DETERMINAO DE PERDA DE MASSA POR DESSECAO UMIDADE
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DETERMINAÇÃO DE PERDA DE MASSA POR DESSECAÇÃO (UMIDADE) DE AÇÚCAR CRISTAL EM FORNO CONVENCIONAL Anderson de Souza Rodrigues 1; Denilson Vilela Rodrigue 1; Jocélio Carlos Leandro 1; Hildo Costa de Sena 2 Graduandos em Tecnologia em Biocombustíveis na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Araçatuba 2 Docente no curso de Tecnologia em Biocombustíveis na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Araçatuba Contato com os autores: hildo. sena@fatec. sp. gov. br 1 Introdução As matérias-primas mais empregadas para produção industrial de açúcar são a cana de açúcar e a beterraba açucareira. Como características, o açúcar apresenta coloração esbranquiçada com cristais grandes e transparentes. Durante sua produção, o caldo-de -cana passa por processos de purificação, evaporação, cristalização, centrifugação e secagem produzindo o açúcar cristal, refinado e refinado amorfo. Após sua produção, os cristais de açúcar apresentam umidade média que varia entre 1, 0 a 2, 0% e temperatura entre 55 a 65ºC sendo necessário seu resfriamento para evitar o empedramento. A secagem tem por objetivo reduzir o teor de água a tal ponto que não ocorra desenvolvimento de microorganismos deteriorantes, aumento da cor e/ou perda de sacarose. O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de perda de massa (umidade) de amostras de açúcar cristal. Materiais e métodos A amostra analisada foi obtida após 15 dias de armazenamento em recipiente hermético e adquirida em estabelecimento comercial local. O processo de secagem foi realizado em quatruplicata conforme Instituto Adolfo Lutz utilizando forno convencional a 120°C por 60 minutos. Após a coleta de dados o valor considerado verdadeiro da medida foi expresso a partir da média aritmética das análises ± o seu desvio padrão. O desvio padrão foi determinado utilizando a equação 1. Tabela 1 – Valores de massa de amostras de açúcar cristal antes e após secagem em forno convencional a 120°C durante 60 min. Repetição 1 2 3 4 Xícara vazia Amostra antes da secagem g 147, 4 146, 8 146, 6 g 11, 0 10, 0 Xícara com amostra após secagem g 156, 6 155, 8 156, 0 155, 9 Amostra seca g 9, 2 9, 0 9, 4 9, 3 Tabela 2 – Resultados experimentais dos teores de umidade das amostras expressos em %. Repetição 1 2 3 4 Média Somatório Umidade % 16, 36 10, 00 6, 00 7, 00 9, 481 Erro absoluto (Erro absoluto)2 6, 523 0, 159 3, 841 2, 841 3, 341 42, 546 0, 025 14, 753 8, 701 65, 395 O erro percentual também foi determinado conforme a equação 2. Resultados e discussão As tabelas 1 e 2 correspondem respectivamente a coleta de dados experimentais e a determinação dos resultados teores de umidades da amostra analisada. A partir dos dados experimentais é possível observar absorção de umidade 15 dias após abrir o pacote de açúcar. Entretanto, a partir dos da tabela 2 é possível inferir que as alíquotas mais próximas a abertura do recipiente apresentaram absorção de umidade do ambiente maior quando comparadas com as alíquotas mais ao fundo. Conclusões A partir dos dados experimentais observou-se que a amostra analisada apresentou 9, 85 ± 4, 67% de umidade. Referências bibliográficas BOBIO, P. A Química do Processamento de alimentos. 2ªed. São Paulo: Varela, 1992. CUNHA, H. V. F. A diferença entre atividade de água (Aw) e o Teor de Umidade nos alimentos. Food Safety Brazil: Segurança em alimentos. S. d. Disponível em: <http: //foodsafetybrazil. org/diferenca-entre-atividade-de-agua-aw-e-o-teor-de-umidade-nos-alimentos/>. Acesso em 08 abril de 2017. IAL - Instituto Adolfo Lutz. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4ªed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008.