A Doutrina da Santificao 6 1 a 8

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A Doutrina da Santificação (6. 1 a 8. 39). O capítulo 6, tratou da

A Doutrina da Santificação (6. 1 a 8. 39). O capítulo 6, tratou da libertação do pecado. O capítulo 7, trata da libertação do poder da Lei. Romanos 6 e 7 são literaturas paralelas.

“Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a

“Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? ” (7. 1).

A expressão “falo aos que conhecem a lei” pode ser aplicada a toda igreja

A expressão “falo aos que conhecem a lei” pode ser aplicada a toda igreja romana, mas especialmente os judeus.

A discussão feita no capítulo 6 poderia ter gerado mal entendidos sobre o papel

A discussão feita no capítulo 6 poderia ter gerado mal entendidos sobre o papel da lei em relação aos cristãos.

A ideia que perpassava era que Paulo era um antinomista. Este equívoco deveria ser

A ideia que perpassava era que Paulo era um antinomista. Este equívoco deveria ser esclarecido para que o ensino da justificação pela fé fosse bem compreendido.

Paulo mostra neste capítulo 7, que ao contrário do que muitos pensavam, ele tem

Paulo mostra neste capítulo 7, que ao contrário do que muitos pensavam, ele tem um grande apreço pela lei de Deus, todavia, não vê na lei um instrumento capaz de produzir salvação.

Na Antiga Aliança, a lei teve uma função principal, mesmo que fosse apenas para

Na Antiga Aliança, a lei teve uma função principal, mesmo que fosse apenas para apontar os pecados e produzir a ira divina. Porém na Nova Aliança essa função não existe mais. Porque a lei apontava para Cristo, e Ele havia chegado.

É exatamente aqui que Paulo faz a analogia do casamento. Como a morte desfaz

É exatamente aqui que Paulo faz a analogia do casamento. Como a morte desfaz o laço que une marido e mulher, assim a morte – a morte do crente com Cristo – desfaz o laço que o prendia ao jugo da lei.

Paulo escreve em 2 Coríntios 3. 6: “A letra mata, mas o Espírito vivifica”.

Paulo escreve em 2 Coríntios 3. 6: “A letra mata, mas o Espírito vivifica”. Não se tratava, portanto, de um antinomismo ou rebelião contra a lei, mas assumir a nova posição que a Nova Aliança em Cristo proporcionou.

“Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos;

“Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra”. (7. 6).

Paulo esboça aqui o que tratará em detalhes no capítulo 8. O crente foi

Paulo esboça aqui o que tratará em detalhes no capítulo 8. O crente foi liberto da lei para viver debaixo de outra lei – a lei do Espírito de vida.

O que Paulo terminou de falar, nos versículos 1 -6, fez surgir duas questões

O que Paulo terminou de falar, nos versículos 1 -6, fez surgir duas questões na mente de seu interlocutor imaginário: (diatribe).

“A lei é pecado? De maneira nenhuma”. (7. 7). “E então, o que é

“A lei é pecado? De maneira nenhuma”. (7. 7). “E então, o que é bom se tornou em morte para mim? ” (7. 13).

Paulo responde aos legalistas que o problema não está na lei, mas na natureza

Paulo responde aos legalistas que o problema não está na lei, mas na natureza pecaminosa humana.

O CRISTÃO E A LEI (7. 12, 14). Qual deve ser o relacionamento do

O CRISTÃO E A LEI (7. 12, 14). Qual deve ser o relacionamento do cristão com a lei? Nas palavras de Paulo, em Romanos, sua resposta é aparentemente contraditória.

Ele afirma de modo categórico que a lei é “. . . santa; e

Ele afirma de modo categórico que a lei é “. . . santa; e o mandamento, santo e justo e bom. . . ” (7. 12). “Porque bem sabemos que a lei é espiritual. . . ” (7. 14).

Mas logo adiante, em 10. 4 ele afirma também com a mesma objetividade que

Mas logo adiante, em 10. 4 ele afirma também com a mesma objetividade que “. . . o fim da lei é Cristo. . . ”. Ora, diante dessas afirmações, como entender e responder essa questão?

Em vários textos de Romanos, Paulo primeiramente esclarece o propósito de Deus ter dado

Em vários textos de Romanos, Paulo primeiramente esclarece o propósito de Deus ter dado a lei.

Conscientiza do pecado (3. 20). Condena o pecador (3. 19). Define o pecado como

Conscientiza do pecado (3. 20). Condena o pecador (3. 19). Define o pecado como transgressão (4. 15; 5. 13; cf. Gálatas 3. 19). Produz a ira de Deus (4. 15).

Em resumo, o propósito de Deus foi utilizar a lei, conforme as promessas do

Em resumo, o propósito de Deus foi utilizar a lei, conforme as promessas do AT (1. 2 e 3. 21 b), para nos conduzir à Cristo (conforme Gálatas 3. 24).

Lutero afirmou: “A lei nos leva a Cristo para a Justificação, e Cristo nos

Lutero afirmou: “A lei nos leva a Cristo para a Justificação, e Cristo nos manda de volta à lei para a Santificação”. A lei não é caminho de salvação, mas norma de gratidão.

O CONFLITO DAS DUAS NATUREZAS (Romanos 7. 14 -25). Paulo trata, neste último trecho

O CONFLITO DAS DUAS NATUREZAS (Romanos 7. 14 -25). Paulo trata, neste último trecho do capítulo sete, da relação do cristão com a lei.

Ele apresenta o grande conflito presente na vida do cristão: O desejo do cristão

Ele apresenta o grande conflito presente na vida do cristão: O desejo do cristão em obedecer a lei, mas a incapacidade de fazê-lo por suas próprias forças.

A tensão experimentada por todo cristão aparece em meio ao grito de angústia: “Desventurado

A tensão experimentada por todo cristão aparece em meio ao grito de angústia: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? ” (7. 24) e em meio a uma declaração esperançosa: “Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. . . ” (7. 25). Esse é o conflito apresentado nestes versículos.

A vida cristã se caracteriza pelo incessante conflito entre a nova e a antiga

A vida cristã se caracteriza pelo incessante conflito entre a nova e a antiga natureza.

Próximo estudo • A Doutrina da Santificação (6. 1 a 8. 39). • O

Próximo estudo • A Doutrina da Santificação (6. 1 a 8. 39). • O aspecto posicional da santificação. • O aspecto moral da santificação. • O aspecto experimental da santificação. • A santificação ilustrada. • A santificação de nosso ego. • A vitória da santificação. • O triunfo da santificação. ESPERO VOCÊ, MUITO OBRIGADO!