Na superfcie sou gua tranquila pareo to calma

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Na superfície sou água tranquila, pareço tão calma, tão serena …

Na superfície sou água tranquila, pareço tão calma, tão serena …

Mas aqui dentro , no abismo de mim, escondo o que sinto, oculto o

Mas aqui dentro , no abismo de mim, escondo o que sinto, oculto o que sou.

Disfarço, sorrio, minto.

Disfarço, sorrio, minto.

Sou tumulto, mar revolto, tempestade , vendaval.

Sou tumulto, mar revolto, tempestade , vendaval.

Sou embarcação perdida em bravio temporal.

Sou embarcação perdida em bravio temporal.

Não sou santa , sou megera.

Não sou santa , sou megera.

 Fera presa , sou pantera.

Fera presa , sou pantera.

Ansiedade e agonia , sou saudade.

Ansiedade e agonia , sou saudade.

Sou ciúme, sou desejo, sou paixão.

Sou ciúme, sou desejo, sou paixão.

Sou fogueira que incendeia. Ardo, mas me guardo.

Sou fogueira que incendeia. Ardo, mas me guardo.

Quero, sofro e me acovardo. Sufoco minha emoção.

Quero, sofro e me acovardo. Sufoco minha emoção.

 E aperto meu peito, e corro pro quarto, e calo meu grito.

E aperto meu peito, e corro pro quarto, e calo meu grito.

Me atiro no leito, me deito de bruços

Me atiro no leito, me deito de bruços

E desato em soluços Até dormir de cansaço.

E desato em soluços Até dormir de cansaço.

E amanheço tão doída, amargurada, encolhida,

E amanheço tão doída, amargurada, encolhida,

como louca, enrodilhada nas curvas do meu abraço.

como louca, enrodilhada nas curvas do meu abraço.

Na superfície sou água tranquila , pareço tão calma, tão serena. . . Mas

Na superfície sou água tranquila , pareço tão calma, tão serena. . . Mas aqui dentro, no abismo de mim, escondo o que sinto, oculto o que sou. Disfarço , sorrio, minto. Sou tumulto, mar revolto, tempestade , vendaval. Sou embarcação perdida em bravio temporal. Não sou santa, sou megera. Fera presa , sou pantera. Ansiedade e agonia, sou saudade. Sou ciúme , sou desejo. , sou paixão. Sou fogueira que incendeia. Ardo, mas ma guardo. Quero, sofro e me acovardo. Sufoco minha emoção. E aperto meu peito, e corro pro quarto, E calo meu grito. Me atiro no leito. me deito de bruços até dormir de cansaço. E amanheço doída, amargurada, encolhida, como louca, enrodilhada nas curvas do meu abraço.

Poema : DISFARCE Autora : NEIDE BARROS RÊGO Pais : BRASIL Formataçâo : Pilar

Poema : DISFARCE Autora : NEIDE BARROS RÊGO Pais : BRASIL Formataçâo : Pilar C. Pais : ESPANHA ( Imágenes de internet ) Música : “Concierto de Aranjuez” de Joaquín Rodrigo