Projeto filosofiasociologia Questes O amor existe O amor

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Projeto filosofia/sociologia

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� Questões. . . �O amor existe? �O amor é uma “invenção burguesa”? (casamento

� Questões. . . �O amor existe? �O amor é uma “invenção burguesa”? (casamento por amor é uma ideia recente, a partir do século XVIII) �Como definir?

� Início da definição do dicionário Aurélio: �Amor (do latim amore) é uma emoção

� Início da definição do dicionário Aurélio: �Amor (do latim amore) é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa. �Questão. . . Podemos amar coisas, ou apenas pessoas?

� Questões. . . �Podemos construir/instigar o amor?

� Questões. . . �Podemos construir/instigar o amor?

� Tipos de amor na Grécia Antiga �Filia - Trata-se do amor vivido na

� Tipos de amor na Grécia Antiga �Filia - Trata-se do amor vivido na família ou entre os membros de uma comunidade. Os laços de afeto que o expressam são, em tese, a generosidade, o desprendimento e a reciprocidade, isto é, a estima mútua. �Ágape - Não supõe reciprocidade, por que se ama sem esperar retribuição, assim como independe do valor moral do individuo que é objeto de nossa atenção. Trata-se da benevolência universal, a fraternidade pelo qual zelamos pelos outros.

� Tipos de amor na Grécia Antiga � Eros - paixão amorosa associada à

� Tipos de amor na Grécia Antiga � Eros - paixão amorosa associada à exclusividade e à reciprocidade. É a força que impulsiona a busca do prazer e da alegria de conquistar o amado. Esse desejo, porém, não visa apenas a alcançar o outro como objeto. Mais que isso, busca o reconhecimento do amado, quer capturar sua consciência, porque o apaixonado deseja o desejo do outro. �É de tal ordem a força desse impulso que foi necessário o controle dos instintos agressivos e sexuais, para que a civilização pudesse existir. � Embora a atividade sexual seja comum aos animais, apenas os humanos a vivenciam como erotismo, como busca psicológica, independentemente do fim natural dado pela reprodução.

� Sócrates: Amor é filho da riqueza e da penúria. Eterno desejo que nunca

� Sócrates: Amor é filho da riqueza e da penúria. Eterno desejo que nunca se resolve e que se justifica na constante tensão � Platão: �Origem da noção de Alma-gêmea em “O Banquete” �O amor platônico

� Espinosa (início da Modernidade) �Alegria é o sentimento que se tem pelo aumento

� Espinosa (início da Modernidade) �Alegria é o sentimento que se tem pelo aumento da potência de ser e de agir �Amor é o sentimento que se tem ao sentir alegria motivada por algo externo (alguém). Logo, amor é o sentimento que tem ao se perceber o aumento da potência de ser e de sentir motivado por algo externo (alguém)

� Schopenhauer �Amor (Século XIX) como expressão do desejo cego �Chamado da natureza (atração

� Schopenhauer �Amor (Século XIX) como expressão do desejo cego �Chamado da natureza (atração sexual => reprodução) * Relação com Freud e com Richard Dawkins �Casamento como ilusão

� Existencialismo � Jean-Paul Sartre "Mas essa A noção de “propriedade”, pela qual tão

� Existencialismo � Jean-Paul Sartre "Mas essa A noção de “propriedade”, pela qual tão comumente se explica o amor, não poderia ser primordial, com efeito. Por que iria eu querer apropriarme do outro não precisamente na medida em que o Outro faz-me ser? Isso comporta justamente certo modo de apropriação: é da liberdade do outro enquanto tal queremos nos apoderar. E não por vontade de poder: o tirano escarnece o amor, contenta-se com o medo. Ao contrário, aquele quer ser amado não deseja a servidão do amado. Não quer converter-se em objeto de uma paixão transbordante e mecânica. Não quer possuir um automatismo. (. . . ) Se Tristão e Isolda ficam apaixonados por ingerir uma poção do amor, tornam-se menos Interessantes, e chega até a ocorrer o fato de que a total servidão do ser amado venha a matar o amor do amante.

� Existencialismo � Jean-Paul Sartre Assim, o amante (. . . ) quer ser

� Existencialismo � Jean-Paul Sartre Assim, o amante (. . . ) quer ser amado por uma liberdade, e exige que tal liberdade, como liberdade, não seja mais livre. Quer, ao mesmo tempo, que a liberdade do Outro se determine a si própria a converter-se em amor - e isso, não apenas no começo do romance, mas a cada instante - e que esta liberdade seja subjugada por ela mesma, reverta-se sobre si própria, como na loucura, como no sonho, para querer seu cativeiro. E este cativeiro deve ser abdicação livre e, ao mesmo tempo, acorrentada em nossas mãos. (. . . ) E, para si mesmo, o amante não exige ser a causa, mas sim a ocasião única e privilegiada desta modificação radical da liberdade.

� Zigmunt Bauman � (. . . ) para tentar explicar a relações amorosas

� Zigmunt Bauman � (. . . ) para tentar explicar a relações amorosas em “Amor Líquido”, Bauman fala sobre “Afinidade e Parentesco. ” O parentesco seria o laço irredutível e inquebrável. É aquilo que não nos dá escolha. A afinidade é ao contrário do parentesco. Voluntária, esta é escolhida. Porém, e isso é importante, o objetivo da afinidade é ser como o parentesco. Entretanto, vivendo numa sociedade de total “descartabilidade”, até as afinidades estão se tornando raras. © obvious: http: //lounge. obviousmag. org/de_dentro_da_cartola/2013/11/zygmunt-bauman-vivemos-tempos-liquidos-nada-e-paradurar. html#ixzz 47 Wthtuxf Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebooksubtópico

� Zigmunt Bauman � Bauman fala também sobre o amor próprio: o filósofo afirma

� Zigmunt Bauman � Bauman fala também sobre o amor próprio: o filósofo afirma que as pessoas precisam sentir que são amadas, ouvidas e amparadas. Ou precisam saber que fazem falta. Segundo ele, ser digno de amor é algo que só o outro pode nos classificar. O que fazemos é aceitar essa classificação. Mas, com tantas incertezas, relações sem forma - líquidas - nas quais o amor nos é negado, como teremos amor próprio? Os amores e as relações humanas de hoje são todos instáveis, e assim não temos certeza do que esperar. Relacionar-se é caminhar na neblina sem a certeza de nada - uma descrição poética da situação. © obvious: http: //lounge. obviousmag. org/de_dentro_da_cartola/2013/11/zygmunt-bauman-vivemos-tempos-liquidos-nada-e-paradurar. html#ixzz 47 Wthtuxf Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebooksubtópico

�Para acessar o arquivo da aula e conteúdos relacionados: https: //abordagemfilosofica. wordpress. com

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