3 Seminrio Estadual de Influenza SITUAO DA INFLUENZA

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3º Seminário Estadual de Influenza SITUAÇÃO DA INFLUENZA EM SANTA CATARINA Fábio Gaudenzi de

3º Seminário Estadual de Influenza SITUAÇÃO DA INFLUENZA EM SANTA CATARINA Fábio Gaudenzi de Faria Diretor de Vigilância Epidemiológica - DIVE Superintendência de Vigilância em Saude - SUVIS 04 de abril de 2013 Secretaria de Estado da Saúde

Internações hospitalares por Influenza e pneumonias, Santa Catarina, 2008 -2012 2008 2009 2010 2011

Internações hospitalares por Influenza e pneumonias, Santa Catarina, 2008 -2012 2008 2009 2010 2011 FONTE: SIH-SUS Secretaria de Estado da Saúde 2012

Óbitos por influenza e pneumonias, Santa Catarina, 2008 - 2012 Mês do Óbito 2008

Óbitos por influenza e pneumonias, Santa Catarina, 2008 - 2012 Mês do Óbito 2008 2009 2010 2011 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 78 60 58 73 92 97 116 107 87 94 70 87 1019 87 95 78 84 110 121 162 206 143 115 114 93 1408 92 162 94 88 103 101 138 141 123 115 104 117 1378 141 92 116 152 144 181 157 150 144 122 113 1628 119 105 95 110 124 174 141 120 121 84 77 1414 Secretaria de Estado da Saúde

Média de Óbitos por influenza e pneumonias, Santa Catarina, 2008 - 2012 160 140

Média de Óbitos por influenza e pneumonias, Santa Catarina, 2008 - 2012 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Secretaria de Estado da Saúde

Casos notificados de SRAG segundo agente etiológico, Santa Catarina, 2009 a 2012 SRAG Influenza

Casos notificados de SRAG segundo agente etiológico, Santa Catarina, 2009 a 2012 SRAG Influenza A (H 1 N 1) 2009 2010 2011 2012 3183 26 6 758 Influenza A outros subtipos 443 11 Sem identificação 3951 643 Total 7577 680 Fonte: SINAN/DIVE/SES Secretaria de Estado da Saúde 35 38 79 216 1830 2804

Casos e óbitos por SRAG e Influenza, Santa Catarina, 2012. N = 2. 804

Casos e óbitos por SRAG e Influenza, Santa Catarina, 2012. N = 2. 804 Classificação n % Confirmados para Influenza 974 35, 0 Confirmados Influenza A(H 1 N 1)pdm 09 758 27, 0 Óbitos SRAG 194 6, 9 Óbitos Influenza 82 2, 9 Óbitos Influenza A(H 1 N 1)pdm 09 76 2, 7 * Com exame laboratorial coletado Fonte: SINAN/DIVE/SES Secretaria de Estado da Saúde

Óbitos por Influenza A(H 1 N 1)pdm 09, segundo comorbidade referida, Santa Catarina, 2012.

Óbitos por Influenza A(H 1 N 1)pdm 09, segundo comorbidade referida, Santa Catarina, 2012. n=76 Comorbidade Cardiopatia crônica Pneumopatia crônica Nº 25 15 % 32, 8 19, 7 Imunodepressão Doença metabolica Renal crônico Obesidade Apresentava comorbidade 10 8 2 5 65 13, 1 10, 5 2, 6 6, 5 85, 5 Fonte: SINAN/DIVE/SES Secretaria de Estado da Saúde

Fatores que contribuíram para agravamento e óbito por SRAG em Santa Catarina, 2012: §

Fatores que contribuíram para agravamento e óbito por SRAG em Santa Catarina, 2012: § Inicio tardio do tratamento com o oseltamivir § Procura tardia para atendimento § Diagnóstico tardio § Comorbidades – cardiopatias e obesidade § O longo itinerário terapêutico aponta a necessidade de diagnóstico precoce

Plano de contingencia Influenza 2013 Objetivo: Minimizar o impacto na saúde da Influenza durante

Plano de contingencia Influenza 2013 Objetivo: Minimizar o impacto na saúde da Influenza durante o inverno através de ações efetivas de monitoramento, prevenção e tratamento Eixos de ação Vigilância Epidemiológica Diagnóstico Laboratorial Vacinação Vigilância Sanitária Atenção à Saúde Assistência Farmacêutica Ações Integradas de Educação em Saúde, Comunicação e Mobilização Social Gestão, Logística e Recursos Financeiros Secretaria de Estado da Saúde

Eixo 1. Vigilância Epidemiológica Objetivo: Estruturar a vigilância de SG e SRAG no Estado

Eixo 1. Vigilância Epidemiológica Objetivo: Estruturar a vigilância de SG e SRAG no Estado Estratégias: Estruturar a vigilância sentinela de SG em ambulatório Estruturar vigilância de SRAG em paciente hospitalizados Aperfeiçoar vigilância de SRAG em UTI Estruturar vigilância de óbitos por causas respiratórias Implantar vigilância de surtos em ambientes coletivos Implantar Centro de Operações em Saúde no nível central e salas de situação nas Gerências Regionais de Saúde Secretaria de Estado da Saúde

Eixo 2: Diagnóstico Laboratorial Objetivo: Aprimorar o diagnóstico laboratorial de vírus respiratórios (influenza) no

Eixo 2: Diagnóstico Laboratorial Objetivo: Aprimorar o diagnóstico laboratorial de vírus respiratórios (influenza) no Estado Estratégias: Ampliar a capacidade de processamento de amostras no LACEN/SC, prevendo diferentes cenários (rotina, sazonalidade) Reforçar e difundir a definição de caso para racionalizar a coleta de amostras laboratoriais (SRAG HOSPITALIZADO, 7 DIAS APÓS O INICIO DOS SINTOMAS) exceto situações excepcionais (resistência ao medicamento, quadros atípicos, etc. ) Ampliar técnica da RT-PCR para outros vírus respiratórios conforme algoritmo do Ministério da Saúde Aprimorar fluxo de coleta e envio de amostras Secretaria de Estado da Saúde

Eixo 3: Vacinação Objetivo: Operacionalizar a campanha de vacinação contra influenza no estado Estratégias:

Eixo 3: Vacinação Objetivo: Operacionalizar a campanha de vacinação contra influenza no estado Estratégias: Aumentar a adesão dos grupos prioritários para vacinação (gestantes, idosos e doentes crônicos) Preparar equipes de saúde de Gerências Regionais de Saúde e municípios para operacionalização da campanha Divulgar grupos prioritários para vacinação Monitorar cobertura vacinal Investigar eventos adversos possivelmente associados a vacina Secretaria de Estado da Saúde

Distribuição de doses de vacina contra influenza segundo grupos prioritários. Santa Catarina, 2013 Meta:

Distribuição de doses de vacina contra influenza segundo grupos prioritários. Santa Catarina, 2013 Meta: 80% (1. 207. 400 pessoas) Recursos repassados aos municípios = R$ 1. 090. 109, 00

Grupos prioritários para vacinação Categorias de risco clínico com indicação da vacina influenza sazonal

Grupos prioritários para vacinação Categorias de risco clínico com indicação da vacina influenza sazonal

Eixo 4: Atenção à saúde Objetivo: Estruturar serviços de assistência ao paciente Estratégias: Realizar

Eixo 4: Atenção à saúde Objetivo: Estruturar serviços de assistência ao paciente Estratégias: Realizar diagnóstico situacional da capacidade da Rede de Saúde no atendimento aos casos de doenças respiratórias Monitorar Leitos de UTI e Enfermaria: taxa de ocupação, número de leitos para procedimentos eletivos e de emergência Adquirir oxímetros para unidades de saúde Implantar estratégia de ampliação de acesso (monitoramento e estratificação): Ampliação horário e unidades extra de atendimento Divulgar protocolo assistencial para casos de SG e SRAG ente os profissionais de saúde (estratégia de capacitação 15 minutos) SAMU (Regular, orientar e capacitar reguladores) Secretaria de Estado da Saúde

Eixo 5: Assistência Farmacêutica Objetivo: Estruturar a gestão de medicamentos e insumos no Estado

Eixo 5: Assistência Farmacêutica Objetivo: Estruturar a gestão de medicamentos e insumos no Estado Estratégias: Disponibilizar antiviral (oseltamivir), demais medicamentos e insumos para uso oportuno, em quantidade suficiente à demanda Distribuição para todos os municípios Dispensação em hospitais, emergências, centros de saúde, prontoatendimentos, farmácias municipais e unidades básicas de saúde Secretaria de Estado da Saúde

Eixo 6: Vigilância Sanitária Objetivo: Executar atividades de fiscalização em ambientes e produtos Estratégias:

Eixo 6: Vigilância Sanitária Objetivo: Executar atividades de fiscalização em ambientes e produtos Estratégias: Credenciar, licenciar e fiscalizar atividades de vacinação extramuro Capacitar profissionais de vigilância sanitária em atividades de fiscalização Atendimento à denuncias de suspeitas de irregularidades em atividades e produtos Auxiliar na elaboração de recomendações de boas práticas no manejo seguro dos riscos potenciais para disseminação da gripe em ambientes coletivos (escolas, creches, unidades de saúde, etc. ) Secretaria de Estado da Saúde

Eixo 7: Ações Integradas de Educação em Saúde, Comunicação e Mobilização Social Objetivo: Buscar

Eixo 7: Ações Integradas de Educação em Saúde, Comunicação e Mobilização Social Objetivo: Buscar adesão da população e da sociedade organizada de maneira consciente e voluntária para ações de enfrentamento a gripe (influenza) Estratégias: Criar comitê estadual de enfrentamento da Influenza Realizar seminários regionais Elaborar campanha de mídia sobre cuidados e prevenção a gripe no período sazonal Elaborar material técnico destinado a profissionais de saúde, educação, entre outros Implantar estrutura do disque-gripe Secretaria de Estado da Saúde

Campanha de mídia – Prevenção Secretaria de Estado da Saúde

Campanha de mídia – Prevenção Secretaria de Estado da Saúde

Eixo 8: Gestão, Logística e Recursos Financeiros Objetivo: Dispor de Recursos Financeiros para aquisição

Eixo 8: Gestão, Logística e Recursos Financeiros Objetivo: Dispor de Recursos Financeiros para aquisição de equipamentos, insumos e ampliação de serviços Estratégias: Estruturar as unidades de saúde com equipamentos destinados a uma melhor atenção à saúde dos casos de SG Estruturar serviço de logística na coleta e envio de amostras laboratoriais Estabelecer mecanismos de aporte de Recursos Financeiros para situações emergenciais Secretaria de Estado da Saúde

Fábio Gaudenzi de Faria Diretor de Vigilância Epidemiológica – DIVE dive@saude. sc. gov. br

Fábio Gaudenzi de Faria Diretor de Vigilância Epidemiológica – DIVE dive@saude. sc. gov. br Fone: (48) 3221 -8400 Fax: (48) 3221 -8445 Governo de Santa Catarina Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica – DIVE Rua Felipe Schimdt, 774 | Ed. Montreal Centro | Florianópolis | Santa Catarina CEP: 88010 -002 www. dive. sc. gov. br