Modernismo na literatura brasileira PrVestibular Social CEDERJ Literatura
Modernismo na literatura brasileira Pré-Vestibular Social CEDERJ Literatura Brasileira
Pré-Modernismo � 1900 a 1920 – Período de transição � Escritores com tendências conservadoras – Parnasianos (Martins Fontes), Naturalistas (Afrânio Peixoto) � Escritores com tendências inovadoras › Temática Nacionalista › Linguagem mais próxima ao coloquial › Velocidade como pano de fundo
Fases do Modernismo o 1ª Fase – Fase HERÓICA � � 2ª Fase – Fase de Estabilização/ IDEOLÓGICA � 3ª Fase – Não consensual (pós-modernismo).
1ª Fase - Heróica � Período: 1922 -1930 � Marco inicial: Semana de Arte Moderna, Teatro Municipal de São Paulo – 13, 15 e 17 de Fevereiro. � Recitais de Música, declamação de poemas e palestras. � Reações: vaias, assovios, pessoas imitando sons de animais. � Nascimento do movimento no clima de confronto.
Abaporu – “o homem que come” Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu. Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. www. Tarsiladoamaral. com. br
Primeira fase do Modernismo Infância O camisolão. O jarro. O passarinho. O oceano. A visita na casa que a gente senta no sofá. ANDRADE, Oswald de. Poesias Reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974.
O que podemos observar nos poemas da fase heróica do modernismo? � Antipassadismo: postura de rejeição à arte anterior, chamada de passadismo. � O nacionalismo é marcante: › Nas estruturas - registro coloquial (A visita na casa que a gente senta no sofá). › Na temática - símbolos da pátria, convencionais ou não (herói preguiçoso: Macunaíma) › No vocabulário – neologismos, incorporação de onomatopéias, termos indígenas.
O que podemos observar nos poemas da fase heróica do modernismo? � � � Versos brancos – sem rimas! Oposto ao Parnasianismo com rimas calculadas e classificadas. Pontuação livre – segue critérios subjetivos, e não gramaticais. Frases nominais – O camisolão. O jarro. (“Infância”). Estilo telegráfico – ideal moderno de síntese e concisão. A partir dessa fase, todos os assuntos são considerados dignos da literatura, especialmente da poesia – incorporação do trivial, do corriqueiro, do banal (“Camelôs”).
O trovador Ruptura da e Linearidad Sintática Sentimentos em mim do asperamente dos homens das primeiras eras. . . As primaveras de sarcasmo intermitentemente no meu coração arlequinal. . . Intermitentemente. . . Outras vezes é um doente, um frio na minha alma doente como um longo som redondo Cantabona! Neologismo Dlorom. . . s com Sou um tupi tangendo um alaúde! função onomatopa ica ostas, ANDRADE, Mario de. Poesias Completas. p a t s u j s i nomina s e São Paulo: Martins, 1974. õ s s e ectadas n o c Expr s e d ente m a c i t a t n i s Humor dessacralizante
Macunaíma � http: //www. youtube . com/watch? v=ww. M 5 H 4 f. Xomo
2ª Fase do Modernismo – Estabilização ou Fase Ideológica Período: 1930 a 1945 (da grande crise à 2ª guerra). � Saem de cena as experiências estéticas mais radicais da fase de confronto, heróica � Toma lugar o uso das novidades (coloquialismo, brasileirismo, temas cotidianos, versos livres) com uma certa pitada de “moldes do passado” – métrica regular, tom solene, formas fixas como sonetos. �
O que podemos observar nos poemas da fase ideológica do modernismo? Mão Dadas Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Nada de escapismo! A hora é agora! e um Verás qu o nã filho teu ta! foge à lu Não serei o cantor de uma mulher, de uma história, não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. � O que interessa é a realidade ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983. Video: http: //www. youtube. com/watch? feature=player_embedded&v=SQe 0 U 4 hmi 2 o
O que podemos observar nos poemas da fase ideológica do modernismo? � Compromisso com a poesia Voltada para o momento presente – O poder do agora � Romances regionalistas – documentação do subdesenvolvimento brasileiro � Poemas em torno da problemática da existência humana diante da realidade
Por hoje é só, pessoal! � Qualquer dúvida, vcs já sabem, podem me escrever no lessa. priscilac@gmail. com ou pelo facebook! =)
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