REGULAO DO MATERIAL GENTICO Prof Ana Rita Rainho

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REGULAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO Prof. Ana Rita Rainho Controlo da actividade celular

REGULAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO Prof. Ana Rita Rainho Controlo da actividade celular

Se todas as células de um organismo possuem a mesma informação genética, qual o

Se todas as células de um organismo possuem a mesma informação genética, qual o mecanismo que permite às células diferenciarse?

Recordando a síntese proteica… Para se formar uma proteína é necessário que o DNA

Recordando a síntese proteica… Para se formar uma proteína é necessário que o DNA seja transcrito para m. RNA. Só depois no citoplasma é “lido” pelos ribossomas e traduzido numa proteína.

Os trabalhos de Jacob e Monod 1961 – Regulação génica em bactérias

Os trabalhos de Jacob e Monod 1961 – Regulação génica em bactérias

Metabolismo da Lactose E. coli utiliza glicose para produzir ATP. Na ausência de glicose,

Metabolismo da Lactose E. coli utiliza glicose para produzir ATP. Na ausência de glicose, incorpora lactose para a degradar em glicose + galactase.

 Vantagem: Permite à célula poupar recursos produzindo as enzimas apenas quando são necessárias

Vantagem: Permite à célula poupar recursos produzindo as enzimas apenas quando são necessárias As enzimas responsáveis pela degradação da lactose só são produzidas depois haver adição de glicose. Como?

Operão indutivo O caso da Lactose O gene regulador determina a síntese de um

Operão indutivo O caso da Lactose O gene regulador determina a síntese de um repressor activo.

Na ausência de lactose É produzido um repressor activo. Liga-se ao operador e impede

Na ausência de lactose É produzido um repressor activo. Liga-se ao operador e impede a acção da RNA polimerase

Na presença de lactose A lactose liga-se ao repressor e inactiva-o. O operador fica

Na presença de lactose A lactose liga-se ao repressor e inactiva-o. O operador fica livre e a RNA polimerase inicia a transcrição, iniciando-se a síntese proteica.

Resumindo – Operão Lac Ausência de Lactose Presença de Lactose É produzido um repressor

Resumindo – Operão Lac Ausência de Lactose Presença de Lactose É produzido um repressor activo. O repressor liga-se ao operador. A RNA-polimerase não se liga ao promotor. Os genes estruturais não são transcritos. Não ocorre a síntese das enzimas necessárias à degradação da lactose É produzido um repressor activo. A lactose liga-se ao repressor, desactivando-o. O operador fica desbloqueado e a RNA polimerase liga-se ao promotor. Há transcrição dos genes estruturais. Ocorre a síntese das enzimas necessárias à degradação da lactose.

Operão repressivo O caso do Triptofano. O gene regulador determina a síntese de um

Operão repressivo O caso do Triptofano. O gene regulador determina a síntese de um repressor inactivo.

Na ausência de triptofano É produzido um repressor inactivo. O operador está livre e

Na ausência de triptofano É produzido um repressor inactivo. O operador está livre e a RNA polimerase faz a transcrição normalmente.

Na presença de triptofano O triptofano liga-se ao repressor O operador fica bloqueado e

Na presença de triptofano O triptofano liga-se ao repressor O operador fica bloqueado e a transcrição é interrompida.

Resumindo – Operão trp Ausência de Triptofano É produzido um repressor inactivo. Presença de

Resumindo – Operão trp Ausência de Triptofano É produzido um repressor inactivo. Presença de Triptofano O gene operador está livre. A RNA-polimerase pode ligarse ao promotor. Dá-se a transcrição. Ocorre a síntese de enzimas necessárias à produção de triptofano. É produzido um repressor inactivo. O triptofano liga-se ao repressor, activando-o. O operador fica bloqueado e a RNA polimerase não se pode ligar. Não se dá transcrição. Não há síntese das enzimas necessárias à produção de trp.

Regulão Quando um conjunto de operões é controlado por um único tipo de regulador.

Regulão Quando um conjunto de operões é controlado por um único tipo de regulador. Permite uma resposta mais rápida e eficaz. � No caso dos glícidos, por exemplo, a célula consegue obter energia mais rapidamente.

Regulação nos Eucariontes Maior complexidade estrutural -> maior complexidade na regulação metabólica. • Genes

Regulação nos Eucariontes Maior complexidade estrutural -> maior complexidade na regulação metabólica. • Genes não associados a operões. • Controlo feito a diversos níveis e a longo prazo. •

Locais de possível controlo

Locais de possível controlo

Controlo pré-transcrição Desenrolamento da cromatina � Alguns factores não permitem a descondensação da cromatina

Controlo pré-transcrição Desenrolamento da cromatina � Alguns factores não permitem a descondensação da cromatina e impedem a transcrição. Sequências específicas de DNA que influenciam a velocidade de transcrição. � Reforçadores, silenciadores, isoladores Processamento e remoção dos intrões. � Só ficam as sequências de RNA que “interessam”.

Processamento

Processamento

Controlo pós-transcrição Passagem para o citoplasma � Controlo feito pelas proteínas transportadoras da membrana

Controlo pós-transcrição Passagem para o citoplasma � Controlo feito pelas proteínas transportadoras da membrana nuclear. Tradução � Zonas que permitem (ou não) a ligação dos t. RNAs Modificação pós-tradução. � Modificação e activação (ou inactivação )dos polipéptidos na passagem pelo Complexo de Golgi.

Controlo nos eucariontes Pode efectuar-se sobre: - O DNA - O RNA - As

Controlo nos eucariontes Pode efectuar-se sobre: - O DNA - O RNA - As proteínas Influenciado por: - factores endógenos - factores do ambiente

Mais material disponível em: www. biogeolearning. com

Mais material disponível em: www. biogeolearning. com