COMPARAO DO NIVEL DE ATIVIDADES INSTRUMENTAIS ENTRE HOMENS

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COMPARAÇÃO DO NIVEL DE ATIVIDADES INSTRUMENTAIS ENTRE HOMENS E MULHERES APÓS AVC • Luciana

COMPARAÇÃO DO NIVEL DE ATIVIDADES INSTRUMENTAIS ENTRE HOMENS E MULHERES APÓS AVC • Luciana PINHEIRO 1, Cristina BRASIL 1 Moema GUIMARÃES 1, Maria Eduarda CARVALHO 1, Maria Tourinho 1 , Elen Beatriz PINTO 1 • 1. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública • Contato: lsoliveira 4@bahiana. edu. br Introdução Evidências recentes apontam que utilizar apenas as AVD’S é insuficiente para avaliar o impacto do AVC. Em contraste, as atividades instrumentais, são funções mais complexas que envolvem uma maior cognição, requerem habilidades para resolver problemas, são mais abrangetes e preditivas para mensurar 1 o funcionamento da vida diária, uma vez que são cruciais para independência do indivíduo. Objetivos Comparar o nível de atividade instrumental entre os sexos em indivíduos após AVC residentes na comunidade. Métodos Ø Estudo transversal com dados preliminares provenientes de uma coorte “Preditores de Qualidade de Vida em Saúde em indivíduos após AVC” Ø Critérios de inclusão: Diagnóstico clínico e radiológico de AVC e idade superior a 18 anos. Ø Critérios de exclusão: indivíduos com menos 06 meses do evento, portadores de vestibulopatias e outras doenças neurológicas ou ortopédicas associadas, como também os indivíduos incapazes de entender as instruções dos testes e de realizar as atividades solicitadas. ØColeta de dados: Ø Questionário contendo variáveis clínicas e sociodemográficas. Ø Aplicação de escalas validadas - NIHSS² - IBM² - Índice de Atividades de 3 Frenchay (FAI)

Resultados Preliminares Foram analisados 88 pacientes entre maio e agosto de 2016. As mulheres

Resultados Preliminares Foram analisados 88 pacientes entre maio e agosto de 2016. As mulheres apresentam uma média de 19, 67 em enquanto os homens atingiram uma média de 15, 80. Após a análise descritiva, foi realizado a comparação dos níveis de atividades entre os sexos através do teste T independente onde encontramos um p<0, 05 demonstrando que ser homem reduz o nível de atividade instrumental. Tabela - Características clínicas, demográficas e funcionais de 88 indivíduos admitidos em um ambulatório de referência em AVC. Variáveis Idade em anos, media (DP) Total (n=88) 52, 16 ± 14, 28 Gênero feminino, n (%) 48 (55, 2) Escolaridade, n (%) Ensino fundamental 39 (47, 6) incompleto Estado civil, n(%) Com vida conjugal 52 (59, 8) Rede de apoio, n (%) Sim 35 (89, 7) Mora sozinho, n (%) Não 51 (89, 5) Modificaram a função após 58 (68, 1) AVC, n (%) AVC isquêmico, n (%) 69 (92) Tempo de AVC, mediana (IQ) 37 meses (IQ= 17, 50 -60, 50) Local da lesão, n (%) Hemisfério E 18 (34, 6) Hemisfério D 17 (32, 7) Cerebelo 10 (19, 2) Tronco encefálico 3(5, 8) Outras regiões 2 (3, 8) Território da lesão, n (%) Circulação Anterior 42 (65, 6) NIHSS, mediana (IQ) 4 (2 -7) IBM, média (DP) 47± 5, 26 pontos FAI, média (DP) 18, 42 ± 8, 22

Conclusão Nosso achado sobre o maior nível de atividade em mulheres pode ser justificado

Conclusão Nosso achado sobre o maior nível de atividade em mulheres pode ser justificado pelas distintas atividades desenvolvidas de acordo com o sexo na nossa cultura. . Referências 1. Babulal G M, Huskey T N, Roe C M et al. Topics in Stroke Rehabilitation. 2015; 22(2): 144 -151. 2. Cincura C et al. Validation of the National Institutes of Health Stroke Scale, Modified Rankin Scale and Barthel Index in Brazil: The Role of Cultural Adaptation and Structured Interviewing. Cerebrovasc Dis. 2009; 27: 119– 22. 3. Monteiro MDC. Associação entre as atividades instrumentais prévias e o desempenho funcional após acidente vascular cerebral. 2013. 94. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina, 2013.