Reanimao Cardiopulmonar Intrahospitalar Emergncias Dr Daniel Raylander Mdico

  • Slides: 22
Download presentation
Reanimação Cardiopulmonar Intra-hospitalar Emergências Dr. Daniel Raylander Médico

Reanimação Cardiopulmonar Intra-hospitalar Emergências Dr. Daniel Raylander Médico

Parada Cardiorrespiratória É a interrupção da circulação sanguínea, decorrente da suspensão súbita e inesperada

Parada Cardiorrespiratória É a interrupção da circulação sanguínea, decorrente da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos • Perda da consciência em cerca de 10 a 15 segundos • 4 a 6 minutos sem oxigênio cerebral Morte

Parada Cardiorrespiratória Pode acontecer em 4 ritmos cardíacos diferentes: • Fibrilação ventricular • Caracterizada

Parada Cardiorrespiratória Pode acontecer em 4 ritmos cardíacos diferentes: • Fibrilação ventricular • Caracterizada por um ritmo cardíaco rápido, irregular e ineficaz • Taquicardia Ventricular sem pulso • Assistolia • Ausência de ritmo cardíaco, interrupção da atividade elétrica do músculo cardíaco • Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) • Presença de atividade elétrica no músculo cardíaco, não há circulação sanguínea e os batimentos cardíacos são ineficazes

Causas As causas da parada cardiorrespiratória são várias: H Hipovolemia T Tensão (pneumotórax) H

Causas As causas da parada cardiorrespiratória são várias: H Hipovolemia T Tensão (pneumotórax) H Hipóxia T Tamponamento H Hidrogênio (acidose) T Toxinas H Hipo/hipercalemia T Trombose pulmonar (TEP) H Hipotermia T Trombose coronariana (IAM)

Ritmo normal

Ritmo normal

Manejo Ritmo chocável FV ou TVsp Iniciar RCP M – Desfibrilador posicionado e posicionamento

Manejo Ritmo chocável FV ou TVsp Iniciar RCP M – Desfibrilador posicionado e posicionamento de eletrodos O – oxigênio (ambu) V – acesso venoso Ritmo não chocável AESP ou assitolia

Fibrilação Ventricular (FV) • Ondas bizarras, caóticas, de amplitude e frequência variáveis • Pode

Fibrilação Ventricular (FV) • Ondas bizarras, caóticas, de amplitude e frequência variáveis • Pode ser precedido de taquicardia ventricular ou torsade de pointes, que degeneraram em fibrilação ventricular

Fibrilação Ventricular (FV) • Corresponde à 22, 8% dos casos de PCR com tentativa

Fibrilação Ventricular (FV) • Corresponde à 22, 8% dos casos de PCR com tentativa de RCP • Taxas de sobrevida com alta hospitalar de 21%

Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP) • FC >100 bpm • QRS alargado • Pode

Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP) • FC >100 bpm • QRS alargado • Pode ser monomórfica ou polimórfica

Fases de tratamento FV/TVSP Desfibrilação imediata Reanimação cardiopulmonar 2 min. 30 compressões + 2

Fases de tratamento FV/TVSP Desfibrilação imediata Reanimação cardiopulmonar 2 min. 30 compressões + 2 ventilações Acesso IV/IO 1º ciclo Verificar ritmo FV/TVSP Ritmo chocável AESP ou assitolia Ritmo não chocável choque Continuar RCP logo após por 2 min Administrar: Epinefrina 1 mg Considerar IOT Verificar ritmo 2º ciclo

Fases de tratamento Verificar ritmo FV/TVSP choque Continuar RCP logo após por 2 min

Fases de tratamento Verificar ritmo FV/TVSP choque Continuar RCP logo após por 2 min Administrar: Amiodarona 300 mg 3º ciclo Verificar ritmo FV/TVSP choque Continuar RCP logo após por 2 min Administrar: Epinefrina 1 mg Verificar ritmo FV/TVSP choque Continuar RCP logo após por 2 min Administrar: Amiodarona 150 mg 4º ciclo Epinefrina nos ciclos pares e amiodarona no ímpares (3º e 5º) 5º ciclo

Assistolia • Linha reta no monitor • Realizar protocolo CAGADA para confirmar (protocolo da

Assistolia • Linha reta no monitor • Realizar protocolo CAGADA para confirmar (protocolo da linha reta) • Verificar se os cabos de monitoração estão devidamente conectados • Aumentar o ganho do aparelho Apertar o botão correspondente a ganho (size) e aumentar até o máximo • Mudando a derivação de monitoração no aparelho ou mudando a posição das pás

Assistolia • Desfibrilação não indicada • Ritmo inicial de parada = prognóstico extremamente reservado

Assistolia • Desfibrilação não indicada • Ritmo inicial de parada = prognóstico extremamente reservado (apenas com cerca de 7% de alta hospitalar) • É um evento secundário, na evolução tardia da FV, via final de hipóxia prolongada, acidose ou necrose miocárdica • Desfibrilar assistolia piora ainda mais seu prognóstico

Atividade Elétrica Sem Pulso • Ritmo organizado no monitor, sem pulso • Desfibrilação não

Atividade Elétrica Sem Pulso • Ritmo organizado no monitor, sem pulso • Desfibrilação não indicada

Fases de tratamento Assistolia/AESP Reanimação cardiopulmonar 2 min. Acesso IV/IO Administrar: Epinefrina 1 mg

Fases de tratamento Assistolia/AESP Reanimação cardiopulmonar 2 min. Acesso IV/IO Administrar: Epinefrina 1 mg Considerar IOT 1º ciclo Verificar ritimo AESP ou assitolia Ritmo não chocável Epinefrina ciclo sim outro não Continuar RCP por 2 min Checar 5 H’s e 5 T’s 2º ciclo Verificar ritmo AESP ou assitolia Continuar RCP por 2 min Administrar: Epinefrina 1 mg 3º ciclo

Compressões • RCP seja realizada até que o DEA esteja carregado e pronto para

Compressões • RCP seja realizada até que o DEA esteja carregado e pronto para o choque • Depois de um choque, sempre retomar as compressões por 2 min antes de qualquer medida • 100 -120 compressões/minuto • 5 -6 cm de afundamento do tórax • Permitir o retorno do tórax

Desfibrilador Manual Bifásicos • Modelos mais comuns

Desfibrilador Manual Bifásicos • Modelos mais comuns

Choque Na PCR • Afastar todos para segurança do choque • Desconectar fontes de

Choque Na PCR • Afastar todos para segurança do choque • Desconectar fontes de oxigênio Bifásico • Recomendação do fabricante (dose inicial de 120 a 200 J), se desconhecida, aplicar dose máxima • Dose subsequentes equivalentes ou considerar doses mais altas Monofásico • 360 J

Ventilação • 30: 2 em ambu • Após via aérea definitiva: 10 ventilações/minuto (1

Ventilação • 30: 2 em ambu • Após via aérea definitiva: 10 ventilações/minuto (1 ventilação a cada 6 seg. ) • Evite ventilação excessiva

Drogas Epinefrina • Administrada a cada 3 – 5 min. • Aplicar um ciclo

Drogas Epinefrina • Administrada a cada 3 – 5 min. • Aplicar um ciclo sim outro não • 1 mg bolus + flush de 20 ml de AD em seguida Amiodarona • Administrada um ciclo sim outro não nos ritmos chocáveis • Ciclos ímpares (3º e 5º) • Limite de 2 doses: • 1ª dose: 300 mg bolus + flush de 20 ml de AD em seguida • 2ª dose: 150 mg bolus + flush de 20 ml de AD em seguida • Continuar apenas com epinefrina depois, nos ciclos pares

Retorno da Circulação Espontânea (RCE) • Presença de pulso e pressão arterial • Aumento

Retorno da Circulação Espontânea (RCE) • Presença de pulso e pressão arterial • Aumento abrupto da PETCO 2 >40 mm. Hg • Sinal de onda espontâneo na monitorização da pressão arterial • Iniciar cuidados pós-parada

Obrigado

Obrigado