Esttica Antiga Anlise das pp 27 35 Esttica

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Estética Antiga Análise das pp. 27 -35. – Estética Filosófica para o Ensino Médio

Estética Antiga Análise das pp. 27 -35. – Estética Filosófica para o Ensino Médio – Autor: Fernando R. de Moraes Barros. Objetivos do texto: • Analisar a problemática artística – foco na obra A República de Platão. • Relação entre o Belo e o Bem. • Relação arte e natureza – Mímesis (imitação, cópia, simulacro) em Aristóteles. Sócrates -469 - 399 a. C. Platão - 428 – 348 a. C. Aristóteles - 384 - 322 a. C. • Recursos dramáticos do espetáculo trágico – foco na obra Poética de Aristóteles.

Platão: O Belo é o Bem Na antiguidade, a reflexão sobre a Arte não

Platão: O Belo é o Bem Na antiguidade, a reflexão sobre a Arte não se limitava a percepção sensorial. Beleza → estética e conhecimento sensível. “A verdadeira beleza, aquela que eu pretendo, está em fazer o bem em troca do mal. ” Gandhi, 1869 – 1948 d. C. Beleza→ além da percepção sensorial, relacionada a ideia, abstração, entendimento. Sócrates -469 - 399 a. C. Platão - 428 – 348 a. C.

Diálogo escrito por Platão Hípias Maior Sócrates, personagem central do diálogo: Hípias, filósofo sofista

Diálogo escrito por Platão Hípias Maior Sócrates, personagem central do diálogo: Hípias, filósofo sofista e personagem secundário do diálogo: BELEZA Conceito BELO (ideia de belo) ≠ OBJETOS BELOS (sensorialmente percebidos) Sócrates em busca de um conceito maior, para além das meras opiniões: “O que torna uma égua, uma virgem ou um pote belos? ” = OBJETOS BELOS (bela virgem, bela égua e belo pote )

Sócrates/Platão A beleza deve ser determinada “em si” mesma e não a partir de

Sócrates/Platão A beleza deve ser determinada “em si” mesma e não a partir de um objeto sensorial. Sócrates esforça-se em encontrar uma visão de conjunto, mais universal e não casos isolados de beleza. Hípias A beleza seria atestada pelo olho. A beleza é concreta, assegurada nos próprios objetos, objeto dos sentidos. No entanto, o sofista não da conta da relatividade e subjetividade estética, ou seja, a multiplicidade de “gostos” possíveis.

Sócrates/Platão não defendem um modelo ideal a partir do uso da imaginação dos diversos

Sócrates/Platão não defendem um modelo ideal a partir do uso da imaginação dos diversos seres sensorialmente percebidos. Sócrates X Sócrates ü

Sócrates/Platão: a beleza seria atestada pela alma. Estrutura racional das coisas tidas como belas.

Sócrates/Platão: a beleza seria atestada pela alma. Estrutura racional das coisas tidas como belas. A beleza é uma ideia, uma abstração, objeto do pensamento. Sócrates é o exemplo vivo desse modo de pensar: feio por fora e belo por dentro. Sua essência é bela, mas a sua aparência é feia. Estética: Corpo e Alma As sensações nos ajudam a estimular o entendimento, as ideias, as abstrações. Há um mínimo de reciprocidade entre “o olho e o espírito”. Alma – entendimento – abstração. Corpo – sentimento – percepção sensível. Leonardo Da Vinci:

Ideias e/ou frases do texto que carecem reflexão e interpretação: “Se com a percepção

Ideias e/ou frases do texto que carecem reflexão e interpretação: “Se com a percepção sensível não obtemos o conhecimento completo de algo, ao menos seria permitido formar uma opinião (Dóxa) a partir das qualidades próprias ao nosso desempenho sensorial. ” P. 30 Ensino – educação – paideia (formação de um cidadão em suas várias potencialidades) • Música – Molda a alma • Educação física – Molda o corpo Necessidade da formação de um ser humano em conjunto: corpo e alma “Como a obra de arte, materialmente constituída, pode ser portadora de um conteúdo espiritualmente inteligível? ” p. 31 “Para que possamos concluir qual a melhor atribuição ou aplicação de algo é preciso que seu emprego esteja associado, em nossas mentes, à ideia de Bem. ” P. 31 “O Bem e a excelência na utilização de algo surgem, no final das contas, como causa e efeito do Belo. ” P. 32 Moldes do artista: beleza e bondade. P. 32 Mímeses (imitação) em Platão Artistas: pela mímeses, se afastam da verdade, da essência, de sua identidade. Replicam o mero sensível sem se preocupar com a ideia que deveria nortear a produção artística (Beleza e Bondade – Belo e Bem). “A arte de imitar está muito afastada da verdade, sendo que por isso mesmo dá a impressão de poder fazer tudo, por só atingir parte mínima de cada coisa, simples simulacro. ” Citado na p. 34.

Conclusão: Mímeses (imitação, cópia, simulacro) Tentativa de ponderação ao julgar Platão como inimigo ou

Conclusão: Mímeses (imitação, cópia, simulacro) Tentativa de ponderação ao julgar Platão como inimigo ou amigo dos artistas. Parece que a questão é um pouco mais complexa. Platão – Mímeses Platão não é contra aos artistas, mas será quando eles ficarem no campo da imitação do mundo sensorial. Sua preocupação com a arte reside num modelo ideal que deve possuir certas ideias universais: bem e belo. Certamente, muitos outros atributos serão inseridos nesse ideal de beleza platônica. A arte em Platão reside uma dualidade, ora enganosa, ora admirável, ora duvidosa, ora sedutora. • Afastamento da verdade • Afastamento do belo e do bem Aristóteles - Mímeses • Característica natural do homem. A imagem como estímulo didático. • Benéfica: representa experiências possíveis. • Catarse: purificação do espírito do espectador através da purgação de suas paixões.