Filosofia moderna Immanuel Kant O maior filsofo dos

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Filosofia moderna Immanuel Kant “O maior filósofo dos tempos modernos” Prof. Darcy de Arruda

Filosofia moderna Immanuel Kant “O maior filósofo dos tempos modernos” Prof. Darcy de Arruda

Conhecimento a priori e a posteriori. • Como se da o conhecimento para Kant?

Conhecimento a priori e a posteriori. • Como se da o conhecimento para Kant? • R: Com a união de duas ferramentas, a razão e a experiência. • Nasce daí o criticismo kantiano. • Após conhecermos algo fazemos juízos. • Juízos: são conclusões a respeito das coisas.

Juízo sintético a priori. • Juízo que amplia o valor científico e filosófico, sendo

Juízo sintético a priori. • Juízo que amplia o valor científico e filosófico, sendo indubitável, ao mesmo tempo que pode construir novas ideias e conhecimentos. • É o principio da abstração na matemática e em todas as ciências. • Exp: • 7 + 5 = 12

A nova revolução copernicana do pensamento. • Da mesma forma que Copérnico havia retirado

A nova revolução copernicana do pensamento. • Da mesma forma que Copérnico havia retirado a Terra do centro do universo, o sujeito e o objeto também deveriam ser retirados do centro do conhecimento. • Não havendo um predomínio do sujeito sobre o objeto (racionalismo). • Nem do objeto sobre o sujeito (empirismo). • Mas sim uma correlação entre eles.

A Moralidade • Rompe com a moral grega e cristã. • No mundo grego

A Moralidade • Rompe com a moral grega e cristã. • No mundo grego tudo tem uma finalidade (Telos). • Somos explicados a partir de nossa finalidade. • A vida será boa se você cumprir sua finalidade cósmica.

A Moral Grega Antiga. • Se na natureza tudo tem uma finalidade, você deve

A Moral Grega Antiga. • Se na natureza tudo tem uma finalidade, você deve encontrar a sua, no caso seus talentos (atributos ou virtudes) • Se não tiver talentos deve servir a quem talento. • Os que tem talentos devem apenas treinar para atingir a excelência. • Isso explica a hierarquia do mundo grego antigo.

A Moral Kantiana • No mundo grego a moral está ligada a natureza. •

A Moral Kantiana • No mundo grego a moral está ligada a natureza. • Para Kant a virtude não está nos talentos, mas sim na capacidade de utilizá-lo. Sendo assim está ligado a razão. • Para Kant a dignidade moral do homem esta em suas ações. • Quais são as consequências dessa nova forma de pensar?

A Moral Kantiana • 1ª - A ressignificação moral da ideia de trabalho. -

A Moral Kantiana • 1ª - A ressignificação moral da ideia de trabalho. - No mundo grego se houvesse um grupo de pessoas talentosas, as pessoas sem talento deveria servi-los. - O trabalho na sociedade grega era atribuída as pessoas de menor valor (os sem talentos). - Para Kant o trabalho deixa de ser uma exceção e passa a ser uma regra.

A Moral Kantiana • Já que as pessoas sem talentos poderia compensar com trabalho

A Moral Kantiana • Já que as pessoas sem talentos poderia compensar com trabalho (dando ao trabalho a ideia atual de redenção). • Exe. No futebol. • 2ª - A ideia de igualdade: - No mundo grego a ideia de igualdade não esta inserida na moralidade, pois as pessoas são naturalmente desiguais por natureza.

A Moral Kantiana - No mundo moderno a ideia de igualdade surge devido ao

A Moral Kantiana - No mundo moderno a ideia de igualdade surge devido ao descolamento da natureza da moral. - Todos somos iguais, pois temos a capacidade racional de direcionar nossos talentos. - A igualdade surge desta capacidade que nos separa do resto da natureza. - Mas essa igualdade é somente nesse momento, depois cabe a cada um seu destino e suas decisões e ações.

A Moral Kantiana • 3ª - A ideia de humanidade. - Sempre houve um

A Moral Kantiana • 3ª - A ideia de humanidade. - Sempre houve um conjunto de seres humanos, mas não havia a ideia de humanidade. - A ideia de humanidade surge dessa capacidade comum a todos os seres de usar a razão para decidir sobre seus talentos e suas ações. - Por isso a ideia de escravidão era contra as ideias humanistas.

A Moral Kantiana. • O mundo exterior ao indivíduo é guiado por leis naturais.

A Moral Kantiana. • O mundo exterior ao indivíduo é guiado por leis naturais. • O ser humano não segue essas leis, pois é guiado pelos fins que deseja alcançar. • No campo da ação moral o indivíduo pode ser guiado pela razão, estando livre das regras naturais. • Denominada de ação por dever.

A Moral Kantiana. • Ação por dever: ação ética deve ser guiada exclusivamente pela

A Moral Kantiana. • Ação por dever: ação ética deve ser guiada exclusivamente pela racionalidade, sendo livre dos desejos que possa desvirtuar essa ação. • O indivíduo deve buscar os princípios universais de moralidade, que estão acima de todas as particularidades. • Negando o relativismo moral.

A Moral Kantiana. • O ser só é livre porque é racional, livre das

A Moral Kantiana. • O ser só é livre porque é racional, livre das regras naturais. • Tendo princípios a priori o ser não teria necessidades de experimentar para saber se algo é bom ou ruim. • Utilizando-se apenas de sua razão o indivíduo já seria capaz de saber o que deve ou não fazer. • A formula do Imperativo categórico.

A Moral Kantiana. • Imperativo Categórico: ou imperativo absoluto, guiará o indivíduo em qualquer

A Moral Kantiana. • Imperativo Categórico: ou imperativo absoluto, guiará o indivíduo em qualquer decisão. • Exp. : O ser humano deve mentir para não magoar uma pessoa? • Deve se questionar se a mentira não se tornará uma lei universal (o mundo se tornaria caótico). • Se ela se tornar uma lei, as pessoas deixaram de acreditar umas nas outras.

A Moral Kantiana. • Imperativo Categórico • Não é um guia do que deveria

A Moral Kantiana. • Imperativo Categórico • Não é um guia do que deveria ou não ser feito, mas sim um caminho para ação moral. • Se qualquer indivíduo em qualquer cultura usá-lo chegará a mesma conclusão. • Sendo o indivíduo detentor de uma vontade, autonomia da natureza, ele pode escolher entre ação correta e ação por dever.

A Moral Kantiana. • Ação correta: • Quando o indivíduo pratica a ação por

A Moral Kantiana. • Ação correta: • Quando o indivíduo pratica a ação por interesse próprio, ganhando alguma vantagem em troca. • Ação por dever: praticado sem interesse, não havendo nenhuma influência, somente a simples racionalidade.