AUTORES Alexandro Dantas Trindade Arnaldo Pinto Junior Claudia

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AUTORES Alexandro Dantas Trindade Arnaldo Pinto Junior Claudia da Silva Kryszczun Eduardo Salles de

AUTORES Alexandro Dantas Trindade Arnaldo Pinto Junior Claudia da Silva Kryszczun Eduardo Salles de Oliveira Barra Marivône Regina Machado Marcia de Almeida Gonçalves Marcia Fernandes Rosa Neu COORDENAÇÃO DA PRODUÇÃO Monica Ribeiro da Silva (coordenadora) Céuli Mariano Jorge Eloise Medice Colontonio Gílian Cristina Barros Giselle Correa Léia de Cássia Fernandes Hegeto LEITORES CRÍTICOS João Batista Gonçalves Bueno Junot Cornélio Matos Leticia Carneiro Aguiar Marcos Antonio Queiroz Willian Simões REVISÃO Giselle Christina Corrêa PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

SUMÁRIO v Introduc a o v 1. A integrac a o entre as Cie

SUMÁRIO v Introduc a o v 1. A integrac a o entre as Cie ncias Humanas como projeto pedago gico v 1. 1 O problema das Cie ncias Humanas v 1. 1. 1 A paideia grega: a formac a o do cidada o v 1. 1. 2 As artes liberais romanas: a formac a o do orador v 1. 1. 3 As Humanidades renascentistas: a formac a o litera ria v 1. 1. 4 As especialidades e disciplinas modernas: a formac a o do cientista v 1. 1. 5 As Cie ncias Humanas contempora neas: a formac a o do especialista v 1. 2 Integrac a o e interdisciplinaridade no ensino secunda rio brasileiro:

v 2. Os estudantes – sujeitos do Ensino Me dio – e os direitos

v 2. Os estudantes – sujeitos do Ensino Me dio – e os direitos a aprendizagem e ao desenvolvimento humano na A rea de Cie ncias Humanas v 2. 1. Contribuic o es das Cie ncias Humanas para a compreensa o da relac a o entre Juventude e Educac a o v 2. 2 Para que servem as Cie ncias Humanas?

v 3. O eixo Trabalho, Cultura, Cie ncia e Tecnologia na a rea de

v 3. O eixo Trabalho, Cultura, Cie ncia e Tecnologia na a rea de Cie ncias Humanas v 4. Possibilidades de abordagens pedago gicocurriculares na A rea de Cie ncias Humanas v 4. 1 Uma u ltima palavra: interdisciplinaridade como ac a o v Refere ncias

A integrac a o entre as Cie ncias Humanas como projeto pedago gico v

A integrac a o entre as Cie ncias Humanas como projeto pedago gico v Atualmente, no contexto das escolas brasileiras e de acordo com as DCNEM, entende-se por Cie ncias Humanas a a rea do conhecimento na qual esta o inclui das a Histo ria, a Geografia, a Filosofia e a Sociologia. v Cada um desses componentes curriculares e derivado de conhecimentos cienti ficos e disciplinares, os quais, em func a o de suas tradic o es e procedimentos institui dos, possuem atualmente estatutos epistemolo gicos pro prios.

O que é a área de Ciências Humanas? v Apresentamos a área problematizando sobre

O que é a área de Ciências Humanas? v Apresentamos a área problematizando sobre a integração de componentes diferentes. v Enfatizamos que interdisciplinaridade na o e sino nimo de generalidade. v Afirmamos que a interdisciplinaridade requer disciplinas e especialidades bem estabelecidas.

Integrar na o e unificar v […] e preciso “reimaginar as fronteiras” disciplinares na

Integrar na o e unificar v […] e preciso “reimaginar as fronteiras” disciplinares na o de uma u nica perspectiva particular, mas das va rias perspectivas que, no a mbito da Educac a o Ba sica, cada componente curricular pode oferecer. v Com essa variedade e diversidade, com imaginac a o e reflexa o, por meio de pra ticas curriculares inventivas, repensam-se as fronteiras disciplinares, sem pretenso es de anulá-las.

2. Os estudantes – sujeitos do Ensino Me dio – e os direitos a

2. Os estudantes – sujeitos do Ensino Me dio – e os direitos a aprendizagem e ao desenvolvimento humano na A rea de Cie ncias Humanas v Retoma-se as discusso es do Caderno II (BRASIL, 2013) ao inve s de elencarmos os “problemas da juventude na escola” ou as “mazelas relatadas pelos jovens no cotidiano escolar”, focalizou-se as reflexo es a partir das DCNEM (BRASIL, 2012), com destaque para a centralidade dos jovens estudantes como sujeitos do processo educativo tal como proposto no Parecer no 05/2011 do Conselho Nacional de Educac a o (BRASIL, 2011).

Questões para nortear as reflexões v Podemos afirmar que, efetivamente, conhecemos nossos jovens estudantes

Questões para nortear as reflexões v Podemos afirmar que, efetivamente, conhecemos nossos jovens estudantes do Ensino Me dio? v Quando e onde eles nasceram? Com quem vivem? Como gostariam de viver? Qual e o valor da fami lia e dos amigos para esses jovens? v Como eles leem o mundo? A escola contribui para pra ticas de leitura de mundo realizadas pelos jovens estudantes? O que eles esperam dos estudos escolares?

v Os jovens estudantes do Ensino Me dio que frequentam o peri odo diurno

v Os jovens estudantes do Ensino Me dio que frequentam o peri odo diurno apresentam as mesmas demandas daqueles que frequentam o peri odo noturno? Segundo os jovens estudantes do Ensino Me dio, qual e o papel dos seus professores na sociedade atual? v As Cie ncias Humanas sa o valorizadas pelos jovens estudantes? Por quê? Os estudos tradicionalmente propostos pela a rea das Cie ncias Humanas se aproximam dos interesses e necessidades dos estu- dantes do Ensino Me dio

2. 1. Contribuic o es das Cie ncias Humanas para a compreensa o da

2. 1. Contribuic o es das Cie ncias Humanas para a compreensa o da relac a o entre Juventude e Educac a o v Sugestão de procedimentos que particularizam as Cie ncias Humanas e as tornam cie ncias reflexivas, isto e , que pensam sobre a historicidade de suas pro prias pra ticas, sobre os sujeitos que as pensam e sobre a pro pria sociedade. v Estes procedimentos investigativos, os quais podem ser entendidos tambe m como perspectivas de atuac a o, sa o a desnaturalizac a o, o estranhamento e a sensibilizac a o.

REFLEXA O E AC A O v Sugerimos a realizac a o de um

REFLEXA O E AC A O v Sugerimos a realizac a o de um exerci cio simples com os jovens. Pedir que eles escrevam (ou utilizem outra forma de expressa o mais atraente, como um pequeno vi deo, uma teatralizac a o etc) quais sa o seus valores atuais, seus planos para o futuro, e como eles se imaginam daqui a 10 anos. v Acreditamos que com este exerci cio simples voce poderá se surpreender com a beleza de muitos sonhos, com o valor que estes jovens da o a fami lia e a escola.

3. O eixo Trabalho, Cultura, Cie ncia e Tecnologia na a rea de Cie

3. O eixo Trabalho, Cultura, Cie ncia e Tecnologia na a rea de Cie ncias Humanas v As DCNEM apresentam como eixos integradores as dimenso es do trabalho, da cultura, da cie ncia e da tecnologia. Esses eixos buscam superar o histo rico conflito sobre o papel da escola: formar para a cidadania ou para o trabalho produtivo. v As Cie ncias Humanas te m, na esse ncia dos seus diferentes componentes curriculares, o potencial e a responsabilidade de liderar reflexo es importantes no cotidiano escolar. v Essas reflexo es sa o fundamentais para a formac a o cidadã e para a leitura de mundo dos jovens brasileiros.

Conhecimentos da área v Procurou-se apresentar os conhecimentos da área perpassados pelos eixos integradores

Conhecimentos da área v Procurou-se apresentar os conhecimentos da área perpassados pelos eixos integradores as dimenso es do trabalho, da cultura, da cie ncia e da tecnologia. v Abordamos as manifestac o es sociais que ocorreram no pai s a partir de junho de 2013 – as chamadas “jornadas de junho” –, como exemplos do poder de mobilizac a o poli tica dos jovens brasileiros e o poder das redes sociais.

Conhecimentos elencados da área de Ciências Humanas v Espaço e Tempo v Trabalho e

Conhecimentos elencados da área de Ciências Humanas v Espaço e Tempo v Trabalho e Economia v Natureza e cultura v Ciência e Tecnologia v Empiria e Representação v Humanidade e Subjetividade v Indivíduo e Sociedade v Memória e Patrimônio v Identidade e Alteridade v Corpo e Linguagens v Ética e Política v Estado e Direito v Arte e Estética

REFLEXA O E AC A O v Sugestão de atividade que possibilite refletir sobre

REFLEXA O E AC A O v Sugestão de atividade que possibilite refletir sobre as mudanc as nos conteúdos currículares nos últimos anos – mudanças e permanências no que é ensinado. v Sugerimos a consulta e a comparação de diversos livros dida ticos, Legislac a o Educacional (Municipal, Estadual, Federal), entrevistas e conversas com professores mais experientes, para identificar mudanc as e permane ncias nos conteu dos ensinados. v Com base nestas reflexo es e levando em conta os exerci cios feitos ao final das Unidades 1 e 2, sugerimos aos professores que planejem uma ac a o curricular que considere a realidade de seus estudantes e uma abordagem interdisciplinar entre diferentes componenentes curriculares.

4. Possibilidades de abordagens pedago gico- curriculares na A rea de Cie ncias Humanas

4. Possibilidades de abordagens pedago gico- curriculares na A rea de Cie ncias Humanas v Apresentamos os componentes curriculares das Cie ncias Humanas e o que te m a oferecer para a formação cidadã. v Como as CH lidam com sujeitos humanos no mundo, todo processo de investigação e questionamento, possibilitam aos estudantes a compreensa o cri tica de si e do outro, das configurac o es e relac o es sociais de pra ticas e valores culturais, na tentativa de protagonizar atitudes transformadoras e e ticas. v Buscamos mostrar que, pelo conhecimento reflexivo e cri tico, baseado na desnaturalizac a o, no estranhamento e na sensibilizac a o, argumento da unidade 2, podemos entender o mundo no qual vivemos e dimensionar as implicac o es de nossas escolhas morais, poli ticas, religiosas, juri dicas.

Leitura de mundo v Paulo Freire (1986) nos lembrou diversas vezes, em va rias

Leitura de mundo v Paulo Freire (1986) nos lembrou diversas vezes, em va rias obras, que a leitura do mundo precede a leitura das palavras, apontando para a dicotomia entre ler as palavras e ler o mundo, nos alertando sobre a escola e suas func o es no ato de ler, compreender e interferir na realidade.

A organizac a o curricular em a reas do conhecimento pressupo e planejamento em

A organizac a o curricular em a reas do conhecimento pressupo e planejamento em equipe v Indicamos, enta o, de forma sinte tica, como os componentes curriculares das Cie ncias Humanas podem interagir entre si e com as demais a reas de conhecimento. v A Histo ria, a Geografia, a Filosofia e a Sociologia, cada uma a sua maneira, te m muito a dizer ao realizarem a reflexa o cri tica, compreensiva e dialo gica sobre as vidas que sujeitos humanos experienciaram em diversas temporalidades e espacialidades. v Sugerimos o potencial de ouvir e aprender com os estudantes, professores e gestores com os quais convivemos nas instituic o es educacionais.

Algumas possibilidades de abordagens em cada um dos componenentes curriculares da a rea de

Algumas possibilidades de abordagens em cada um dos componenentes curriculares da a rea de Cie ncias Humanas e sua interrelac ão. v Apresentamos em linhas gerais os conceitos principais de cada componente na relação com a área. v Sem aprofundamento.

Reflexão e ação v Chamamos à reflexão do livro didático. v Propomos como atividade,

Reflexão e ação v Chamamos à reflexão do livro didático. v Propomos como atividade, a criac a o de uma proposta de ac a o curricular na a rea de Cie ncias Humanas baseada na formulac a o de um problema a ser investigado. v Sugerimos como tema a alimentac a o, com as seguintes etapas: questa o problema e uma hipo tese para solução ou interpretação. v Os estudantes estabelecem as etapas para a verificac a o da hipo tese, envolvendo diversos procedimentos: pesquisa bibliogra fica, sai das a campo, realizac a o de entrevistas, observac a o dos ha bitos alimentares dos colegas, dos familiares e das comunidades locais, entre outros.

Proposta de investigação v O objetivo é ser uma atividade valorizadora da autonomia dos

Proposta de investigação v O objetivo é ser uma atividade valorizadora da autonomia dos estudantes e propiciadora de possi veis mudanc as nas atitudes dos estudantes. v Para isso, e fundamental que haja interdisciplinaridade e integrac a o de saberes. v Depois de planejar e realizar essa ac a o, registre os procedimentos e resultados por escrito, incluindo fotos, destacando a produc a o dos estudantes, bem como as formas de socializac a o com a comunidade escolar.