Transies epidemiolgica demogrfica e de gnero Papel das

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Transições epidemiológica, demográfica e de gênero Papel das políticas públicas Saúde e Ciclos de

Transições epidemiológica, demográfica e de gênero Papel das políticas públicas Saúde e Ciclos de Vida 1 - Simone G. Diniz – sidiniz@usp. br Departamento de Saúde Materno-Infantil - Faculdade de Saúde Pública-Universidade de São Paulo Baseado em Eustáquio Diniz: Diagnóstico estatístico das tendências de gênero, em 10 temas

Diagnóstico estatístico das tendências em 10 temas: • Redução da mortalidade e aumento da

Diagnóstico estatístico das tendências em 10 temas: • Redução da mortalidade e aumento da esperança de vida; • Reversão do hiato de gênero na educação; • Tendências históricas e recentes da população economicamente ativa, segundo características da ocupação e rendimento; • Aposentadorias e pensões; • A questão do uso do tempo e dos afazeres domésticos; • As dificuldades de conciliação entre trabalho produtivo e família; • Família e domicílios; • Autonomia feminina e desigualdades nos espaços de

Transições de gênero - Revolução (incompleta) Feminina Despatriarcalização Mudanças jurídicas – igualdades de direitos

Transições de gênero - Revolução (incompleta) Feminina Despatriarcalização Mudanças jurídicas – igualdades de direitos na Constituição de 1988. Avanços na legislação nacional e internacional; Mulheres superam os homens na saúde, educação, etc. Maior autonomia feminina;

A FEMINIZAÇÃO DA POULAÇÃO BRASILEIRA Razão de sexo por grupos etários Excedente de mulheres

A FEMINIZAÇÃO DA POULAÇÃO BRASILEIRA Razão de sexo por grupos etários Excedente de mulheres sobre homens Fonte: Censos demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000 e PNAD, 2007

Anos 90. 000 80. 000 70. 000 60. 000 50. 000 40. 000 30.

Anos 90. 000 80. 000 70. 000 60. 000 50. 000 40. 000 30. 000 20. 000 10. 000 Fonte: UN/ESA 2045 -2050 2040 -2045 2035 -2040 2030 -2035 2025 -2030 2020 -2025 2015 -2020 2010 -2015 2005 -2010 2000 -2005 1995 -2000 1990 -1995 1985 -1990 Mulheres 1980 -1985 1975 -1980 1970 -1975 1965 -1970 1960 -1965 1955 -1960 1950 -1955 Esperança de vida ao nascer, por sexo, Brasil: 1950 -2050 Homens

2045 -2050 2040 -2045 2035 -2040 2030 -2035 Feminino 0 -1 ano 2025 -2030

2045 -2050 2040 -2045 2035 -2040 2030 -2035 Feminino 0 -1 ano 2025 -2030 Masculino 0 -1 ano 2020 -2025 Feminino até 5 anos 2015 -2020 Masculino até 5 anos 2010 -2015 2005 -2010 2000 -2005 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1995 -2000 Taxas por mil Mortalidade infantil (0 -1 ano) e na infância (0 -5 anos)

Número de óbitos por causas externas, Brasil 120000. 000 100000. 000 80000. 000 60000.

Número de óbitos por causas externas, Brasil 120000. 000 100000. 000 80000. 000 60000. 000 40000. 000 20000. 000 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 . 000 Masculina Fonte: Datasus Feminina

Excedente de pessoas (%), por sexo e grupos etários, Brasil, EUA e China, 2010

Excedente de pessoas (%), por sexo e grupos etários, Brasil, EUA e China, 2010 75 -79 70 -74 65 -69 60 -64 55 -59 50 -54 45 -49 40 -44 35 -39 30 -34 25 -29 20 -24 15 -19 10 -14 5 -9 0 -4 15 10 5 0 Brasil Fonte: IBGE e UN/ESA 5 China EUA 10 15

EDUCAÇÃO Reversão do hiato educacional de gênero (gender gap) Brasil, 1960 -2000 Fonte: Censos

EDUCAÇÃO Reversão do hiato educacional de gênero (gender gap) Brasil, 1960 -2000 Fonte: Censos Demográficos de 1960, 1970, 1980, 1991 e 2000 do IBGE

Número médio de anos de estudo das pessoas de 10 anos ou mais de

Número médio de anos de estudo das pessoas de 10 anos ou mais de idade (em anos), por sexo e situação de domicílio, Brasil: 2006 Fonte: PNAD 2006, Sidra, IBGE

Reversão do hiato de gênero nos titulados em cursos de doutorado, Brasil: 1996 -2008

Reversão do hiato de gênero nos titulados em cursos de doutorado, Brasil: 1996 -2008 CGEE. “Doutores 2010: estudo da demografia da base técnico-científica brasileira” http: //www. cgee. org. br/atividades/redirect. php? id. Produto=6401

Taxa de participação na PEA por sexo e grupos etários Brasil: 1950 -2000 Fonte:

Taxa de participação na PEA por sexo e grupos etários Brasil: 1950 -2000 Fonte: IBGE – Censos demográficos 1950 a 2000. Nota: por problemas de falta de desagregação dos grupos etários não apresentamos as TAE de 1960.

Hiato de rendimento entre homens e mulheres por regiões e Brasil: 2001 a 2007

Hiato de rendimento entre homens e mulheres por regiões e Brasil: 2001 a 2007 Fonte: PNADs 2001 a 2007, Sidra, IBGE Nordeste = Menor rendimento e menor desigualdade de gênero Sudeste e Sul = Maior rendimento com maior desigualdade

Número médio de horas semanais gastas em afazeres domésticos das pessoas de 10 anos

Número médio de horas semanais gastas em afazeres domésticos das pessoas de 10 anos ou mais de idade por sexo e grupos de idade Brasil - 2005 Fonte: PNAD 2005, In: Soares e Saboia, 2007

Número de horas dedicadas por semana aos afazeres domésticos (AD) e ao trabalho produtivo

Número de horas dedicadas por semana aos afazeres domésticos (AD) e ao trabalho produtivo segundo sexo e tipo de arranjo familiar (com base na família principal), Brasil, 2006. Fonte: microdados da PNAD 2006, In: Barros, 2009 Nota: DR: Dupla Renda; AD: Afazeres Domésticos; DINC: Duplo Ingresso, Nenhuma Criança

CONCILIAÇÃO TRABALHO PRODUTIVO E FAMÍLIA As formas como as pessoas lidam com os desafios

CONCILIAÇÃO TRABALHO PRODUTIVO E FAMÍLIA As formas como as pessoas lidam com os desafios do trabalho e da vida familiar são marcadas pelas desigualdades de gênero. Algumas alternativas: • Suporte público para as mulheres, especialmente as mães com filhos menores; • Barateamento e massificação de aparelhos domésticos substituidores do trabalho manual; ampliação de restaurantes e lavanderias coletivas. • Disponibilidade de métodos contraceptivos para evitar a gravidez indesejada; • Garantia de cuidados públicos para as crianças pequenas (especialmente de 0 -3 anos), como creches e universalização do ensino da pré-escola; • Prolongamento da licença maternidade/paternidade; • Medidas de compatibilização entre trabalho produtivo e reprodutivo, com coresponsabilidade entre os cônjuges no cuidado dos filhos; • Diversificação dos contratos de trabalho por tempo determinado e a tempo parcial, que ajudem as mulheres a superar o trade off entre opção pela carreira profissional e opção pela maternidade