Relembrando uma estrutura bsica de um artigo acadmico
Relembrando uma estrutura básica de um artigo acadêmico
1. Introdução Começa falando sobre o tema e termina com a problemática: uma pergunta 1. 1 Objetivo 1. 2 Justificativa 2. Referencial Teórico 3. Metodologia 4. Resultados e Discussão 5. Considerações Finais Referências Bibliográficas
Vamos para um Exemplo de Apresentação
ANÁLISES DO RETORNO EM DIFERENTES CENÁRIOS PARA CARTEIRAS DIVERSIFICADAS E BALANCEADAS Aluno: Elisson de Andrade
Estrutura da Apresentação • Introdução • Problemática e Objetivo • Metodologia • Resultados e Discussão • Considerações Finais • Principais Referências Bibliográficas
Introdução • Importância dos Investimentos Financeiros • Moderna Teoria das Carteiras • Balanceamento de Carteiras
Problemática • Quais as vantagens e desvantagens de um investidor individual adotar a estratégia de balanceamento de carteiras?
Objetivo • Comparar a rentabilidade de carteiras balanceadas e não balanceadas, na presença e na ausência de ativos dominantes
Metodologia • Pesquisa em livros e artigos científicos • Calculo de rentabilidade através do Excel
Resultados e Discussão Tabela 1. Série História de Retornos Anuais de 2 Ativos Hipotéticos e uma carteira 50%-50%. Fonte: Elaborado pelos autores Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Retorno Acum. Desv. Padrão Ativo 1 -5% 10% 8% -3% 25% -10% 11% 8% 15% -3% 64, 7% 10, 14% Ativo 2 12% -1% 4% 12% 8% 13% -12% -1% 3% 10% 55, 6% 7, 49% 50%-50% 3, 5% 4, 5% 6, 0% 4, 5% 16, 5% 1, 5% -0, 5% 3, 5% 9, 0% 3, 5% 64, 6% 4, 46%
Resultados e Discussão Tabela 2. Fluxo de Caixa de uma carteira hipotética (50%-50%) de 2 Ativos Fonte: Elaborado pelos autores Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Retorno Carteira 50%-50% 3, 5% 4, 5% 6, 0% 4, 5% 16, 5% 1, 5% -0, 5% 3, 5% 9, 0% 3, 5% Fluxo de Caixa 100, 00 103, 50 108, 16 114, 65 119, 81 139, 57 141, 67 140, 96 145, 89 159, 02 164, 59
Considerações finais • Importância de definição de uma estratégia bem definida • Balanceamento de Carteiras: diversificação • Dominância de Ativos
Principais Referências Bibliográficas COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Análise de Investimento: histórico, principais ferramentas e mudanças conceituais para o futuro. Rio de Janeiro: CVM, 2017. ELTON, et al. Moderna Teoria de Carteiras e Análise de Investimentos. São Paulo: Atlas, 2004. Sun, et al. Optimal Rebalancing for Institutional Portfolios. FRANKENBERG, Louis. Seu futuro financeiro: Você é o maior responsável. 15. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999. 43 p. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo. Atlas, 1999. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo. Ed. Harbra, 2002. HALFELD, Mauro. Investimentos: Como administrar seu dinheiro. São Paulo: Editora Fundamento Educacional, 2007.
SOBRE O REFERENCIAL TEÓRICO - ESTRUTURA
Exemplo de Estrutura
Exemplo de Estrutura
SOBRE O REFERENCIAL TEÓRICO - Como escrever um texto citando vários autores? - O que significa que os autores dever “conversar entre si”?
Como bem explicam Paul, Heifner e Helmuth (1976), o risco de base surge da incerteza sobre a relação entre os movimentos dos preços futuros e do mercado físico em que o produtor se encontra. Isso porque se negocia um contrato futuro baseado na expectativa do preço à vista de uma localidade definida pela bolsa, que pode ser muito distante geograficamente de sua propriedade rural, culminando em consideráveis diferenças de preço, além de outros fatores. Frechette (2000) também alerta que fazer o hedge baseado em preços de mercados de regiões distantes, para compradores e vendedores que vendem localmente, pode ser ineficiente. Isso significa, segundo o mesmo autor, que o risco de base pode diminuir substancialmente a demanda por hedge.
A eficiência de mercado é um conceito proposto por Fama (1970), que implica na capacidade de o mercado incorporar todas as informações existentes, fazendo com que isso se reflita na determinação do preço de mercado. Em outras palavras, significa considerar que os preços futuros são boas previsões dos preços à vista. Especificamente para produtores rurais, Wang e Ke (2003) explicam que um mercado que se aproxime do conceito de eficiente, ou seja, se os preços futuros dos contratos negociados em bolsa permitirem uma boa previsão do preço no mercado à vista, produtores encontrarão condições favoráveis para um efetivo gerenciamento de risco de preço.
Collins (1997) expõe que justificar que agricultores não operam em mercados futuros devido à falta de conhecimento desse instrumento não é uma explicação satisfatória nem consistente com evidências empíricas. Frechette (2000), corroborando com tal ideia, afirma que até mesmo os produtores com nível educacional mais elevado não fazem hedge tão frequentemente como predizem os modelos. Apesar de tais opiniões, é inegável que agentes de mercado que desconheçam como operar em mercados futuros, terão de alocar certa quantidade de recursos (dinheiro e/ou tempo) para aprender e capacitar-se. Disso decorre a opinião de alguns autores que consideram o aprendizado uma considerável barreira à entrada de novos participantes (HIRSHLEIFER, 1988), devido à complexidade das operações em mercados futuros (ENNEW; MORGAN; RAYNER, 1992).
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