Cincia Tecnologia e Sociedade Aula 12 O modelo

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Ciência, Tecnologia e Sociedade: Aula 12 O modelo da hélice tripla Professor Adalberto Azevedo

Ciência, Tecnologia e Sociedade: Aula 12 O modelo da hélice tripla Professor Adalberto Azevedo Santo André/São Bernardo do Campo, 25/11/2014

Teoria da hélice tripla Anos 70 s-90 s: mudanças nas relações entre C, T

Teoria da hélice tripla Anos 70 s-90 s: mudanças nas relações entre C, T e S Alianças tecnológicas: 60’s: não mais que 10; 70’s: 160; 1995: +- 700 Complexidade tecnológica Custos, crise energética Novos entrantes Crises Econômicas Velocidade inovação: TICs Compartilhar competências Ativos complementares Diluição de custos Capacitação relacional C&T aplicadas

Teoria da hélice tripla Relações entre academia, empresas e governo (arranjos multiorganizacionais) Espontâneos ou

Teoria da hélice tripla Relações entre academia, empresas e governo (arranjos multiorganizacionais) Espontâneos ou não; cooperação/competição organizações, trocas de ativos tangíveis e intangíveis entre Co-evolutivos: dependentes/influentes no ambiente. Conceitos Similares Redes Sistemas de. Inovação Ambientes/Clusters de Inovação etc Design de ações em C, T&I (públicas/privadas)

Teoria da hélice tripla Modelo da hélice tripla: relacionamentos entre Academia, Empresas e Governo

Teoria da hélice tripla Modelo da hélice tripla: relacionamentos entre Academia, Empresas e Governo produzem C, T&I de relevância econômica e social (inspiração do criador, Henry Etzkovitz, a partir do estudo feito para o livro “MIT and the rise of entrepreneurial science”) Interesses envolvidos e harmonizados: ü mercadológicos (geração de riqueza); ü produção de conhecimento; ü manifestação e controle político. União de interesses em “espaços de consenso” Modelo transversalista: surge um grupo híbrido, formado a partir dos grupos anteriormente separados Os grupos anteriores se mantêm, com suas características

Teoria da hélice tripla Inspiração no modelo “dupla hélice” do DNA Tripla hélice: Modelo

Teoria da hélice tripla Inspiração no modelo “dupla hélice” do DNA Tripla hélice: Modelo de explicação da descoberta científica/inovação tecnológica Cada hélice é composta por instituições pertencentes à Academia, empresas e governo (categorias) Como no DNA, as combinações entre as hélices é que explicam o funcionamento do sistema de C, T&I Explicação relacional dos sistemas interativos de C, T&I Porém, em sistemas sociais, as mutações podem ser muito frequentes, especialmente em setores com rápida mudança: a hélice tripla passa. Assim por “mutações sem fim”

Teoria da hélice tripla

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Teoria da hélice tripla Cada uma dessa categorias mantêm suas lógicas próprias: ü Empresas:

Teoria da hélice tripla Cada uma dessa categorias mantêm suas lógicas próprias: ü Empresas: lucro ü Academia: mérito ü Governo: influência política Contudo, esses objetivos se sobrepõe na troca de ativos entre os atores, e podem mesmo ocorrer trocas entre os atores Por exemplo, uma universidade fornecendo recursos, o governo promovendo programas profissionalizantes, uma empresa interessada em gerar e manter conhecimento estratégico. . . Desta maneira, em projetos específicos, essas instituições se fundem em uma entidade alinhada a certos objetivos, que carrega lógicas de cada um dos agentes: uma hélice tripla

Teoria da hélice tripla Em função do projeto, formar uma hélice tripla é uma

Teoria da hélice tripla Em função do projeto, formar uma hélice tripla é uma necessidade (eletrônica, biotecnologia, etc: grandes projetos) Eficiência: potencializar o aprendizado, quebrando barreiras e criando novos fluxos de comunicação e trocas de ativos entre os atores Tentativas de potencializar a hélice tripla criando instituições: ü Incubadoras de start ups tecnológicas; ü Parques tecnológicos, APLs ü Universidades corporativas ü Programas de Gestão do Conhecimento Configurações da hélice tripla: focadas em problemas mais ou menos específicos (modelo para análise, desde um projeto de inovação até a estruturação de um sistema de inovação nacional)

Teoria da hélice tripla Modelo da hélice tripla: baseado em estudos de caso, com

Teoria da hélice tripla Modelo da hélice tripla: baseado em estudos de caso, com forte influência na política de C, T&I- think tank Como toda solução, gera problemas. . . Necessidades de ajustes institucionais (criação de agências de inovação, novas companhias, joint ventures, departamentos governamentais) Culturas organizacionais: resistência a mudanças formais Questão: qual o formato institucional/organizacional da hélice tripla no mundo real?

Teoria da hélice tripla: parques tecnológicos?

Teoria da hélice tripla: parques tecnológicos?

Teoria da hélice tripla Brasil: 94 iniciativas (30 em operação, 22 em implantação e

Teoria da hélice tripla Brasil: 94 iniciativas (30 em operação, 22 em implantação e 42 na fase de projeto) Setores de atuação: competências científicas e tecnológicas das instituições regionais, perfil das empresas e áreas temáticas dos projetos, maioria Sul e Sudeste Programas Federais e Estaduais; incentivos fiscais Problemas: coordenação entre os agentes (Governo do Estado de SP e Prefeituras, por exemplo) Concepção linear e economicista dos processos de inovação: basta aproximar demandantes de produtores? 1. baixo dispêndio em P&D das empresas privadas; 2. desinteresse das empresas pela realização local da P&D, majoritariamente focada na importação de máquinas e equipamentos; 3. desinteresse na contratação de mestres e doutores pelas empresas; 4. baixa oferta de recursos para cooperação universidade-empresa.

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ABCD do empreendedorismo solidário 27/11 - 14 hs-18 hs: Exposição de painéis e produtos-

ABCD do empreendedorismo solidário 27/11 - 14 hs-18 hs: Exposição de painéis e produtos- Sala 208 -0 do Bloco A da UFABC Santo André: Exposição de painéis sobre os empreendimentos e projetos sociais apoiados pela Incubadora Pública de Empreendimentos Populares e Solidários (IPEPS) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de Diadema. Exposição de alguns produtos das cooperativas apoiadas. 27/11 (14 hs): Experiências de empreendedorismo e economia solidária no ABCDMRR e oportunidades de participação das universidades- Sala 208 -0 do Bloco A 14 hs- Abertura (Adalberto Azevedo- Universidade Federal do ABC) 14 h 15: Casos de empreendedorismo solidário no ABCDMRR 14 h 15 - 15 h 00: Antônio Pires Soares (Coordenador da Incubadora Pública de Empreendimentos Populares e Solidários – IPEPS da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de Diadema) 15 h- 15 h 50 - Apresentação de cooperativas do ABCDMRR (a definir) 15 h 50 - 16 h 10 - Coffee Break 16 h 10: Universidades e seu papel no apoio ao empreendedorismo solidário 16 h 10: Estudantes universitários como protagonistas no empreendedorismo social: o projeto Enactus- UFABC (Lindsen Cristina – diretora executiva da Enactus UFABC; Luana Peres- equipe Enactus) 16 h 30: A experiência da Universidade Metodista no apoio a projetos de Economia Solidária no ABCDMRR (Professor Marco Aurélio Bernardes- Faculdade de Administração e Economia da Universidade Metodista de São Bernardo do Campo) 17 h 00: Apresentação do Projeto Coletivo de Consumo da Universidade Federal do ABC 17 h 20: Debate entre os participantes e a platéia 18 h 00: Encerramento