Sagarana Epgrafes L em cima daquela serra passa

Sagarana Epígrafes

"Lá em cima daquela serra, passa boiada, passa gente ruim e boa passa a minha namorada". (QUADRA DE DESAFIO)

O burrinho pedrês “E, ao meu macho rosado, Carregado de algodão, Perguntei: p’ra donde ia? P’ra rodar no mutirão. ” (VELHA CANTIGA, SOLENE, DA ROÇA. )

A VOLTA DO MARIDO PRÓDIGO “Negra danada, siô, é Maria: ela dá no coice, ela dá na guia, lavando roupa na ventania. Negro danado, siô, é Heitô: de calça branca, de paletó, foi no inferno, mas não entrou!” (CANTIGA DE BATUQUE, A GRANDE VELOCIDADE. ) “_ Ó seu Bicho-Cabaça!? Viu uma Velhinha passar por aí? . . . _Não vi velha, nem velhinha, corre, cabacinha. . . Não vi velha, nem velhinha! Corre! cabacinha. . . ” (DE UMA ESTÓRIA)

Sarapalha “Canta, canarinho, ai, ai. . . Não cantes fora de hora, ai, ai. . . A barra do dia aí vem, ai, ai. . . Coitado de quem namora!. . . ” (O trecho mais alegre, da cantiga mais alegre, de um capiau beira-rio. )

DUELO E grita a piranha cor de palha, irritadíssima: _ Tenho dentes de navalha, e com um pulo de ida-e-volta resolvo a questão!. . . _ Exagero. . . _ diz a arraia _ eu durmo na areia, de ferrão a prumo, e sempre há um descuidoso que vem se espetar. _ Pois, amigas, _ murmura o gimnoto, mole, carregado a bateria _ nem quero pensar no assunto: Se eu soltar três pensamentos elétricos, bate-poço, poço em volta, até vocês duas boiarão mortas. . . (CONVERSA A DOIS METROS DE PROFUNDIDADE. )

MINHA GENTE “Tira a barca da barreira, deixa Maria passar: Maria é feiticeira, ela passa sem molhar. ” (CANTIGA DE TREINAR PAPAGAIOS)

SÃO MARCOS Eu vi homem lá na grimpa do coqueiro, ai-ai, Não era homem, era um coco bem maduro, oi-oi. Não era coco, era a creca de um macaco, ai-ai, Não era a creca, era o macaco todo inteiro, oi-oi. (CANTIGA DE ESPANTAR MALES)

Corpo Fechado “A barata diz que tem sete saias de filó. . . É mentira da barata: Ela tem é uma só. ” (CANTIGA DE RODA)

CONVERSA DE BOIS “_ Lá vai!. . . _ Queremos ver. . . _ Lá vai o boi Cala-a-Boca fazendo a terra tremer!. . . ” (CORO DO BOI-BUMBÁ. )

A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA “Eu sou pobre, vou-me embora. . . . . Eu sou rica, vou-me embora, daqui!. . . ” (CANTIGA) “Sapo não pula por boniteza, Mas porém por percisão. ” (PROVÉRBIO CAPIAU)