A Era Napolenica e suas repercusses na Amrica

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A Era Napoleônica e suas repercussões na América: vinda da família real portuguesa ao

A Era Napoleônica e suas repercussões na América: vinda da família real portuguesa ao Brasil Módulo 68. Prof. Pavani - História

Ao longo deste capítulo estudaremos como as Guerras Napoleônicas na Europa inspiraram uma série

Ao longo deste capítulo estudaremos como as Guerras Napoleônicas na Europa inspiraram uma série de transformações nas Américas, contribuindo para as independências no continente

No palco europeu: INGLATERRA E PORTUGAL O Tratado de Methuen (Tratado de Panos e

No palco europeu: INGLATERRA E PORTUGAL O Tratado de Methuen (Tratado de Panos e Vinhos), 1703 Grande parte da riqueza proveniente da mineração brasileira, que teve seu apogeu no século XVIII, foi parar em mãos britânicas, a ponto de o centro de definição do preço do grama do ouro na Europa nesse século ter sido Londres, e não Lisboa, como seria óbvio. Essa reserva financeira, somada aos lucros ingleses com o tráfico negreiro no mesmo período, são fatores do acúmulo de capital investido em tecnologia, uma das premissas da Revolução Industrial Inglesa de 1760 em diante.

No palco europeu: INGLATERRA x FRANÇA A Guerra dos Sete Anos - 1756 –

No palco europeu: INGLATERRA x FRANÇA A Guerra dos Sete Anos - 1756 – 1763 França e Inglaterra passaram a disputar, ao longo do século XVIII, o lugar de potência econômica e política europeia. Apesar de os inícios da Revolução Industrial (1750) terem se dado na Inglaterra, a França era a maior produtora de manufaturas e possuía a maior população da Europa, logo após a Rússia, As disputas entre França e Inglaterra se davam também militarmente e nas colônias, como foi o caso da Guerra dos

No palco europeu: da Revolução Francesa às Guerras Napoleônicas (1789 – 1815) Com o

No palco europeu: da Revolução Francesa às Guerras Napoleônicas (1789 – 1815) Com o triunfo dos revolucionários franceses diante dos exércitos invasores e as diversas disputas internas entre jacobinos e girondinos, o jovem general Napoleão Bonaparte chegou ao poder no ano de 1799. Era o início da “Era Napoleônica”, da França Imperial de Napoleão, que dominaria praticamente toda a Europa continental.

1808: o Bloqueio continental e a vinda da família real Diante do Bloqueio Continental

1808: o Bloqueio continental e a vinda da família real Diante do Bloqueio Continental de Napoleão e pressionado pela França em sua luta contra a Inglaterra, o príncipe regente de Portugal, D. João VI, aceitou o apoio britânico em um plano para a fuga das Cortes portuguesas para sua colônia nas Américas em 1808. Em troca, Portugal abriria os portos de seu comércio colonial para a

O Bloqueio continental

O Bloqueio continental

1808 – 1822: O Brasil Joanino A cerimônia do “beijamão” como retratada por um

1808 – 1822: O Brasil Joanino A cerimônia do “beijamão” como retratada por um marinheiro inglês. O antigo hábito servia como prova da lealdade ao rei – mas também como símbolo de status daqueles que dele participavam

1808 – 1822: O Brasil Joanino Características básicas: É importante entender o governo de

1808 – 1822: O Brasil Joanino Características básicas: É importante entender o governo de D. João VI dentro das lógicas do “despotismo esclarecido”. - Abertura dos Portos às nações amigas; Reformas urbanas na capital; Suspensão do decreto da Rainha Maria I sobre as manufaturas; Criação do Banco do Brasil; Criação do teatro real, a biblioteca real, a Imprensa Régia, que publicou o primeiro jornal no Brasil – Gazeta do Rio de Janeiro, a Academia Real de Belas Artes, a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Elevação do Brasil à condição de “Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves” Estreitamento dos laços com a Inglaterra e a consolidação da autonomia

1808 – 1822: O Brasil Joanino A missão francesa Após o Congresso de Viena

1808 – 1822: O Brasil Joanino A missão francesa Após o Congresso de Viena de 1815 e a retomada das relações entre Portugal e a França pós-napoleônica, os franceses enviaram ao Brasil em 1816 a Missão Francesa, como medida de reaproximação entre as partes. Com essa missão, vieram artistas de renome como Jean Baptiste Debret, que retratou os costumes brasileiros do século XIX na obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil Um funcionário brasileiro a passeio com sua família

1808: vídeo https: //www. youtube. com/watch? v=Xf 0 y. V 7 EXTMU&t=433 s

1808: vídeo https: //www. youtube. com/watch? v=Xf 0 y. V 7 EXTMU&t=433 s

1808 – 1822: O Brasil Joanino Rio de Janeiro: a capital do Império Português

1808 – 1822: O Brasil Joanino Rio de Janeiro: a capital do Império Português e a instabilidade nas Américas: A partir da Revolução Francesa (1789) e das Guerras Napoleônicas (1800 -1815), a América se tornou o palco de movimentos revolucionários de Independência, normalmente republicanos. O liberalismo era entendido naquele momento como a doutrina revolucionária responsável pelos ideais de “igualdade, liberdade e fraternidade”. Na Europa, em oposição, os ideais conservadores se expressavam por meio da defesa da monarquia e das instituições

Independências na América hispânica Na América Espanhola, as guerras napoleônicas, o debate sobre a

Independências na América hispânica Na América Espanhola, as guerras napoleônicas, o debate sobre a legitimidade do rei espanhol, as ideias iluministas, as lutas populares de indígenas e, principalmente, as disputas entre criollos e chapetones formaram a base para as independências.

Independências na América hispânica

Independências na América hispânica

Independências na América hispânica Nomes como Simon Bolívar e San Martin, criollos que organizaram

Independências na América hispânica Nomes como Simon Bolívar e San Martin, criollos que organizaram os exércitos que venceram os espanhóis nos anos seguintes foram chamados de “libertadores da América”. O sonho de Bolívar era o de uma América Hispânica unida como uma “Pátria Grande”, que jamais ocorreu. Cada região colonial deu origem a diferentes países entre os anos de 1810 e 1830.

Independências na América hispânica A grande contradição das independências americanas – e base de

Independências na América hispânica A grande contradição das independências americanas – e base de muitos de seus problemas – estava no fato de que as lideranças criollas contavam com grupos populares (mestizos, negros e indígenas) nas lutas e no discurso de legitimação, mas não buscavam incluí-los de fato no sistema político da nação. Em outros termos, as independências foram feitos “em nome do povo”, mas o “povo” também era afastado do poder por um sistema que privilegiava os criollos.

Exemplo da influência das ideias revolucionárias: 1817: A Revolução Pernambucana Foi desse contexto que

Exemplo da influência das ideias revolucionárias: 1817: A Revolução Pernambucana Foi desse contexto que surgiu o primeiro grande movimento de independência e a favor da instauração da república no Brasil: a Revolução de 1817 em Pernambuco. Durante quase 2 meses os rebelados, que incluíam diferentes setores sociais, instauraram a república em Pernambuco e arredores e organizaram o esboço de uma primeira Constituição. Conseguiram, assim, o reconhecimento internacional

1817: A Revolução Pernambucana O movimento nasceu de um conjunto de insatisfações: crise econômica,

1817: A Revolução Pernambucana O movimento nasceu de um conjunto de insatisfações: crise econômica, altos impostos, favorecimento dos portugueses; e ideias liberais e antilusitanas. Em um dos planos mais ousados do movimento, uma missão foi enviada para resgatar Napoleão Bonaparte da prisão e oferecer-lhe a liderança dos movimentos de independência.

1817: A Revolução Pernambucana Com a derrota do movimento, suas principais lideranças foram condenadas

1817: A Revolução Pernambucana Com a derrota do movimento, suas principais lideranças foram condenadas à morte em um conjunto de repressões que se seguiram até o ano de 1818. O movimento, porém, serviu de importante precedente para as lutas de independência dos anos seguintes e incentivaram um sentimento antiportuguês em toda a colônia O descontentamento naquela região, porém, permaneceria com o reinado de D. Pedro I, como demonstrou a também republicana e liberal Confederação do

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https: //www. youtube. com/watch? v=WZf. Ew 1 TPSj. U

1820: A Revolução Liberal do Porto A Revolução Liberal (ou Constitucional) do Porto fez

1820: A Revolução Liberal do Porto A Revolução Liberal (ou Constitucional) do Porto fez parte do mesmo contexto de revoltas antiabsolutistas do início do século XIX. Como a Revolução Pernambucana e muitas outras acontecidas na Europa da década de 1820, o movimento exigia a realização de uma Constituição que limitasse o poder do rei. Ao mesmo tempo, o movimento português exigia o retorno de D. João VI à Portugal e a restauração do Brasil à condição de colônia. Pressionado no Brasil pelo crescente dos movimentos de contestação e em Portugal pelas cortes do Porto, o rei retornou em 1821 ao Velho Mundo, deixando D. Pedro I como príncipe