Inqurito a Residentes Vulnerveis Freguesia de Santa Maria

Inquérito a Residentes Vulneráveis Freguesia de Santa Maria Maior Data: Setembro 2020 Account Manager: António Gomes (antonio. gomes@gfk. com) Project Manager: Teresa Gomes (teresa. gomes@gfk. com) 1

Contextualização do Projecto O Instituto de Ciências Sociais contactou a Gf. K Metris tendo em vista a realização de um inquérito presencial no Centro Histórico de Lisboa a residentes na actual freguesia de Santa Maria Maior. Para o efeito solicitaram a colaboração da Gf. K Metris para a recolha da informação. 2

1. Abordagem metodológica 3

Abordagem Metodológica Universo: O Universo foi constituído por indivíduos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes na freguesia de Santa Maria Maior. Amostra: A amostra foi constituída por 460 entrevistas, com as seguintes características: - 154 Jovens: 18 -34 anos - 203 Idosos: 65 e mais anos - 103 Imigrantes: naturalidade não portuguesa (América do Sul, África, Ásia, Europa e outros) 4

Abordagem Metodológica As entrevistas foram distribuidas pelas antigas freguesias de Santa Maria Maior da seguinte forma: Freguesia de Santa Maria Maior # Entrevistas % Castelo 47 10% Madalena 17 4% Mártires 4 1% Sacramento 22 5% Santa Justa 31 7% Santiago 20 4% Santo Estevão 48 10% São Cristovão e São Lourenço 53 12% São Miguel 80 17% São Nicolau 18 4% Sé 24 5% Socorro 96 21% 460 100% Total 5

Abordagem Metodológica A informação foi recolhida através de entrevista directa e pessoal, em total privacidade, com base em questionário elaborado pelo Cliente e revisto pela Gf. K. Os trabalhos de campo decorreram entre os dias 16 de Julho e 23 de Agosto de 2020 e foram realizados por 16 entrevistadores, recrutados e treinados pela Gf. K, que receberam uma formação adequada às especificidades deste estudo. A recolha incidiu nos fins-de-semana, entre as 10 h e as 22 h, e nos dias úteis, entre as 17 h e as 22 h. 6

2. Controlo de qualidade 7

Foi realizado um controlo de qualidade, respeitando-se as seguintes etapas: • Os entrevistadores tiveram formação prévia. A incorporação de novos entrevistadores não superou, em nenhum caso, mais de 25% do total das entrevistas. • Em cada zona, as entrevistas foram distribuídas por diversos entrevistadores, de forma a evitar que uma % significativa das entrevistas seja feita somente por um ou dois entrevistadores. • Sendo a recolha da informação realizada através do sistema CAPI (Computer Assisted Personal Interviewing), o ficheiro de dados foi automaticamente validado a dois níveis: validação dos códigos de resposta, pergunta a pergunta e uma validação da articulação entre as perguntas (saltos e filtros), respeitando-se a estrutura do questionário utilizado • Caso a caso, foi feita uma avaliação dos procedimentos a adotar, podendo ir de um novo contacto com o inquirido (obtenção da informação em falta) à simples anulação da entrevista (por exemplo se se verificar uma taxa de não resposta anormal em relação ao total das perguntas). • Foi realizada uma supervisão de pelo menos 20% do trabalho de cada entrevistador através de um novo contacto direto ou telefónico com o entrevistado. Para esse efeito, utilizou-se um questionário de supervisão cuja conceção visa verificar se foram respeitadas as indicações apresentadas em relação a: local de entrevista, método de seleção do entrevistado, condições de realização da entrevista, questionário, apresentação de listas (quando existirem) e tempo de duração da entrevista. • Na gravação informática dos questionários, caso existam perguntas abertas, com base em cerca de 60% de transcrição destas, foram elaborados os planos de codificação respetivos (para cada pergunta deste tipo), para serem codificadas de acordo com o mesmo. • Já com base no ficheiro global do estudo, foi feita uma validação do ficheiro informático, testando-se a consistência dos dados recolhidos a dois níveis: validação dos códigos das respostas, pergunta a pergunta, e uma validação da articulação entre as perguntas (saltos e filtros), respeitando-se a estrutura do questionário utilizado. Em caso algum foram feitas correções automáticas da informação. A partir deste momento, o ficheiro informático encontra-se apto a ser tabulado e tratado com base em software concebido para o efeito. 8