Teoria Crtica Escola de Frankfurt Mdulos 43 44

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Teoria Crítica – Escola de Frankfurt Módulos 43 -44

Teoria Crítica – Escola de Frankfurt Módulos 43 -44

Comunicação, mídia, sociedade e cultura • Comunicação: aspecto fundamental da existência humana; • Historicamente,

Comunicação, mídia, sociedade e cultura • Comunicação: aspecto fundamental da existência humana; • Historicamente, deu-se, predominantemente, de forma não-mediada (presencial); • Idade moderna: permitiu o advento dos mediadores (livros, revistas, panfletos, etc); • Revolução industrial: impôs a comunicação mediada como a forma-padrão (rádio, televisão, internet);

 • Surge a mídia: meios de comunicação rápida, capazes de padronizar os conteúdos

• Surge a mídia: meios de comunicação rápida, capazes de padronizar os conteúdos divulgados, além de manipular e controlar a sociedade; • Sociedade da informação: massificada, midiatizada; • Poder da mídia de estabelecer consensos sociais através da ideologia; • Não há preocupação com o desenvolvimento do senso crítico, já que cultura e informação tornam-se bens de consumo;

 • A relação entre capital, Estado, mídia e sociedade foi um dos objetos

• A relação entre capital, Estado, mídia e sociedade foi um dos objetos de estudo da Escola de Frankfurt; • Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt; • Intelectuais da classe média judaica alemã; • Base: marxismo não ortodoxo; • Década de 1930; • Crise política (República de Weimar), crise econômica (Alemanha dos anos 1920 -30), crise social (desemprego, criminalidade, xenofobia, escalada autoritária); • Vitória bolchevique na Rússia, com subsequente implantação do totalitarismo stalinista; • Crise do capitalismo liberal (1929);

 • Principais representantes (da primeira geração): Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Walter

• Principais representantes (da primeira geração): Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Erich Fromm e Friedrich Pollock; • A ideia é, partindo de uma abordagem materialista da história, incorporar outros conhecimentos (sociologia, psicanálise), com o objetivo de diagnosticar as causas da crise do período para, então, superá-la; • Pelo seu caráter não ortodoxo, a Escola de Frankfurt critica tanto o excessivo materialismo do marxismo tradicional, quanto os desdobramentos autoritários da experiência revolucionária russa;

 • No que refere à sociedade de massa, a Escola de Frankfurt debruçou-se

• No que refere à sociedade de massa, a Escola de Frankfurt debruçou-se sobre duas questões cruciais: – O fenômeno totalitário (de esquerda e direita) e o uso que faz da propaganda como forma de garantir o pleno exercício do poder; – A sociedade de consumo e o uso econômico da mídia e da cultura;

Teoria Crítica X Teoria Tradicional • Chamamos de Teoria Tradicional a perspectiva iluminista-positivista sobre

Teoria Crítica X Teoria Tradicional • Chamamos de Teoria Tradicional a perspectiva iluminista-positivista sobre a razão, a ciência e o entendimento da realidade; – Segundo essa perspectiva, tudo na realidade é regido por leis de causa e efeito eternas, universais e imutáveis; – Trata-se de uma visão mecanicista, que procura racionalizar e matematizar todas as coisas, negando as contradições, as nuances particulares, os historicismos; – Essa razão instrumental reduziu o homem à condição de um objeto da realidade como qualquer outro;

 • A Teoria Crítica, desenvolvida pela Escola de Frankfurt, pretende superar o “mito

• A Teoria Crítica, desenvolvida pela Escola de Frankfurt, pretende superar o “mito da razão instrumental”; • Ao utilizar conceitos e conhecimentos de outras áreas, oferece uma abordagem interdisciplinar que, pela sua própria natureza, permite que um mesmo problema seja compreendido sob diferentes pontos de vista; • Na obra A dialética do esclarecimento, Adorno e Horkheimer defendem que a “velha” razão, instrumental, deve ser posta de lado e substituída por uma nova, capaz de promover a verdadeira emancipação (intelectual) do indivíduo;

 • Para isso, é fundamental identificar os canais e os instrumentos de manipulação

• Para isso, é fundamental identificar os canais e os instrumentos de manipulação social utilizados pelo Estado e pelo capital; • Em sua primeira pesquisa, realizada Alemanha da República de Weimar, estudiosos distribuíram mais de três questionários entre trabalhadores diferentes áreas, com o objetivos compreender a mentalidade das pessoas; na os mil de de

 • Os resultados verificados foram os seguintes: – Aumentara o número de dominados

• Os resultados verificados foram os seguintes: – Aumentara o número de dominados (classes mais baixas) e diminuíra o número de dominantes (classes mais altas); – Os mais pobres nutriam uma sincera admiração pelos mais ricos e se esforçavam para emular seus hábitos e modos; – As classes mais baixas tendiam a assimilar os valores ideológicos da burguesia, pois assim sentiam-se mais parecidos e próximos da mesma;

 • Num cenário de crise do capitalismo e expansão das ideias socialistas, a

• Num cenário de crise do capitalismo e expansão das ideias socialistas, a burguesia via-se severamente ameaçada; • O totalitarismo (de direita) apresentava-se como uma forma (antidemocrática) eficaz para conter a ameaça representada pela esquerda. Por isso, teve o apoio da burguesia; • As classes média e baixa, sacrificadas pela crise e sujeitas à dominação ideológica burguesa, tornam-se terreno fértil para a semente do totalitarismo;

 • A grande diferença entre a Escola de Frankfurt e o marxismo ortodoxo

• A grande diferença entre a Escola de Frankfurt e o marxismo ortodoxo é a importância central que ela dá à ideologia e sua disseminação pelas mídias; • Qualquer ação transformadora da sociedade (objetivo último dos frankfurtianos) passa, primeira e necessariamente, pela compreensão dos meios de difusão da ideologia e pela emancipação intelectual e cultural do trabalhador.