Aula 1 Vigilncia Epidemiolgica Doenas relacionadas gua Profa

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Aula 1 Vigilância Epidemiológica Doenças relacionadas à água Profa. Sandra Fonseca Disciplina de Epidemiologia

Aula 1 Vigilância Epidemiológica Doenças relacionadas à água Profa. Sandra Fonseca Disciplina de Epidemiologia IV

 • Que doenças são relacionadas à água?

• Que doenças são relacionadas à água?

Water-borne diseases • Causadas por microrganismos entéricos e outros, presentes na água por contaminação

Water-borne diseases • Causadas por microrganismos entéricos e outros, presentes na água por contaminação fecal e transmitidos por ingestão da água contaminada • Febre tifóide e outras salmoneloses • Cólera • Outras bactérias • Hepatites A e E • Rotavírus, Norovírus, enterovírus

 • • • Water-carried disease Causadas por ingestão acidental Cryptosporidium, Giardia Ou contato

• • • Water-carried disease Causadas por ingestão acidental Cryptosporidium, Giardia Ou contato Leptospirose • • Water- washed diseases Causadas pela falta de água Tracoma e conjuntivite Escabiose

Water-based diseases • Agentes que têm parte do seu ciclo de vida na água

Water-based diseases • Agentes que têm parte do seu ciclo de vida na água • Esquistossomose Water-related diseases • Agentes que necessitam da água para os seus vetores Malária Febre amarela Dengue

Water-related diseases • Microrganismos albergados em animais aquáticos (moluscos) • Hepatites • Salmoneloses Water-dispersed

Water-related diseases • Microrganismos albergados em animais aquáticos (moluscos) • Hepatites • Salmoneloses Water-dispersed diseases • Agentes que proliferam em água fresca e são transmitidas por via respiratória • Legionella

Principais Doenças relacionadas à água no Brasil

Principais Doenças relacionadas à água no Brasil

1. Doenças diarreicas agudas

1. Doenças diarreicas agudas

Doenças diarreicas agudas • Maior causa de internação em crianças, fora do período neonatal.

Doenças diarreicas agudas • Maior causa de internação em crianças, fora do período neonatal. • 60 -80% das internações • Taxa nacional – 203 por 100 mil habitantes • Cidades com maiores taxas de internação: • Belém, Belfort Roxo, Nova Iguaçu, São João de Meriti

2. Leptospirose 2008: 3500 casos 322 óbitos 2011: 4990 casos 444 óbitos

2. Leptospirose 2008: 3500 casos 322 óbitos 2011: 4990 casos 444 óbitos

Leptospirose

Leptospirose

Relembrando. . . • Zoonose de grande importância - elevada incidência em algumas áreas

Relembrando. . . • Zoonose de grande importância - elevada incidência em algumas áreas e letalidade (pode chegar a 40%) • Agente etiológico: Leptospira – Cerca de sete espécies (interrogans) – Vários sorovares (icterohemorragiae, copenhagen, canícola, ballum, pyrogenes, grippotyphosa, australis y autumnalis. ) • Principal reservatório: roedores sinantrópicos § Ratazana de esgoto (L. interrogans icterohemorragiae) • Transmissão: Contato com urina dos roedores (mais frequente em enchentes, ocupações relacionadas à limpeza). • Imunidade: Sorovar-específica (soroconversão após 7 a 10 dias)

Critérios de caso: Caso suspeito

Critérios de caso: Caso suspeito

Nos últimos anos, tem sido descrito casos da forma pulmonar grave da leptospirose, com

Nos últimos anos, tem sido descrito casos da forma pulmonar grave da leptospirose, com quadros respiratórios agudos evoluindo para insuficiência respiratória aguda, com hemorragia pulmonar maciça ou síndrome da angústia respiratória do adulto. Muitas vezes precede o quadro de icterícia e insuficiência renal. O óbito pode ocorrer nas primeiras 24 h de internação.

Caso confirmado: Clínico-laboratorial ü Isolamento da bactéria (sangue, urina, líquor ou tecido) ou; ü

Caso confirmado: Clínico-laboratorial ü Isolamento da bactéria (sangue, urina, líquor ou tecido) ou; ü Reação de macroaglutinação presente (sensibilidade moderada a boa) ou Teste Elisa-IGM reagente ou ü Microaglutinação com soro-conversão ( ≥ 2 amostras /15 dias, aumento de títulos 4 vezes; ou ≥ 1: 800) - muito sensivel e específica, recomendado pela OMS ü Imunohistoquímica positiva (óbito) Clínico-epidemiológico ü Todo caso suspeito com alterações hepáticas e/ou renais e/ou vasculares + antecedentes epidemiológicos (sem laboratório)

3. Hepatite A 30 mortes 2011

3. Hepatite A 30 mortes 2011

Hepatite A - soroprevalência no Brasil

Hepatite A - soroprevalência no Brasil

Hepatite A (Picornaviridae) BENIGNA Inexistência de cronicidade Raras formas atípicas: Fulminante Colestática – manifestação

Hepatite A (Picornaviridae) BENIGNA Inexistência de cronicidade Raras formas atípicas: Fulminante Colestática – manifestação obstrutiva Manifestações extra-hepáticas – pancreatite Recorrente – retorno de manifestações clínicas após melhora

Ximenes et al. , 2014

Ximenes et al. , 2014

Hepatite A – doença evitável Vacina (vírus inativado) 95 a 100% soroconversão Declining prevalence

Hepatite A – doença evitável Vacina (vírus inativado) 95 a 100% soroconversão Declining prevalence of hepatitis A virus antibodies among children from low socioeconomic groups reinforces the need for the implementation of hepatitis A vaccination in Brazil – Vitral et al. , 2012

Hepatite E (Caliciviridae) Transmissão fecal –oral Possibilidade de transmissão zoonótica - suínos Geralmente benigna

Hepatite E (Caliciviridae) Transmissão fecal –oral Possibilidade de transmissão zoonótica - suínos Geralmente benigna Gestante 3º trimestre (Letalidade até 20%)