Normas em SMA Viviane Torres da Silva viviane

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Normas em SMA Viviane Torres da Silva viviane. silva@ic. uff. br http: //www. ic.

Normas em SMA Viviane Torres da Silva viviane. silva@ic. uff. br http: //www. ic. uff. br/~viviane. silva/isma

Normas Ø Definição Ø Formalização Ø Operacionalização das normas – Descrição – Implementação Ø

Normas Ø Definição Ø Formalização Ø Operacionalização das normas – Descrição – Implementação Ø Conflitos entre normas

Definição I/VII Ø Normas restringem o comportamento dos agentes do sistema Ø Uma norma

Definição I/VII Ø Normas restringem o comportamento dos agentes do sistema Ø Uma norma define uma permissão, obrigação ou proibição sobre o comportamento de um agente Ø A norma especifica o quê está sendo regulado, quando esta regulação ocorre e quem está sofrendo esta regulação. – O quê: uma ação ou um estado – Quando: intervalo de tempo onde a norma está válida – Quem: papel do agente, grupo, todos

Definição Ø II/VII Norma x Lei x Códigos sociais – Uma norma pode ser

Definição Ø II/VII Norma x Lei x Códigos sociais – Uma norma pode ser violada – Um lei não pode ser violada – Os códigos sociais são aceitas como princípios gerais pelos membros da sociedade ou por um grupo de agentes (não reguladas por punições ou premiações) [4] Ø Estados de uma norma: – Ativa: ocorreu algum evento que ativou a norma. Esta norma deve ser cumprida antes que ela passe para o estado inativo – Inativa: ocorreu algum evento que desativou a norma. O agente já cumpriu com a norma ou já violou a norma – Comprida: o agente cumpriu com a restrição descrita na norma – Violada: o agente não cumpriu com a restrição descrita na norma

Definição Ø III/VII Normas podem estar associadas a ações ou a estados – Ex:

Definição Ø III/VII Normas podem estar associadas a ações ou a estados – Ex: Um professor não pode agredir a um aluno – Ex: Um aluno não pode repedir de ano Ø As ações podem ser de interação entre os agentes ou podem ser ações de execução – Ex: Agente X é obrigado a enviar a mensagem Y – Ex: Todas agentes dentro do grupo G não podem executar ação W – Ex: Papel Z tem permissão para executar método M de objeto O

Definição Ø IV/VII Quando uma norma pode ser definida? – Em tempo de design

Definição Ø IV/VII Quando uma norma pode ser definida? – Em tempo de design ou em tempo de execução – Conflitos entre normas Ø Por quem uma norma pode ser definida? – Design: Pelo design da aplicação – Runtime: Por um agente que tem poder para fazer isso em tempo de execução Ø Quem regula o comportamento dos agentes? – Outros agentes que tem poder para isso – Sistemas de governança

Definição V/VII Tipos de normas: [3] Ø Normas MAS: usadas para regular o comportamento

Definição V/VII Tipos de normas: [3] Ø Normas MAS: usadas para regular o comportamento dos agentes Ø Enforce norms: regulam o comportamento daqueles que fazem a governança Ø Reward norms: encorajam os agentes a cumprir com as normas Ø Legislation norms: descrevem os agentes que podem criar ou modificar normas

Definição VI/VII Tipos de normas: [5] Ø Normas que definem o significado de termos

Definição VI/VII Tipos de normas: [5] Ø Normas que definem o significado de termos abstratos: – Um pesquisador é uma pessoa que fez doutorado e se dedica a pesquisa Ø Normas que definem uma ação abstrata em termos de subações, procedimentos ou protocolos. – A matrícula de um aluno é realizada quando este é associado a um curso de um departamento Ø Normas que definem obrigações, permissões e proibições

Definição VII/VII Papéis associados às normas: [3] Ø Legislador: aquele que cria ou modifica

Definição VII/VII Papéis associados às normas: [3] Ø Legislador: aquele que cria ou modifica uma norma Ø Defensor: aquele responsável por aplicar a punição ou dar o prêmio Ø Destinatário: aquele responsável por cumprir com a norma Ø Beneficiário: aquele cujos objetivos se beneficiam da norma ter sido atingida

Formalização Ø Uso de lógica para descrever formalmente normas e verificar conflitos entre as

Formalização Ø Uso de lógica para descrever formalmente normas e verificar conflitos entre as normas Ø Lógica deôntica – Possibilita escrever logicamente permissões e obrigações (1926) Ø Event Calculus – Possibilita representar e raciocinar sobre ações e seus efeitos (1986)

Operacionalização das normas Ø Como que os agentes sabem qual é o conjunto de

Operacionalização das normas Ø Como que os agentes sabem qual é o conjunto de normas aplicadas a eles? – Normas que estão ativas e que precisam ser cumpridas Ø Como um agente sabe que outros agentes violaram normas? – Normas aplicadas a outros agentes mas que influenciam o seu comportamento Ø Operacionalização de normas: – Mecanismos de implementação ajudam os agentes do sistema a conhecer as normas, as violações e as normas que foram cumpridas – Descrição de normas – Racionamento em normas (Racionamento. . )

Descrição de normas Ø Quais são os componentes de uma norma? Ø Como descrever

Descrição de normas Ø Quais são os componentes de uma norma? Ø Como descrever uma norma? Ø Vários autores usam a linguagem BNF para descrição de normas

Componentes de uma Norma I/II Conceito deôntico: obrigação, permissão ou proibição Ø Destinatário: quem

Componentes de uma Norma I/II Conceito deôntico: obrigação, permissão ou proibição Ø Destinatário: quem tem que cumprir com a norma Ø – Um agente, um papel, um agente desempenhando papel, um grupo de agentes, todos os agentes Ø Regulação: – Ação que está sendo regulada: de interação, interna ao agente e acesso a recurso – Estado que deve ser cumprido Ø Evento de ativação: quando uma norma é ativada – Evento pode ser uma ação que foi executada, um estado que foi modificado, um deadline que foi alcançado Ø Evento de desativação: quando uma norma é desativada

Componentes de uma Norma Ø II/II Condição – condição para execução da norma Punição

Componentes de uma Norma Ø II/II Condição – condição para execução da norma Punição Ø Prêmio Ø Condição de violação: Ø – Condição que caracteriza a violação – Ex: uma obrigação está ativa mas não preciso cumprir com ela no momento em que ela foi ativada. Ø Mecanismo de detecção: – Mecanismo utilizado para detectar a violação Ø Planos de reparação: Mistura a definição da norma com a governança dela – Utilizados para reparar o sistema em caso de violações

Exemplo de BNF [8] I/III <norm> : : = <norm_name> <deontic_concept> <norm_description> | '{('

Exemplo de BNF [8] I/III <norm> : : = <norm_name> <deontic_concept> <norm_description> | '{(' <action> : : = '{(' <action> ')' <sanction> '}' <temporal_situation> ')' <sanction> '}' 'IF' <if_condition> ')' <sanction> '}' <temporal_situation> 'IF' <if_condition> ')' <sanction> '}' <deontic_concept> : : = 'OBLIGED' | 'FORBIDDEN' | 'PERMISSION' <action> : : = <non_dialogical_action> | <dialogical_action>

Exemplo de BNF [8] II/III <non_dialogical_action> : : = <entity> 'EXECUTE' <exec> | <agent>':

Exemplo de BNF [8] II/III <non_dialogical_action> : : = <entity> 'EXECUTE' <exec> | <agent>': '<role> 'EXECUTE' <exec> | : <role> 'EXECUTE' <exec> | 'ALL EXECUTE' <exec> <dialogical_action> : : = 'UTTER(' <scene> '; ' <state> '; ' <illocution> ')' | 'UTTERED(' <scene> '; ' <state> '; ' <illocution> ')'. . .

Exemplo de BNF [8] III/III O juiz tem que verificar o equipamento dos jogadores

Exemplo de BNF [8] III/III O juiz tem que verificar o equipamento dos jogadores antes do jogo começar Punição: O juiz é demitido pelo sindicato dos juízes Prêmio: A reputação do juiz é aumentada. Ø check. Equipment OBLIGED {(referee EXECUTE managing. Game: check. Equipment (players)(; ; ) BEFORE ( UTTER(game; si; INFORM(S: ; SR: referee; R: _; RR: _ [RT: _; CO: game. Start; LA: _; EN: _; ON: _; PR: _; ID: _; RW: _; IR: _; RB: _]))) ) (PUNISHMENT: referee. Syndicate PUNISHES referee. Syndicate EXECUTE managing. Referees: Fire. Referee(game, referee)(; ; ) ) (REWARD: referee. Syndicate REWARDS : : referee. reputation = : : referee. reputation@PRE+1) }

Conflitos entre normas Ø Duas normas regulam o comportamento do mesmo agente, falam sobre

Conflitos entre normas Ø Duas normas regulam o comportamento do mesmo agente, falam sobre a mesma ação, no “mesmo” intervalo de tempo Ø Obrigação e proibição Ø Proibição e permissão Ø Obrigação e permissão Ø Existem várias estratégias para verificação de conflitos e resolução de conflitos

Conflitos entre normas [9] Ø Tudo é permitido em qualquer momento até que exista

Conflitos entre normas [9] Ø Tudo é permitido em qualquer momento até que exista uma norma que diga o contrário Ø Exemplo: (proibição x permissão) – O comprador não pode devolver o produto comprado – O comprador pode devolver o produto antes de ter utilizado Proibição Permissão comprar usar Com conflito

Conflitos entre normas [9] Ø Exemplo: (obrigação x proibição) – O vendedor é obrigado

Conflitos entre normas [9] Ø Exemplo: (obrigação x proibição) – O vendedor é obrigado a entregar o item ao comprador depois de receber o dinheiro da venda – O vendedor é proibido de entregar o item ao comprador antes de receber o dinheiro da venda Proibição Obrigação Sem conflito comprar Ø Exemplo: (obrigação x permissão) – O vendedor só pode remarcar preço antes da loja abrir – O vendedor tem que remarcar preço quando for anunciada promoção Obrigação Permissão Com conflito abrir promoção

Conflitos entre normas [9] Ø Utilizando esta abordagem, alguns conflitos só podem ser verificados

Conflitos entre normas [9] Ø Utilizando esta abordagem, alguns conflitos só podem ser verificados em tempo de execução Ø Ex: Obrigado executar A depois de X Permitido executar A depois de Y Permissão Obrigação Y Sem conflito X Permissão Obrigação X Y Com conflito

Normas Organizacionais x Individuais Ø I Normas Organizacionais – Normas definidas pela organização –

Normas Organizacionais x Individuais Ø I Normas Organizacionais – Normas definidas pela organização – Restringem o comportamento dos agentes que desempenham papéis na organização – As violações recebem punições aplicadas pela organização Ø Os agentes têm expectativas sobre o comportamento de outros agentes. Como definir isso? Como saber quais são os agentes que melhor atingem estas expectativas?

Normas Organizacionais x Individuais Ø II Normas Individuais (ou expectativas) – Normas definidas por

Normas Organizacionais x Individuais Ø II Normas Individuais (ou expectativas) – Normas definidas por um agente – As violações não recebem punições vindas da organização

Referencias 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Kollingbaum M. (2005). Norm-Governed Practical reasoning

Referencias 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Kollingbaum M. (2005). Norm-Governed Practical reasoning Agents. Ph. D Thesis Vazquez-Salceda, J. , Aldewereld, H. , F. Dignum. Implementing Norms in Multiagent Systems Lopez-Lopez, F. , Luck, M. A model of normative multi-agent systems and dynamic relationships Lopez-Lopez, F. Social Powers and Norms: Impact on Agent Behaviour. Ph. D thesis. University of Southampton. UK. 2003. J. Vázquez-Salceda, H. Aldewereld, F. Dignum. "Norms in Multiagent Systems: from Theory to Practice". International Journal of Computer Systems Science & Engineering, vol. 20 num. 4, pp. 225 -236. CRL publishing, July 2005. A. García-Camino, J. Rodríguez-Aguilar, C. Sierra and W. Vasconcelos, “Norm. Oriented Programming of Electronic Institutions. ” In AAMAS 06, ACM Press, 2006, pp. 670 -672 A. García-Camino, P. Noriega and J Rodríguez-Aguilar, “Implementing Norms in Electronic Institutions, ” In AAMAS 05, ACM Press, 2005, pp. 667 -673.

Referencias Silva, V. “From the Specification to the Implementation of Norms: An Automatic Approach

Referencias Silva, V. “From the Specification to the Implementation of Norms: An Automatic Approach to Generate Rules from Norms to Govern the Behavior of Agents”, JAAMAS 2008. 9. Vasconcelos, W. , Kollingbaum, M. , Norman, T. 2007. Resolving Conflict and Inconsistency in Norm-Regulated Virtual Organizations. In Proc. AAMAS. 8.