UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL CAMPUS ARAPIRACA MORALIDADE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL CAMPUS ARAPIRACA MORALIDADE E INDISCIPLINA: UMA LEITURA DO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL CAMPUS ARAPIRACA MORALIDADE E INDISCIPLINA: UMA LEITURA DO RESPEITO, RECIPROCIDADE E IGUALITARISMO EM SALA DE AULA Autores: Iara Fernandes Silva Jadla Higino Vieira Josineide Maria da Silva Moisés de Almeida Santos Sâmya Duyane de Castro Roberta de Almeida Caetano Email: ufal 2 p@hotmail. com Orientadora: Tereza Cavalcanti INTRODUÇÃO A temática Indisciplina pode ser analisada a partir de diferentes referenciais. O presente trabalho analisa esta temática a partir da discussão apresentada por Araujo (1996) sobre o desenvolvimento moral descrito por Jean Piaget, o qual faz vinculação entre regra e moral e destaca a importância do respeito às regras para o desenvolvimento da moralidade, estabelecendo três fases das quais nos caberá enfocar e analisar as fases de autonomia e heteronomia. Na primeira o sujeito age racionalmente levando os outros e seus deveres em consideração e, na segunda, o indivíduo sabe que existem coisas que devem ou não ser feitas, mas quem as determina são os outros. Nesse sentido o referido trabalho se propõe apresentar os resultados de um estudo realizado em duas escolas da rede privada e pública de ensino acerca da análise e identificação dessas fases nos alunos dessas instituições. OBJETIVO Investigar a concepção dos alunos e professores sobre a indisciplina e através dela identificar em que fases do desenvolvimento moral os alunos entrevistados se enquadram, fazendo um paralelo entre as duas instituições investigadas. METODOLOGIA Foram efetuadas visitas em duas escolas denominadas: escola A e escola B. Esta da rede pública de ensino situada no município de Junqueiro, aquela, denominada escola B localizada no município de Arapiraca. Nas visitas foram realizadas entrevistas com alunos e professores da educação infantil, ensino fundamental e médio por meio de questionários argumentativos, além de observações do comportamento dos alunos, bem como a postura do professor dentro e fora da sala de aula. Foram classificados heterônomos os alunos que cumpriam as ordens por medo de sofrer punições ou somente por obediência. Autônomos foram aqueles que encontravam em si mesmos a fonte das regras, associando sempre esse cumprimento ao respeito. Nos dois casos os resultados foram obtidos a partir de questões voltadas a reação do aluno diante de advertências e a opinião desses sobre a importância do respeito as regras tanto na escola A como na B. 23, 4% 34% 66% Escola A Escola B CONCLUSÕES A noção de moralidade se desenvolve a partir da prática , da vivência, do respeito mútuo e da solidariedade, portanto, independente da influência de reforço de preceitos ou exemplo prático dos adultos. Piaget (1994) afirma que a noção de justiça aplicada à moral e o respeito as regras devem ser construídos através das experiências e interações com o meio no qual está inserido. Evidentemente fazer o aluno refletir que as ações julgadas indisciplinadas são um prejuízo moral é essencial para o enriquecimento da própria moralidade e não julgá-las como um indicador somente de punição. Deve haver certa ética escolar e não conformismo com as práticas já adotadas. A escola deve inovar suas práticas propiciando ao aluno um ambiente de coletividade, participação e reciprocidade. Vale lembrar que a vinculação entre regra e moral deve ser estabelecida, pois apesar de a moralidade estar relacionada às regras, nem todas as regras têm vínculos com a moralidade fazendo a própria indisciplina ser um sinal de autonomia. REFERÊNCIAS AQUINO, RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados obtidos foram analisados pela equipe afim de identificar a relação da questão da indisciplina no perfil dos alunos fazendo um paralelo entre as duas escolas. A seguir foram identificadas as fases de autonomia e heteronomia nos sujeitos da pesquisa. Júlio Gropa. Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996. BEE, Helen. Acriança em desenvolvimento. Trad: Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed. FONTANA, Roseli. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.