O impacto do atendimento odontolgico domiciliar em idosos

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O impacto do atendimento odontológico domiciliar em idosos. Ciências Biológicas/ Ciências médicas e da

O impacto do atendimento odontológico domiciliar em idosos. Ciências Biológicas/ Ciências médicas e da Saúde – Curso de Odontologia. Keila Cristina Rausch Pereira Professora, pesquisadora PUIP Curso de Odontologia. Campus- Tubarao Introdução Com a mudança da pirâmide populacional brasileira, uma série de consequencias sociais, culturais e epidemiológicas começaram a surgir. A rápida transição nos perfis de saúde, com predomínio das enfermidades crônicas não transmissíveis, e a importância crescente de fatores de vulnerabilidade para a saúde, têm sito a alavanca de ações preventivas e curativas, dos profissionais, da sociedade e do Estado. A proposta de uma nova modalidade, a internação domiciliar, gerou alguns benefícios, porem muitas criticas surgiram pois não se produziu uma infra estrutura para beneficiar esta nova clientela. É necessário então, estudos para o aprimoramento dos serviços que devem ser disponibilizados a estes pacientes. A efetividade dos serviços deve ser um dos itens a ser avaliados na busca destes serviços. Resultados Todos os idosos participantes da pesquisa receberam algum tipo de atendimento odontológico. Dos idosos desta pesquisa, 80% não foram ao dentista nos últimos 3 anos Gráfico 1. Distribuição em porcentagem dos indivíduos segundo idade. Gráfico 2. Distribuição percepção de interferência das condições de saúde bucal, antes e depois do atendimento odontológico. Objetivos Avaliar o impacto do atendimento odontológico domiciliar na qualidade de vida, em idosos acamados. Realizar atendimento odontológico aos idosos na proposta de atenção básica do SUS. Metodologia Esta pesquisa caracterizou-se como um estudo transversal. A pesquisa foi submetida ao CEP-UNISUL e aprovada. Para compor a amostra, buscouse nos registro da Clinica Becker ( Unidade básica de saúde -Bairro Morro da Caixa, município de Tubarão-SC) a informação do numero de idosos acamados da unidade. A condição de "restrito ao domicílio" não foi necessariamente relacionada a um alto nível de dependência, mas a uma ou mais incapacidade (físicas ou mentais) que resultavam em limitações de deslocamento independente para fora do domicílio. Essa seleção prévia foi possível devido às informações obtidas a partir dos agentes comunitários de saúde que atendiam à população da área de estudo. Foram relacionados 27 indivíduo, mas 2 foram excluídos por não satisfazer os critérios de inclusão. Uma visita inicial foi agendada e os questionários socioeconomico e o IODD foram aplicados. Também foi realizado um exame odontológico para avaliar as condições bucais e as necessidades. Nova visita foi realizada com a finalidade de proceder o atendimento odontológico que cada idoso necessitava. Como as necessidades eram mais complexas que os procedimentos propostos pela atenção básica do SUS, tomou-se a decisão de realizar os procedimento mais complexos, mas que pudessem melhorar a situação clinica inicial. Conclusões O comparecimento do idoso ao dentista é desestimulado pelo rol escasso de procedimentos oferecidos na atenção básica. Os serviços públicos devem ampliar seus locais de atendimentos incluindo o domicilio e inserir procedimentos mais complexos. Proporcionar ao idoso cuidados em múltiplas áreas da saúde, também aumenta a probabilidade de receber tratamento resolutivo e adequado às suas necessidades. Bibliografia Mesas, A E; Trelhas, C S ; Azevedo, M J. Saúde bucal de idosos restritos ao domicílio: estudo descritivo de uma demanda interdisciplinar. Physis. 2008, vol. 18, n. 1, pp. 61 -75. Cabrera, M. A. S. Aspectos biológicos do envelhecimento: bases biológicas, fisiológicas e imunológicas. In: CAMPOSTRINI, E. Odontogeriatria. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. p. 16– 20. Carneiro, R. M. V. Saúde bucal em idosos institucionalizados da cidade de São Paulo: estudo epidemiológico e de auto–percepção. 2001. (Mestrado em Saúde Pública)–Universidade de São Paulo, 2001. Colussi, C. F. ; Freitas, S. F. T. Aspectos epidemiológicos da saúde bucal do idoso no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 18, n. 5, p. 1313– 20, 2002. Rosa, A. G. F. ; Fernandez, R. A. C. ; Pinto, V. G. ; Ramos, L. R. Condições de saúde bucal em pessoas de 60 anos ou mais no Município de São Paulo (Brasil). Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 26, n. 3, p. 155– 60, 1992. Silva, S. R. C. ; Valsecki JR. , A. Avaliação das condições de saúde bucal dos idosos em um município brasileiro. Rev Panam Salud Publica, Washington, v. 8, n. 4, p. 268– 71, 2000. Mello, A L S F; Erdmann, A L; Caetano, J C. Saúde bucal do idoso: por uma política inclusiva. Texto contexto - enferm. 2008, vol. 17, n. 4, pp. 696 -704. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica. Normas e Manuais Técnicos. v. 4. Brasília (BR): Ministério da Saúde; 2006. Idosos acamados participantes da pesquisa. Apoio Financeiro: Unisul