Karl Marx Aula 2 O Capital O Capital

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Karl Marx – Aula 2 O Capital

Karl Marx – Aula 2 O Capital

O Capital - 1867 Livro 1 - o processo de produção do capital Único

O Capital - 1867 Livro 1 - o processo de produção do capital Único dos Livros lançado em vida por Marx e que por isso se beneficiou de refinamento de estilo, melhorias entre edições, acréscimos de posfácios do próprio autor e lançamentos das versões Alemã, Inglesa, Russa e Francesa (levemente distintas, apesar da 4° edição Alemã 1893 ser considerada a versão definitiva devido às correções de Engels e Eleanor Marx e por isso comumente usadas para a tradução para outras línguas). Livro 2 - o processo de circulação do capital 1885 Livro 3 - o processo global da produção capitalista 1894 Livro 4 - Teorias da mais valia 1905

Adam Smith (Riqueza das Nações 17231790) “Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir

Adam Smith (Riqueza das Nações 17231790) “Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores. ”

Livre Mercado

Livre Mercado

Trabalho e Valor

Trabalho e Valor

 A ideia de mercadoria é elementar para compreender os princípios que regem o

A ideia de mercadoria é elementar para compreender os princípios que regem o capitalismo. A partir da análise da mercadoria, ideia que faz sentido para qualquer um que vive no capitalismo, Marx destrincha as relações

 O valor de troca é uma representação do trabalho humano incorporada nas mercadorias.

O valor de troca é uma representação do trabalho humano incorporada nas mercadorias. Nas prateleiras de mercados estão representadas o resultado agregado do trabalho humano. O valor é o trabalho humano abstrato.

 A mercadoria é algo que satisfaz uma carência , uma necessidade ou desejo

A mercadoria é algo que satisfaz uma carência , uma necessidade ou desejo humano. É algo externo a nós que transformamos em posse, As pessoas compras mercadorias e isto é um ato fundador A mercadoria não tem valor social, o valor se constitui no processo de troca com outra mercadoria. A comensuralidade de uma mercadoria não é determinada pelo valor de uso. Há necessidade de identificar quanto de trabalho humano foi aplicado para a sua concepção

Valor de Uso/Troca

Valor de Uso/Troca

 força de trabalho é a mercadoria que possui a propriedade única de ser

força de trabalho é a mercadoria que possui a propriedade única de ser capaz de criar valor, constituindo, por isso, o ingrediente essencial da produção capitalista.

A função da moeda Na época de Marx, mercadorias como o ouro e a

A função da moeda Na época de Marx, mercadorias como o ouro e a prata desempenhavam papel crucial de moeda, de possibilitar o escambo de diferentes produtos. Moeda é uma abstração que possibilita a “troca” por produtos distintos.

 Logo, quando as mercadorias vão para o mercado, se determina o valor a

Logo, quando as mercadorias vão para o mercado, se determina o valor a partir da comparação do trabalho implicado em um determinado objeto. Todas as mercadorias são não valores de uso para os seus possuidores e valores de uso para os seus não possuidores. Portanto, elas precisam universalmente trocar de mãos

Acumulação Primitiva O conceito de acumulação primitiva ajuda a entender o processo fundador do

Acumulação Primitiva O conceito de acumulação primitiva ajuda a entender o processo fundador do capitalismo e a ascensão dos capitalistas Em Weber, a partir do processo do protestantismo, se inicia uma cultura racional no qual os burgueses se originam de indivíduos que acumulam recursos. A partir da abstinência em relação aos gastos. Entretanto, Marx faz referência

 Acumular, acumular! Essa a lei de Moisés e dos profetas!” (O Capital, I,

Acumular, acumular! Essa a lei de Moisés e dos profetas!” (O Capital, I, cap. XXIV). Com essas palavras, Marx revela o que, em sua análise, constitui o imperativo mais importante, ou a força motriz, da sociedade burguesa. Apesar da metáfora religiosa, ele não considera a acumulação como o resultado da ascensão de uma ética protestante da parcimônia e da austeridade como pretende Weber.

 A resposta de Marx é extremamente simples. Uma vez que as relações de

A resposta de Marx é extremamente simples. Uma vez que as relações de produção pré- capitalistas são predominantemente agrícolas, dispondo os camponeses dos principais meios de produção, como a terra, o capitalismo só se pode afirmar esbulhando os camponeses de sua terra. Assim sendo, as origens do capitalismo encontram-se na transformação das relações de produção no campo. A separação entre os camponeses e a terra é o manancial de onde provêm os trabalhadores assalariados, tanto para o capital agrícola como para a indústria.

Mais-Valia A extração de mais-valia é a forma específica que assume a EXPLORAÇÃO sob

Mais-Valia A extração de mais-valia é a forma específica que assume a EXPLORAÇÃO sob o capitalismo, a diferença específica do modo de produção capitalista, em que o excedente toma a forma de LUCRO e a exploração resulta do fato da classe trabalhadora produzir um produto líquido que pode ser vendido por mais do que ela recebe como salário. Lucro e salário são as formas específicas que o trabalho excedente e o trabalho necessário assumem quando empregados pelo capital.

 A produção capitalista é uma forma (na verdade, a forma mais generalizada) de

A produção capitalista é uma forma (na verdade, a forma mais generalizada) de produção de MERCADORIAS. Os produtos são produzidos para a venda como valores que são medidos e realizados na forma de preço, isto é, enquanto quantidades de dinheiro (ver VALOR E PREÇO). O produto pertence ao capitalista, que obtém mais-valia da diferença entre o VALOR do produto e o valor do capital envolvido no processo de produção.

Força de trabalho como mercadoria Os trabalhadores não têm outro acesso aos meios de

Força de trabalho como mercadoria Os trabalhadores não têm outro acesso aos meios de produção e precisam vender algo para que possam viver, são forçados a vender sua força de trabalho e não podem fazer uso dessa sua propriedade criadora de valor em benefício próprio. Por isso os trabalhadores são explorados não em função de uma troca injusta no mercado de trabalho, já que eles vendem sua força de trabalho pelo valor que ela de fato tem, mas devido a sua posição de classe que os leva a entrar no processo de produção capitalista no lugar onde a exploração efetivamente ocorre.

“Liberdade” do operário. Embora cada contrato de assalariamento não seja, como todo contrato de

“Liberdade” do operário. Embora cada contrato de assalariamento não seja, como todo contrato de troca livre, forçado por qualquer de suas partes, os trabalhadores não são livres para não vender sua força de trabalho, de vez que não possuem outro meio de sobrevivência Na medida em que os valores são quantidades, os montantes de mais-valia também são quantidades. O montante de maisvalia que um trabalhador produz é a diferença entre o valor que ele produz e o valor de sua força de trabalho.

Limites da teoria e a mudança da sociedade de classes No período, apesar de

Limites da teoria e a mudança da sociedade de classes No período, apesar de já marcado pela especialização, é possível distinguir segmentos no mercado de trabalho e na estrutura econômica, como operariado, a pequena burguesia e a burguesia. Ao longo do século XX, a capitalismo se expandiu e as estratificações sociais tornaram-se mais complexas com o surgimento de várias outras ocupações e a emergência de setor de serviços. Há também o processo de desindustrialização em alguns países, assim como a internacionalização da precarização. Surgimento de uma subclasse.

Raça e Classe William Dubois estudou a influência da raça na formação de classes

Raça e Classe William Dubois estudou a influência da raça na formação de classes nos Estados Unidos. A raça comprometeu a formação de uma classe unida entre brancos e negros nos Estados Unidos.

Classe e Gênero Heleieth Saffioti examinou a divisão sexual do trabalho nos diferentes setores

Classe e Gênero Heleieth Saffioti examinou a divisão sexual do trabalho nos diferentes setores da produção; as condições de trabalho das mulheres no campo; a estrutura do emprego doméstico etc. Na contramão dos que acreditavam que o desenvolvimento do capitalismo traria maior igualdade, demonstrou que as mulheres continuariam inseridas de forma precária neste sistema de produção.

Lenin e o caráter imperialista do capital Imperialismo: fase superior do capitalismo(1917) é um

Lenin e o caráter imperialista do capital Imperialismo: fase superior do capitalismo(1917) é um livro escrito por Vladimir Lênin que descreve a função do capital financeiro em gerar lucros no colonialismo imperial, como a fase final do capitalismo de desenvolvimento para garantir maiores lucros. O ensaio é uma síntese das modificações de Lênin e desenvolvimentos econômicos teorias que Karl Marx formuladas em O Capital

Crítica Neoliberal Uma das premissas básicas dos trabalhos de David Harvey é a centralidade

Crítica Neoliberal Uma das premissas básicas dos trabalhos de David Harvey é a centralidade da teoria. Para ele, não há uma satisfatória análise do espaço geográfico e das transformações a ele referentes se não há uma base teórica que a sustente. Nesse sentido, um dos seus objetivos em todo o percurso intelectual foi o de compreender o funcionamento e a dinâmica espacial do sistema capitalista e sua função nas relações sociais contemporâneas.