MOLUSCOS MOLUSCOS Phylum Mollusca grupo grande e variado

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MOLUSCOS ♦ Phylum Mollusca → grupo grande e variado 120. 000 espécies vivas 40.

MOLUSCOS ♦ Phylum Mollusca → grupo grande e variado 120. 000 espécies vivas 40. 000 espécies fósseis ■ Grupo cosmopolita → encontrado em todos os tipos de águas (doces, salobras e marinhas). → encontrado no ambiente terrestre (desde o nível do mar até 5. 500 m de altitude) → desde áreas úmidas até regiões extremamente áridas.

MOLUSCOS ♦ A vida média oscila entre 3 e 4 anos. ■ Apresentam hábitos

MOLUSCOS ♦ A vida média oscila entre 3 e 4 anos. ■ Apresentam hábitos de vida extremamente variados → planctônicos, bentônicos (sésseis, vágeis, terrícolas reptantes). ► São invertebrados de corpo mole e não segmentado com simetria bilateral. # Seu corpo está dividido em 3 regiões → cabeça, massa visceral e pé. ● Possuem dimensões variadas (desde micro-moluscos até lulas com cerca de 16 m – Architeuthis).

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MOLUSCOS ♦ Estudo da concha: → em geral, o corpo está protegido por uma

MOLUSCOS ♦ Estudo da concha: → em geral, o corpo está protegido por uma concha resistente e favorável a fossilização. → poucos gêneros (como as lesmas atuais e os polvos) não possuem concha. → é produzida pela secreção da glândula conchilífera que secreta o calcário sob a forma mineral de calcita ou de aragonita. → desenvolve-se a partir de um núcleo embrionário situado no extremo da concha (protoconcha). → a concha cresce com a sobreposição de camadas calcárias sobre os bordos.

MOLUSCOS ♦ A parede da concha, num corte transversal, revela a existência de três

MOLUSCOS ♦ A parede da concha, num corte transversal, revela a existência de três camadas: ■ Perióstraco → camada externa. → película delgada. → formada por conchiolina. → dá brilho e o colorido exterior. → após a morte vai sendo desgastada até seu completo desaparecimento (nunca ocorrendo numa concha fossilizada). ■ Camada Prismática (Óstraco) → camada principal (média e espessa). → constituída por cristais prismáticos. → aparece externamente nas conchas fossilizadas.

MOLUSCOS ■ Camada Nacarada → camada interna. → formada por lamelas de calcário superpostas

MOLUSCOS ■ Camada Nacarada → camada interna. → formada por lamelas de calcário superpostas alternadamente com camadas de conchiolina. → costuma mostrar-se brilhante. → quando apresenta reflexos coloridos é chamada de madrepérola. # imediatamente abaixo da camada nacarada está o manto (paleo) que liga a cavidade visceral (partes moles) na concha por meio de espessa camada muscular. • A concha dos moluscos pode ser constituída por uma só peça ou por duas peças articuladas. ♦ concha univalve → uma só peça. ♦ concha bivalve → duas peças.

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MOLUSCOS ■ O Phylum Mollusca está subdividido nas seguintes classes: Aplacophora Monoplacophora Poliplacophora Scaphopoda

MOLUSCOS ■ O Phylum Mollusca está subdividido nas seguintes classes: Aplacophora Monoplacophora Poliplacophora Scaphopoda Bivalvia Gastropoda Cephalopoda Coniconcha ► Classe Bivalvia → grupo muito heterogêneo. → anatomicamente não possuem cabeça e pé diferenciados. → 27. 000 espécies (15. 000 com representação fóssil).

BIVALVES ■ São conhecidos desde o Cambriano (ganhando importância a partir do Ordoviciano). ■

BIVALVES ■ São conhecidos desde o Cambriano (ganhando importância a partir do Ordoviciano). ■ São exclusivamente aquáticos (maioria tem vida marinha). ■ São cosmopolitas devido a dispersão de suas larvas planctônicas. ♦ Morfologia externa: # conchas de paredes grossas → águas quentes # conchas de paredes finas → águas frias # conchas de contorno circular → águas calmas # conchas de contorno alongado → águas agitadas

MOLUSCOS ■ Equivalves → conchas de tamanhos iguais. ■ Inequilateras → conchas de lados

MOLUSCOS ■ Equivalves → conchas de tamanhos iguais. ■ Inequilateras → conchas de lados diferentes. ►Orientação da concha para seu estudo: # coloca-se o umbo voltado para cima (com o bico voltado em direção oposta ao observador). # a altura da concha será medida entre o umbo e o bordo ventral. # o comprimento da concha será medido entre os bordos anterior e posterior. # a largura da concha será medida entre dois pontos opostos sobre as superfícies.

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BIVALVES ■ Estudo da porção externa: → linhas de crescimento. → pode apresentar ornamentações

BIVALVES ■ Estudo da porção externa: → linhas de crescimento. → pode apresentar ornamentações (costelas, estrias, espinhos e nódulos). # nas conchas com charneira do tipo heterodonte podem existir cicatrizes ligamentárias: • Lúnula → formação ovalada colocada antes do umbo. • Escudete → formação alongada colocada após o umbo

BIVALVES ■ A concha em vista interna: • Possui impressões dos músculos adutores (atuam

BIVALVES ■ A concha em vista interna: • Possui impressões dos músculos adutores (atuam no fechamento da concha). # concha dimiária → duas cicatrizes. # concha monomiária → uma cicatriz. • Linha paleal → cicatriz de inserção dos músculos no paleo # integripaleada → a cicatriz acompanha todo o bordo da concha # sinuspaleada → apresenta uma inflexão (sinus paleal) nas imediações do bordo posterior. ♦ risilífero → reentrância triangular que serve para a inserção de um forte ligamento.

BIVALVES ■ Curvatura do umbo: ♦ umbo → porção saliente que cada valva apresenta

BIVALVES ■ Curvatura do umbo: ♦ umbo → porção saliente que cada valva apresenta em sua região dorsal. # ortógiro → curvatura quase imperceptível (com as duas porções praticamente de iguais tamanhos). # prossógiro → curvatura para o bordo anterior, tendo a porção anterior menor que a posterior. # opistógiro → curvado para o bordo posterior, tendo a porção posterior menor

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BIVALVES ■ Tipos de chaneiras: # charneira → dispositivo articular colocado sobre o platô

BIVALVES ■ Tipos de chaneiras: # charneira → dispositivo articular colocado sobre o platô cardinal, junto ao bordo dorsal, formado por dentículos e fossetas articulares existentes nas duas valvas. # são diferenciadas segundo o número e a disposição de seus elementos constituintes (dentículos e fossetas). ♦ Charneira Adonte: → não existe o platô cardinal. → existe um forte e bem marcado risilífero para a inserção de um potente ligamento.

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BIVALVES ♦ Charneira criptodonte → não existe um platô cardinal. → existe um falso

BIVALVES ♦ Charneira criptodonte → não existe um platô cardinal. → existe um falso dentículo (superfície para a inserção de ligamentos no centro da charneira)

BIVALVES ♦ Charneira Taxodonte → possui um grande número de dentículos (diminutos e de

BIVALVES ♦ Charneira Taxodonte → possui um grande número de dentículos (diminutos e de igual tamanho) dispostos em linha mais ou menos reta (separados por igual número de fossetas).

BIVALVES ♦ Charneira heterodonte → formada por um pequeno número de dentes (diferenciados em

BIVALVES ♦ Charneira heterodonte → formada por um pequeno número de dentes (diferenciados em cardinais e laterais). # cardinais → centrais # laterais → de posição oblíqua

BIVALVES ♦ Charneira esquizodonte → possui apenas dentes laterais ♦ Charneira isodonte → possui

BIVALVES ♦ Charneira esquizodonte → possui apenas dentes laterais ♦ Charneira isodonte → possui fortes dentes recurvados (dispostos ao lado de um grande risilífero).

BIVALVES ♦ Charneira desmodonte → muito semelhante à charneira heterodonte. → possui a região

BIVALVES ♦ Charneira desmodonte → muito semelhante à charneira heterodonte. → possui a região central da charneira ocupada por um forte condróforo.