LINGUAGEM POLTICA Linguagem Poltica A aquisio da competncia

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LINGUAGEM POLÍTICA

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Linguagem Política A aquisição da competência linguística capacita o indivíduo “para compreender o importantíssimo

Linguagem Política A aquisição da competência linguística capacita o indivíduo “para compreender o importantíssimo papel desempenhado pela magia, inclusive pelas palavras mágicas, na história política do homem. ” (Lasswell)

Linguagem Política (cont. ) LASSWELL: A linguagem da política é a linguagem do poder,

Linguagem Política (cont. ) LASSWELL: A linguagem da política é a linguagem do poder, da decisão, que regista e modifica decisões. “É o grito de guerra, o veredicto e a sentença, são as normas, os decretos e regulamentos, o juramento de posse, as notícias controversas, os comentários e debates. ”

Linguagem Política (cont. ) LASSWELL: Delimita dois aspectos da linguagem: (1) o “semântico”; (2)

Linguagem Política (cont. ) LASSWELL: Delimita dois aspectos da linguagem: (1) o “semântico”; (2) “o sintáctico”. A semântica política encarrega-se de examinar as palavras-chave, os slogans e as doutrinas na perspectiva de como são interpretados, descodificados, e a sintaxe política das relações lógicas e gramaticais, das supostas consistências ou inconsistências entre diferentes doutrinas.

Linguagem Política (cont. ) Giovanni Sartori identifica, na linguagem, duas dimensões: (1) a emotiva

Linguagem Política (cont. ) Giovanni Sartori identifica, na linguagem, duas dimensões: (1) a emotiva e (2) a lógica. Explica que “a linguagem emotiva nos influencia mais do que a linguagem lógica, desprovida de paixão” e que “o homem age calorosamente quando “apaixonado”, tocado na sua fé, sentimentos, paixões; quando estimulado pelo uso emocional da linguagem. ”

MITO Acepção: conjunto de crenças, existente numa dada época, referente a algumas premissas fundamentais,

MITO Acepção: conjunto de crenças, existente numa dada época, referente a algumas premissas fundamentais, as quais, naquele momento, sejam verdadeiras ou falsas, são universalmente aceites como verdadeiras e com tanta confiança que não parecem conter carácter de premissas

MITO Alfred Sauvy: “ideias comummente recebidas, que desaparecem ao ser examinadas”

MITO Alfred Sauvy: “ideias comummente recebidas, que desaparecem ao ser examinadas”

MITO “sistema particular que se edifica a partir de uma cadeia semiológica pré-existente: é

MITO “sistema particular que se edifica a partir de uma cadeia semiológica pré-existente: é um sistema semiológico segundo. É signo (ou seja, total associativo de um conceito e uma imagem) no primeiro sistema, torna-se um simples significante no segundo. ” Roland Barthes diz que o mito é uma língua, em que factos correspondem a ideias, imagens, significados.

MITO (cont. ) “no mito existem dois sistemas semiológicos, um deles deslocado em relação

MITO (cont. ) “no mito existem dois sistemas semiológicos, um deles deslocado em relação ao outro: um sistema linguístico, a língua (ou os modos de representação que lhe são assimilados), a que chamarei linguagem-objecto, porque é a linguagem de que o mito se serve para construir o seu próprio sistema; e o próprio mito, a que chamarei metalinguagem, porque é uma segunda língua, na qual se fala da primeira. ” Roland Barthes

MITO (cont. ) O mito surge como explicador das lacunas de conhecimento, sentidas pelo

MITO (cont. ) O mito surge como explicador das lacunas de conhecimento, sentidas pelo Homem. A ciência veio desmoronar muitos dos mitos antigos. É, neste contexto, que surge o discurso dos media “para organizar a experiência do aleatório e lhe conferir racionalidade”. Cabe aos media a organização da diversidade fragmentária num todo significativo e integrador e devolver “uma imagem coerente do destino”. Adriano Duarte Rodrigues