Reuven Feuerstein Psiclogo pedagogo e pesquisador israelita nascido

Reuven Feuerstein Psicólogo, pedagogo e pesquisador israelita nascido na Romênia em 1921; Desenvolveu estudos com Piaget em Genebra, na Suiça; Doutorou-se em Psicologia do Desenvolvimento na Universidade de Sorbonne, Paris em 1970;

Reuven Feuerstein Principais áreas de estudo: Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia clínica e cognitiva; Desde 1964 é diretor do Instituto de Pesquisas Hadassah-Wizo-Canada, em Jerusalém;

Reuven Feuerstein Influências Teóricas: Piaget: A inteligência é vista como fator dinâmico interativo, flexível as mudanças. As estruturas intelectuais são construídas por processos contínuos de autoregulação cognitiva (assimilação, acomodação, adapatação).

Reuven Feuerstein acredita que é possível favorecer, por meio da mediação, o desenvolvimento e surgimento de estruturas do pensamento, as quais seriam sensíveis a fatores sócioculturais e educacionais.

Reuven Feuerstein Vygotsky: Enfatiza a mediação sóciocultural como construtora da inteligência. Elabora o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, que refere-se à distância entre o nível de desenvolvimento atual e potencial (ou proximal) do indivíduo.

A transmissão cultural e a experiência de aprendizagem mediada Transmissão da informação: a aprendizagem se dá pela exposição direta do indivíduo aos produtos de sua cultura. É isolada, fragmentada Transmissão mediacional: um ser humano se interpõe entre o outro e o mundo, estimulando e acessando sua capacidade de aprender, de reagir e interpretar o ambiente

A transmissão cultural e a experiência de aprendizagem mediada Para que haja Experiência de Aprendizagem Mediada (E. A. M. ), além da transmissão de conteúdos, deve existir uma qualidade de interação que transcenda o conteúdo e organize-o.

A transmissão cultural e a experiência de aprendizagem mediada O trabalho com a mediação é uma experiência intrapessoal produzida por situações interpessoais. O indivíduo, enquanto sujeito, interage com o outro que é sujeito também, concretizando a reciprocidade entre as pessoas.

A transmissão cultural e a experiência de aprendizagem mediada Uma aprendizagem para se tornar significativa requer a ativação de processos mentais complexos, que deve ser realizada por um ser humano capaz de promover situações de desafio. A intervenção mediada deve desenvolver no mediado a metacognição: auto-reflexão acerca dos comportamentos adotados por ele ao aprender.

A transmissão cultural e a experiência de aprendizagem mediada Os momentos com pais e professores podem ser de aprendizagem mediada, onde o foco não se dá no conteúdo das informações, mas sim no diálogo intencional entre o emissor e o receptor da mensagem.

Estilos de Aprendizagem Cada pessoa tem sua própria maneira para aprender. Quando o professor percebe o estilo de aprendizagem do aluno ele pode apresentar a matéria de uma maneira que torne a aprendizagem mais fácil. Em uma aula é mais eficaz utilizar todos os sistemas sensoriais para expor a matéria porque temos participantes com diferentes sistemas. Mostre, apresente imagens, fale, dê atividades que envolvam o corpo.

Estilos de Aprendizagem Estes são os canais pelos quais recebemos as informações: Visual Auditivo Cinestésico Olfativo Gustativo

Estilos de Aprendizagem Qual é o meu estilo de aprender? Que habilidades eu tenho agora e que estratégias e habilidades eu quero desenvolver?

Sistema de crenças Eu posso e devo modificar-me O sujeito que vou trabalhar é modificável A inteligência é flexível Posso ensinar o outro a pensar através da mediação

Atuação do mediador O mediador deve atuar com alguém que está sempre prestes a realizar uma grande descoberta; Acreditar no potencial do sujeito; Ter atitude crítica permanente; Saber que é humano, incompleto; Colocar-se no lugar do outro;

Atuação do mediador Ser flexível, observar o raciocínio do outro e deixar-se por ele ser conduzido; Ter sensibilidade para saber o momento certo de intervir; Atentar-se aos canais de percepção do mediado; Falar claramente com linguagem acessível;

Atuação do mediador Respeitar o ritmo, as dúvidas e as dificuldades do outro; Vibrar e compartilhar vitórias; Colocar-se junto, não como fiscal e regulador, mas como amparo e fio condutor.