CONDUTA TICA PROFISSIONAL Conduta tica tica como sinnimo

CONDUTA ÉTICA PROFISSIONAL

Conduta ética • Ética como sinônimo de moral – “conjunto de regras de conduta assumidas pelos indivíduos de um grupo social com a finalidade de organizar as relações interpessoais segundo valores do bem e do mal”. ARANHA, Maria L. A. , MARTINS, Maria H. P. Temas de Filosofia. Ed. Moderna. 2ª. Ed. 1998. . p. 117

A conduta assumida • Premissas da conduta moral: • Livre consciência; • Autodeterminação [liberdade]; • A dualidade do comportamento moral. O que é o certo e o errado no campo ético? • O que são valores como honestidade, zelo?

Os valores do bem e do mal • Ética como sinônimo de moral – “conjunto de regras de conduta assumidas pelos indivíduos de um grupo social com a finalidade de organizar as relações interpessoais segundo valores do bem e do mal”. ARANHA, Maria L. A. , MARTINS, Maria H. P. Temas de Filosofia. Ed. Moderna. 2ª. Ed. 1998. . p. 117

O que são valores como honestidade, e zelo? • Relações que os seres humanos estabelecem entre si e com o mundo em que vive. São juízos de valores sobre o objeto valorado. • Caneta bonita; homem honesto; mulher corajosa; homem probo; mulher leal. . • Atribuir um valor a alguma coisa é não fica indiferente a ela. Portanto, a nãoindiferença é a principal característica do valor. • Os valores são modificados pela cultura, época, e pela comunidade em que nos encontramos. . . “Na idade média era proibido dissecar cadáveres e, no entanto, as instituições de justiça torturavam seres vivos.

Mas. . • Se valores são relações que estabelecemos. . . Se eles mudam com o tempo. . Logo, NÃO SÃO UNIVERSAIS! Posso concluir que valores, inclusive o conceito de Virtude, como ser honesto, integro, leal, competente. . . é igual a time de futebol, cada um tem o seu? Eu por exemplo, sou convicto de que Estrela Solitária só tem uma! O CIDADÃO HONESTO PODE SER MENTIROSO? OU. . . SÓ POSSO SER HONESTO SE NÃO FOR MENTIROSO? Qual a consequência social que essa visão pode trazer?

Ética profissional • “A ética profissional corresponde a parte da ética aplicada (. . . ) debruçando-se sobre um conjunto de atividades humanas engajadas e socialmente produtivas”. • ‘O que define o estatuto ético de uma determinada profissão é a responsabilidade que dele decorre, pois, quanto maior a sua importância, maior a responsabilidade que dela provém em face dos outros’. BITTAR, Eduardo C. B. ; Curso de Ética Jurídica: ética geral e profissional. Ed. Saraiva. 2002. p. 363

Ética profissional • A ética passa a ser desde a sua regulamentação, um conjunto de prescrições de conduta. Deixam, portanto, de ser normas puramente éticas, par ser normas jurídicas de direito administrativo, da quais, pelo descumprimento de seus mandamentos, decorrem sanções administrativas (advertência; suspensão; perda do cargo. . . ). Nesse contexto, as infrações éticas acabam se equiparando, ou sendo tratadas igualmente, às demais infrações funcionais. BITTAR, Eduardo C. B. ; Curso de Ética Jurídica: ética geral e profissional. Ed. Saraiva. 2002. p. 368.

CRCRJ em 2014. . • 13. 090 diligências realizadas • • • 6. 880 profissionais, 2455 Organizações Contábeis, 196 pessoas físicas; 3. 559 empresas não contábeis; analisados 18. 808 documentos contábeis, lavrados 367 autos de infração e 1. 224 Notificações

Julgamentos Câmara, Tribunal Regional de Ética e Disciplina Julgamentos em 2013 2014 • Penalidade Disciplinar 75 123 20% • Penalidade Ética 10 2% • Penalidade Disciplinar e Ética 213 377 63% • Arquivamento 15% 105 88

Ética profissional • código de ética tem sido a forma tradicional pela qual uma profissão assegura ao público e seus clientes as suas responsabilidades e, assim, a manutenção da sua integridade e reputação. Ele é usado como o principal apoio para a reivindicação de uma profissão para trabalhar no interesse público (…).

CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR • Código de ética do Contabilista 1970. • Alterado em 1996 (Res. 803) e modificações posteriores. . .

Journal Of Business Ethics, 1991 Feb, Vol. 10(2), pp. 99 -

1886. . . • (. . . ) especificamente, a separação gradual da função de fornecedor de capital e de gestor desse capital como um negócio, criou um mercado de serviços para o contador público. Com o "grande negócio" cresceu também a necessidade de, relatórios financeiros independentes e consistentes. • Este desenvolvimento, que começou no último quartel do século 19 levou ao surgimento da Associação Americana de Contadores em 1886 (Casler, 1964).

1907. . • Consequentemente, o desejo do contador prestígio profissional levou ao desenvolvimento de um código de ética profissional em 1907. • Os códigos foram desenvolvidos, discutidos e atualizados, porque eles eram vistos como ferramentas necessárias para ajudar a melhorar a imagem da profissão.

1926. . . • Por muitos anos a profissão contábil esteve preocupada, com a questão da independência profissional. Em 1926, o Relatório do Comitê de Ética Profissional demonstrou essa preocupação questionando: "É ético para ser um diretor e um auditor? "

1929. . . A grande crise do mercado de ações • De 1922 a 1929 os investimentos na Bolsa de Nova York quadruplicaram em termos de volume médio negociado. . . • As consequências da crise deveu-se à concentração do poder e da riqueza nas mãos de muito poucas pessoas. Atribuíram tal concentração de poder, pelo menos em parte, à falta de uniformidade das práticas contábeis e afirmaram que: “Enquanto os padrões de contabilidade não se tornarem mais rígidos, e não houver lei que imponha cânones específicos, os diretores de empresa e seus contadores serão capazes, dentro de certos limites, de apresentar as cifras que quiserem”. HENDRIKSEN, H. S. Teoria da Contabilidade. Atlas

1934. . . • Independência é, provavelmente, a mais importante questão ética com a qual se deparou os contadores públicos (…). • No entanto, somente em 1934, depois de anos de discussão dentro da profissão, pressão do Congresso e promulgações da Securities and Exchange Commission, a profissão adotou um novo código que definiu o significado de Independência.

1947. . . • Em 1947, o Instituto Americano de Contadores emitiu um relatório especial clamando “ Independência é uma atitude mental . . . um desinteresse honesto por parte do auditor . . . a imparcialidade judicial que reconheça uma obrigação . . . para uma apresentação adequada dos fatos . "Normas de Auditoria Geralmente Aceitas afirmando esta posição foram publicados em 1954 (Berryman, 1974).

1950. . . • A SEC continuou a pressionar por regras relacionadas à Independência ao final dos anos 1950 e início dos anos 1960. Em sua publicação “Accounting Seriew Release’ 81, 1958, a SEC estudou 54 casos relacionados ao julgamento da independência do auditor. A profissão reagiu à pressão SEC com um novo código apresentado no 1960 do Instituto Americano da reunião anual da CPA. O código exige que o parecer [relatório] sobre as demonstrações contábeis não pode ser feito [emitido sem ressalva] a menos que exista independência de fato. • Independência passou a ser vista como uma expressão da integridade [qualidade de quem é honesto] profissional do indivíduo.

O CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO CONTÁBIL: • É UM CÓDIGO DE ÉTICA OU UM CÓDIGO DE GARANTIA DA QUALIDADE? SIVAKUMAR VELAYUTHAM† - College of Business and Management, University of Sharjah, P. O. Box 27272, Sharjah, United Arab Emirates. Critical Perspectives on Accounting (2003) 14, 483– 503

Código de Ética ou Garantia da Qualidade? • Qualidade também atribui-se a assuntos impessoais, por exemplo, produto e serviço, enquanto a ética atribui-se a seres humanos. (. . . ) Ressalta-se que as pessoas mostram um considerável grau de constrangimento e desconforto sempre que surgem tensões interpessoais frequentemente relacionadas com julgamentos éticos, enquanto há menos tensão interpessoal em julgamentos de qualidade.

Código de Ética ou Garantia da Qualidade? ÉTICA QUALIDADE Ênfase em seres racionais Ênfase no produto ou serviço Universal [visão Kantiana] Relativo Geral Específico Atitudes morais Atitude relacionada ao gosto Atitudes do ator ou da primeira pessoa para a terceira pessoa. Atitudes dos consumidores ou terceira pessoa vinculam ator Frequentemente não mensurável Mensurável Define uma característica pessoal Define uma característica ou técnica Autonomia do agente moral Falta de autonomia—conformidade Além de preços e custos Baseada em preço e custo

Código de Ética ou Garantia da Qualidade? DOS PRINCÍPIOS • Art. 4° - Os princípios são normas de conduta com atributos qualificativos a serem seguidos pelos servidores e contratados que executam serviços de Auditoria Interna, independentemente do órgão ou entidade, que representam a essência e ética profissional. • Parágrafo Único: Integridade, Objetividade, Confidencialidade e Competência são princípios básicos que norteiam este Código de Conduta Ética.

Código de Ética ou Garantia da Qualidade? • Objetividade é a qualidade daquilo que é objetivo, externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais. https: //pt. wikipedia. org/wiki/Objetividade_(filosofia) • Atitude mental imparcial que permite aos auditores internos executar os trabalhos de auditoria de maneira a ter confiança no resultado de seu trabalho e que não haja nenhum comprometimento da qualidade. A objetividade requer que os auditores internos não subordinem a outras pessoas o seu julgamento em assuntos de auditoria. (Renato Trisciuzzi - http: //www. iiabrasil. org. br/new/2013/downs/eventos/AHCIET/Renato_AHCIET. pdf)

Qual a relação entre Código de Ética ou de Garantia de Qualidade com a corrupção e transparência?

Código de Ética da Profissão • Ele apresenta os aspectos fundamentais para a elaboração de um trabalho de qualidade, permitindo maior transparência na arrecadação e uso de recursos públicos, minimizando, assim, a corrupção e a fraude. • Código apresenta sanções aos elaboradores das demonstrações contábeis e aos auditores.