Museu do Chiado Escultura de Fernando Pessoa Casa
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Museu do Chiado Escultura de Fernando Pessoa Casa de Fernando Pessoa Tiago Guerra, nº 10 Vanessa Sengo, nº 11 12º I
Museu do Chiado O Museu de Arte Contemporânea está instalado no Convento de São Francisco desde 1911, expondo actualmente criações das escolas romântica, realista e naturalista do século XIX, bem como do surrealismo, do abstracto e do figurativo do século XX. A colecção inclui obras de pintura, desenho, gravura e escultura nacionais e estrangeiras, trabalhos de cerâmica e de tapeçaria, móveis e objectos de uso pessoal. O museu encontra-se dividido em salas, organizadas por secções: pintura portuguesa da primeira metade do século XX, sala Columbano, pintura da segunda metade do século XIX e arte moderna portuguesa, além da sala para exposições temporárias.
Escultura de Fernando Pessoa A estátua é feita de bronze e é obra de Lagoa Henriques. Encontra-se no bairro lisboeta do Chiado, mais concretamente está na esplanada do famoso e emblemático café A Brasileira, fundado em 1905, que vendia café do Brasil já naquela época, já que o seu dono tinha vivido nesse país e importava diversos produtos que eram originários daí.
O café A Brasileira era famoso entre os artistas de Lisboa e era frequentado pelo próprio Pessoa, Jorge Barradas ou mesmo Almada Negreiros. Além disso, tomar um café n'A Brasileira é um prazer, há muito ambiente turístico e podem escolher entre a esplanada e o interior.
Casa de Fernando Pessoa Inaugurada em Novembro de 1993, a Casa Fernando Pessoa foi concebida pela Câmara Municipal de Lisboa como um centro cultural destinado a homenagear Fernando Pessoa e a sua memória na cidade onde viveu e no bairro onde passou os seus últimos quinze anos de vida, Campo de Ourique. Possuindo um auditório, jardim, salas de exposição, objectos de arte, uma biblioteca exclusivamente dedicada à poesia, além de uma parte do espólio do poeta, a Casa Fernando Pessoa é um pequeno universo polivalente onde, nos seus três pisos principais, se realizam desde colóquios a workshops numa programação muito diversificada.
A arquitectura da Casa Fernando Pessoa transporta-nos ao “labirinto pessoano” e à melancolia e frieza da sua vida sentimental representada pela utilização do branco nas paredes. O último quarto de Fernando Pessoa está situado no 1º piso, e encontra-se reconstituído tal como era em vida do poeta, com alguns móveis que lhe pertenceram e que o acompanharam ao longo de uma vida de mudanças de habitação.
Neste quarto encontra-se a cómoda onde Fernando Pessoa terá escrito, na noite de 8 de Março de 1914, três dos seus poemas maiores: O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro, A Chuva Oblíqua, de Fernando Pessoa, e a Ode Triunfal, de Álvaro de Campos. Encontra-se aí ainda a máquina de escrever que pertenceu a um dos escritórios onde Pessoa trabalhou como tradutor. Foi nela que Fernando Pessoa escreveu grande parte dos poemas do seu heterónimo Álvaro de Campos.