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Astronomia Renata Franco

Astronomia Renata Franco

Pré-introdução Primeiros relatos: O homem deixa de ser nômade e passa ter um lugar

Pré-introdução Primeiros relatos: O homem deixa de ser nômade e passa ter um lugar fixo; Utilização de grupamentos de estrelas tornando fácil sua localização (surgimento das constelações). Os egípcios conceberam a duração do ano em 365 dias, divididos em 12 meses de 30 dias. No Egito antigo, a inundação periódica do rio Nilo, entre janeiro e fevereiro, por ação das chuvas abundantes, coincidia aproximadamente com o nascer helíaco (primeira aparição anual de um astro sobre o horizonte leste) de Sirius (alfa do Cão Maior) e marcava o início do ano.

Aquário é uma das maiores e mais antigas constelações do céu mas não contém

Aquário é uma das maiores e mais antigas constelações do céu mas não contém estrelas muito brilhantes Figura da constelação de Aquário. Crédito: Johann Bayer http: //www. ccvalg. pt/astronomia/constelacoes/aq uario. htm

Astronomia no dia-a-dia Geocentrismo x Heliocentrismo; Movimento Anual do Sol e as Estações do

Astronomia no dia-a-dia Geocentrismo x Heliocentrismo; Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano; O céu segundo as estações do ano; A esfera celeste; O que podemos observar no céu noturno? ; Sondas espaciais.

Geocentrismo e Heliocentrismo O Geocentrismo foi um modelo cosmológico aceito na antiguidade de forma

Geocentrismo e Heliocentrismo O Geocentrismo foi um modelo cosmológico aceito na antiguidade de forma quase unânime. Ele dizia que todos os objetos celestes pareciam mover-se ao redor de uma Terra imóvel. Intuitivamente, o ser humano assumia que a Terra era o centro do Universo. O Heliocentrismo consiste num modelo teórico de Sistema Solar desenvolvido por Nicolau Copérnico (1473 -1543). Conforme Copérnico, a Terra e os demais planetas se movem ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo este, o verdadeiro centro do Sistema Solar. A sucessão de dias e noites é uma consequência do movimento de rotação da Terra sobre seu próprio eixo. Já os anos é uma consequência do movimento da Terra ao redor do Sol chamado de translação.

Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano Devido ao movimento de translação

Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano Devido ao movimento de translação da Terra em torno do Sol, o Sol aparentemente se move entre as estrelas, ao longo do ano, descrevendo uma trajetória na esfera celeste chamada Eclíptica. A Eclíptica é um círculo máximo que tem um inclinação em relação ao Equador Celeste. É esta inclinação que causa as Estações do ano.

O céu segundo as estações do ano Céu do verão: Várias estrelas bem brilhantes

O céu segundo as estações do ano Céu do verão: Várias estrelas bem brilhantes podem ser vistas no começo da noite, são elas: Três Marias, Touro, Gêmeos e Plêiades. Céu do outono: Apresenta várias constelações de fácil identificação: Cruzeiro do Sul, Centauro, Leão e Virgem. Céu de inverno: A principal constelação é a de Escorpião com sua estrela mais brilhante, Antares (“Rival de Marte”). Céu de primavera: Não há, infelizmente, nenhum grupo notável de estrelas, somente a constelação de Pégaso que fica na direção norte “formando” um quadrado com estrelas de brilho médio.

A esfera celeste Observando o céu em uma noite estrelada, não podemos evitar a

A esfera celeste Observando o céu em uma noite estrelada, não podemos evitar a impressão de que estamos no meio de uma grande esfera incrustada de estrelas. Isso inspirou, nos antigos gregos, a ideia do céu como uma Esfera Celeste.

A esfera celeste Os antigos gregos definiram alguns planos e pontos na esfera celeste,

A esfera celeste Os antigos gregos definiram alguns planos e pontos na esfera celeste, que são úteis para a determinação da posição dos astros no céu. São eles: Horizonte: plano tangente à Terra no lugar em que se encontra o observador. Considera-se que o Horizonte é um círculo máximo da esfera celeste, ou seja, que passa pelo centro da esfera, dividindo a esfera celeste em dois hemisférios, o das estrelas visíveis e o das invisíveis, naquele momento e naquele lugar. Zênite: ponto no qual a vertical do lugar (perpendicular ao horizonte) intercepta a esfera celeste, acima da cabeça do observador. Nadir: ponto diametralmente oposto ao Zênite Equador Celeste: círculo máximo em que o prolongamento do equador da Terra intercepta a esfera celeste.

A esfera celeste Ponto Geográfico Norte: ponto em que o círculo vertical que passa

A esfera celeste Ponto Geográfico Norte: ponto em que o círculo vertical que passa pelo Polo Celeste Norte intercepta o Horizonte. É também chamado Ponto Cardeal Norte. Ponto Geográfico Sul: também chamado Ponto Cardeal Sul, é o ponto em que o círculo vertical que passa pelo Polo Celeste Sul intercepta o Horizonte.

O que podemos observar no céu noturno? A Lua; Fases da Lua Aurora Boreal

O que podemos observar no céu noturno? A Lua; Fases da Lua Aurora Boreal e Austral; Constelações e Galáxias; Eclipses; Solar e Lunar Planetas.

A Lua é o nosso satélite natural e é o segundo objeto mais brilhante

A Lua é o nosso satélite natural e é o segundo objeto mais brilhante no céu noturno. Suas fases principais são: Lua Nova: Nessa fase, a Lua está no céu durante o dia, nascendo e se pondo aproximadamente junto com o Sol. Lua Crescente: A Lua tem a forma de um semicírculo com convexidade voltada para o oeste. Lua Cheia: Na fase cheia 100% da face visível está iluminada. Lua Minguante: Tem a forma de um semicírculo com a convexidade apontando para o leste.

Aurora Boreal e Austral As auroras, chamado aurora boreal no hemisfério norte e aurora

Aurora Boreal e Austral As auroras, chamado aurora boreal no hemisfério norte e aurora austral no hemisfério sul, são fenômenos visuais e verdadeiros shows de luzes coloridas que ocorrem nas regiões polares do nosso planeta Este fenômeno é devido à chegada de partículas carregadas ejetadas a partir do Sol que colidem com o escudo magnético da Terra. Estas partículas carregadas de alta energia são, então, capturadas e canalizadas por as linhas de campo magnético dos círculos polares.

Constelações A maioria dos objetos celestes visíveis a olho nu, sem auxílio de instrumentos,

Constelações A maioria dos objetos celestes visíveis a olho nu, sem auxílio de instrumentos, são estrelas. Aparentemente, as estrelas parecem fixas na esfera celeste, mas isso é mera ilusão, pois elas estão distantes que seus movimentos são imperceptíveis. As constelações estão associadas a figuras geométricas, animais ou divindades mitológicas. Existem 88 constelações, oficialmente, os nomes das constelações são designados em latim e as estrelas componentes são designadas por letras do alfabeto grego, em ordem decrescente de brilho, Assim, a. Crux é a estrela mais brilhante da constelação Cruz (Cruzeiro do Sul. Zodíaco é uma palavra proveniente do grego antigo e significa “círculo dos animais”. Zodíaco é a faixa do céu onde estão localizadas as treze constelações mais populares. É por essa faixa que se deslocam os planetas e aparentemente o Sol.

Galáxias É uma gigantesca acumulação de estrelas, poeiras e gás, que aparece isolada no

Galáxias É uma gigantesca acumulação de estrelas, poeiras e gás, que aparece isolada no espaço e cujos constituintes se mantêm unidos entre si devido a mútuas interações gravitacionais. Qualquer galáxia possui milhares de milhões de estrelas. A nossa galáxia, a Via Láctea, contém cerca de 1011 estrelas. As galáxias são classificadas segundo a sua aparência em espirais, espirais barradas, elípticas e irregulares.

Galáxias (cont. ) Acredita-se que as galáxias nascem devido às gigantescas acumulações de gás

Galáxias (cont. ) Acredita-se que as galáxias nascem devido às gigantescas acumulações de gás e poeiras que ocorreram em determinadas regiões do Universo, e que, devido às enormes pressões gravitacionais, levaram ao aparecimento de estrelas nessas acumulações, dando-se as suas alterações de forma, não apenas devido às gravitacionais internas, mas devido a fortes interações gravitacionais com as outras galáxias e com o meio que as rodeia.

Eclipses Eclipse é um fenômeno decorrente de posições relativas entre Sol, Lua e Terra.

Eclipses Eclipse é um fenômeno decorrente de posições relativas entre Sol, Lua e Terra. É um fenômeno mais raro porque é necessário que os três astros estejam praticamente alinhados, portanto próximos de um plano comum, o plano da eclíptica (órbita da Terra). O eclipse pode ser solar ou lunar.

Eclipse Solar O eclipse solar ocorre quando a Lua encontrase entre o Sol e

Eclipse Solar O eclipse solar ocorre quando a Lua encontrase entre o Sol e a Terra. A sombra da Lua que é projetada sobre a superfície terrestre é composta de duas partes: a parte central e mais escura é chamada de umbra e já a parte periférica, bem mais clara, é denominada penumbra.

Eclipse Lunar O eclipse lunar ocorre quando a Lua passa pela sombra da Terra.

Eclipse Lunar O eclipse lunar ocorre quando a Lua passa pela sombra da Terra. Isso só ocorrerá quando a Lua estiver do lado oposto ao do Sol, próximo à fase de lua cheia. O cone de sombra da Terra também é composto de umbra e penumbra. Quando a Lua passa integralmente pela umbra, ocorre o eclipse lunar total. Se apenas parte da Lua passar pela umbra, o eclipse lunar será parcial.

Planetas Os planetas do sistema solar apresentam, por si só, características peculiares, sendo estes,

Planetas Os planetas do sistema solar apresentam, por si só, características peculiares, sendo estes, portanto, classificados de acordo com a constituição, tendo destaque para dois tipos de planetas: os terrestres ou telúricos, que são formados principalmente por rochas, como a Terra, Marte, Vênus e Mercúrio; e os planetas gasosos ou jovianos, que são aqueles majoritariamente constituídos por gases, apresentando maior tamanho, porém menor densidade com relação aos dados da Terra, como é o caso de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Sondas Espaciais São naves, não tripuladas, que carregam equipamentos de laboratório e câmeras para

Sondas Espaciais São naves, não tripuladas, que carregam equipamentos de laboratório e câmeras para lugares ainda inacessíveis ao homem. Em Marte e em Vênus, os planetas mais próximos da Terra, várias sondas já pousaram. Outras passaram raspando por Mercúrio, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Só Plutão, o mais distante, ainda não recebeu nenhuma visita.

Sondas Espaciais Voyager 1 Destino: Vários Missão: Estudou Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, além

Sondas Espaciais Voyager 1 Destino: Vários Missão: Estudou Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, além de forças gravitacionais. Em breve, quando finalmente se libertar da influência da gravidade do Sol, fará a primeira medição do espaço interestelar. Perderá a comunicação com a Terra em 2020. https: //voyager. jpl. nasa. gov/galleries/images-voyagertook/

Sondas Espacias Voyager 2 Destino: Vários Missão: Estudou Urano e Netuno, além de forças

Sondas Espacias Voyager 2 Destino: Vários Missão: Estudou Urano e Netuno, além de forças gravitacionais. http: //www. skyandtelescope. com/astronomy-blogs/astronomy-space-daviddickinson/nasa-eyes-ice-giant-missions-in-2030 s/

Sondas Espaciais New Horizons Destino: Plutão Chegada: 2015 Missão: Será a primeira sonda a

Sondas Espaciais New Horizons Destino: Plutão Chegada: 2015 Missão: Será a primeira sonda a estudar Plutão e suas 3 luas. Depois disso, a sonda pode continuar a missão e pesquisar outros objetos do cinturão de Kuiper. https: //www. nasa. gov/feature/new-horizons-top-10 pluto-pics

Sondas Espaciais Cassini-Huygens Destino: Saturno e suas luas Chegada: 2005 Missão: Depois de viajarem

Sondas Espaciais Cassini-Huygens Destino: Saturno e suas luas Chegada: 2005 Missão: Depois de viajarem juntas, as duas se separaram na chegada. Huygens pousou na lua Titan, onde comprovou a existência de grande quantidade de líquidos. Já Cassini o orbita Saturno para coletar dados de sua geologia. https: //www. esa. int/Our_Activities/Space_Science/Cassini. Huygens/Titan_first_images_-_slideshow https: //saturn. jpl. nasa. gov/galleries/images

Links http: //www. oba. org. br/site/? p=conteudo&idcat=5&pag=conteudo&m=s http: //heavensabove. com/skychart 2. aspx? lat=0&lng=0&loc=Unspecified&alt=0&tz=UCT http:

Links http: //www. oba. org. br/site/? p=conteudo&idcat=5&pag=conteudo&m=s http: //heavensabove. com/skychart 2. aspx? lat=0&lng=0&loc=Unspecified&alt=0&tz=UCT http: //astro. if. ufrgs. br/index. htm (Muito bom!) http: //www. oba. org. br/sisglob_arquivos/OCeu. Que. Nos. Envolve. pdf http: //heavensabove. com/skychart 2. aspx? lat=0&lng=0&loc=Unspecified&alt=0&tz=UCT

FIM

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