TICA NA ANTIGUIDADE Prof Gilvaci TICA NA ANTIGUIDADE

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ÉTICA NA ANTIGUIDADE Profª Gilvaci

ÉTICA NA ANTIGUIDADE Profª Gilvaci

ÉTICA NA ANTIGUIDADE • Racionalismo – Agir em conformidade com a razão. • Naturalismo

ÉTICA NA ANTIGUIDADE • Racionalismo – Agir em conformidade com a razão. • Naturalismo – Agir conforme a natureza (cosmos) e nossa natureza (ethos). • Ética e Política – Conduta do indivíduo e valores da sociedade, na existência compartilhada com outros encontramos liberdade, justiça e felicidade. . ENTÃO PARA OS ANTIGOS, ÉTICA era concebida como Educação do Caráter do Sujeito Moral para dominar racionalmente impulsos, apetites e desejos, para orientar vontades rumo ao bem e a felicidade, e para formá-lo como membro da coletividade sócio-política. Harmonia entre O Caráter do sujeito virtuoso Valores coletivos virtuosos

A MORAL NA IDADE MÉDIA Visão Teocêntrica – (Idade Média) Bem e Mal =

A MORAL NA IDADE MÉDIA Visão Teocêntrica – (Idade Média) Bem e Mal = FÉ VIDA APÓS A MORTE IDENTIFICAÇÃO Homem Moral = Homem temente a Deus SÉCULO XVIII – Idade Média A Ilustração Conhecer e agir pela luz da razão

Ser Moral e Ser Religioso não são pólos inseparáveis, sendo perfeitamente possível que um

Ser Moral e Ser Religioso não são pólos inseparáveis, sendo perfeitamente possível que um homem ateu seja moral, e que o fundamento dos valores não se encontre em Deus, mas no próprio homem. Justificação para a Norma Moral • Fundada na Lei Natural (jusnaturalismo) – Rousseau; • No interesse (empirista) – Locke, Condillac; • Na própria razão – Kant. KANT (1724 -1804) – Teoria Moral • Crítica da Razão Pura; • Crítica da Razão Prática; • Fundamentos da Metafísica dos Costumes.

“Age de tal modo que a máxima de tua ação possa valer como princípio

“Age de tal modo que a máxima de tua ação possa valer como princípio universal de conduta”. “Age sempre de tal modo que trates a Humanidade, tanto na tua pessoa como na do outro, como fim e não apenas como meio”. AUTONOMIA DA RAZÃO PARA LEGISLAR Liberdade Dever “Não existe bondade natural. Por natureza, diz Kant, somos egoístas, ambiciosos, destrutivos, agressivos, cruéis, ávidos de prazeres que nunca nos saciam e pelos quais matamos, mentimos, roubamos. Portanto precisamos do dever para nos tornarmos seres morais”.

O Dever • Não é uma lista de “Faça isto” e “Não faça aquilo”;

O Dever • Não é uma lista de “Faça isto” e “Não faça aquilo”; • O Dever é uma forma que deve valer para toda e qualquer ação moral; • Forma Imperativa e não indicativa; • O Dever é um Imperativo Categórico. IMPERATIVO CATEGÓRICO Age em conformidade apenas com a máxima que possas querer que se torne uma Lei Universal

Três Máximas Morais: 1 – Age como se a máxima de tua ação devesse

Três Máximas Morais: 1 – Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por tua vontade em lei universal da Natureza; 2 – Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como um meio; 3 – Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais. SÉCULO XIX – XX Marx : A Moral como Superestrutura “ O SER SOCIAL DETERMINA A CONSCIÊNCIA”.

- A expressão da consciência humana, inclusive a Moral são reflexos das relações que

- A expressão da consciência humana, inclusive a Moral são reflexos das relações que os homens estabelecem na sociedade para produzirem sua existência, e portanto, mudam conforme se alteram os modos de produção; - Só na sociedade mais fraterna, sem a exploração de uma classe sobre a outra, é que se poderá esperar o surgimento de uma moral autêntica. SOCIEDADE Sem Estado Sem propriedade privada ORDEM DA JUSTIÇA SOCIAL

O PAPEL REPRODUTIVISTA DA ESCOLA Base ou Infra-estrutura Forças de Produção Meios de Produção

O PAPEL REPRODUTIVISTA DA ESCOLA Base ou Infra-estrutura Forças de Produção Meios de Produção (capital) Superestrutura Terras, fábricas etc. Poder de Estado trabalho Estado: o político, o jurídico, o ideológico Modelo de Produção Governo Assembléias Parlamento Aparelhos repressivos Aparelhos de Estado: as Instituições Relação de Produção Aparelhos ideológicos - Exército - Polícias - Seguranças - Tribunais - prisões - Direito - Família - Igrejas - Escolas - Meios de Comumunicação - Civismo - Esportes - Entidades assistenciais - Imprensa - Rádio - TV - Cinema - Teatro - Informática em geral - Partidos políticos - Sindicatos - Cooperativas - Serv. De Saúde - Previdências - Etc

A TRANSVALORAÇÃO DOS VALORES Nietzsche – (1844 -1900) • Sobre a genealogia da Moral;

A TRANSVALORAÇÃO DOS VALORES Nietzsche – (1844 -1900) • Sobre a genealogia da Moral; • Para além do bem e do mal; • Crepúsculo dos ídolos. “ O homem, sob o domínio da moral, se enfraquece, tornando-se doentio e culpado”. • “Ao fazer a Crítica da Moral tradicional, Nietzsche preconiza a Transvaloração de todos os valores”. 1 – Denuncia a falsa moral Decadente de rebanho de escravo Valores seriam a bondade, piedade e amor ao próximo

2 – Moral de Senhores Moral Positiva Conservação da vida e seus instintos fundamentais

2 – Moral de Senhores Moral Positiva Conservação da vida e seus instintos fundamentais A superação do Homem = O Super-homem (Transpõe o limite do homem) “É por isso que contra o enfraquecimento do homem, contra a transformação de fortes em fracos, (tema constante da reflexão Nietzschiana), é necessário assumir uma perspectiva além do bem e do mal, além da Moral”.