EVOLUO De Lamarck ao Neodarwinismo I Teoria de

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EVOLUÇÃO De Lamarck ao Neodarwinismo

EVOLUÇÃO De Lamarck ao Neodarwinismo

I. Teoria de Lamarck: 1. Base: Uso e desuso dos órgãos: . Uso –

I. Teoria de Lamarck: 1. Base: Uso e desuso dos órgãos: . Uso – desenvolvimento. Desuso – atrofia Transmissão dos caracteres adquiridos: . Transmitidas aos descendentes Jean Baptiste Lamarck (1744 -1829)

2. Exemplo: Crescimento do pescoço das girafas. . Forçavam o pescoço para alcançar as

2. Exemplo: Crescimento do pescoço das girafas. . Forçavam o pescoço para alcançar as folhas nas árvores. . Crescimento do pescoço e transmissão aos descendentes.

3. Falha: Os caracteres adquiridos não são transmitidas aos descendentes. Tribo Mursi na África

3. Falha: Os caracteres adquiridos não são transmitidas aos descendentes. Tribo Mursi na África – as crianças não nascem com este pecoço longo.

. Weissman – Experimento provando que as características adquiridas não eram transmitidas aos descendentes

. Weissman – Experimento provando que as características adquiridas não eram transmitidas aos descendentes (corte das cau – das dos ratos) 1868 a 1876. 4. Contribuição: . Adaptação dos seres vivos ao meio em que vivem.

II. Teoria de Darwin: 1. Histórico: . Objetivo da viagem: levantamento cartográfico da América

II. Teoria de Darwin: 1. Histórico: . Objetivo da viagem: levantamento cartográfico da América do Sul a bordo do navio H. M. S. Beagle. Viagem ao redor do mundo (1832 a 1837) Charles Darwin (1809 -1882)

O roteiro do Beagle: . Inglaterra: 27/12/1831. . Salvador (Brasil): 29/02/1832. . Patagônia (Argentina):

O roteiro do Beagle: . Inglaterra: 27/12/1831. . Salvador (Brasil): 29/02/1832. . Patagônia (Argentina): 01/12/1832. . Ilhas Galápagos: 15/09/1835. . Nova Zelândia: 19/12/1835. . África do Sul: 31/05/1836. . Falmouth (Inglaterra): 02/10/1836.

Cidade de Ushuaia (Argentina) no extremo sul da América do Sul, banhada pelo canal

Cidade de Ushuaia (Argentina) no extremo sul da América do Sul, banhada pelo canal Beagle (por onde Darwin passou) ligando o oceano Atlântico do Pacífico.

Arquipélago dos Galápagos: Cada uma dessas ilhas apresentava um tipo particular de fauna e

Arquipélago dos Galápagos: Cada uma dessas ilhas apresentava um tipo particular de fauna e flora – iguanas marinhas e jabutis gigantes.

Explicação para a fauna/flora de Galápagos: . Formação através de erupção a 800 Km

Explicação para a fauna/flora de Galápagos: . Formação através de erupção a 800 Km do continente. . Plantas e animais vieram da América do Sul (daí a semelhança). . Pássaros voando. . Sementes através do vento. . Répteis em madeiras flutuando (1 a 2 semanas). . Sem anfíbios e mamíferos – não suportariam a travessia. . Seleção das espécies mais adaptadas as diferentes ilhas.

As diferentes espécies de tentilhões (bicos adaptados à alimentação) Insetos nas folhas Néctar e

As diferentes espécies de tentilhões (bicos adaptados à alimentação) Insetos nas folhas Néctar e flores de cactos Retirar insetos de árvores

Duas espécies de tentilhões (Fringillidae) diferentes devido a irradiação adaptativa.

Duas espécies de tentilhões (Fringillidae) diferentes devido a irradiação adaptativa.

A obra de Darwin: “A origem das espécies” . Charles Darwin e Alfred Wallace

A obra de Darwin: “A origem das espécies” . Charles Darwin e Alfred Wallace formularam teorias semelhantes. . Apresentação na reunião da Linnean Society of London (1859). . Publicação da obra a origem das espécies (1859).

2. Base: . Seleção natural: os mais aptos são selecionados pelo ambiente e deixam

2. Base: . Seleção natural: os mais aptos são selecionados pelo ambiente e deixam muitos descendentes; os menos aptos são eliminados através da competição.

3. Exemplo: Crescimento do pescoço das girafas.

3. Exemplo: Crescimento do pescoço das girafas.

4. Falha: . Não soube explicar a origem das variações individuais numa população e

4. Falha: . Não soube explicar a origem das variações individuais numa população e o modo de transmissão dessas características aos descendentes.

III. Teoria Sintética da Evolução ou Neodarwinismo. SELEÇÃO NATURAL + GENÉTICA = NEODARWINISMO. População

III. Teoria Sintética da Evolução ou Neodarwinismo. SELEÇÃO NATURAL + GENÉTICA = NEODARWINISMO. População como unidade evolutiva. . Conjunto gênico. . Fatores evolutivos: . Mutação gênica, mutação cromossômica recombinação gênica e imigração. . Emigração e seleção natural. . Seleção natural atuando. . Alteração da frequência gênica e genotípica Aumento da V. G. Diminuição da V. G. Evolução V. G. : variabilidade genética (diferenças individuais numa população).

Melanismo industrial na Inglaterra. . Antes da revolução industrial: (- ) mariposas escuras (+)

Melanismo industrial na Inglaterra. . Antes da revolução industrial: (- ) mariposas escuras (+) mariposas claras. Depois da revolução industrial: . Poluição escureceu os troncos. . Mariposas claras mais predadas. . Escuras foram selecionadas. . Aumento da frequência gênica das escuras – Evolução.

IV. Provas da evolução: 1. Paleontologia: Estudo dos fósseis.

IV. Provas da evolução: 1. Paleontologia: Estudo dos fósseis.

2. Homologia: Estudo das características que possam refletir parentesco evolutivo – estruturas homólogas (mesma

2. Homologia: Estudo das características que possam refletir parentesco evolutivo – estruturas homólogas (mesma origem embrionária).

Analogia: semelhanças entres estruturas unicamente pelo fato de exercerem a mesma função – não

Analogia: semelhanças entres estruturas unicamente pelo fato de exercerem a mesma função – não sugere parentesco evolutivo.

Divergência adaptativa ou irradiação adaptativa A homologia é fruto da irradiação adaptativa.

Divergência adaptativa ou irradiação adaptativa A homologia é fruto da irradiação adaptativa.

Convergência adaptativa: Animais que se tornaram semelhantes – evolução num mesmo ambiente – mesma

Convergência adaptativa: Animais que se tornaram semelhantes – evolução num mesmo ambiente – mesma seleção natural. ANALOGIA

3. Órgãos vestigiais: . Alguns animais – desenvolvidos e com função. . Outros animais

3. Órgãos vestigiais: . Alguns animais – desenvolvidos e com função. . Outros animais – reduzidos/atrofiados e sem função. . Sugere ancestralidade. Coelho – abriga bactérias para digestão da celulose. Homem – atrofiado e sem função. Apêndice vermiforme

5. Embriologia comparada: Quanto mais diferentes são os organismos, menor é o período embrionário

5. Embriologia comparada: Quanto mais diferentes são os organismos, menor é o período embrionário comum entre eles.

1 VI. Especiação: . Formação de novas espécies: 1. Barreira geográfica. 2. Mutações diferentes.

1 VI. Especiação: . Formação de novas espécies: 1. Barreira geográfica. 2. Mutações diferentes. 3. Seleção natural diferencial. 4. Raças. 5. Isolamento reprodutivo: Novas espécies. 3 2 2 3 Raças Espécie A Raças Espécie B Isolamento reprodutivo

Mecanismo de isolamento reprodutivo das espécies: Evita o cruzamento interespecífico garantindo a perpetuação das

Mecanismo de isolamento reprodutivo das espécies: Evita o cruzamento interespecífico garantindo a perpetuação das espécies. 1. Comportamentais: . Reconhecimento visual. . Acasalamento em épocas diferentes. 2. Fisiológicos: . Diferenças anatômicas nos aparelhos reprodutores. . Incapacidade do espermatozóide de fecundar o óvulo. . Mortalidade zigótica. . Esterilidade do híbrido.