AULA 12 VIGIL NCIA Flvio Rocha de Oliveira

AULA 12 – VIGIL NCIA Flávio Rocha de Oliveira – UFABC – Conflitos no Ciberespaço

Modernidade Líquida Zygmunt Bauman As sociedades contemporâneas e a modernidade Capitalismo Formas de vida unidas em torno de � A) fragilidade � B) vulnerabilidade � C) “temporalidade” � D) mudança constante

Bauman

Modernidade Líquida Modernização de indivíduos e sociedades: obsessão e compulsão Um vir-a-ser perpétuo x identidade fixa: indefinição Incerteza é a única certeza – mudança é a única permanência Forma líquida: mutação e adaptação Estruturas mudam e são extintas, mas não acabam Reflexos na política, economia, cultura e tecnologia

Drones e Mídia Social Redes Sociais e Drones são mídias complementares Naturalização da extração involuntária das informações pessoais Drones miniaturizados – invisibilidade Guerra: era pós-heroica – desconexão entre o público (EUA) e as guerras Tecnologia elimina a necessidade do operador. Autonomização total da máquina no horizonte

Drones e Mídia Social

Drones e Mídia Social Web – morte do anonimato (Obs. : contraste com a questão dos ataques cibernéticos Pressão social instaura o comportamento de rebanho O privado é potencialmente público: infinitude da informação e lógica do consumo Servidão voluntária moderna como componente da vigilância: DIY Pan-óptico: nunca estar sozinho x nunca ser ficar sozinho (abandonado) Medo da exposição x alegria por ser notado

Redes Sociais Condição de ser observado: ameaça => tentação Facebook: a tecnologia oferece uma possibilidade de conexão aos socialmente isolados Internet como um reflexo da Humanidade Confissão moderna: magnificação do Self no espaço público, tendo como custo a perda do direito ao sigilo O prazer se desloca da privacidade pessoal para a exposição da vida no estilo reality show

Redes Sociais Coréia do Sul: cibervida media as relações entre os jovens. Comoditização dos indivíduos: eles se tornam produtos que devem ser oferecidos aos mercados Ex. : Marketing e marketing pessoal Consumir é a parte inicial do ser consumido enquanto produto vendável Consumir – potencial de venda. Ex. : Roupas de grife

Redes Sociais e Vigilância Introjeção das condições e dos dispositivos de segurança sob a ótica da aceitação social: consumo Bauman: universos on-line e off-line vão se tornando inseparáveis Redes Sociais – Máxima Liberdade Comunidade – pouca manobra, mas dão segurança Riscos surgindo numa zona cinza. Ex. : Tinder, liberdade sexual e amor romântico Rede dão um impulso para a demolição, mas não atacam o problema da construção de estruturas novas

Vigilância Pan-óptico: concepção dependente da ideia de confinamento – fábricas e prisões A possibilidade de ser constantemente visto força o indivíduo a uma autodisciplina que facilita o controle social Ban-óptico: tecnologias são usadas para determinar quem ficará sob vigilância Dispersão para todas as áreas da vida, inclusive aquelas habitadas pelos mais ricos

Vigilância Função social: traçar o perfil de minorias indesejadas � 1) excepcionalidade – rotinização do estado de emergência � 2) traçar perfis – excluir certos grupos � 3) normalizar os grupos não excluídos – livre movimento de pessoas, capitais, informações. . . A tecnologia permite ignorar as fronteiras estatais no processo.

Vigilância Potencial real para o ban-óptico: 1 bilhão de refugiados em 2050 Estado de transição perpétuo: as pessoas podem nascer, crescer e morrer dentro de campos de refugiados Sinóptico: pan-óptico DIY. Smartphones automatizam e capilarizam a vigilância. A função repressora dos gerentes cede lugar à adesão voluntária dos empregados Marketing: ban-óptico e sinóptico. Vigilância maciça e identificação dos consumidores. Ex. : atendimento bancário