TRATAMENTO DAS TENDINOPATIAS POR MEIO DA LASERTERAPIA DE

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TRATAMENTO DAS TENDINOPATIAS POR MEIO DA LASERTERAPIA DE BAIXA INTENSIDADE: REVISÃO DA LITERATURA Sirimarco,

TRATAMENTO DAS TENDINOPATIAS POR MEIO DA LASERTERAPIA DE BAIXA INTENSIDADE: REVISÃO DA LITERATURA Sirimarco, M. *; Machado, M. R. ** (*) Fisioterapeuta Sócio-Proprietário da Angulare Studio / JF; Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pela UNIVERSO/ JF e-mail: marcelonyumondojo@yahoo. com. br (**) Fisioterapeuta Mestre em Engenharia Biomédica pela COPPE / UFRJ; Professor e Coordenador do Curso de Fisioterapia da UNIVERSO/ JF INTRODUÇÃO As tendinopatias são normalmente persistentes ao tratamento e podem afetar tanto atletas quanto trabalhadores que exercem atividades com esforços repetitivos. A maioria das ocorrências é histopatologicamente degenerativa e não inflamatória (Figura. 1). A laserterapia de baixa intensidade (LBI) tem sido utilizada no tratamento em virtude de seus efeitos fotobiológicos. Por isso, pesquisas têm sido realizadas com o intuito de se descobrir os protocolos mais adequados para a reprodução clínica. OBJETIVOS Com base em evidências recentes, esta revisão da literatura objetiva verificar se a LBI pode produzir resultados eficazes no tratamento das tendinopatias e, apurar quais os parâmetros de aplicação mais recomendados em humanos. METODOLOGIA Foi realizada uma revisão bibliográfica abrangendo artigos de periódicos indexados nas Bases de Dados Pubmed, Lilacs, PEDro considerando o período de 2000 a 2011. RESULTADOS/DISCUSSÃO Epicondilalgia Lateral do Úmero: Resultados analgésicos e funcionais satisfatórios foram obtidos pela combinação da LBI com exercícios excêntricos e alongamentos; sendo que os efeitos permaneceram por algumas semanas após o término das aplicações. Parâmetros mais frequentes: 904 nm de comprimento de onda; fluência entre 1, 2 e 2, 4 J/cm² (Quadro 1). Tendinopatia de Aquiles: A LBI pode ser eficaz no controle álgico e inflamatório. Quando adicionada a um programa de exercícios excêntricos demonstrou acelerar a recuperação clínica em comparação somente à terapia com exercícios. Parâmetro mais frequente: 5, 4 J de energia total distribuída entre 3 a 6 pontos sobre o tendão (Quadro 1). Síndrome do Impacto Subacromial: Os estudos consideraram que os exercícios terapêuticos devem ser a conduta principal, mas o tratamento pode se tornar mais eficaz, principalmente na analgesia, com aplicações de laserterapia de baixa intensidade. Parâmetro mais frequente: fluência entre 2 e 4 J/cm² (Quadro 1). Figura 1. Degeneração e desorganização do colágeno. CONCLUSÃO üOs parâmetros ideais ainda não estão bem definidos. üEstudos com poder estatístico mais elevado devem ser realizados. üA LBI combinada com exercícios terapêuticos demonstrou melhores resultados. üCom critério, os parâmetros que demonstraram resultados positivos podem ser aplicáveis na prática clínica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EMANET SK, ALTAN LI, YURTKURAN M. 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