Melhorando a puericultura para crianas de zero a

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Melhorando a puericultura para crianças de zero a setenta e dois meses em uma

Melhorando a puericultura para crianças de zero a setenta e dois meses em uma UBS do Bairro Presidente Vargas do município de Erechim/RS Andiana Castagnara Orientadora: Andressa de Andrade

Cidade e UBS pesquisada Erechim • Localização; • População de 96. 031 habitantes (censo

Cidade e UBS pesquisada Erechim • Localização; • População de 96. 031 habitantes (censo de 2010). UBS Presidente Vargas: • Localização: zona urbana, • Características: unidade mista com uma ESF (4. 300 pessoas), outra área de Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), com 3. 700 pessoas e ainda descoberta.

Bairros 01 02 17 18 Koller Bela Vista 03 Esperança Morro da Cegonha São

Bairros 01 02 17 18 Koller Bela Vista 03 Esperança Morro da Cegonha São Caetano 19 Industrial 04 Ipiranga 20 05 Dal Molin 21 Presidente Vargas São Cristovão 06 José Bonifácio 22 Cerâmica 07 08 Florestinha Centro 23 24 Fátima Colégio Agrícola 09 10 Triângulo Santa Catarina 25 26 Boa Vista Aeroporto 11 12 Paiol Grande Espírito Santo 27 28 Progresso Castelo Branco 13 14 15 Parque Lívia Linho Atlântico 29 30 31 Frinape Cristo Rei Copas Verdes 16 Três Vendas

Nossa área: 16 e 20

Nossa área: 16 e 20

INTRODUÇÃO Análise situacional – demandas que foram levantadas; Escolha do foco de intervenção- saúde

INTRODUÇÃO Análise situacional – demandas que foram levantadas; Escolha do foco de intervenção- saúde da criança; Demanda da saúde da criança era grande e estava deficitária; Conforme a estimativa da demografia havia aproximadamente 370 crianças (de 0 a 6 anos) na área; Aproximadamente 270 crianças fora de área da ESF;

INTRODUÇÃO Aperfeiçoar a qualidade do atendimento à criança. Valorizar a prática da puericultura na

INTRODUÇÃO Aperfeiçoar a qualidade do atendimento à criança. Valorizar a prática da puericultura na comunidade estudada representou um grande desafio para toda a equipe - necessidade de maior qualificação de toda a equipe conhecer as características da própria infância. Acreditar que somos atores modificadores da condição de saúde e doença de nossos pequeninos é estímulo constante em minha vida profissional.

Objetivo Geral : Aperfeiçoar a puericultura na atença básica em UBS 1. Estende ra

Objetivo Geral : Aperfeiçoar a puericultura na atença básica em UBS 1. Estende ra cobertura da pueric Ampliar a puericultura 40% 2. Melhorar a adesão em 60% 3. Aperfeiçoa ra qualidade 10 Metas 4. Aprimorar registros Manter registros em 100% 5 Monitorar o risco Avalizaçãode risco em 60% 6. Estimular o AME Estimular AME 6 meses 100 %

 Objetivo Geral Aperfeiçoar a puericultura na atenção básica de uma Unidade Básica de

Objetivo Geral Aperfeiçoar a puericultura na atenção básica de uma Unidade Básica de Saúde de um bairro de uma cidade do norte do RS. Objetivos e Metas: Relativa ao objetivo 1: Estender a cobertura da puericultura para crianças de zero a 72 meses. Ampliar a cobertura da puericultura entre zero e 72 meses para 40% Relativa ao objetivo 2: Melhorar a adesão à puericultura de 13% para 60% das crianças de zero e 72 meses. Relativa ao objetivo 3: Aperfeiçoar a qualidade do atendimento à criança. Capacitar 80% dos profissionais de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde.

 Monitorar em 100% o desenvolvimento das crianças inclusas no programa. Monitorar em 100%

Monitorar em 100% o desenvolvimento das crianças inclusas no programa. Monitorar em 100% as crianças com déficit de peso inclusas no programa. Monitorar em 100% as crianças com excesso de peso inclusas no programa. Monitorar em 100% as crianças com curva de peso descendente ou estacionária inclusas no programa. Monitorar em 100% as crianças entre 6 e 18 meses com suplementação de ferro, inclusas no programa. Controlar a realização triagem auditiva em 100% das crianças inclusas no programa. Vacinar 100% das crianças da área de abrangência.

 Realizar o teste do pezinho em 100% das crianças até o sétimo dia

Realizar o teste do pezinho em 100% das crianças até o sétimo dia de vida. Relativa ao objetivo 4: Aprimorar os registros dos acompanhamentos da criança na UBS. Manter registro de 100% das crianças que realizam a consulta de puericultura no serviço. Relativa ao objetivo 5: Monitorar as crianças de risco pertencentes a área de abrangência. Realizar avaliação de risco em 60% das crianças. Relativa ao objetivo 6: Estimular a alimentação saudável, promovendo o aleitamento materno. Estimular o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida em 100% das crianças.

RESULTADOS DA INTERVENÇÃO Ampliar a cobertura da puericultura entre zero e 72 meses para

RESULTADOS DA INTERVENÇÃO Ampliar a cobertura da puericultura entre zero e 72 meses para 40% em áreas cobertas por ACS. Cobertura do Programa de Puericultura na UBS 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Observou-se que houve um aumento, de: 9, 2; 19, 1; 25, 5 no primeiro mês de intervenção para 38, 3% no quarto mês.

2. Melhorar a adesão à puericultura de 13% para 60% das crianças de 0

2. Melhorar a adesão à puericultura de 13% para 60% das crianças de 0 a 72 meses. Proporção de crianças com atendimento em dia de acordo com o protocolo 100. 0% 80. 0% 60. 0% 40. 0% 20. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 § Índices de adesão: (84, 6; 77, 8 no segundo e terceiro mês e 75, 9 no quarto). § Maior conscientização dos pais; a facilidade de agendamento das avaliações também contribuíram para o sucesso.

Monitorar o desenvolvimento das crianças inclusas programa em 100%. Proporção de crianças com avaliação

Monitorar o desenvolvimento das crianças inclusas programa em 100%. Proporção de crianças com avaliação de desenvolvimento neurocognitivo em dia 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 § Os índices atingiram: 96, 2%; 88, 9; 86, 1 e 88%.

Monitoramento do crescimento da criança Monitorar em 100% as crianças com déficit de peso

Monitoramento do crescimento da criança Monitorar em 100% as crianças com déficit de peso inclusas no programa. Proporção de crianças com déficit de peso 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Os resultados demonstram que os números não modificaram muito com o passar do tempo, permeando entre 23, 1%; 18, 5; 22, 2 e 20, 4%.

Monitorar em 100% as crianças com excesso de peso inclusas no programa. Proporção de

Monitorar em 100% as crianças com excesso de peso inclusas no programa. Proporção de crianças com excesso de peso 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Resultados foram: 11, 5; 7, 4; 6, 9 e 5, 6% no quarto mês de intervenção. Conclui-se que, na grande maioria, há educação alimentar prejudicial associada à falta de atividade físicas.

Monitorar as crianças entre 6 e 18 meses com suplementação de ferro, inclusas no

Monitorar as crianças entre 6 e 18 meses com suplementação de ferro, inclusas no programa em 100%. Proporção de crianças entre 6 e 18 meses com suplementação de ferro 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Os índices para esta meta ficaram bem abaixo do previsto: 36%, 26, 1%, 25, 9% e 24, 2%, respectivamente. Foi possível perceber que devido a dificuldades de paladar os pais não insistem em oferecer o ferro.

Controlar a realização triagem auditiva em 100% das crianças inclusas no programa. Proporção de

Controlar a realização triagem auditiva em 100% das crianças inclusas no programa. Proporção de crianças com teste do pezinho nos primeiros 7 dias de vida 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 § Os índices foram: 84, 6; 75, 9 ; 68, 1 e 63, 9%, não foi possível o alcance da meta de 100%. § Causas: pouco comprometimento dos pais em marcar o exame.

Vacinar 100% das crianças da área de abrangência Proporção de crianças com esquema vacinal

Vacinar 100% das crianças da área de abrangência Proporção de crianças com esquema vacinal em dia de acordo com a idade 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 § Os índices alcançados foram altos 80, 8; 85, 6; 79, 2 e 81, 5%. § Acredita-se que este item mobilizou ainda mais a equipe para modificar a realidade,

Realizar o teste do pezinho em 100% das crianças até o 7º dia de

Realizar o teste do pezinho em 100% das crianças até o 7º dia de vida Proporção de crianças com teste do pezinho nos primeiros 7 dias de vida 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 § Os índices ficaram pouco abaixo da meta: 69, 2 (mês 1); 66, 7 (mês 2); 62, 5 (mês 3); 65, 7%.

Realizar avaliação de risco em 100% das crianças. Proporção de crianças com avaliação de

Realizar avaliação de risco em 100% das crianças. Proporção de crianças com avaliação de risco 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Esse indicador ficou bem abaixo do esperado (meta), ou seja, no primeiro mês 38, 5%; no segundo 29, 6%; no terceiro mês 33, 3%; e no último 38%.

Estimular o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida em 100% das

Estimular o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida em 100% das crianças Proporção de crianças colocadas para mamar na primeira consulta de puericultura 100. 0% 90. 0% 80. 0% 70. 0% 60. 0% 50. 0% 40. 0% 30. 0% 20. 0% 10. 0% Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 § Os índices sobre o indicador de aleitamento materno 30, 8; 31, 5; 30, 6 e 39, 8%. § Necessidade de reciclar os profissionais na busca de novas formas de orientar as mães

“Fluxograma da Puericultura”

“Fluxograma da Puericultura”

Discussão A intervenção possibilitou a ampliação da cobertura; O novo projeto trouxe a perspectiva

Discussão A intervenção possibilitou a ampliação da cobertura; O novo projeto trouxe a perspectiva da atenção à promoção da saúde das crianças; Para a equipe foi um novo desafio, sendo necessário reciclar nossos saberes e mobilizar a forma de cuidar; Desafios: vários programas, protocolos, burocracia que muitas vezes impedem de concluir projetos; Saúde pública um universo complexo e encantador, onde realmente conhecemos a realidade social das famílias e intervimos na forma de prevenção.

Discussão Embora não esteja mais trabalhando na UBS Presidente Vargas, pode-se afirmar que a

Discussão Embora não esteja mais trabalhando na UBS Presidente Vargas, pode-se afirmar que a mesma foi incorporada a rotina do serviço. Houve vários ganhos para a unidade: que aproximou ainda mais dos pais, ressaltando a necessidade de cuidarem da saúde e qualidade de vida das crianças; descobriu-se assim, que há muitas crianças em risco e com baixo peso que precisam de cuidados intensificados, muitas estavam com vacinas atrasadas, enfim dados importantes que podem ser trabalhados. A enfermeira desta UBS relatou que algumas crianças continuaram realizando as avaliações, porém é um número reduzido de famílias.

Reflexão Crítica Essa especialização superou minhas expectativas. Muitos pontos positivos, como os fóruns, onde

Reflexão Crítica Essa especialização superou minhas expectativas. Muitos pontos positivos, como os fóruns, onde havia troca de experiências e aprendizado com outras realidades, O grande agente motivador surgiu há pouco tempo, com a possibilidade de realizar a proposta na UBS em que estou agora. Na UBS que estou há um número elevado de crianças, grande número de famílias condições econômicas reduzidas, carentes de informações e cuidados.

Figura 14 – Imagem de Grupo de mães na escola infantil Otelo Rosa, Erechim,

Figura 14 – Imagem de Grupo de mães na escola infantil Otelo Rosa, Erechim, RS, 2012.

Figura 15 – Imagem de grupo de gestantes na UBS, Erechim, RS, 2012

Figura 15 – Imagem de grupo de gestantes na UBS, Erechim, RS, 2012

Parte da equipe em “Campanha de Vacina”

Parte da equipe em “Campanha de Vacina”

Grupo de Pais do Bolsa Família - CRAS III

Grupo de Pais do Bolsa Família - CRAS III

Bibliografia BRASIL. Ministério da Saúde da Criança Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Secretaria

Bibliografia BRASIL. Ministério da Saúde da Criança Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Secretaria de Atenção à Saúde, departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília, 2002. Disponível em: <http: //www. saude. gov. br>. Acesso em: 27 de out 2011. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. –Brasília: Ministério da Saúde, 2012. GUSSO, Gustavo; LOPES, José M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade ____In: Saúde da Criança. Porto Alegre: Artmed, 2012. pag. 661 -672. KLIEGMAN, Nelson Behrman. Princípios de Pediatria; 3ª edição; Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A, 1999. PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA ROSA. Protocolos Técnicos Assistenciais FUMSSAR. Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa Departamento de Atenção Básica, Santa Rosa, 2008. Secretaria Municipal Da Saúde De Porto Alegre - SMS / Coordenadoria Geral De Vigilância Da Saúde – CGVS; Grupo Hospitalar Conceição - GHC / Serviço De Saúde Comunitária – SSC; Sociedade De Pediatria Do Rio Grande Do Sul – SPRS. A Atenção à Saúde da criança de zero a cinco anos de idade – Protocolo. 2004.