Metodologia do Ensino de Cincias Aula 06 IMES

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Metodologia do Ensino de Ciências – Aula 06 IMES – Fafica Curso de Pedagogia

Metodologia do Ensino de Ciências – Aula 06 IMES – Fafica Curso de Pedagogia – 3º Ano Prof. M. S. c. Fabricio Eduardo Ferreira fabricio@fafica. br

A organização dos seres vivos Há seres vivos que são formados por apenas uma

A organização dos seres vivos Há seres vivos que são formados por apenas uma célula, como as bactérias. Esses seres são chamados de organismos unicelulares e vivem de forma independente. Por outro lado, há seres constituídos por milhões de células de diferentes tipos que apresentam uma organização muito complexa; são os organismos pluricelulares. Cada tipo de célula desempenha uma função especializada, e o conjunto dessas tarefas constitui a atividade vital do organismo. O ser humano é um exemplo de um organismo pluricelular. No nosso corpo há mais de cem tipos diferentes de células e, em cada um dos grupos que formam, podem existir milhões delas vivendo de forma coordenada.

O conceito de espécie Percebemos que o nosso planeta está povoado por muitos seres

O conceito de espécie Percebemos que o nosso planeta está povoado por muitos seres vivos. A comunidade científica já identificou 1, 75 milhão de organismos diferentes, mas calculase que ainda existem mais de 25 milhões desconhecidos. O mais importante é que esse número incrível está formado por muitos seres vivos que são diferentes entre si, o que conhece em linguagem científica como biodiversidade. A grande diversidade de seres vivos que povoam a Terra é formada por diferentes grupos de indivíduos. Os que pertencem ao mesmo grupo se parecem entre si. A biodiversidade é a variedade de espécies animais, vegetais, fungos e micro-organismos de um lugar em particular ou da Terra no seu conjunto.

A classificação das espécies No século XVII, o naturalista inglês John Ray introduziu o

A classificação das espécies No século XVII, o naturalista inglês John Ray introduziu o conceito de espécie e a definiu como o grupo de animais parecidos entre si que podem se reproduzir entre si de forma natural e gerar descendência fértil, ou seja, uma descendência capaz de se reproduzir. Geralmente, os indivíduos de uma mesma espécie são muito parecidos entre si. Por exemplo, há muitos cachorros que podem se cruzar e ter filhotes; por exemplo, um pastor alemão e um husky siberiano um filhotedeque seria a mistura dos dois. Para poder pesquisar e compreender melhorpoderiam a grandeter variedade formas vivas presentes na natureza, é necessário agrupá-las, ordenálas e denominá-las, ou seja, classificá-las. No século XVIII, o sueco Carl von Linné estabeleceu um sistema de classificação dos seres vivos. Tal sistema, no qual se baseia o atual, foi sendo completado e melhorado graças aos avanços da biologia e da aceitação da teoria da evolução das espécies de Charles Darwin.

Classificando os seres vivos Para situar um ser vivo em um determinado grupo e

Classificando os seres vivos Para situar um ser vivo em um determinado grupo e identificar a que espécie pertence, são utilizadas “chaves de identificação”, que consistem em tabelas nas quais aparecem as características mais importantes e, ao mesmo tempo, distintivas das espécies bem como sua história evolutiva. Tais características constituem os “critérios de classificação”. O tipo de nutrição, o tipo de reprodução e o revestimento do corpo são alguns exemplos de critérios de classificação. Partindo dos trabalhos de Von Linné, atualmente os seres vivos se classificam em cinco reinos: o reino monera, o protista, o dos fungos, dos vegetais e dos animais. O critério de classificação que separa o reino monera dos demais reinos é o tipo de célula que forma o ser vivo. Se for procarionte, ou seja, sem núcleo definido, o organismo pertencerá ao reino monera, como é o caso das bactérias. Por outro lado, se o tipo de célula for eucarionte, isto é, com núcleo bem definido, então pertencerá aos demais reinos.

Os seres unicelulares e pluricelulares Outro critério de classificação é a complexidade do ser

Os seres unicelulares e pluricelulares Outro critério de classificação é a complexidade do ser vivo, ou seja, se é unicelular (formado por uma única célula) ou pluricelular (formado por várias células). Neste último grupo também é importante verificar se o organismo é formado por uma pequena ou grande quantidade de células. Os protistas são organismos unicelulares, em sua maioria, ou pluricelulares pouco complexos. No reino dos fungos, por exemplo, há seres unicelulares e outros pluricelulares. No reino vegetal e o animal são formados por seres pluricelulares com um grande número de células.

O Reino Vegetal Dentro do reino vegetal, um dos critérios de classificação é a

O Reino Vegetal Dentro do reino vegetal, um dos critérios de classificação é a presença ou a ausência de flores. As plantas sem flor são chamadas de criptógamas, enquanto as que possuem flor são as fanerógamas. A samambaia é um exemplo de criptógamas A laranjeira e a roseira são O pinheiro é um exemplos de fanerógamas (angioespermas) de fanerógamas (gimnosperma) Estas últimas se dividem em dois grupos: as angiospermas, que têm a semente coberta (árvores frutíferas, roseira, etc), e as gimnospermas, que têm a semente descoberta (pinheiro, abeto, etc. ).

O Reino Animal (1) O reino animal se divide em dois grandes grupos: Dentro

O Reino Animal (1) O reino animal se divide em dois grandes grupos: Dentro dos Há os que respiram vertebrados, há os por brânquias sem no caso de possuírem que respiram somente sua fase jovem e pela coluna vertebral, e por brânquias: são os pele na fase adulta: invertebrados. peixes, como o atum são os anfíbios, e a sardinha. como o sapo e a rã. E há os que respiram apenas por pulmões: são as aves, os répteis e os mamíferos.

O Reino Animal (2) Há também os que têm o corpo coberto por pelos

O Reino Animal (2) Há também os que têm o corpo coberto por pelos ou têm uma Dentre esses, há os Há outros que têm o corpo coberto por penas: placas ou escamas: são as aves, como a são os répteis, como pomba e o papagaio. o jacaré e a sucuri. camada grossa de gordura sob a pele nua: são os mamíferos, como os humanos, o cachorro , o leão e a baleia. No caso dos invertebrados, um importante critério de classificação é a presença ou não de um esqueleto externo com pés articulados.

Os invertebrados Quando possuem esse Quando possuem algum tipo . . . cnidários (sem

Os invertebrados Quando possuem esse Quando possuem algum tipo . . . cnidários (sem esqueleto, são chamados de artrópodes, que se dividem de esqueleto não-articulado ou não possuem nenhum como a água-viva, ou com esqueleto na base, como os em insetos (como a borboleta), aracnídeos (como a aranha), miriápodes (como a centopeia) e crustáceos (como o caranguejo) esqueleto, podem ser: moluscos (como a concha, como o caracol e a ostra, ou sem concha, como o polvo e a lesma). . . corais), equinodermos (com esqueleto sob a pele, como a estrela-do-mar) e vermes (como a planária e a lombriga). Esses três últimos grupos não apresentam nenhum tipo de esqueleto, interno ou externo.

O que são vírus? Muitas vezes os vírus são confundidos com as bactérias, porque

O que são vírus? Muitas vezes os vírus são confundidos com as bactérias, porque ambos são A gripe, a AIDS e a hepatite são alguns exemplos de seres microscópicos que podem causar doenças causadas por vírus. Os vírus não pertencem a nenhum dos cinco reinos quais estão classificados doenças, apesar de os vírus serem muito menores. No entanto, os vírus, diferentemente das bactérias, não são auto-suficientes e precisam invadir uma célula de outro ser vivo para sobreviver, ou seja, são parasitas. Fora das células, os vírus não são ativos, mas, uma vez no interior delas, reproduzem-se de forma intensa, causando doenças, pois alteram o funcionamento normal dessas células. todos os seres vivos.