Estados Limites Estdios Domnios Disponvel em www tallesmello

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Estados Limites Estádios Domínios Disponível em: www. tallesmello. com. br

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Estados Limites As estruturas de concreto armado devem ser projetadas de modo que apresentem

Estados Limites As estruturas de concreto armado devem ser projetadas de modo que apresentem segurança satisfatória. Esta segurança está condicionada à verificação dos estados limites, que são situações em que a estrutura apresenta desempenho inadequado à finalidade da construção, ou seja, são estados em que a estrutura se encontra imprópria para o uso. ELU ELS • São aqueles que correspondem à máxima capacidade portante da estrutura, ou seja, sua simples ocorrência determina a paralização, no todo ou em parte, do uso da construção. São aqueles que correspondem a condições precárias em serviço. Sua ocorrência, repetição ou duração causam efeitos estruturais que não respeitam condições especificadas para o uso normal da construção ou que são indícios de comprometimento da durabilidade. Podem ser citados como exemplos: deformações e vibrações excessivas

Estádios do Concreto • Os estádios servem para caracterizar o desempenho da seção de

Estádios do Concreto • Os estádios servem para caracterizar o desempenho da seção de concreto armado por conta da aplicação da carga. • São analisados aplicando-se um carregamento crescente que varia entre 0 e o carregamento que rompe a seção. (É o caminho da carga) • O Estádio I, chamado de pré-fissuração do concreto, se estende do início do carregamento até o momento em que o concreto atinge sua resistência à tração máxima. O Estádio II, chamado de fissuração, inicia ao final do Estádio I e termina quando o aço entra em escoamento. Já o Estádio III, chamado de pós-fissuração, sucede o Estádio II e chega ao fim quando o elemento se rompe. • https: //www. youtube. com/watch? v=o. Xl. Br. Qf 3 xa. U Comportamento linear - Aplicase a lei de Hooke – toda a seção funciona em regime elástico

A partir do momento em que a seção de concreto armado entra no Estádio

A partir do momento em que a seção de concreto armado entra no Estádio III, o concreto entra em estado de deformação plástica, de modo que os materiais atingem seus limites de deformação. Domínios de Deformação na Ruina Os elementos submetidos a flexão devem ser dimensionados de modo que a linha neutra se encontre dentro dos domínios 2 e 3, de modo que a armadura seja bem aproveitada e a ruptura ocorra com aviso; Os domínios de deformação, são situações em que pelo menos um dos materiais − o aço ou o concreto − atinge o seu limite de deformação, ou seja, são hipóteses de ruptura: • alongamento último do aço (εcu = 1, 0%) • encurtamento último do concreto (εcu = 0, 35% na flexão e εcu = 0, 2% na compressão simples). https: //www. youtube. com/watch? v=y. N 2 S-Wt 0 s. H 8

encurtamento último do concreto na compressão simples Domínios de Deformação encurtamento último do concreto

encurtamento último do concreto na compressão simples Domínios de Deformação encurtamento último do concreto na flexão Reta a: tração uniforme; Domínio 1: tração não uniforme, sem compressão; Domínio 2: flexão simples ou composta sem ruptura à compressão do concreto (com Ɛc < Ɛcu para a ABNT NBR 6118: 2016). Domínio 3: flexão simples (seção subarmada) ou composta com ruptura à compressão do concreto e com escoamento do aço (Ɛs ≥ Ɛyd); Domínio 4: flexão simples (seção superarmada) ou composta com ruptura à compressão do concreto e aço tracionado sem escoamento (Ɛs < Ɛyd); Domínio 4 a: flexão composta com armaduras comprimidas; Domínio 5: compressão não uniforme, sem tração; Reta b: compressão uniforme. alongamento último do aço Deformação especifica do aço Seção transversal

Domínios de Deformação

Domínios de Deformação

Ruína por Deformação Plástica Excessiva do Aço Reta a / Domínio 1 / Domínio

Ruína por Deformação Plástica Excessiva do Aço Reta a / Domínio 1 / Domínio 2

Ruína por Deformação Plástica Excessiva do Aço Reta a Domínio 1 • Efeito presente

Ruína por Deformação Plástica Excessiva do Aço Reta a Domínio 1 • Efeito presente no calculo de tirantes; • Como o concreto não atua, aproveita-se totalmente a capacidade de alongamento do aço; • Para a reta a não há pontos de deformação nula, considera-se que x tenda para − ∞. • Para diagramas de deformação em que ainda se tenha tração em toda a seção, mas nãouniforme, com εs = 1% na armadura As e deformações na borda superior variando entre 1% e zero • O concreto não atua, aproveita-se totalmente a capacidade de alongamento do aço, porem em apenas uma das armaduras;

Domínio 2 • O domínio 2 corresponde a alongamento εs = 1% e compressão

Domínio 2 • O domínio 2 corresponde a alongamento εs = 1% e compressão na borda superior, com εc variando entre zero e 0, 35%. • Linha neutra já se encontra dentro da seção, correspondendo a flexão simples ou a flexão composta, com força normal de tração ou de compressão. • O domínio 2 é o último caso em que a ruína ocorre com deformação plástica excessiva da armadura. • A ruptura ocorre com aviso, pois antes de romper, o aco se deforma a ponto de aparecer grandes fissuras na peca

Ruina por Ruptura do Concreto na Flexão Dominio 3 / Dominio 4 / Dominio

Ruina por Ruptura do Concreto na Flexão Dominio 3 / Dominio 4 / Dominio 5 / Reta b

Domínio 3 • No domínio 3, a deformação εcu = 0, 35% na borda

Domínio 3 • No domínio 3, a deformação εcu = 0, 35% na borda comprimida e εs varia entre 1% e εyd (Figura 6. 12), ou seja, o concreto encontra-se na ruptura e o aço tracionado em escoamento. Nessas condições, a seção é denominada subarmada. • Tanto o concreto como o aço trabalham com suas resistências de cálculo. Portanto, há o aproveitamento máximo dos dois materiais. • A ruína ocorre com aviso, pois a peça apresenta deslocamentos visíveis e intensa fissuração. Denomina-se flexão a qualquer estado de solicitações normais em que se tenha a linha neutra dentro da seção

Ruina por Ruptura do Concreto na Flexão Domínio 4 Dominio 4 a • No

Ruina por Ruptura do Concreto na Flexão Domínio 4 Dominio 4 a • No domínio 4, permanece a deformação εcu = 0, 35% na borda comprimida e εs varia entre εyd e zero, ou seja, o concreto encontra-se na ruptura, mas o aço tracionado não atinge o escoamento. • Portanto, ele é mal aproveitado. Neste caso, a seção é denominada superarmada. • A ruína ocorre sem aviso, pois os deslocamentos são pequenos e há pouca fissuração. • No domínio 4 a, as duas armaduras são comprimidas. A ruína ainda ocorre com εcu = 0, 35% na borda comprimida. A deformação na armadura As é muito pequena, e portanto essa armadura é muito mal aproveitada. A linha neutra encontra-se entre d e h. Esta situação só é possível na flexo-compressão

Ruina por Ruptura do Concreto na Flexão Domínio 5 • No domínio 5 tem-se

Ruina por Ruptura do Concreto na Flexão Domínio 5 • No domínio 5 tem-se a seção inteiramente comprimida (x > h), com εc constante e igual a 0, 2% na linha distante 3/7 h da borda mais comprimida. Na borda mais comprimida, εcu varia de 0, 35% a 0, 2%. O domínio 5 só é possível na compressão excêntrica. Reta b • Na reta b tem-se deformação uniforme de compressão, com encurtamento igual a 0, 2% • O domínio 5 e a reta b são utilizados no calculo de pilares, elementos que trabalham a compressão e flexocompressão.