O IMPERIALISMO DO SCULO XIX Durante a segunda

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O IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX

O IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX

 Durante a segunda metade do século XIX, o processo industrial tornou-se extremamente rigoroso

Durante a segunda metade do século XIX, o processo industrial tornou-se extremamente rigoroso e expandiuse pelo mundo. A maior parte de Europa, os EUA e o Japão participaram da Segunda Revolução Industrial Na segunda revolução industrial, outros países se igualaram ao potencial da Inglaterra ao explorar o aço, a eletricidade e o petróleo O ritmo da produção se tornou muito acelerado graças às novas técnicas, tecnologias e métodos como a utilização da linha de montagem adotada por Henry Ford para a produção de automóveis

 Os grandes monopólios Cartéis: Associações de duas ou mais empresas, que, com a

Os grandes monopólios Cartéis: Associações de duas ou mais empresas, que, com a finalidade de dominar o mercado, fazem acordo de preços e realizam pressão sobre os fornecedores para impedi-los de vender seus produtos para empresas concorrentes Trustes: São resultantes da fusão de duas ou mais empresas que já têm significativa participação no mercado Holdings: São empresas financeiras que possuem o controle acionário de várias empresas. Os bancos que apenas emprestavam dinheiro às indústrias resolveram participar com a compra de ações, formando poderosos holdings

 Esse crescimento industrial e financeiro passou a necessitar cada vez mais de matérias-primas

Esse crescimento industrial e financeiro passou a necessitar cada vez mais de matérias-primas para alimentar a produção e, ao mesmo tempo, aumentar os lucros Os interesses: * A busca por matérias-prima * Mão de obra barata *Mercado consumidor *Explorar as riquezas naturais, como: minério de ferro, carvão, petróleo, água e flora. A América Latina já possuía Estados nacionais praticamente consolidados e Inglaterra e EUA exerciam influência, portanto as nações europeias direcionaram o seu foco de exploração para a África e a Ásia

 O que foi necessário Uma fusão de interesses financeiros, políticos com o respaldo

O que foi necessário Uma fusão de interesses financeiros, políticos com o respaldo de justificativas religiosas, ideológicas e até científicas, vejamos: Tomai o fardo do Homem Branco E colhei vossa recompensa de sempre A censura daqueles que tornais melhor O ódio daqueles que guardais O grito dos reféns que vós ouvi (Ah, devagar!) em direção à luz: “Por que nos trouxeste da servidão, Nossa amada noite no Egito? ” Fonte: http: //www. ensinarhistoriajoelza. com. br/imperialismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues

O Pesado Fardo do Homem Branco A mensagem era bastante simples: Kipling justificava o

O Pesado Fardo do Homem Branco A mensagem era bastante simples: Kipling justificava o imperialismo não pela busca e exploração dos recursos naturais, mas sim como uma necessidade para levar a “civilização” aos lugares mais “atrasados” do planeta. As línguas europeias, a religião cristã, as técnicas, a educação, a medicina e até mesmo noções de higiene deveriam ser levadas aos “selvagens”, isto é, os não-brancos. Este era o “fardo”, a missão difícil e pesada do homem branco “civilizado” para os “tristes povos, metade criança, metade demônio”. fonte: http: //www. ensinarhistoriajoelza. com. br/imperialismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues

 Dessa forma, a civilização européia assumiu como “missão sagrada” o “pesado fardo do

Dessa forma, a civilização européia assumiu como “missão sagrada” o “pesado fardo do homem branco” de levar a civilização aos homens “bárbaros e selvagens”. Esses povos “inferiores” tinham necessidade de orientação que a “raça superior tão bondosamente” se dispunha a oferecer aos cativos O Darwinismo Social: Para dar legitimação a essa expansão imperialista, essa doutrina concebeu o mito da superioridade racial, forjando a ciência com pesquisas fajutas para dizer que o homem branco era superior às demais “raças”

A Partilha da África

A Partilha da África

 A Conferência de Berlim: Entre 1884 e 1885, catorze países europeus e os

A Conferência de Berlim: Entre 1884 e 1885, catorze países europeus e os EUA se reuniram na capital do II Reich, sob a presidência do chanceler Bismarck, para organizar o espaço africano para as grandes potências, estabelecendo normas para sua ocupação. . . Os principais países colonizadores foram: Alemanha, Bélgica, França, Inglaterra, Itália e Portugal

 Muitas vezes as disputas pelos territórios revelavam a verdadeira face dos colonizadores, uma

Muitas vezes as disputas pelos territórios revelavam a verdadeira face dos colonizadores, uma face violenta, com uso de força militar e por meio de incentivos às rivalidades internas para gerar o caos Houveram muitos conflitos armados e guerras contra povos e tribos que ofereciam resistência, como por exemplo no caso holandês contra os hotentotes, bosquímanos, xhosas e zulus

O apartheid Em 1913, começou a ser definido, em lei, o regime de separação

O apartheid Em 1913, começou a ser definido, em lei, o regime de separação racial da África do Sul, que garantiu a dominação branca e limitou os direitos dos negros O Ato das Terras Nativas arrancou o negro de suas terras e de seus lares e o confinou em reservas especiais, transformando-o, praticamente em prisioneiro em sua própria terra e espoliado de seu direito mais fundamental, o de ir e vir

 Os Africânderes: Concentrando em suas mãos a maior parte do território, a minoria

Os Africânderes: Concentrando em suas mãos a maior parte do território, a minoria branca impôs rígido controle sobre imensa população negra. Praticavam a exploração e a segregação racial e afirmavam que os graus de civilização eram profundamente diferentes, assim os negros não teriam condições intelectuais de absorverem a cultura branca Essa ideologia justificava a superexploração da mão de obra dos negros em “atividades indignas” de serem exercidas pelos brancos

 Em 1948, o Partido Nacionalista, formado por bôeres e africânderes, venceu as eleições

Em 1948, o Partido Nacionalista, formado por bôeres e africânderes, venceu as eleições e legalizou a prática do racismo e da superioridade ariana. Em 1955, a resistência lançou a Carta da Liberdade um programa de resistência racista Em 1961, a Inglaterra e mais alguns países protestaram publicamente contra esse racismo institucionalizado Rompe os laços entre a União Sul Africana e a Inglaterra, criando a República da África do Sul

Nelson Mandela

Nelson Mandela

 Mandela e a Liga da Juventude do Congresso Nacional Africano Em 1962, Mandela

Mandela e a Liga da Juventude do Congresso Nacional Africano Em 1962, Mandela é preso e condenado à prisão perpétua Em 1976, o massacre de Soweto O fim, A pressão política e as sanções econômicas da comunidade internacional favoreceram, em 1989, a ascensão do governo de Frederick de Keerk, que deu início à liberalização do regime.