Esquemassntese de Reflexes do Poeta Consideraes finais do

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Esquemas-síntese de «Reflexões do Poeta. Considerações finais do Poeta» — Canto X, estâncias 145

Esquemas-síntese de «Reflexões do Poeta. Considerações finais do Poeta» — Canto X, estâncias 145 -156 (pp. 212 -214)

Estas estrofes têm um tom de lamento mas também de exortação. Surgem após a

Estas estrofes têm um tom de lamento mas também de exortação. Surgem após a breve estância que narra a viagem dos marinheiros de regresso à Pátria. O Poeta dirige-se diretamente à Musa e, no momento seguinte, ao Rei.

1. ª parte Apóstrofe Repetição Estâncias 145 e 146 Despedida das Musas: (vv. 1

1. ª parte Apóstrofe Repetição Estâncias 145 e 146 Despedida das Musas: (vv. 1 -4) a desilusão com a Pátria O Poeta dirige-se à Musa ( «Nô mais, Musa, nô mais» ): • revela o grande desencanto que sente pela decadência da Pátria • revela desilusão pelo facto de não ser reconhecido pelos Portugueses Dupla Pátria Portugueses adjetivação «apagada e vil tristeza» «gente surda e endurecida» Poeta Ser cansado, melancólico, desiludido, incompreendido Tom derrotista

2. ª parte Da estância 146 (vv. 5 -8) à estância 153 Exortação a

2. ª parte Da estância 146 (vv. 5 -8) à estância 153 Exortação a D. Sebastião: a continuação do Império Voz pedagógica

Apóstrofe «Por isso vós, ó Rei […]» Repetição da forma verbal «Olhai» — modo

Apóstrofe «Por isso vós, ó Rei […]» Repetição da forma verbal «Olhai» — modo imperativo Exorta o Rei a olhar para os seus vassalos: o retrato dos heróis portugueses prontos a lutar pelo Império • Coragem Os Portugueses: • Determinação • «vassalos excelentes» (est. 146) • Alegres • «ledos» (est. 147) • Espírito de sacrifício • «a tudo aparelhados» (est. 148) • Obediência • «sempre obedientes» (est. 148) • Firmeza • «prontos e contentes» (est. 148) Adjetivação «Quais Comparação rompentes liões e bravos touros» (estância 147) Estância 147 Anáfora Enumeração das situações de perigo a que os Portugueses se submetem para honrar a Pátria e cumprir a vontade do Rei

Repetição de formas verbais no imperativo Recomendações a D. Sebastião • Recompensar e alegrar

Repetição de formas verbais no imperativo Recomendações a D. Sebastião • Recompensar e alegrar os súbditos com a sua presença • Aliviar os súbditos de leis severas • Promover os que têm mais experiência de vida ( «os mais experimentados» ) • Gratificar cada um segundo o seu mérito e a sua competência • Manter os membros do clero no cumprimento das suas funções religiosas, impedindo-os de quererem atingir cargos ou recompensas monetárias • Estimar os guerreiros que se dedicam a combater os Infiéis e expandem a fé cristã • Impedir que Portugal se submeta à autoridade das outras nações da Europa • Ouvir os conselhos dos mais sábios mas sobretudo dos mais experientes (valorização do saber de experiência feito) • Adquirir disciplina militar praticando e não conhecendo apenas teoricamente as técnicas O retrato do líder perfeito Voz pedagógica

3. ª parte Estâncias 154 -156 O Poeta ao serviço do Império: o canto

3. ª parte Estâncias 154 -156 O Poeta ao serviço do Império: o canto e as armas O autorretrato do Poeta Tripla adjetivação • «humilde, baxo e rudo» (154) • «Nem me falta na vida honesto estudo, / Com longa experiência misturado, / Nem engenho» (154) • «Pera servir, braço às armas feito, / O retrato do súbdito perfeito Pera cantar-vos, mente às Musas dada» (155) Corresponde ao ideal humanista: O Poeta oferece-se para assistir o Rei: • através da guerra • através do canto dos feitos do monarca que causarão inveja a Aquiles • valoriza a arte e a poesia • dedica-se à guerra e ao serviço da Pátria • alia o saber (a teoria) à experiência (a prática)