CINEMA SURREALISTA O movimento surrealista na literatura e
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CINEMA SURREALISTA
O movimento surrealista, na literatura e nas artes visuais, surgiu na França dos anos 20, durante um período de pós-guerra, em que se verificou o surgimento dos regimes totalitários.
Vivia-se um período de experimentalismo, caracterizado por ações das diversas vanguardas históricas. Ainda que houvesse grande desilusão com o homem, as pessoas buscavam diversão, em clima de efervescência.
O surrealismo se construiu com base nos muitos escândalos provocados por seus protagonistas e pelas obras que compuseram. A época marcada por grande experimentalismo, assustava a burguesia.
A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA (Salvador Dalí, 1931)
Para os representantes da vanguarda, as deteriorações sociais, ocasionadas por conflitos da guerra e desigualdades entre homens provocaram uma subversão da linguagem, reconhecidamente como um fenômeno universal.
MERCADO DE ESCRAVOS, COM O BUSTO DE VOLTAIRE (Salvador Dalí, 1940)
Os artistas surrealistas acreditavam que representar as coisas de forma real, consciente, era restringir a liberdade da linguagem e reduzir as riquezas e possibilidades significativas da existência.
GIRAFAS EM CHAMAS E TELEFONES (Salvador Dalí, 1957)
Compreende-se que as obras visuais do Surrealismo, inspiradas no pensamento de Freud, proclamaram a importância de representar os processos do inconsciente, da alucinação e do sonho. Com isso, as imagens reprimidas e os traumas vieram à luz, em imagens conscientes.
A FACE DA GUERRA (Salvador Dalí, 1940)
O surrealismo cinematográfico teve seu auge na década de 30, baseado na crença de que existe uma realidade superior, que se alcança pela associação de coisas aparentemente desconexas ou pela solução dos enigmas que se elaboram nos sonhos.
A combinação de imagens diversas no surrealismo evidenciam o papel do inconsciente, valorizando as visões alucinatórias. Uniam-se frases ou imagens aparentemente absurdas; objetos ou coisas desprovidas de qualquer semelhança evidente.
EXIBIR SEQUÊNCIA 3. Sangue de um Poeta (Jean Cocteau, 1932)
Os surrealistas queriam que seus espectadores se aproximassem dos filmes construídos de maneira estranha: um rompimento das fronteiras entre a realidade e o sonho, provocando a curiosidade dos espectadores com os filmes.
Assim, incentivavam a plateia a procurar pistas para solucionar enigmas ou para tentar reconstruir uma narrativa que tinha sido construída de maneira não linear.
EXIBIR SEQUÊNCIA 4. Spellbound (Alfred Hitchcock, 1945)
As ações de Um cão andaluz (Buñuel, 1929) imitam de maneira persistente o fluxo desconexo dos sonhos e, com esse recurso, há a quebra da continuidade espaço-temporal.
UM CÃO ANDALUZ (Luis Buñuel, 1929)
Em A idade de ouro (Buñuel, 1930), a não linearidade é também uma constante, embora sua intensidade oscile. Prepara-se uma espécie de cama narrativa em que os diferentes blocos fílmicos não se concatenam, segundo as regras de uma rigorosa causalidade.
EXIBIR TRECHOS 1. A Idade do Ouro (Luis Buñuel, 1931) 2. A Idade do Ouro (Luis Buñuel, 1931)
O surrealismo enquanto estética e modelo de realização, se apoia no único pressuposto fixo; a ideia de uma liberdade de linguagem, sempre almejada como única "estrela fixa".
CARACTERÍSTICAS Utilizam-se de duplas exposições e outras trucagens, como sobreposição de imagens, para criação de metáforas visuais;
CARACTERÍSTICAS Narrativa não linear, confusão entre o real e o ilusório, o objetivo e o subjetivo; Associação de coisas aparentemente desconexas para se chegar a uma “realidade superior”
SANGUE DE UM POETA (Jean Cocteau, 1932)
CARACTERÍSTICAS Crítica à sociedade e aos valores burgueses; Fluxo desconexo do mundo dos sonhos; perguntas sem respostas.
CARACTERÍSTICAS Os surrealistas utilizavam-se de uma diversidade de elementos: filmavam em cenários reais e filmavam objetos de diferentes culturas, combinando-os.
SPELLBOUND – QUANDO FALA O CORAÇÃO (Alfred Hitchcock, 1945)
CARACTERÍSTICAS Cinema independente, artesanal; suas produções não possuíam vínculo com os estúdios e a indústria cinematográfica; Utilização de sobras de outros filmes.
Para alguns, os filmes que representam os valores do Surrealismo são aqueles que só Buñuel soube fazer.
Há, entretanto, seguidores tão ilustres como David Lynch e, em certa medida, Pedro Almodóvar, bem como um conjunto de diretores latino-americanos que se entregaram à aventura de fazer filmes surrealistas.
EXIBIR SEQUÊNCIAS 5. Twin Peaks (David Lynch, 1990)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRETON, André. Manifesto do surrealismo. Disponível em: <http: //www. culturabrasil. pro. br/zip/breton. pdf> Acesso em 11 de setembro de 2014. CAÑIZAL, Eduardo Penuela. Surrealismo In: MASCARELLO, Fernando (org. ) História do cinema mundial. Campinas: Papirus, 2006. ROSSINI, Miriam de Sousa. Fundamentos do cinema. Disponível em: <http: //www. chasqueweb. ufrgs. br/~miriam. rossini/index. html>. Acesso em: 11 de setembro 2014.
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