CONSOLIDAO DE MAGMAS Prof Ana Rita Rainho Condies
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CONSOLIDAÇÃO DE MAGMAS Prof. Ana Rita Rainho Condições de formação de cristais
Texturas das rochas magmáticas Consoante as condições de arrefecimento do magma, o grau de desenvolvimento dos cristais é diferente. Fanerítica Cristais desenvolvidos, visíveis a olho nu. Rochas intrusivas Granito, Gabro Afanítica Vítrea Cristais de pequenas Estrutura cristalina dimensões. Difíceis praticamente ausente. de ver a olho nu, mas identificáveis ao microscópio Rochas extrusivas Riolito, Basalto Obsidiana
Textura fanerítica Granito Os cristais tiveram tempo para se desenvolver e são visíveis a olho nu. Típica de consolidação do magma em profundidade. Granito porfiróide com fenocristais de plagioclase
Textura afanítica Os cristais não tiveram tempo para se desenvolver. Não se identificam a olho nu, mas observam-se ao microscópio. Típica de consolidação do magma à superfície. Basalto
Textura vítrea Quando as partículas não chegam a assumir um arranjo definido. As partículas comportamse como um líquido viscoso (ex: sílica que constitui o vidro).
leucocratas – minerais félsicos melanocratas – minerais máficos Rochas intrusivas faneríticas Granito Gabro Rochas extrusivas afaníticas Riolito Basalto
Condições que afectam a formação e desenvolvimento de cristais Agitação do meio � Quanto mais calmo for o meio, maior a probabilidade de desenvolvimento de cristais. Tempo � É necessário para que se dê o crescimento do cristal. Espaço disponível � O cristal só se desenvolve em função do espaço que tem para crescer. Sem espaço disponível não se desenvolve. Temperatura � Temperaturas elevadas e arrefecimento lento favorecem a cristalização.
Meio calmo Arrefecimento lento Tempo de crescimento Espaço de crescimento Cristais mais perfeitos e desenvolvidos. Meio agitado Arrefecimento rápido Pouco tempo de crescimento Espaço reduzido para crescimento Cristais menos desenvolvidos.
Malha cristalina / Sistema reticular Forma dos cristais depende das condições envolventes. Mas a malha cristalina é constante. Organização espacial dos átomos que constituem o cristal. Repetiçã o 3 D Malha cristalina, rede tridimensional ou sistema reticular Cristais
Estrutura cristalina É constante para cada mineral, independentemente da forma que os cristais venham a ter. Repetição 3 D da malha elementar
Teoria Reticular As propriedades dos minerais são consequência da estrutura cristalina e do tipo de forças que ligam as partículas entre si. Ex: clivagem
Exemplo: Silicatos principais constituintes das rochas Polimerização em conjuntos complexos origina diferentes minerais Tetraedros de Si. O 4 Diferentes arranjos determinam diferentes propriedades
Isomorfismo e Polimorfismo Nem sempre os minerais se podem distinguir pela sua composição química. • Nem sempre a composição química determina a estrutura cristalina. •
Isomorfismo Minerais com diferentes constituições químicas mas com a mesma estrutura cristalina. � Ocorre quando um ião da estrutura é substituído por outro diferente. Condições necessárias para a substituição: Permite a manutenção da • Afinidade química estrutura cristalina • Raio iónico sem alterações semelhante • Mesma carga eléctrica
Isomorfismo FAMÍLIA DAS OLIVINAS Os iões Mg 2+ e Fe 2+ são substituídos mutuamente, podendo verificar-se todas as proporções possíveis entre os dois extremos
Isomorfismo FAMÍLIA DAS PLAGIOCLASES Na. Al. Si 3 O 4 Ca. Al 2 Si 2 O 8 Ocorre uma dupla substituição. Como o Na+ e o Ca 2+ não têm a mesma carga eléctrica, é necessário ocorrer também a substituição de Si 4+ por Al 3+ para se poder manter a carga eléctrica e a estrutura cristalina.
Polimorfismo Minerais com a mesma composição química mas com estruturas cristalinas diferentes. � Ocorre quando as condições de Pressão e Temperatura a que se formaram são muito diferentes. Implica diferentes propriedades apesar de terem a mesma composição química diamante grafite
Diamante e grafite: polímeros de Carbono O diamante apresenta ligações covalentes entre os seus átomos constituintes em todas as direcções. É o mineral mais duro que se conhece. A grafite apenas apresenta ligações covalentes entre os átomos que estão no mesmo plano. A sua dureza é muito baixa.
Polimorfismo A calcite e aragonite são dois minerais de Carbonato de Cálcio, mas a organização espacial da malha reticular é diferente.
Resumindo… Os átomos e moléculas constituintes dos minerais organizam-se espacialmente – estrutura cristalina � Minerais polimorfos – mesma composição química, diferente arranjo espacial (diferentes condições de formação) � Minerais isomorfos – mesmo arranjo espacial, mas composição química diferente (átomos com afinidade) O grau de desenvolvimento dos cristais depende das condições de cristalização. Diferentes estruturas cristalinas determinam diferentes propriedades dos minerais.
Rochas magmáticas - Resumo Temperatura de cristalização
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