glória. Se morremos com Ele, com Ele ressuscitaremos. O pão e o vinho, são os elementos mais importantes porque, pelo poder do Espírito Santo, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Esta transformação chama-se “TRANSUSTANCIAÇÃO”. Toda a assembleia ajoelhada. Ajoelhar é sinal de adoração, humildade e penitência, e se por motivos sérios não se puder ajoelhar, fica-se de pé e faz-se uma profunda inclinação (reverência) nas duas vezes que o presidente fizer a genuflexão – Neste momento não se deve permanecer de cabeça baixa. Enquanto o Sacerdote celebrante pronuncia a Oração Eucarística, «não se realizarão outras orações ou cantos e estarão em silêncio o órgão e os outros instrumentos musicais» , [132] salvo as aclamações do povo, como rito aprovado, de que se falará mais adiante (cf. RS 53). É um momento íntimo de profunda adoração.

4. A Liturgia Eucarística ACLAMAÇÃO MEMORIAL: «Mistério da Fé» Depois das palavras da consagração

4. A Liturgia Eucarística ACLAMAÇÃO MEMORIAL: «Mistério da Fé» Depois das palavras da consagração ou do relato da instituição da eucaristia, o padre convida-nos para uma das mais importantes aclamações de toda Eucaristia: Eis o mistério da fé! Quando o presidente da celebração diz isto, ele não está referindo-se única e exclusivamente àquele momento específico do relato da instituição da eucaristia, como podemos achar, mas quer referir-se à toda a vida de Cristo na terra e a vida de Cristo em nós e, consequentemente, nossa vida em Cristo. Tudo isso é o mistério da fé. ou «Mistério da fé» Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus! ou «Mistério admirável da nossa fé! Quando comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, esperando a vossa vinda gloriosa. «Mistério da fé para a salvação do mundo! Glória a Vós que morrestes na Cruz e agora viveis para sempre. Salvador do mundo, salvai-nos. Vinde, Senhor Jesus!

4. A Liturgia Eucarística ANAMNESE (RECORDAÇÃO, COMEMORAÇÃO) E OBLAÇÃO Anamnese (recordação, comemoração): Toda a

4. A Liturgia Eucarística ANAMNESE (RECORDAÇÃO, COMEMORAÇÃO) E OBLAÇÃO Anamnese (recordação, comemoração): Toda a assembleia de pé. Memorial (acção que torna actual o momento da Ceia) na qual cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a Igreja faz a memória do próprio Cristo relembrando principalmente a sua bem aventurada paixão, a gloriosa ressurreição e a Ascensão aos céus. Esta oração leva a oblação. Oblação: Toda a assembleia de pé. A Igreja reunida realizando esta memória oferece a Deus Pai no Espírito Santo, a hóstia imaculada, e deseja que os fiéis, se ofereçam a Cristo buscando aperfeiçoar-se cada vez mais, na união com Deus e com o próximo. (ANAMNESE) «Celebrando agora, Senhor, o memorial da morte e ressurreição de vosso Filho, (OBLAÇÃO) nós Vos oferecemos, o pão da vida e o cálice da salvação, e Vos damos graças porque nos admitistes à vossa presença para Vos servir nestes santos mistérios» SEGUNDA EPICLEPSE (depois da consagração) Houve uma primeira epiclese que foi a invocação do Espírito Santo sobre as oferendas de pão e vinho para que se tornassem Corpo e Sangue de Cristo. Acontece agora uma segunda epiclese na Oração Eucarística. Trata de uma nova invocação do Espírito Santo, agora para que todos os participantes daquele acto litúrgico, pela acção do Espírito Santo, sejam transformados numa única assembleia, sem divisões, com os mesmos sentimentos de Cristo, todos unidos num só coração e numa só alma. Humildemente Vos suplicamos que, participando no Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo.

4. A Liturgia Eucarística INTERCESSÕES Toda a assembleia de pé. Expressa que a Eucaristia

4. A Liturgia Eucarística INTERCESSÕES Toda a assembleia de pé. Expressa que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, que a oblação; é feita por ela e por todos membros vivos ou falecidos, que foram chamados a participar da redenção e da salvação obtidas pelo Corpo e Sangue de Cristo. Ninguém é esquecido Oração eucarística… na Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornai-a perfeita na caridade em comunhão com o Papa (Bento XVI), o nosso Bispo (Anacleto), e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo. Lembrai-Vos também dos nossos irmãos e dai-nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, os bem-aventurados Apóstolos e todos os Santos que desde o princípio do mundo viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos louvores por Jesus Cristo, Vosso Filho. DOXOLOGIA FINAL Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória Toda a assembleia de pé - Fórmula de louvor a Glória de Deus. Vem do grego doxa, que significa glorificação. Parte própria dos Sacerdotes. Exige a Oração Eucarística que todos escutem com reverência e em silêncio, dela participando pelas aclamações previstas no próprio rito. A participação da assembleia na doxologia acontece pelo “Ámen”, “Ámen” por excelência da acção litúrgica; e, por isso, se possível, poderá ser sempre cantado. É o assentimento total da assembleia litúrgica a tudo o que foi pronunciado ministerialmente pelo presidente da celebração durante a Oração Eucarística. É o momento culminante da Oração Eucarística. O sacerdote oferece ao Pai todas as orações do povo de Deus, unidas com a presença sacramental de Jesus.

4. A Liturgia Eucarística RITOS DA COMUNHÃO Sendo a celebração eucarística a ceia pascal,

4. A Liturgia Eucarística RITOS DA COMUNHÃO Sendo a celebração eucarística a ceia pascal, convém que, segundo a ordem do Senhor, o seu Corpo e Sangue sejam recebidos como alimento espiritual pelos fiéis devidamente preparados. Esta é a finalidade da fracção do pão e os outros ritos preparatórios, pelos quais os fiéis são imediatamente encaminhados à Comunhão. “Visa preparar os fiéis para receberem o corpo e o sangue do Senhor como alimento espiritual. ” Na oração do Pai-Nosso nos sentimos filhos do mesmo Pai que está nos céus, pedimos o pão de cada dia e a vinda do reino de Deus. Após a oração do Pai-Nosso, o sacerdote diz sozinho o embolismo (que é o desenvolvimento da última petição da oração do Pai-Nosso). O povo conclui com uma doxologia. Ritos da comunhão -Pai nosso -Rito da paz -Fracção do pão -Procissão para a comunhão -Comunhão -Oração depois da comunhão

4. A Liturgia Eucarística PAI-NOSSO Toda a assembleia de pé. Na Oração do Senhor

4. A Liturgia Eucarística PAI-NOSSO Toda a assembleia de pé. Na Oração do Senhor pede-se o pão de cada dia, que lembra para os cristãos antes de tudo o pão eucarístico, e pede-se a purificação dos pecados, a fim de que as coisas santas sejam verdadeiramente dadas aos santos. O sacerdote profere o convite, todos os fieis recitam a oração com o celebrante, e ele acrescenta sozinho o embolismo (livrai-nos de todos os males ó Pai. . . ), que o povo encerra com a doxologia (vosso é o reino e a glória para sempre). Pode ser cantado, porém como se reza (as mesmas palavras, sem acrescentar ou tirar nada). O Pai Nosso é a oração de Jesus. Ele orava com essas palavras que depois ensinou aos seus discípulos. Rezando o Pai-Nosso pedimos ao Pai a graça de vivermos como Jesus, em intimidade filial com Ele, que é um Pai bondoso. Com estes sentimentos de profunda confiança, nos preparamos a receber a Comunhão. A oração do Pai Nosso resume todos os ensinamentos de Jesus … lembra-nos que não podemos comungar o Corpo do Senhor se não estamos unidos, em "comunhão“, com os irmãos, pois juntos formamos o Corpo Místico de Cristo. Esta oração ensinada por Jesus, pode ser dita em grande exultação. Convém mesmo que seja cantada. É a oração preparatória por excelência para a comunhão. Não deve ser substituída por outras palavras que não as do próprio Evangelho. Quem canta: toda a assembleia. Não se diz o Ámen no final da oração, pois a oração seguinte é continuação.

4. A Liturgia Eucarística ou ou Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer: Num

4. A Liturgia Eucarística ou ou Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer: Num só coração e numa só alma, ousamos dizer como o Senhor nos ensinou: Porque nos chamamos e somos filhos de Deus, ousamos dizer com toda a confiança. PAI NOSSO que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossa ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. (e o sacerdote continua sozinho, uma embolia, que continua e desenvolve a última petição; por isso, não se diz Ámen neste contexto) Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador. (doxologia, o povo aclama) Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.

4. A Liturgia Eucarística RITO DA PAZ Toda a assembleia de pé. A Igreja

4. A Liturgia Eucarística RITO DA PAZ Toda a assembleia de pé. A Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana e os fiéis exprimem entre si a comunhão eclesial e a mútua caridade, antes de comungar do Sacramento. A oração pela paz é uma oração presidencial, que só o celebrantes faz, pois ele age in Persona Christi – na Pessoa de Cristo. No final o presidente da celebração convida os fiéis a saudarem-se uns aos outros. Convém, no entanto, que cada qual expresse a paz de maneira sóbria apenas aos que lhe estão mais próximos. Não deve levar muito tempo nem deve substituir ou abafar o canto do “Cordeiro de Deus”, que tem preferência, durante o Rito da fracção do pão. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados mas à fé da vossa Igreja e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Ámen. A paz do Senhor esteja sempre convosco. O amor de Cristo nos uniu. Saudai-vos na paz de Cristo.

4. A Liturgia Eucarística FRACÇÃO DO PÃO Toda a assembleia de pé. O gesto

4. A Liturgia Eucarística FRACÇÃO DO PÃO Toda a assembleia de pé. O gesto da fracção realizado por Cristo na última ceia, que no tempo apostólico deu o nome a toda a acção eucarística, significa que muitos fiéis pela Comunhão no único pão da vida, que é o Cristo, morto e ressuscitado pela salvação do mundo, formam um só corpo ( 1 Cor 10, 17). O sacerdote parte a hóstia grande e coloca uma parte da mesma dentro do cálice, que significa a união do Corpo e do Sangue do Senhor na obra da salvação, ou seja, do Corpo vivente e glorioso de Cristo Jesus. Durante a fracção do pão: Esta invocação (Agnus Dei – Cordeiro de Deus), de origem Bíblica (Jo 1, 29), é o canto da assembleia e deve ser iniciada pela assembleia e faz alusão ao Cordeiro Pascal, que se imola e tira o pecado do mundo. Pode ser recitada ou cantada, mas a assembleia deve participar da última petição: dai-nos a paz. Enquanto houver pão para ser partido, o cântico deve ser executado. O sacerdote prepara-se, rezando em voz baixa, para receber frutuosamente o Corpo e o Sangue de Cristo. Os fiéis fazem o mesmo rezando em silêncio. A seguir o sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico que será recebido na comunhão e convida-os a ceia de Cristo, e, unindo-se aos fiéis o Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a

4. A Liturgia Eucarística COMUNHÃO A seguir o sacerdote mostra aos fiéis o pão

4. A Liturgia Eucarística COMUNHÃO A seguir o sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico que será recebido na comunhão e convidaos a ceia de Cristo, e, unindo-se aos fieis o sacerdote faz um acto de humildade usando as palavras do Evangelho. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo. (todos) Os que se encontram preparados, deverão ir devagar, em oração e em procissão. Ao chegar perto do ministro, façam um acto de reverência antes de receber o Santíssimo Sacramento, no local e de modo adaptado, contando que não se perturbe o ritmo no suceder-se dos fiéis. IGMR 1355. Na comunhão, precedida da Oração do Senhor e da fracção do pão, os fiéis recebem «o pão do céu» e «o cálice da salvação» , o corpo e o sangue de Cristo, que Se entregou «para a vida do mundo» (Jo 6, 51): Porque este pão e este vinho foram, segundo a expressão antiga, «eucaristizados» (186), «chamamos a este alimento Eucaristia; e ninguém pode tomar parte nela se não acreditar na verdade do que entre nós se ensina, se não recebeu o banho para a remissão dos pecados e o novo nascimento e se não viver segundo os preceitos de Cristo» .

4. A Liturgia Eucarística As disposições exigidas para receber dignamente a Cristo, na comunhão

4. A Liturgia Eucarística As disposições exigidas para receber dignamente a Cristo, na comunhão são: a) Estar na graça de Deus, quer dizer, limpos do pecado mortal. O pecado venial não impede a comunhão. b) Guardar o jejum eucarístico, que supõe não ter comido nem bebido desde uma hora antes de comungar; a água e os medicamentos não quebram o jejum. Os anciãos e enfermos - e aqueles que cuidam deles - podem comungar ainda que não tenha passado uma hora depois de ter tomado algo. c) Saber a quem se recebe. Posto que se recebe o mesmo Cristo neste sacramento, não podemos aproximar-nos para comungar desconsideradamente, ou por mera rotina, ou para que nos vejam. Pode-se receber a comunhão duas vezes no mesmo dia? O Direito Canónico diz: “Quem já recebeu a Santíssima Eucaristia pode recebê-la novamente no mesmo dia, mas somente dentro da celebração eucarística da qual participa” (Cân. 917). Se alguém, por exemplo, comunga numa Missa de casamento e participa, no mesmo dia, de uma missa de 7º dia, pode comungar novamente.

4. A Liturgia Eucarística Poderá ser recebida de dois modos: • Na Mão: Deverá

4. A Liturgia Eucarística Poderá ser recebida de dois modos: • Na Mão: Deverá estar a mão esquerda aberta sobre a mão direita, com a palma virada para cima, na frente do corpo, à altura do peito onde é colocada Hóstia. Com a mão direita deve-se levar a Hóstia até a boca. Deverá ser consumida na frente do Celebrante ou do Ministro. Depois, em atitude de recolhimento, volta-se para o lugar, ficando sentados ou ajoelhados. Não se deve comungar andando, mas quem recebeu a partícula sagrada, afaste-se para o lado (afim de deixar a pessoa seguinte aproximar-se) e, parado, comungue. • Na Boca: Fiéis aproximam-se do celebrante ou Ministro e recebem a comunhão sobre a língua. Depois, em atitude de recolhimento, voltam para o lugar, ficando sentados ou ajoelhados. O acto de comungar não se restringe simplesmente em receber hóstia. A palavra Comunhão significa comum+união; pelo sacramento unimo-nos a Deus, aos irmãos, à Virgem Maria, aos Santos, enfim, a todas as criaturas. Comungar é um acto grandioso de "Cristificação do Universo“. Enquanto o sacerdote e os fiéis recebem o Sacramentoa-se o canto da Comunhão, que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, demonstra a alegria dos corações e torna mais fraternal a procissão dos que vão receber o Corpo de Cristo. O Cântico começa quando o sacerdote comunga, prolongando-se oportunamente, enquanto os fieis recebem o Corpo de Cristo. Após o sacerdote ter feitos as purificações, ele volta à cadeira. Se for oportuno pode-se guardar durante algum tempo um sagrado silêncio. Embora não previsto, pode-se entoar um salmo, hino, ou outro canto de louvor.

4. A Liturgia Eucarística ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO Após a comunhão e participando ainda

4. A Liturgia Eucarística ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO Após a comunhão e participando ainda da ceia, é recomendável que a assembleia faça silêncio a fim de que as pessoas possam rezar na intimidade: agradecer, adorar, louvar e também pedir. Seria também um momento oportuno para aqueles que, por algum motivo, não puderam comungar sacramentalmente, fazerem sua "comunhão espiritual". O sacerdote rompe o silêncio com a oração final, com a qual implora a Santíssima Trindade para que cresçamos em santidade e testemunhamos o Amor de Deus em nossas vidas. Toda a assembleia de pé. O sacerdote de pé diz: «Oremos» . Nesta oração o sacerdote implora os frutos do mistério celebrado e o povo, pela aclamação Amem, faz a sua oração. Oremos. (no fim da oração, a assembleia aclama) Ámen. «A minha acção de graças! Este momento que me põe em «estado de Eucaristia» . É mesmo isto que se passa? Podia cantar ou rezar o Magnificat da Virgem Maria» . (in Redescobrir a Eucaristia)

5. Ritos finais

5. Ritos finais

5. Ritos finais RITOS DE CONCLUSÃO: -Avisos -Bênção final -Despedida da Assembleia -Beijo no

5. Ritos finais RITOS DE CONCLUSÃO: -Avisos -Bênção final -Despedida da Assembleia -Beijo no altar por parte do sacerdote e depois inclinação profunda AVISOS: a assembleia sentada. É o momento mais adequado para breves homenagens, que as comunidades gostam de prestar em dias especiais ou algum comunicado da comunidade. É útil uma mensagem final, na qual se exorte a comunidade a testemunhar pela vida a realidade celebrada. É neste momento que são colocados os avisos: o sacerdote, ou outros irmãos, informam a comunidade … Os avisos são importantes, é necessário dar a devida atenção e participar activamente nos acontecimentos marcantes da comunidade paroquial e diocesana. BÊNÇÃO FINAL: Toda a assembleia de pé. Parte própria do celebrante. Aqui fazse uma leve inclinação para receber a bênção. A saudação do sacerdote: «O Senhor esteja convosco» e a resposta do povo «Ele está no meio de nós» resume a fé da Igreja. É a presença constante do Ressuscitado, que pelo Espírito Santo, conduz-nos pelos caminhos desse mundo até a Pátria Celeste. DESPEDIDA: Toda a assembleia de pé. Parte própria do diácono ou do celebrante, para que cada qual retorne às suas boas obras, louvando e bendizendo a Deus. Um canto final, se oportuno, embora não previsto, pode ser entoado e encontrará maior receptividade neste momento, do que mais tarde. Só se deixa o lugar após o celebrante ter se retirado do altar. RITO DE CONCLUSÃO O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amen! Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

6. A Missa acabou?

6. A Missa acabou?

6. A Missa acabou? Depois dos ritos finais, a Missa não acabou… A assembleia

6. A Missa acabou? Depois dos ritos finais, a Missa não acabou… A assembleia é enviada em missão: «Ide em paz e o Senhor vos acompanhe» . Antes dizia: «ite (ide) missa est (a missa terminou)» ou antes «ide, vós sois enviados» . A vossa missão no mundo começa: ide levar a todos os homens o que recebestes do Senhor. Todos respondem: «Ámen» . Noutros termos: «Estamos conscientes das graças que recebemos e da missão que nos foi confiada, mas também estamos e queremos ficar em estado de Eucaristia, ou seja, conscientes da bondade e da ternura do Senhor para connosco; desejamos viver a nossa vida em estado de agradecimento intenso!» - A Missa é «o cume e a coroa de toda a vida cristã» (Vaticano II). -A Missa é um momento em que o fogo interior se revigora, esse fogo que anima e esclarece os cristãos. -A Missa transforma as nossas vidas… se nós quisermos! -A Missa transforma a vida, porque recorda a festa da presença do Salvador, sempre disponível, nos pequenos e grandes momentos. -A Missa transforma a vida na medida em que lembra a fé, a disponibilidade, vive-se e exprime-se em comunidade. -A Missa transforma a vida lembrando o que é prioritário: o «Eis, em poucas palavras, como a Missa muda a nossa vida! Ou antes, deveria mudá -la, se for vivida com fé e disponibilida de» (Redescobrir a Eucaristia) Acabou a missa: Cristo vive em mim; Vou levar os outros A viver assim. Farei como Cristo Enquanto viver: Farei sempre e em tudo O que é meu dever. Recebi seu corpo, Fonte de alegria; Minha luz e força Sempre em cada dia.

7. Bibliografia recomendada (E. F. C. 26)

7. Bibliografia recomendada (E. F. C. 26)