O Sudrio de Turim A admisso da autenticidade

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O Sudário de Turim A admissão da autenticidade e antiguidade dessa relíquia, que atrai

O Sudário de Turim A admissão da autenticidade e antiguidade dessa relíquia, que atrai milhões de peregrinos ao longo dos séculos, para a catedral de Turim, motiva uma pergunta existencial e crucial também para o homem moderno. O homem retratado no lençol seria o Cristo dos Evangelhos? Seria um malfeitor justiçado pelos romanos? Seria uma fraude perfeita que enganou e continua iludindo a credulidade de milhões de pessoas, entre os quais grandes cientistas e estudiosos?

DESCRIÇÃO DO SUDÁRIO • É um lençol de 4, 37 metros de comprimento e

DESCRIÇÃO DO SUDÁRIO • É um lençol de 4, 37 metros de comprimento e 1, 11 metros de largura, com a figura frontal e dorsal de um homem de barba, morto por crucificação. • O lençol é de linho. Tem tiras e remendos de algodão. Apresenta manchas (água) e chamuscados (fogo), devido a um incêndio, em 1532, onde estava guardado. • Na ocasião do incêndio, o sudário estava dobrado e conservado em um estojo de prata, que derreteu parcialmente.

MANCHAS E REMENDOS NO LENÇOL • O lençol estava dobrado quando a prata do

MANCHAS E REMENDOS NO LENÇOL • O lençol estava dobrado quando a prata do estojo derreteu, e queimou os cantos. • As imagens das queimaduras são simétricas, deixando ainda penetrar a água usada para dominar o fogo. • Após aquele incêndio, as irmãs Clarissas consertaram o lençol de linho com tiras e pedaços de algodão holandês

ORIGEM DO TERMO “SUDÁRIO” • A imagem foi vista pela primeira vez em 28

ORIGEM DO TERMO “SUDÁRIO” • A imagem foi vista pela primeira vez em 28 de Maio de 1898 pelo fotógrafo Secondo Pia durante a exibição do lençol na Catedral de Turim. • A imagem é de um homem que sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com flagelação e crucificação feita pelos romanos. • A expressão “Sudário” deriva-se do grego sindon, palavra usada por Marcos para descrever o tipo de tecido comprado por José de Arimateia e usado como mortalha para Jesus.

A IMAGEM FOTOGRÁFICA • A imagem da pessoa impressa no lençol tem a característica

A IMAGEM FOTOGRÁFICA • A imagem da pessoa impressa no lençol tem a característica de se apresentar como se fosse o negativo de uma fotografia. • A figura é pouco visível, quase transparente, quando olhada de perto, mas se torna mais nítida quando observada de longe. • O negativo dessa primeira foto registrou o retrato em positivo de uma pessoa em tamanho natural, frente e verso (impressão positiva)

IMAGEM EM NEGATIVO E POSITIVO

IMAGEM EM NEGATIVO E POSITIVO

IMAGEM POSITIVA DO SUDÁRIO

IMAGEM POSITIVA DO SUDÁRIO

Representação do sudário de Edessa, do século IX A primeira menção de um tecido

Representação do sudário de Edessa, do século IX A primeira menção de um tecido com a imagem de Cristo data de 544, quando um pedaço de tecido mostrando uma face que se acreditou ser a de Jesus foi encontrado escondido sob uma ponte em Edessa. Suas primeiras descrições mencionam um pedaço de pano quadrado, mostrando apenas a face.

PINTURA O Sepultura de Cristo e a Glória do Sudário, de Jean Gaspard Baudoin

PINTURA O Sepultura de Cristo e a Glória do Sudário, de Jean Gaspard Baudoin (Nice 1590 - 1669). Mostra o sudário (acima) ilustrando a forma como Jesus teria sido envolto nele.

Queimaduras devidas ao incêndio que danificou o Sudário em 1532; Remendos aplicados, em 1534,

Queimaduras devidas ao incêndio que danificou o Sudário em 1532; Remendos aplicados, em 1534, sobre as partes destruídas do tecido; Manchas produzidas pela água utilizada para apagar o fogo; - Ferimentos de açoites nas costas - Gotas de sangue provocadas por perfurações na cabeça - Ferida do pulso esquerdo; - Sangue que escorreu pelos antebraços durante a crucifixão; - ferida no lado direito do tórax; - Sangue da ferida do tórax; - Mancha de sangue dos pés; - Contusão produzida pelo transporte da barra horizontal da cruz (círculos nas costas). LEGENDA - Simbologia em cores

RECONSTITUIÇÃO DA FIGURA

RECONSTITUIÇÃO DA FIGURA

VERDADES INICIAIS SOBRE O SUDÁRIO • Testes comprovaram ser bem antigo (no mínimo 800

VERDADES INICIAIS SOBRE O SUDÁRIO • Testes comprovaram ser bem antigo (no mínimo 800 anos) e tem origem oriental. • Descobriu-se no lençol a presença de pólen de flores , levados pelo vento ou pelos insetos na fecundação. Cada região tem plantas típicas que produzem o seu pólen característico. • No sudário foram encontrados 13 tipos de pólen da França central; 16 da região de Turim onde o sudário se encontra; 11 tipos de pólen de Constantinopla; 25 de Jerusalém; 11 da região do Mar Morto e 18 da Anatólia (Turquia).

ALGUNS CAMINHOS DO SUDÁRIO • O lençol, ao longo dos séculos, teve diversos proprietários

ALGUNS CAMINHOS DO SUDÁRIO • O lençol, ao longo dos séculos, teve diversos proprietários e migrou por muitos lugares. • A presença de pólen no tecido confirma e reforça testemunhos que se encontram nas crônicas da Igreja, e depoimentos de bispos que viveram em várias regiões citadas. • Em 348 o bispo Cirilo cita um lençol conservado na basílica construída por Constantino, a atual basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém. • Em 525, cronistas afirmaram que o sudário estaria em Edessa-Anatólia na Turquia

CAMINHOS DO SUDÁRIO • Em 1203, o cruzado Robert de Clari afirmou ter visto

CAMINHOS DO SUDÁRIO • Em 1203, o cruzado Robert de Clari afirmou ter visto o sudário em Constantinopla: "Lá estava o sudário em que nosso Senhor foi envolto, e que a cada quinta-feira é exposto de modo que todos possam ver a imagem de nosso Senhor nele". • Constantinopla é saqueada em 1205 pelos cruzados. Jóias e relíquias roubadas, incluindo o sudário, e foram divididas. E os franceses, de posse dele, o levaram para Atenas. • Dali, o sudário teria sido tomado por Otto de la Roche, que se tornou Duque de Atenas. Os templários o teriam levado para a França.

CAMINHOS - Século XIV • Reapareceu em 1357 em poder da viúva de Jean

CAMINHOS - Século XIV • Reapareceu em 1357 em poder da viúva de Jean de Charney, neto do templário Geoffroy de Charney. • Em 1418, o sudário passou a ser propriedade de Umberto de Villersexel, Conde de La Roche. • Em 1453, o sudário foi trocado por um castelo com o duque Luís de Sabóia, e tornou-se na atração principal da recém construída catedral de Chambéry. • O sudário foi declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II em 1506. Em 4 de dezembro de 1532, o sudário foi danificado por um incêndio que afetou a sua capela e pela água das tentativas de o controlar.

HISTÓRICO MAIS RECENTE • Em 1562, a capital do Ducado de Saboia foi transferida

HISTÓRICO MAIS RECENTE • Em 1562, a capital do Ducado de Saboia foi transferida de Chambéry para Turim e, em 1578 a peça foi levada para a catedral de Turim, onde está até hoje na Cappella della Sacra Sindone • A casa de Saboia foi a proprietária do sudário até 1983, data da sua doação ao Vaticano. A última exibição da peça foi no ano 2000, a próxima está agendada para 2010.

ALGUNS FATOS QUE DIFICULTAM A FRAUDE • O pintor deveria conhecer detalhes e particularidades

ALGUNS FATOS QUE DIFICULTAM A FRAUDE • O pintor deveria conhecer detalhes e particularidades anatômicas - desconhecidas pela ciência de então. • Deveria conhecer documentos antigos, em particular sobre procedimentos romanos a respeito da flagelação e crucificação - só descobertos recentemente. • Precisaria conhecer a fundo a cultura hebraica dos tempos de Cristo a respeito de costumes e práticas da época sobre o trato com mortos e sepultamento. • Parece improvável um “gênio” medieval ter elaborado uma obra que contivesse detalhes a serem descobertos recentemente, através de instrumentos sofisticados, como as moedas postas sobre os olhos do cadáver.

O sudário contraria a tradição pictórica e iconográfica comum na cristandade da época (como

O sudário contraria a tradição pictórica e iconográfica comum na cristandade da época (como os pregos na palma da mão e não no pulso, o carregamento da cruz inteira pelo supliciado e não apenas do patíbulo, e outros).

O homem do sudário teve outro modelo de crucificação

O homem do sudário teve outro modelo de crucificação

Imagem ampliada dos olhos - observe a presença de uma área com relevo bastante

Imagem ampliada dos olhos - observe a presença de uma área com relevo bastante acentuado, denunciando a presença da moeda sobre as pálpebras

Local onde estavam as moedas na projeção tridimensional do Sudário

Local onde estavam as moedas na projeção tridimensional do Sudário

As moedas são: - dileptus lituus, que tem impressa a figura de um cajado

As moedas são: - dileptus lituus, que tem impressa a figura de um cajado curvado na parte superior, que Pilatos mandou cunhar no ano 29 d. C. - simpulum, do mesmo ano que anterior. Essa moeda se encontra no olho direito, mais propriamente sobre a pálpebra, e se vê claramente as letras Y CAI, do grego TIBEPIOY KAICAROC, Tibério César, que nas moedas também se encontra escrito com C ou X no lugar do K.

Imagem frontal positiva e negativa

Imagem frontal positiva e negativa

A FACE DO HOMEM DO SUDÁRIO

A FACE DO HOMEM DO SUDÁRIO

A imagem como obra de um artista análise da perspectiva ótica • Trata-se de

A imagem como obra de um artista análise da perspectiva ótica • Trata-se de uma imagem tridimensional projetada sobre uma superfície plana (bidimensional), como uma fotografia ou pintura. • Um sudário funerário teria repousado de forma aproximadamente cilíndrica sobre a superfície tri-demensional da face, se não ainda mais irregularmente. • O resultado seria uma distorção lateral não-natural, um forte alargamento para os lados, em contraste à espécie de fotografia normal esperada, em vez da fortemente alongada imagem vertical vista no sudário. • Distorções serão pequenas se o sudário não estivesse firmemente apertado contra o corpo. Assim, o processo de formação de imagens assume que o tecido não estava firmemente apertado. • O tecido não permaneceria completamente plano. Um tecido natural repousando sobre um corpo não criaria maiores distorções.

Alguns achados clínicos nas imagens do homem que aparece no sudário • Na face

Alguns achados clínicos nas imagens do homem que aparece no sudário • Na face há sinais de contusões, o nariz está fraturado e a cartilagem descolada do osso. • No corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima. • Duas chagas marcam o ombro direito e o omoplata esquerdo. • O peito muito saliente denotava a asfixia suportada durante a agonia. • os pulsos aparecem perfurados, tendo o prego secionado em parte o nervo mediano, contraindo o polegar para dentro da palma da mão. • Pela curvatura das pernas e as perfurações nos pés, vê-se que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos por um único prego • os dois joelhos estavam chagados • Há um sangramento por grande ferida no lado direito do tórax.

PRINCIPAIS MARCAS

PRINCIPAIS MARCAS

Pelo ângulo das chicotadas no homem do sudário, pode-se inferir que eram dois os

Pelo ângulo das chicotadas no homem do sudário, pode-se inferir que eram dois os algozes – um de cada lado –, pois os golpes convergem para dois pontos focais com uma extraordinária precisão geométrica. Esta comprovação exclui que a flagelação tivesse ocorrido enquanto o condenado transportava a cruz, já que neste caso os golpes teriam sido geometricamente desordenados.

COROA DE ESPINHOS Há cerca de 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis

COROA DE ESPINHOS Há cerca de 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos (semelhante a um capacete)

RITUAL ROMANO DA CRUCIFICAÇÃO

RITUAL ROMANO DA CRUCIFICAÇÃO

RITUAL ROMANO DA CRUCIFICAÇÃO

RITUAL ROMANO DA CRUCIFICAÇÃO

TIPO DE MORTE • Na crucifixão a morte decorre da asfixia. A posição dos

TIPO DE MORTE • Na crucifixão a morte decorre da asfixia. A posição dos braços presos no alto e o corpo pendurado, dificultam os movimentos do tórax, limitando muito a respiração. • Para respirar, o condenado precisa erguer o corpo, flexionando os braços e apoiando-se nas pernas, para que o corpo suba. Só assim o tórax se expande e o ar entra. • Tal esforço produz esgotamento muscular, dor nas feridas abertas pelos pregos, cãibras, e contrações tetânicas dos músculos peitorais e intercostais. Assim, o condenado vai tendo cada vez maior dificuldade em respirar. • Esta posição favorece a concentração de sangue nas pernas e na cavidade abdominal, com o que diminui o volume sanguíneo que chega aos pulmões. • O homem do sudário conserva os traços dessa morte por asfixia, principalmente o peito dilatado por não poder soltar o ar e o ventre inchado pelo acúmulo de sangue

A perfuração do tórax • O homem mostra uma ferida no lado direito feita

A perfuração do tórax • O homem mostra uma ferida no lado direito feita por uma lança do tipo usado pelos soldados romanos da época: sem ganchos que alargassem a ferida e sem nervuras de reforço. • O golpe foi dado no lado direito - costume dos soldados romanos para atingir os adversários, que protegiam mais o lado esquerdo - do coração, com um escudo. • A ferida tem 4 cm. – largura máxima das lanças romanas – e atingiu o tórax entre a 5ª. e a 6ª. costelas, a 13 cm do esterno. • A lançada foi desferida depois da morte, porque a ferida ficou aberta, o que não sucederia se fosse feita em pessoa viva. • Há indícios de que o sangue saiu sem força, o que dá a entender que o coração já estava parado. • No lençol, vê-se uma dupla mancha: uma de sangue e outra, quase incolor. Os dois líquidos correram abundantes até formarem uma espécie de círculo em torno dos rins.

FERIDA NO FLANCO As manchas impressas no sudário provêm exatamente de sangue humano, revelando

FERIDA NO FLANCO As manchas impressas no sudário provêm exatamente de sangue humano, revelando que a figura nele representada, coberta de hematomas e feridas, foi a de uma pessoa brutalmente assassinada

MARCAS NOS PULSOS • No pulso esquerdo há sangue de uma ferida profunda. O

MARCAS NOS PULSOS • No pulso esquerdo há sangue de uma ferida profunda. O mesmo se vê na base das pernas, chegando aos pés. • Ambos os pulsos apresentam áreas mais escuras indicando sangramento abundante. Os pregos foram fixados transpassando espaço entre os ossos, nos pulsos e nos pés. • As marcas indicam, ainda, que o sangue, nos pulsos e pés, coagulou uma vez, e voltou a fluir mais uma vez, possivelmente no momento da retirada dos cravos. • O sangramento posterior, que se sobrepõe ao coagulado antes, deixou manchas mais amplas, que se estendem além das primeiras.

Radiografia de uma mão crucificada. O prego atravessa o espaço Destot, e o corpo

Radiografia de uma mão crucificada. O prego atravessa o espaço Destot, e o corpo se apóia nos ossos do carpo. Um prego introduzido no espaço de Destot secciona ou prejudica o nervo mediano, que flexiona os polegares, fazendo-os encolher-se para o interior da mão. Pesquisas recentes, feitas por computador, obtiveram imagens em que se observa que os polegares do homem do Sudário estão presentes na figura, mas dobrados bem junto da palma da mão.

DETALHES DA FIXAÇÃO NA CRUZ • Um sulco de sangue parte do pé direito

DETALHES DA FIXAÇÃO NA CRUZ • Um sulco de sangue parte do pé direito e do calcanhar esquerdo: deve-se a um único prego perfurou os dois pés, cruzados um sobre o outro. • O pulso direito está encoberto pela mão esquerda. Também aparece, em duas direções, o sangue que correu abundante do pulso esquerdo ao longo do antebraço. • Os crucificados não eram pregados pela palma da mão, pois desse modo as mãos se rasgariam e o corpo se desprenderia da cruz. • O prego atravessava o pulso no “espaço de Destot”, e amparado nos ligamentos e ossos ao redor, sustentava o peso do corpo e permitia-lhe alguns movimentos.

Imagem ampliada das mãos - observe a mancha escura na altura do punho, provocada

Imagem ampliada das mãos - observe a mancha escura na altura do punho, provocada pela hemorragia decorrente do cravo utilizado na crucifixão, e a não visualização dos polegares

O homem recebeu pancadas violentas no rosto, Há um inchaço notável em torno do

O homem recebeu pancadas violentas no rosto, Há um inchaço notável em torno do olho direito , além de várias escoriações. Ocorre espontaneamente pensar no que relata São Mateus: Cuspiram-lhe então na face, bateram-lhe com os punhos e deramlhe tapas dizendo: Adivinha, ó Cristo: quem te bateu? (Mt 26, 67 -68). As setas indicam escoriações na testa, a presença de objeto nos olhos, e um desvio no septo nasal por um trauma violento. No nariz, nota-se uma dupla ferida, assim como uma deformação da borda, ocasionada por uma ruptura ou deslocamento da parte cartilaginosa Há cortes e escoriações nos joelhos. O esquerdo apresenta uma ferida maior. É provável que uma queda de bruços tenha provocado essas lesões. Revela duras condições em que o homem do Sudário foi levado ao local do suplício: com as mãos atadas ao travessão horizontal da cruz;

CONCLUSÕES CIENTÍFICAS DA STURP • A equipe americana do STURP (Shoud of Turin Research

CONCLUSÕES CIENTÍFICAS DA STURP • A equipe americana do STURP (Shoud of Turin Research Project), após três anos e cerca de 100. 000 horas de pesquisa, apontou as seguintes conclusões: 1 - Havia sangue humano no sudário. 2 - As gotículas de tinta ocre seriam resultado de contaminação. 3 - A habilidade e equipamentos necessários para gerar uma falsificação daquela natureza seriam incompatíveis com o período da Idade Média, época em que o sudário apareceu e foi guardado;

CONTINUAÇÃO. . . 4 - Como cientistas, também não podiam afirmar que a mortalha

CONTINUAÇÃO. . . 4 - Como cientistas, também não podiam afirmar que a mortalha era verdadeira. 5 - As marcas do Sudário são um duplo negativo fotográfico do corpo inteiro de um homem. Existe a imagem de frente e de dorso. 6 - A figura do Sudário, ao contrário de outras figuras bidimensionais testadas até então, contém dados tridimensionais. 7 - Não existe ainda explicação científica de como as imagens do Sudário foram feitas. 8 - O Sudário apresenta marcas compatíveis com a descrição da crucificação nos Evangelhos.

PRESENÇA DE SANGUE Imagem total da parte dorsal do corpo do Sudário Observe nos

PRESENÇA DE SANGUE Imagem total da parte dorsal do corpo do Sudário Observe nos detalhes realçados pelas setas a presença de manchas de sangue

ANÁLISES DO SEPULTAMENTO • Os romanos reservavam a crucifixão aos que tivessem cometido um

ANÁLISES DO SEPULTAMENTO • Os romanos reservavam a crucifixão aos que tivessem cometido um crime grave. Normalmente, os corpos dos executados não era reclamado, sendo jogado em vala comum. Sem lençol. • O homem do Sudário foi “enterrado num lençol fino”. A peça teria custado dinheiro e inúmeras horas de trabalho. • Os abundantes vestígios de sangue no lençol indicam que o corpo não foi lavado antes de ser amortalhado, ao contrário do costume entre os judeus. • Caso o corpo seja de Cristo, isto explicaria a razão das mulheres terem retornado ao sepulcro, levando os aromas que haviam preparado, a fim de completar o trabalho deixado a meio na sexta-feira santa.

APÓS O SEPULTAMENTO • O corpo do sudário não se decompôs - O corpo

APÓS O SEPULTAMENTO • O corpo do sudário não se decompôs - O corpo achava-se em estado absoluto de enrijecimento causado pela morte (rigor mortis), e os patologistas afirmarm que estava sem vida. Um corpo, ao cabo de trinta horas, começa a deixar sobre os panos que o envolvem pequenos cristais resultantes da decomposição. No Sudário não encontraram indícios desses cristais no tecido. Isto indica que o lençol fúnebre não esteve muitos dias em contacto com o corpo sepultado. • O corpo não foi retirado por meios humanos normais – Não se teria conseguido separar uma ferida e o pano unido a ela, depois que o sangue secou, sem arrancar pequenas partículas do corpo, e sem desfazer as marcas da figura e a integridade estrutural das manchas de sangue e dos coágulos sanguíneos

A ORIGEM DA IMAGEM NO LENÇOL • Ainda é mistério o processo técnico que

A ORIGEM DA IMAGEM NO LENÇOL • Ainda é mistério o processo técnico que teria originado a formação da figura do Sudário. • A ciência concluiu apenas que não foi pintada, nem formada por contacto direto – à exceção das manchas de sangue – nem mediante vapores ou qualquer outro processo conhecido no século XIV. • A teoria mais plausível é a da chamuscadura ocasionada por calor ou por uma luz intensa de dentro para fora. • Como é que o corpo de um cadáver pode produzir calor ou luz? O certo é que o corpo enrolado no Sudário gerou uma impressão sobre o lençol.

A figura não resulta de corante aplicado ao tecido. A figura consiste de fibras

A figura não resulta de corante aplicado ao tecido. A figura consiste de fibras de celulose amareladas, que tomaram esta coloração por terem passado por algum processo de desidratação.

A IMAGEM: pintura ou impressão? • A imagem é inteiramente superficial, não penetrando nas

A IMAGEM: pintura ou impressão? • A imagem é inteiramente superficial, não penetrando nas fibras do tecido de forma que as fibras do algodão não estão coloridas (pintadas) • É composta de fibras descoloridas dispostas lado a lado com fibras não descoloridas. • Não há mais pigmentos na área de imagem que na área sem imagem do sudário. A imagem é uma descoloração e não uma coloração.

O SANGUE NO LENÇOL • Os responsáveis pelos estudos de sangue no Sudário, John

O SANGUE NO LENÇOL • Os responsáveis pelos estudos de sangue no Sudário, John Heller e Baima Bollone, comprovaram a presença de hemoglobina, ferro, porfirina, albumina e sangue tipo AB, fator RH positivo na trama do Linho. • Este fato anula a hipótese da imagem ter sido “pintada com sangue”. Seriam necessários pelo menos 5 litros de sangue humano, à pinceladas, para constituir a imagem que é vista no Sudário. • Além disso, o linho possui diversas camadas, e o estudo do sangue existente nas fibras comprova ter sido este absorvido pelo contato, pois nem todas as camadas estão impregnadas.

ANALISANDO A GERAÇÃO DA IMAGEM • Uma hipótese para a formação da imagem é

ANALISANDO A GERAÇÃO DA IMAGEM • Uma hipótese para a formação da imagem é a reação de Maillard. Gases libertados por um corpo em decomposição reagem com a fina camada de celulose das fibras do tecido. • Tal reação poderia explicar a variação de cor que define a imagem do sudário. Esta reação afeta apenas a camada de celulose, o que pode explicar a superficialidade da imagem. • No início da decomposição, um cadáver exala os gases da reação de Maillard. No entanto, à medida que a decomposição prossegue, o corpo libera outros líquidos que manchariam o tecido, borrando a possível coloração. • Se a imagem do sudário é de fato a impressão postmortem de Jesus Cristo, então o corpo teria sido retirado da sua mortalha antes do começo da decomposição.

A IMPRESSÃO TRDIMENSIONAL DA FIGURA DO SUDÁRIO Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John

A IMPRESSÃO TRDIMENSIONAL DA FIGURA DO SUDÁRIO Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John Jackson e Eric Jumper, analisando o Sudário perceberam que a figura foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes do corpo. Para a reconstituição da tridimensionalidade, utiliza-se um aparelho chamado VP-8. Tomaram uma simples fotografia do Sudário e a introduziram no aparelho. Qual não foi o seu espanto ao constatar que se constituiu uma imagem tridimensional e que esta parecia emergir gradativamente do pano como na ressurreição. Eles exclamaram: Cristo ressuscitou!

O TESTE DE IDADE DO SUDÁRIO • Em outubro de 1988, a equipe de

O TESTE DE IDADE DO SUDÁRIO • Em outubro de 1988, a equipe de Oxford, em conferência no British Museum, declarou que a análise do carbono 14 indicava que o tecido era de origem medieval, tendo sido produzido entre os anos 1260 e 1390. • Aqui a ciência parece entrar em contradição com tudo o que ficara demonstrado anteriormente. O Sudário passou por milhares de testes. De todos os experimentos, somente o do carbono 14 contestou a autenticidade da peça

ARGUMENTOS FAVORÁVEIS • O cientista russo Dimitri Kouznetsov admite que os dados do carbono

ARGUMENTOS FAVORÁVEIS • O cientista russo Dimitri Kouznetsov admite que os dados do carbono 14 podem ter sido alterados, em conseqüência do incêndio a que o Santo Sudário esteve exposto em 1532. • Admitiu que a contaminação que o pano sofreu ao longo dos séculos podia ter falseado os resultados (mofo, manuseio, esporos, etc) • Dr. Leôncio Garça-Valdez, professor de microbiologia, da Universidade do Texas, demonstrou que existem determinados tipos de bactérias que produzem um revestimento bio-plástico sobre artefatos antigos que podem distorcer o processo de datação pelo carbono.

COINCIDÊNCIAS ENTRE JESUS E O HOMEM DO SUDÁRIO 1. A figura no lençol representa

COINCIDÊNCIAS ENTRE JESUS E O HOMEM DO SUDÁRIO 1. A figura no lençol representa um semita com barba e cabelo comprido e entrançado, como se usava na Palestina no tempo de Cristo. 2. A brutal flagelação, típica em condenados à crucifixão, executada com o flagrum romano. não era aplicado aos cidadãos romanos. 3. O homem sofreu coroação de espinhos, e foi fixado na cruz com pregos. 4. O homem do Sudário não foi despido até o lugar da execução, o que também não era usual, e carregou uma parte da cruz. 5. As pernas não foram quebradas, ao contrário do que se fazia nos casos de crucifixão, para apressar a morte do condenado. 6. Uma lança de forma igual à que usavam os soldados romanos atravessa o lado direito, após a morte. 7. O crucificado não foi enterrado em vala comum, mas sepultado sem cobertura de terra, e coberto com uma peça de linho cara. 8. Foi sepultado cuidadosamente, mas não lhe lavaram o corpo. 9. O cadáver deixou o lençol fúnebre antes de entrar em decomposição.

RELATO BÍBLICO DOS ACHADOS NO TÚMULO VAZIO DE JESUS Registrado por João: “. .

RELATO BÍBLICO DOS ACHADOS NO TÚMULO VAZIO DE JESUS Registrado por João: “. . . E abaixando-se viu os lençóis de linho; todavia não entrou. Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis , e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte”

RELATO BÍBLICO DO SEPULTAMENTO DE JESUS O relato de João permite-nos compreender o processo

RELATO BÍBLICO DO SEPULTAMENTO DE JESUS O relato de João permite-nos compreender o processo ocorrido naquele dia: "Tomaram, pois, o corpo de Jesus e envolveram-no em faixas de linho com os aromas, conforme é costume sepultar entre os judeus. Havia perto do lugar onde foi crucificado um horto, e no horto um sepulcro novo, no qual ainda ninguém fora depositado. Ali, pois, depuseram Jesus, por causa do dia da Preparação dos judeus. . . " (19, 40 -42).

O CORPO DESCRITO NÃO TERIA SIDO LAVADO PARA O SEPULTAMENTO Estava prestes a começar

O CORPO DESCRITO NÃO TERIA SIDO LAVADO PARA O SEPULTAMENTO Estava prestes a começar o grande “Sábado da Páscoa”. Aliás, em qualquer sábado, que é o dia sagrado dos judeus, se proibiam rigorosamente todos trabalhos manuais. • Era preciso enterrar Jesus antes do pôr do sol da sexta-feira, e por isso não puderam lavar o corpo do Senhor: não havia tempo. • O corpo do sudário foi sepultado sem os procedimentos tradicionais.

A coroa de espinhos • O homem do Sudário teve a cabeça ensangüentada por

A coroa de espinhos • O homem do Sudário teve a cabeça ensangüentada por uma coroa de espinhos, quando ainda estava vivo. • Os Evangelhos explicam que os soldados romanos tinham ouvido acusarem Jesus de blasfemar porque se dizia Deus; e sabiam que, à pergunta de Pilatos: És tu o rei dos judeus? , Jesus respondera: Tu o dizes, eu sou rei. Para isto nasci e para isto vim ao mundo, para dar testemunho da verdade (Jo 18, 37).

A COROAÇÃO DE JESUS • Depois de flagelarem Jesus, resolvem divertir-se com ele. e

A COROAÇÃO DE JESUS • Depois de flagelarem Jesus, resolvem divertir-se com ele. e colocam-lhe por manto real um pano vermelho, por cetro uma cana entre as mãos, e por coroa um capacete de espinhos: • “Então os soldados conduzindo Jesus ao Pretório, reuniram ao redor dele toda a coorte. E despojando-o das vestes, lançaram-lhe em cima um manto escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e na mão direita uma cana; e dobrando o joelho diante dele, diziam escarnecendo: "Salve, rei dos judeus". Cuspiam-lhe no rosto e, tomando da cana, davam-lhe golpes na cabeça” (Mt 27, 27 -30).

FIXAÇÃO DAS MÃOS E PÉS • O Evangelho não diz que Jesus foi crucificado

FIXAÇÃO DAS MÃOS E PÉS • O Evangelho não diz que Jesus foi crucificado pela palma das mãos. Quando Jesus se dirige a Tomé e lhe diz que olhe as suas mãos, não quer dizer que exclua os punhos, os quais, como se sabe, fazem parte das mãos (carpo). • A palavra hebraica Yad, usada na profecia messiânica – trespassaram-lhe as mãos e os pés (SI 22, 16) –, era usada com grande variedade de aplicações, chegando a designar o antebraço e até o cotovelo.